2 - Gulbenkian Música - Fundação Calouste Gulbenkian
2 - Gulbenkian Música - Fundação Calouste Gulbenkian
2 - Gulbenkian Música - Fundação Calouste Gulbenkian
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
TEMPORADA 2001 2002<br />
JANEIRO<br />
FEVEREIRO<br />
PROGRAMA 2
[<br />
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN<br />
SERVIÇO DE MÚSICA<br />
Director<br />
Luís Pereira Leal<br />
Directores Adjuntos<br />
Carlos de Pontes Leça<br />
Rui Vieira Nery<br />
Assessor<br />
Miguel Sobral Cid
PROGRAMA 2<br />
TEMPORADA 2001|2002<br />
[<br />
Espectáculo para maiores de 3 anos<br />
Em caso de atraso, só poderá tomar o seu lugar após a conclusão de cada uma das obras<br />
em programa, de acordo com as instruções dos arrumadores da sala.<br />
Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens durante os espectáculos.<br />
A qualidade dos espectáculos poderá ser gravemente prejudicada por ruídos<br />
que perturbem a concentração dos bailarinos e afectem a audição musical.<br />
Por favor desligue o alarme do seu relógio, pager ou telemóvel antes do início dos espectáculos.<br />
Programa sujeito a alterações sem aviso prévio.
Directora Artística<br />
Iracity Cardoso<br />
Bailarinos<br />
Mayra Becker<br />
Ângela Clemente<br />
Paula Fernandes<br />
Barbara Griggi<br />
Sofia Inácio<br />
Laura Marín<br />
Pascale Mosselmans<br />
Cláudia Nóvoa<br />
Paula Pinto<br />
Mariëtte Redel<br />
Ana Cláudia Ribeiro<br />
Sandra Rosado<br />
Teresa Alves da Silva<br />
Lindanor Xavier<br />
Vincent Colomes<br />
Dylan Elmore<br />
Bernardo Gama<br />
Bruno Guilloré<br />
Hillel Kogan<br />
Sébastien Mari<br />
Rui Pinto<br />
Carlos Prado<br />
Rui Reis<br />
Romeu Runa<br />
Estagiários<br />
Inês Nobre<br />
Josep Humet<br />
Abine Leão Ka<br />
Coreógrafos convidados<br />
Angelin Preljocaj<br />
Henrique Rodovalho<br />
Didy Veldman<br />
Ensaiadores<br />
Vítor Garcia<br />
Pascale Mosselmans<br />
Professor de Dança convidado<br />
Georges Garcia<br />
Assistentes da Direcção Artística<br />
João Costa<br />
Margarida Abadesso<br />
Pianistas<br />
João Paulo Soares<br />
Humberto Ruaz<br />
Técnico Paramédico<br />
José Ziegler Raimundo<br />
Directora de Produção<br />
Isabel Ayres
BALLET GULBENKIAN<br />
Director de Cena | Coordenador Técnico<br />
João Frango<br />
Assistente das Direcções de Cena e de Produção<br />
Ilídio Araújo<br />
Assistente de Produção *<br />
Cristina Braga<br />
Mestra de Guarda-Roupa<br />
Florinda Basílio<br />
Assistente de Guarda-Roupa<br />
Deodata Saião<br />
Costureiras<br />
Josefina Revez<br />
Mª Eugénia Tomás<br />
Chefe da Equipa de Electricistas<br />
Clemente Cuba<br />
Equipa de Electricistas<br />
Luís Alonso<br />
Luís Fradique<br />
João Galvão<br />
João Marcelo<br />
Fernando Nobre<br />
Chefe da Equipa de Maquinistas<br />
Alfredo Figueiredo<br />
Equipa de Maquinistas<br />
João Gonçalves<br />
Américo Matias<br />
Vitor Pereira<br />
Leonel Picareta<br />
Ricardo Rosa<br />
Luís Santos<br />
Pedro Sequeira<br />
Carlos Silva<br />
José Silva<br />
Luís Torres<br />
Chefe da Divisão de Audiovisuais<br />
Luís Catela<br />
Operadores<br />
Pedro Antunes<br />
Jorge Gonçalves<br />
José Gouveia<br />
Tiago Jónatas<br />
Jorge Martins<br />
* Colaborador eventual
Mayra Becker<br />
Vincent Colomes<br />
Ângela Clemente<br />
Dylan Elmore<br />
Paula Fernandes<br />
Bernardo Gama<br />
Barbara Griggi<br />
Bruno Guilloré<br />
Sofia Inácio<br />
Hillel Kogan<br />
Laura Marín<br />
Sébastien Mari<br />
Pascale<br />
Mosselmans<br />
Rui Pinto
Cláudia Nóvoa<br />
Carlos Prado<br />
BAILARINOS<br />
Paula Pinto<br />
Rui Reis<br />
Mariëtte Redel<br />
Romeu Runa<br />
Ana Cláudia Ribeiro<br />
Inês Nobre<br />
Sandra Rosado<br />
Josep Humet<br />
Teresa Alves da Silva<br />
Abine Leão Ka<br />
Lindanor Xavier
BALLET GULBENKIAN<br />
O Ballet <strong>Gulbenkian</strong> foi fundado em 1965, e até 1969 a direcção artística foi confiada ao coreógrafo britânico<br />
