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je587agoset09 - Exército

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A 14 de Agosto de 1385 ocorreu a Batalha de Aljubarrota, com o resultado e as<br />

consequências que todos os portugueses devem saber e orgulhar-se dos seus<br />

antepassados, pois muitos deles deram a vida pela Pátria. Hoje, como ontem, assim continua<br />

a ser, para que a Bandeira das Quinas continue a desfraldar-se com vigor, serenidade<br />

e respeito aos olhos do Mundo.<br />

O resultado vitorioso desta batalha frente aos castelhanos decidiu a manutenção de<br />

Portugal como nação independente. Nela se destacou o ínclito D. Nuno Álvares Pereira,<br />

ao manifestar duma forma admirável superiores dotes de comando, com uma fé inabalável<br />

no épico destino da sua Pátria. Com um entusiasmo contagiante teve o dom de animar os<br />

seus soldados e apesar de serem em número muito mais reduzido do que os seus adversários<br />

sorriu-lhes a vitória.<br />

Muitas vontades se juntam para vencer! E neste Mundo em mudança os vencederores<br />

continuam a ser os homens e as mulheres que conseguem inovar, com valores e princípios<br />

que honram aqueles que os vestem. Nuno Álvares Pereira venceu a Batalha de Aljubarrota,<br />

tal como já tinha vencido a Batalha dos Atoleiros, mandou apear os cavaleiros e organizou<br />

a formação do quadrado, com os cavaleiros, à frente, segurando as lanças e os besteiros,<br />

à retaguarda, aguardando o ataque inimigo. Depois do ataque e do desfecho vitorioso os<br />

portugueses conservaram-se três dias no campo de batalha, como era hábito na época.<br />

É nesta data memorável, 14 de Agosto, que a Arma e a Escola Prática de Infantaria<br />

celebram o seu dia. Um dia glorioso para a História de um povo que mereceu um chefe com<br />

valor ao nível da sua valentia e que a Infantaria Portuguesa escolheu para Patrono,<br />

oficialmente proclamado na década de 40 do século passado.<br />

Nos tempos que vivemos, em que as ameaças de vária índole são uma realidade, desde<br />

a crise económica ao terrorismo, da droga ao tráfico de armas, dos assaltos aos crimes<br />

violentos, todos precisamos de referências e de orientações para que a nossa sociedade<br />

continue a sua caminhada em liberdade, em democracia e a cidadania seja uma realidade.<br />

Se os Infantes de Portugal encontraram em Nuno Álvares Pereira o exemplo a seguir,<br />

pleno de virtudes militares e humanas, nós desafiamos aqueles que nos lêem, em particular<br />

a juventude portuguesa, a conhecerem melhor esta admirável personagem, herói e<br />

santo, pois para além de habitar o coração dos portugueses que o conhecem, adquiriu no<br />

passado 26 de Abril o direito de figurar nos altares do Mundo Cristão.<br />

Aquele que foi o Condestável de Portugal e mais tarde Frei Nuno de Santa Maria,<br />

quando escolheu o recolhimento do Convento do Carmo e o embaixador de Castela lhe<br />

perguntou se nunca mais despiria o hábito, o célebre patriota retorquiu “Só se o rei de<br />

Castela viesse outra vez em guerra a Portugal; neste caso, enquanto vivo, hei-de defender<br />

a Religião e a Pátria!”<br />

As suas virtudes são tantas e tamanhas que, na nossa modéstia opinião, poderia ser<br />

patrono de todos os portugueses, e associamo-nos às merecidas palavras de Rodrigues<br />

Lobo:<br />

“[...] valoroso<br />

Claro libertador da pátria terra,<br />

Que imortal fez seu nome e glorioso<br />

Em armas, em justiça, em paz e em guerra [...]”<br />

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