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FIGURAS e FACTOS Cerimónia de Homenagem ao Bispo das Forças Armadas D. António dos Reis Rodrigues Realizou-se dia 14 de Julho, no Auditório da Academia Militar, na Amadora, a Cerimónia de Homenagem a título póstumo ao primeiro Bispo das Forças Armadas Portuguesas, Dom António dos Reis Rodrigues, condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. A Cerimónia foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General Valença Pinto, em quem o Presidente da República delegou competências para entregar as insígnias da Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. A cerimónia contou com a presença do Chefe do Estado-Maior do <strong>Exército</strong>, o General Pinto Ramalho, entre outros ilustres convidados militares, civis e eclesiásticos. O Bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Januário Torgal Ferreira, o Tenente-General Pereira Pinto e o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, fizeram uso da palavra e deixaram aos presentes uma ideia de quem foi Dom António dos Reis Rodrigues, desde a história da sua vida, às funções que desempenhou, “um homem da igreja e um Príncipe do pensamento”. D. António dos Reis Rodrigues nasceu em Ourém, em 24 de Junho de 1918, e faleceu no pretérito dia 3 de Fevereiro de 2009. D. António dos Reis Rodrigues deixa o seu nome ligado a gerações de jovens universitários pela formação que lhes ofereceu e pelo cunho de compromisso humano e cristão na sociedade com que impregnou as suas vidas. A homenagem que, há cerca de cinco anos, esses numerosos militantes da JUC lhe prestaram, foi um sinal público e eloquente do muito que lhe ficaram a dever. Muitos deles ocuparam, e ocupam ainda, nestas três décadas de democracia portuguesa, lugares de particular relevo, em variadíssimas áreas da vida nacional, o que atesta o grau de empenhamento, adquirido através da acção do seu assistente religioso. Realça-se o seu desempenho como capelão da Academia Militar (1947-63) e as funções de Pró-Vigário Castrense e Capelão- Mor das Forças Armadas (1967-75). Lançamento do Livro “Nuno Álvares Pereira” Realizou-se no dia 24 de Junho, no Comando-Geral da GNR, no Quartel do Carmo, em Lisboa, a apresentação do livro “Nuno Álvares Pereira”, da autoria do Prof. Dr. Jaime Nogueira Pinto, publicado pela Esfera dos Livros. A apresentação do livro coube ao Prof. Dr. Martim de Albuquerque, contando com a presença do Editor José Maria Calvin e do Inspector da GNR,Tenente-General Luís Morais de Medeiros. Estiveram presentes no Quartel do Carmo, última morada do Santo Herói, D. Duarte Pio e D. Isabel de Herédia, Duques de Bragança, casa fundada pela linhagem directa do próprio D. Nuno. O livro, de natureza biográfica, reconstitui, no quadro da época, o carácter e o percurso excepcional de Nuno Álvares É autor de diversos livros, nomeadamente o estudo “Pessoa, Sociedade e Estado”, “Nuno Álvares, Condestável e Santo”, “Vidas Autênticas”, “O homem e a ordem social e política”, “Sobre o uso da Riqueza” e “A palavra de Deus saída do Silêncio”. “Que posso mais dizer? O meu espírito abre-se de novo ao futuro, mas o futuro a Deus pertence. Talvez Deus tenha para mim algumas páginas ainda por escrever, apesar do peso dos anos que vou tendo.” − Discurso de D. António dos Reis Rodrigues na apresentação dos seus livros sobre Doutrina Social da Igreja A Ordem Militar de Cristo destina-se a distinguir serviços prestados ao País no exercício das funções dos cargos que exprimam a actividade dos órgãos de soberania ou da Administração Pública, em geral, e na magistratura e diplomacia, em particular, e que mereçam ser especialmente referidos. A ordem Militar de Cristo possui cinco diferentes graus e a sua concessão é da exclusiva competência do Presidente da República. Pereira, pajem, cavaleiro, chefe militar e homem de fé, interpretando e integrando a História de Portugal na História da Europa medieval. (Continua na página 38) 13
Dr.ª Ana Rita Carvalho Infantes do Marão – é este o título que os militares do Regimento de Infantaria n.º 13 (RI 13) ostentam garbosamente, assim se identificando com a geografia – física e anímica – de uma terra agreste e forte, com as cristas do Marão recortando as suas silhuetas agudas no fundo horizonte, como que prefigurando a dureza de ânimo, a coragem e a audácia dos militares que, partindo daquelas paragens, foram servir a Bandeira Portuguesa em mais uma missão de apoio à paz, no Kosovo. Trata-se do 1.º Batalhão de Infantaria da 14 Brigada de Intervenção que, pela sétima vez, projectou uma Força Nacional Destacada ao serviço das missões de Paz do <strong>Exército</strong> Português, dando cumprimento aos compromissos internacionais assumidos pelo nosso País. Estas missões e a meritória actuação do Soldado Português, internacionalmente reconhecida, muito têm contribuído para a conquista da Paz, da segurança interna, da liberdade e da melhoria das condições de vida das populações atingidas pela guerra ou então para a reconstrução de estados ou
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