Walter Gore. Sob a sua direcção o agrupamento adquiriu e consolidou um autêntico profissionalismo. Tendo<br />
em atenção as carências então existentes no meio balético português, o Ballet <strong>Gulbenkian</strong> chamou a si a<br />
responsabilidade de, a par de novas criações coreográficas, apresentar diversos bailados do reportório<br />
tradicional. Exerceu assim uma acção divulgadora desse reportório junto de vastos sectores de público que de<br />
outro modo não teriam oportunidade de o apreciar ao vivo.<br />
Sob a direcção artística do coreógrafo croata Milko Sparemblek (1970-75), o Ballet <strong>Gulbenkian</strong> volta-se<br />
decididamente para a dança moderna, continuando, no entanto, a repor alguns clássicos, sendo o próprio<br />
Sparemblek responsável por inúmeras criações para o reportório.<br />
Entre 1977 e 1996, o cargo de director artístico foi exercido pelo bailarino e professor português Jorge<br />
Salavisa. Acentuou-se, ao longo desses anos, a orientação estética da Companhia segundo uma linha de<br />
contemporaneidade sem submissão a uma directriz monolítica, antes pelo contrário com abertura a escolas<br />
e estilos muito diversos. Salavisa encorajou a revelação e apoiou o desenvolvimento da carreira de<br />
coreógrafos nacionais, fomentando, ainda, a formação de bailarinos portugueses através de cursos especiais<br />
anexos ao Ballet <strong>Gulbenkian</strong>. Beneficiando deste facto, o actual elenco da Companhia é maioritariamente<br />
composto por bailarinos portugueses.<br />
Desde Março de 1996 a direcção artística é da responsabilidade da professora brasileira Iracity Cardoso. Sem<br />
prejuízo da orientação preexistente, o reportório do Ballet <strong>Gulbenkian</strong> tem incorporado outras linguagens<br />
coreográficas, sempre preservando a actualização, diversidade e aposta em obras que possam explorar as<br />
características específicas deste conjunto de bailarinos experiente, versátil e maduro.<br />
Entre os coreógrafos a quem o Ballet <strong>Gulbenkian</strong> tem confiado, ao longo dos mais de trinta anos da sua<br />
existência, a criação de novos trabalhos, destacam-se três portugueses, quer pelo número de bailados<br />
coreografados quer pela importância tida no desenvolvimento da identidade e estilo da Companhia: Carlos<br />
Trincheiras, Vasco Wellenkamp e Olga Roriz. A par deles, e pela assiduidade com que têm colaborado nos anos<br />
mais recentes, caberá ainda referir os nomes de Paulo Ribeiro e Rui Horta. No que se refere a coreógrafos<br />
estrangeiros de renome internacional, John Buttler, Lar Lubovitch, Birgit Cullberg, Hans Van Manen, Maurice<br />
Béjart, Christopher Bruce, Louis Falco, Jirí Kylián, Nacho Duato, Paul Taylor, Mats Ek, Ohad Naharin, William<br />
Forsythe, Itzik Galili e Mauro Bigonzetti são alguns dos autores cujas obras têm sido dançadas pela Companhia.<br />
Entretanto, consciente das suas responsabilidades no sentido de contribuir para a consolidação de uma arte<br />
de raiz portuguesa, o Ballet <strong>Gulbenkian</strong> tem contado, também, com a frequente e importante colaboração de<br />
compositores musicais e artistas plásticos portugueses.<br />
Desde 1982 diversos bailados do reportório foram gravados pela RTP, tendo alguns deles sido mostrados<br />
internacionalmente. Para além das habituais temporadas em Lisboa, o Ballet <strong>Gulbenkian</strong> efectua,<br />
anualmente, digressões por várias cidades portuguesas. A nível internacional a Companhia foi chamada,<br />
desde a sua criação, a actuar, com reconhecido êxito, em metrópoles como Londres, Paris, Nova Iorque,<br />
Bruxelas, Amesterdão, Madrid e São Paulo, e festivais internacionais em Wiesbaden, Cannes, Aix-en-<br />
Provence, Taormina, Lodz, Turim (TorinoDanza), Budapeste, Innsbruck, Memphis (EUA), Macau, Bregenz e<br />
Joinville, bem como noutras cidades europeias e africanas.
