18.04.2013 Views

je587agoset09 - Exército

je587agoset09 - Exército

je587agoset09 - Exército

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

(batalhas), com uma Vanguarda que ele próprio (D.<br />

Nuno Álvares Pereira) comandava, a seiscentas<br />

lanças; uma Ala direita de duzentas lanças de<br />

cavaleiros, cujo comando seria atribuído a Mem<br />

Rodrigues, coadjuvado por seu irmão Rui Mendes;<br />

uma Ala esquerda de duzentos homens de armas<br />

que Antão Vasques comandaria; e, recuada, uma<br />

Retaguarda, com el-Rei, de setecentas lanças,<br />

montadas tanto quanto possível para maior<br />

mobilidade como Reserva, pronta para contra-atacar<br />

ou reforçar a Vanguarda, a Ala esquerda e a Ala<br />

direita, por esta ordem; os arqueiros ingleses<br />

atribuídos à Ala esquerda; os besteiros guarneciam<br />

todas as faces do dispositivo, com prioridade para<br />

as Alas e, juntamente com os peões, montariam<br />

guarda à carriagem, esta colocada por trás da<br />

Reserva, com excepção de um reduzido trem de<br />

apoio ao combate dos arqueiros e besteiros que se<br />

situaria dentro do quadrado”. 8<br />

Na conduta da operação revelou uma grande<br />

flexibilidade, deixando perceber que a recusa de<br />

Castela em dar-lhe combate por norte não lhe era<br />

estranha, dada a rapidez com que reajustou o<br />

dispositivo fazendo face ao movimento e acções<br />

de Castela. “Quanto à composição e articulação<br />

das forças, pensara não serem necessárias grandes<br />

alterações. Desde logo pondera que talvez tivesse<br />

que reforçar a Frente à custa da Reserva, aí com<br />

umas oitenta a cem lanças, porque o terreno era<br />

mais fraco e mais extensa a frente a cobrir mas, face<br />

à possibilidade do inimigo empregar em qualquer<br />

direcção, mesmo pela retaguarda, a sua cavalaria<br />

ligeira sob o comando do Mestre de Alcântara (…)<br />

optara por manter a Reserva forte (…) esta última<br />

posição permitia-lhe, também, criar um saco (uma<br />

bolsa), uma zona de morte onde nos derradeiros<br />

momentos antes do contacto, o inimigo aí entrado,<br />

seria sujeito a um potencial de tiro das armas de<br />

arremesso que queria devastador”. [...]<br />

A Batalha de Aljubarrota foi “a batalha mais<br />

brilhante, a mais decisiva nos seus resultados e<br />

aquela que maior eco teve em Portugal e no<br />

mundo”. 9<br />

Jornadas de Infantaria 2009 10<br />

A Escola Prática de Infantaria (EPI) promove<br />

anualmente uma actividade designada por Jornadas<br />

de Infantaria, envolvendo-se directamente em debates<br />

e estudos sobre temáticas da actualidade.<br />

No sentido de dar continuidade a este desígnio,<br />

realizaram-se entre 18 e 22 de Junho de 2009 as<br />

Jornadas de Infantaria 2009 (JI09), subordinadas<br />

ao tema geral “As Pequenas Unidades de Infantaria<br />

no Combate em Áreas Edificadas”. Os trabalhos<br />

30<br />

integraram naturalmente os representantes de todas<br />

as Unidades de Infantaria, dos Comandos Funcionais<br />

e do Estado-Maior do <strong>Exército</strong>, passando<br />

pela Academia Militar, pela Escola de Sargentos do<br />

<strong>Exército</strong> e pelo Instituto de Estudos Superiores<br />

Militares.<br />

As temáticas abordadas e as respectivas<br />

conclusões, que foram apresentadas a uma vasta<br />

audiência presidida pelo Tenente-General Mário de<br />

Oliveira Cardoso, Director Honorário da Arma de<br />

Infantaria e Vice-Chefe do Estado-Maior do <strong>Exército</strong>,<br />

farão parte integrante da Revista Azimute n.º 188, a<br />

publicar em Dezembro de 2009.<br />

A principal finalidade das Jornadas de Infantaria<br />

é a promoção da reflexão ao nível da Arma, sobre<br />

temas e assuntos que directa ou indirectamente<br />

poderão influenciar a Infantaria Portuguesa,<br />

nomeadamente sobre os aspectos doutrinários,<br />

técnicos e de emprego das pequenas Unidades de<br />

Infantaria. [...]<br />

A este evento, anualmente integrado no<br />

programa das Comemorações do Dia da Arma de<br />

Infantaria e da EPI, sucederam-se outros dois que<br />

começaram logo no dia do encerramento das<br />

Jornadas, nomeadamente a inauguração da<br />

“Exposição Fotográfica alusiva à Primeiras Guerra<br />

Mundial”, que foi preparada e apresentada na Sala<br />

de Honra da Infantaria, e ainda a abertura da<br />

tradicional Prova de Patrulhas, representativas das<br />

unidades de Infantaria do <strong>Exército</strong>, da Guarda<br />

Nacional Republicana e do Corpo de Fuzileiros – a<br />

Patrulha D. Nuno Álvares Pereira.<br />

Sessão de Abertura,<br />

em 18 de Junho de 2009<br />

A sessão de abertura foi presidida pelo<br />

Presidente do Conselho da Arma de Infantaria,<br />

Major-General António Noé Pereira Agostinho. [...]<br />

Os trabalhos iniciaram-se com a intervenção do<br />

Comandante da EPI, Coronel de Infantaria João<br />

Ormonde Mendes, que deu as Boas-Vindas a todos<br />

os presentes e fez a introdução ao tema das<br />

Jornadas de Infantaria 2009.<br />

Seguidamente, o Presidente do Conselho da<br />

Arma de Infantaria usou da palavra para salientar a<br />

actualidade e a pertinência do Combate em Áreas<br />

Edificadas, tendo em conta que os conflitos actuais<br />

se desenvolvem maioritariamente tendo como pano<br />

de fundo este tipo de ambientes, complexos e física<br />

e psicologicamente exigentes.<br />

No primeiro dia, após a apresentação de um<br />

conjunto de palestras que permitiram enquadrar o<br />

tema geral acima referido e que seguidamente

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!