je587agoset09 - Exército
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16<br />
Democrática do Kosovo (LDK). A implementação<br />
da nova constituição do Kosovo, bem como da<br />
EULEX, afirmam-se como as questões políticas mais<br />
prementes. Já do ponto de vista da segurança<br />
interna, actuam no território, para além da KFOR, a<br />
KP (Kosovo Police), e a KSF (Kosovo Protection<br />
Corps), esta em extinção, ao mesmo tempo que se<br />
encontra em criação a KSF (Kosovo Security<br />
Force). Justamente a implementação desta força<br />
policial, bem como a sua constituição, a nível do<br />
pessoal e da avaliação global, pelas partes, são<br />
algumas das problemáticas que se afirmam no plano<br />
da segurança. A problemática da convivência inter-étnica<br />
constitui-se como a questão socio-política<br />
mais significativa no território, a par das carências<br />
verificadas em domínios essenciais.<br />
As forças no terreno em Mirandela, durante o<br />
“Exercício Pristina 091”, eram constituídas pelos<br />
290 militares do Batalhão, aos quais se<br />
acrescentaram 150 elementos pertencentes ao<br />
Estado-Maior da Brigada, que incarnaram o papel<br />
de autoridades nacionais kosovares e da KFOR, à<br />
equipa de Controlo e Arbitragem, que avaliou o<br />
desempenho dos militares, às forças de cenário<br />
(militares que simularam pertencer às diversas<br />
minorias étnicas do Kosovo, sobretudo a sérvia e a<br />
albanesa, no contexto dos incidentes injectados<br />
durante o exercício), e à Companhia de<br />
Transmissões, que apoiou o exercício.<br />
Prelúdio de uma missão -<br />
A actividade diária no terreno<br />
A actividade planeada e conduzida no terreno<br />
pelo 1BI/BrigInt/KFOR - tendo por base a missão e<br />
as possibilidades do Batalhão, materializadas num<br />
conjunto de acções a desenvolver, previsivelmente,<br />
no TO do Kosovo - traduziu-se, de uma forma<br />
bastante realista, no antecipar da missão que o 1BI<br />
concretizado desde Março.<br />
Neste âmbito, cada uma das companhias de<br />
manobra - a Bravo Coy e a Charlie Coy - conduziu<br />
Framework Operations (FWO) dentro da região<br />
correspondente à Manbox Blue (MNTF-C), com<br />
vista a manter um ambiente estável e seguro, bem<br />
como a liberdade de movimentos na sua área de<br />
operações. Para isso, desenvolveu um conjunto de<br />
acções, tais como patrulhamentos, montados e<br />
apeados, Vehicle Check Points (VCP), segurança<br />
ao aquartelamento, operações de vigilância,<br />
segurança a itinerários (cada companhia tinha<br />
atribuído um conjunto de itinerários). Todas estas<br />
acções obedeceram a um planeamento, por parte dos<br />
escalões de Comando - do Batalhão e da Brigada<br />
Cada uma das companhias de manobra – a Bravo Coy e a<br />
Charlie Coy conduziu Framework Operations (FWO).<br />
(que operava também como Comando da KFOR).<br />
Desse modo, e sendo o Batalhão reserva táctica<br />
daquele Comando, foi recebendo ordens parcelares<br />
(FRAGOs), a partir das quais eram atribuídas missões,<br />
por via descendente, tendo por enquadramento geral<br />
o plano da KFOR, e INTSUMs, para actualização da<br />
situação. A Força desenvolveu as suas acções<br />
segundo um conceito de high visibility and low<br />
profile, isto é, demonstrando presença em todo o<br />
espectro de acção, com vista a manter a segurança e<br />
a dissuadir a ocorrência de conflitos, mas sem<br />
evidenciar um perfil agressivo.<br />
As acções decorreram segundo uma matriz de<br />
execução (excepto, naturalmente, as imprevisíveis,<br />
injectadas pelo Comando da KFOR/Brigada). Os dois<br />
primeiros dias - 11 e 12 de Fevereiro - corresponderam<br />
ao deslocamento para o terreno e instalação das<br />
forças, que ocuparam um complexo comercial, a<br />
“Reginorte”, cujo espaço se fez corresponder ao<br />
aquartelamento de Jubilee Barracks, em Slim Lines.<br />
Ao segundo dia, a Força estava preparada para<br />
encetar a sua missão.<br />
Informação Pública<br />
Antes mesmo de o Batalhão iniciar a sua<br />
actividade operacional, o “Aquartelamento” do 1BI<br />
era já o centro das atenções em Mirandela e era<br />
também notícia nacional, pois logo no dia 12 chegou<br />
ao local uma equipa de jornalistas da RTP 1, que<br />
realizou uma reportagem para o programa Portugal<br />
em Directo. A vertente de informação pública que