IRACITY CARDOSO | DIRECTORA ARTÍSTICA<br />
Iracity Cardoso nasceu em São Paulo onde começou a estudar dança na Escola Municipal de Bailado,<br />
dirigida por Marília Franco e Vaslav Veltchek. Prosseguiu a sua formação artística com Tatiana Leskova,<br />
Ismael Guiser, Gilberto Mota, Lennie Dale, Renée Gumiel e Yoshi Morimoto.<br />
Em 1965, viaja pela primeira vez até à Europa, dançando na Ópera de Marselha, no Staats Theater Bonn e<br />
no Stadt Theater Karlsruhe.<br />
Regressa ao Brasil, participa no espectáculo Dança Viva, com coreografia de António C. Cardoso e<br />
Marilena Ansaldi, e integra o Grupo Coreográfico Afirmação, dirigido por Ismael Guiser, Marika Gidale e<br />
Adi Ador. Entre 1972 e 74 trabalha como bailarina e professora no Ballet Stagium, primeira companhia<br />
independente de São Paulo.<br />
A partir de 1974, e até 1980, a convite de António C. Cardoso, assume os cargos de assistente da<br />
direcção, ensaiadora e bailarina do Corpo de Baile do Teatro Municipal de São Paulo.<br />
Entre 1980 e 88, Oscar Araiz convida-a para sua assistente e bailarina solista no Ballet du Grand Théâtre de<br />
Genève. Participa nas gravações, para a Télévision Suisse-Romande, das obras mais importantes<br />
coreografadas por Araiz e realiza digressões por toda a Europa, América do Sul, China e Rússia. Remonta<br />
bailados de Araiz para companhias como o Ballet da Cidade de São Paulo (Brasil), Teatro Colon de Buenos<br />
Aires (Argentina), Maggio Fiorentino (Itália), Óperas de Berlim e Wiesbaden (Alemanha), Ballet du Rhin e<br />
Ballet Nacional de Nancy (França), Ballet Nacional da Finlândia (Finlândia) e Ballet Nacional Chileno (Chile).<br />
Entre 1988 e 93, Iracity Cardoso desempenha as funções de co-directora do Ballet du Grand Théâtre de<br />
Genève, sendo assistente de coreógrafos como Christopher Bruce, Rudi Dantzig, Mats Ek, Jirí Kylián e<br />
Vasco Wellenkamp, entre outros. A convite de Christopher Bruce remonta o bailado Rooster, por ele criado<br />
para o Ballet du Grand Théâtre de Genève, em companhias como o London Contemporary Dance Theatre<br />
e o Ballet Rambert, em Inglaterra, e o Houston Ballet nos Estados Unidos.<br />
Em 1994, assume uma carreira independente. Nessa condição, é convidada a remontar diversas obras do<br />
reportório do Ballet de Genève, e colabora com o Theaterhaus de Estugarda, como Mestre de Bailado na<br />
obra Othello, de Ismael Ivo e Hans Kresnick.<br />
Em Março de 1996, a convite da <strong>Fundação</strong> <strong>Calouste</strong> <strong>Gulbenkian</strong>, assume o cargo de Directora Artística<br />
do Ballet <strong>Gulbenkian</strong>.
