je587agoset09 - Exército
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apresentaremos em resumo, foram debatidos os<br />
temas propostos no seio de Grupos de Trabalho<br />
(GT) com representação das diferentes Unidades,<br />
Estabelecimentos e Órgãos, na modalidade de<br />
workshop. [...]<br />
A primeira apresentação, feita pelo Tenente-<br />
Coronel Martin Farenfield, do <strong>Exército</strong> dos Estados<br />
Unidos da América, da Embaixada dos EUA em<br />
Lisboa, focou o tema “The tactical Employment at<br />
Squad and Platoon Level and the Infantry Tactics<br />
in MOUNT/FIBUA” e as lições retiradas da<br />
Operação Phantom Fury em Fallujah, Iraque –<br />
Novembro 2004. Na sua apresentação destacou<br />
quatro ensinamentos que o exército americano<br />
colheu e que rapidamente introduziu na doutrina<br />
e programa de cursos:<br />
O combate urbano combina infantaria e carros<br />
de combate (CC). Além da necessidade, utilidade<br />
e complementaridade dos CC e da Infantaria, o<br />
orador alertou para o problema dos ângulos mortos<br />
dos CC e que são ainda mais evidentes nas áreas<br />
edificadas;<br />
A Infantaria deve ser treinada para fazer<br />
abertura de brechas com explosivos. A formação e<br />
manejo de explosivos eram matéria exclusiva da<br />
engenharia. O aumento que se fez sentir para o<br />
emprego de explosivos impôs que a formação nesta<br />
área passasse a ser extensível a todos os militares;<br />
O maior perigo para a infantaria é a passagem<br />
entre edifícios. Foi apresentada a grande<br />
dificuldade sentida na progressão em área<br />
edificadas, sendo consequentemente a passagem<br />
entre edifícios o período que expõe mais a<br />
infantaria e transforma a força militar num alvo<br />
vulnerável;<br />
Técnicas de limpeza de compartimentos e treino<br />
Foto: CAVE<br />
de tiro em ambiente urbano. Foram apresentadas<br />
algumas técnicas de entrada em edifícios, tendo<br />
sido dado grande realce ao tiro como factor fundamental<br />
para o sucesso de qualquer unidade de<br />
combate.<br />
A segunda apresentação, feita pelo Tenente-<br />
Coronel Niels Windeuser, do JALLC, tratou o tema<br />
“The Interoperability within NATO Urban Operations<br />
at Small tactical Units” e organizou a<br />
sua apresentação nos seguintes pontos:<br />
O processo de lições aprendidas do JALLC;<br />
O relatório sobre The Dismounted Soldier System<br />
– DSS (Soldado do Futuro) efectuado por<br />
militares do JALLC que acompanharam uma força<br />
do exército do Reino Unido no Afeganistão;<br />
Lições Aprendidas nas operações correntes<br />
da NATO.<br />
Da sua apresentação, preparada em coordenação<br />
com o Tenente-Coronel de Infantaria<br />
Jorge Costa Campos, são de salientar as seguintes<br />
conclusões:<br />
Com o DSS pretende-se a integração de tudo<br />
o que o soldado utiliza, transporta e consome para<br />
potenciar as suas capacidades individuais e<br />
colectivas (Pequenas Unidades) dentro da sua<br />
estrutura nacional de Comando e Controlo;<br />
A Interoperabilidade é fundamental e a<br />
Infantaria Ligeira desempenha um papel<br />
predominante, pois o combate é conduzido<br />
praticamente sempre apeado e em terreno<br />
complexo, com as Áreas Edificadas e os IED<br />
(Engenhos Explosivos Improvisados) sempre<br />
omnipresentes, levando as operações a<br />
caracterizarem-se por grande intensidade;<br />
O peso dos equipamentos é um factor-chave.<br />
Como não é possível à Infantaria Ligeira<br />
transportar todos os equipamentos disponíveis,<br />
o soldado tem sempre a preocupação de ajustar e<br />
decidir quais os equipamentos a transportar para<br />
cada Missão.<br />
No que se refere à multinacionalidade das<br />
operações foram destacados os aspectos culturais<br />
e linguísticos (críticos nos baixos escalões), a<br />
existência de diferentes Tácticas, Técnicas e<br />
Procedimentos nos diferentes países da NATO e<br />
a exagerada confiança na tecnologia (que se<br />
começa a sentir).<br />
A terceira apresentação feita pelo Capitão<br />
Rafael Lopes, Comandante da Companhia de Apoio<br />
à Formação da EPI e representante português no<br />
Urban Operations Working Group (UOWG), foi<br />
sobre o “ UOWG – Situação Actual e Perspectivas<br />
Futuras”.<br />
O Grupo de Trabalho depende directamente<br />
do Army Sub-Group (ASG) que está subordinado<br />
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