je587agoset09 - Exército
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FIGURAS e FACTOS<br />
Cerimónia de Homenagem ao Bispo das Forças Armadas<br />
D. António dos Reis Rodrigues<br />
Realizou-se dia 14 de Julho, no Auditório da Academia<br />
Militar, na Amadora, a Cerimónia de Homenagem a<br />
título póstumo ao primeiro Bispo das Forças Armadas<br />
Portuguesas, Dom António dos Reis Rodrigues, condecorado<br />
com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.<br />
A Cerimónia foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior das<br />
Forças Armadas, General Valença Pinto, em quem o Presidente<br />
da República delegou competências para entregar as insígnias<br />
da Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. A cerimónia contou<br />
com a presença do Chefe do Estado-Maior do <strong>Exército</strong>, o General<br />
Pinto Ramalho, entre outros ilustres convidados militares,<br />
civis e eclesiásticos.<br />
O Bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Januário<br />
Torgal Ferreira, o Tenente-General Pereira Pinto e o Chefe do<br />
Estado-Maior das Forças Armadas, fizeram uso da palavra e<br />
deixaram aos presentes uma ideia de quem foi Dom António<br />
dos Reis Rodrigues, desde a história da sua vida, às funções<br />
que desempenhou, “um homem da igreja e um Príncipe do<br />
pensamento”.<br />
D. António dos Reis Rodrigues nasceu em Ourém, em 24 de<br />
Junho de 1918, e faleceu no pretérito dia 3 de Fevereiro de 2009.<br />
D. António dos Reis Rodrigues deixa o seu nome ligado a<br />
gerações de jovens universitários pela formação que lhes<br />
ofereceu e pelo cunho de compromisso humano e cristão na<br />
sociedade com que impregnou as suas vidas. A homenagem<br />
que, há cerca de cinco anos, esses numerosos militantes da<br />
JUC lhe prestaram, foi um sinal público e eloquente do muito<br />
que lhe ficaram a dever. Muitos deles ocuparam, e ocupam<br />
ainda, nestas três décadas de democracia portuguesa, lugares<br />
de particular relevo, em variadíssimas áreas da vida nacional, o<br />
que atesta o grau de empenhamento, adquirido através da acção<br />
do seu assistente religioso.<br />
Realça-se o seu desempenho como capelão da Academia<br />
Militar (1947-63) e as funções de Pró-Vigário Castrense e Capelão-<br />
Mor das Forças Armadas (1967-75).<br />
Lançamento do Livro “Nuno Álvares<br />
Pereira”<br />
Realizou-se no dia 24 de Junho, no Comando-Geral<br />
da GNR, no Quartel do Carmo, em Lisboa, a apresentação<br />
do livro “Nuno Álvares Pereira”, da autoria do Prof. Dr.<br />
Jaime Nogueira Pinto, publicado pela Esfera dos Livros.<br />
A apresentação do livro coube ao Prof. Dr. Martim de<br />
Albuquerque, contando com a presença do Editor José Maria<br />
Calvin e do Inspector da GNR,Tenente-General Luís Morais<br />
de Medeiros. Estiveram presentes no Quartel do Carmo, última<br />
morada do Santo Herói, D. Duarte Pio e D. Isabel de Herédia,<br />
Duques de Bragança, casa fundada pela linhagem directa do<br />
próprio D. Nuno.<br />
O livro, de natureza biográfica, reconstitui, no quadro da<br />
época, o carácter e o percurso excepcional de Nuno Álvares<br />
É autor de diversos livros, nomeadamente o estudo “Pessoa,<br />
Sociedade e Estado”, “Nuno Álvares, Condestável e Santo”,<br />
“Vidas Autênticas”, “O homem e a ordem social e política”,<br />
“Sobre o uso da Riqueza” e “A palavra de Deus saída do<br />
Silêncio”.<br />
“Que posso mais dizer? O meu espírito abre-se de novo ao<br />
futuro, mas o futuro a Deus pertence. Talvez Deus tenha para<br />
mim algumas páginas ainda por escrever, apesar do peso dos<br />
anos que vou tendo.” − Discurso de D. António dos Reis<br />
Rodrigues na apresentação dos seus livros sobre Doutrina<br />
Social da Igreja<br />
A Ordem Militar de Cristo destina-se a distinguir serviços<br />
prestados ao País no exercício das funções dos cargos que<br />
exprimam a actividade dos órgãos de soberania ou da<br />
Administração Pública, em geral, e na magistratura e diplomacia,<br />
em particular, e que mereçam ser especialmente referidos. A<br />
ordem Militar de Cristo possui cinco diferentes graus e a sua<br />
concessão é da exclusiva competência do Presidente da<br />
República.<br />
Pereira, pajem, cavaleiro, chefe militar e homem de fé,<br />
interpretando e integrando a História de Portugal na História<br />
da Europa medieval.<br />
(Continua na página 38)<br />
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