GRANDE AUDITÓRIO GULBENKIAN. LISBOA<br />
23 [ quarta. 21h ]<br />
24 [ quinta. 21h ]<br />
25 [ sexta. 21h ]<br />
26 [ sábado. 16h e 21h ]<br />
GRANDE AUDITÓRIO DO EUROPARQUE. SANTA MARIA DA FEIRA<br />
01 [ sexta. 22h ]<br />
02 [ sábado. 22h ]
[<br />
[<br />
PROGRAMA 2<br />
JANEIRO.FEVEREIRO 2002<br />
SEE BLUE THROUGH<br />
intervalo<br />
ANNONCIATION<br />
intervalo<br />
PRUMO
*<br />
COREOGRAFIA* [ Didy Veldman ]<br />
MÚSICA [ Alfred Schnittke,<br />
Sonata para violino e orquestra de câmara ]<br />
COMPOSIÇÃO E ARRANJOS DE MÚSICA ORIGINAL<br />
[ Paul Kendall ]<br />
CENÁRIO E FIGURINOS [ Stijn Celis ]<br />
DESENHO DE LUZES [ Ben Ormerod ]<br />
DIRECÇÃO DE ENSAIOS [ Pascale Mosselmans<br />
e Vítor Garcia ]<br />
Estreia absoluta pelo Ballet <strong>Gulbenkian</strong>,<br />
no Grande Auditório <strong>Gulbenkian</strong>, a 24 de Janeiro de 2001<br />
Dedicada a Chris<br />
SEE BLUE THROUGH
À superficíe, o mar assemelha-se a uma vasta extensão de azul.<br />
Por debaixo das ondas existe uma incrível diversidade de vida.<br />
Dependendo da luz, pode ver-se um reflexo ou o que acontece sob esse mesmo reflexo.<br />
[ Didy Veldman ]<br />
“São fragmentos de um universo escondido, recuperado para a luz nos gestos<br />
demorados de um par. São duas formas que se vestem de transparências para se despirem<br />
da escuridão que as entrega ao solo e as afasta do dueto. Juntas, formam um corpo.<br />
Separadas não existem.<br />
Didy Veldman inspirou-se no universo subaquático para criar See blue through, uma coreografia<br />
que levou os bailarinos da <strong>Gulbenkian</strong> a ultrapassarem a superfície partilhada pelos olhos,<br />
chegando àquele lugar sem nome, sem tempo e sem mapa onde a intenção do movimento é,<br />
em si mesma, movimento.<br />
Procurando em cada um dos intérpretes as camadas que lhe dão forma, Veldman coloca-os<br />
num ambiente em que os peixes e homens se reconhecem uns nos outros, se confundem uns<br />
nos outros, se abandonam uns nos outros. Num ambiente em que uma bailarina se afasta do<br />
seu cardume para aprender a nadar, em que um peixe se junta a um trio para dançar sozinho.<br />
Volta e meia, a água troca-lhes as voltas e peixes e homens encontram-se por instantes num<br />
espelho suspenso. E conversam. Conversam sobre as viagens feitas, os medos assumidos, as<br />
descobertas falhadas e as ternuras confessas na entrega a um “pas de deux” em que os olhos<br />
não são precisos para ver.<br />
Cegos, os bailarinos-peixe voltam a envolver-se e deixam de ter princípio e fim.<br />
Partindo do corpo dele, ela fecha-se num casulo transparente que criaram sem olhar em redor.<br />
Como se assim ainda fosse possível voar debaixo de água. Voar debaixo da pele.”<br />
[ Lucinda Canelas, Pública, Lisboa, 4 Fevereiro 2001 ]
SEE BLUE THROUGH<br />
THROUGH
ANNONCIATION<br />
COREOGRAFIA E CENOGRAFIA [ Angelin Preljocaj ]<br />
MÚSICA [ Stéphane Roy, Crystal Music; Antonio Vivaldi, Magnificat ]<br />
FIGURINOS [ Nathalie Sanson ]<br />
DESENHO DE LUZES [ Jacques Chatelet ]<br />
ASSISTENTE DO COREÓGRAFO [ Danièle Lévêque ]<br />
Estreia absoluta pelo Ballet Preljocaj, na Ópera de Lausanne, Suíça, em 1995<br />
Estreia em Portugal pelo Ballet <strong>Gulbenkian</strong>, no Grande Auditório <strong>Gulbenkian</strong>,<br />
a 23 de Janeiro de 2002
Que chave guarda o conceito da Anunciação? O que é sensato abrir em nós<br />
este acontecimento fundador de uma religião?<br />
Enquanto numerosos pintores, passados dois mil anos, continuam a questionar<br />
a quantidade de símbolos contraditórios sobre a Anunciação, é surpreendente<br />
constatar que um tema cuja problemática possui manifestas relações com o<br />
corpo se tenha mantido quase ausente da arte coreográfica.<br />
No entanto, o que aqui está em jogo é evidentemente fascinante.<br />
Na iconografia tradicional, Maria é frequentemente representada num jardim<br />
cerrado, simbolizando a sua virgindade. Uma similitude é então estabelecida<br />
entre o seu espaço interior e o que a rodeia.<br />
A intromissão do anjo neste universo íntimo traz consigo o anúncio das<br />
alterações metabólicas que o seu corpo irá sofrer. Esta é a razão pela qual,<br />
embora nos textos bíblicos a Virgem exprima uma submissão serena àquele<br />
acontecimento, inúmeros artistas a representem expressando dúvida, inquietude,<br />
e até revolta.<br />
Esta estranha coexistência entre submissão e revolta, esta deflagração do espaço<br />
e do tempo, mostram-nos que no preciso instante em que a mensagem é entregue<br />
o processo de fecundação é iniciado. Estamos, de facto, no acto de concepção.<br />
Esta génese através de fases sucessivas conduz-nos incontestavelmente ao<br />
próprio processo da criação artística: a mensagem passando do virtual à<br />
realidade. O que designamos actualmente como arte conceptual não será, mais<br />
do que uma arte plenamente concluída, o anúncio de uma nova arte?<br />
A Anunciação de uma arte que vai nascer?<br />
[ Angelin Preljocaj ]
ANNONCIATION
COREOGRAFIA E DESENHO DE LUZES [ Henrique Rodovalho ]<br />
MÚSICA ORIGINAL [ Hendrik Lorenzen ]<br />
CENÁRIO E FIGURINOS [ Shell Júnior ]<br />
Estreia absoluta pelo Ballet <strong>Gulbenkian</strong>,<br />
no Grande Auditório <strong>Gulbenkian</strong>, a 23 de Janeiro de 2002
PRUMO
Distribuídos num determinado espaço cénico, os<br />
prumos são elementos pontuadores de referências<br />
e por vezes de interferências ao longo do<br />
desenvolvimento de toda a obra.<br />
A sua necessidade diante de estruturas formais<br />
e lógicas, por vezes perde-se ou transforma-se<br />
perante estruturas com outras formas de organização<br />
que são apresentadas neste mesmo espaço.<br />
Seja num movimento proposto, seja numa reacção<br />
de “personagens” instantâneas que surgem, ou seja<br />
na correlação existente entre corpo/espaço/música,<br />
o prumo faz-nos procurar respostas deliciosamente<br />
“irresponsáveis”.<br />
[ Henrique Rodovalho ]
PRUMO
© K. Westenberg<br />
Angelin Preljocaj nasceu em França, sendo descendente de pais albaneses. A<br />
sua formação inicial foi em dança clássica, tendo trabalhado com Christian<br />
Conté e Martine Chaumet. Mais tarde enveredou pela vertente contemporânea sob a orientação<br />
de Karin Waehner, como bolseiro da Schola Cantorum. Em 1980 trabalhou em Nova Iorque com<br />
Zena Rommet e Merce Cunningham. Ao longo de três anos dançou sucessivamente com Quentin<br />
Rouillier, Viola Farber e Dominique Bagouet, antes de fundar, em 1984, a sua própria companhia,<br />
que viria a adoptar a actual designação, Ballet Preljocaj, onze anos mais tarde. A sua primeira<br />
coreografia, Marché Noir, obteve o prémio do Ministério da Cultura no 17º Concurso Internacional<br />
de Coreografia de Bagnolet. Posteriormente viria a ser distinguido com outros importantes<br />
galardões em França e, também, na Rússia. Para além dos trabalhos criados para a sua<br />
companhia, Preljocaj tem sido convidado a coreografar para companhias como o Ballet da Ópera<br />
Nacional de Paris, New York City Ballet, Ballet da Ópera de Lyon, London Contemporary Dance e<br />
Ballet de Munique, entre outras. Algumas das suas coreografias têm servido de base para a<br />
realização de filmes de curta-metragem. É esse o caso de Noces, o seu primeiro bailado dançado<br />
pelo Ballet <strong>Gulbenkian</strong>.<br />
Henrique Rodovalho é natural de Goiânia, no estado brasileiro de Goiás. O seu<br />
contacto com a dança inicia-se em 1983, quando cursa a Universidade de<br />
Educação Física. No ano seguinte, Rodovalho ingressa no Grupo Energia de Goiânia, onde<br />
trabalha pela primeira vez com dança contemporânea. Em 1986 é convidado para trabalhar como<br />
bailarino e actor no Rio de Janeiro, integrando o grupo “Nós da Dança”. Em 1988 regressa à sua<br />
terra natal fundando a Quasar Companhia de Dança. Até à data é o autor de todas as obras<br />
apresentadas por esta companhia, tendo conquistado os prémios Mambembe 95 e 97. A sua<br />
actividade como coreógrafo inclui colaborações com agrupamentos brasileiros como a Companhia<br />
de Dança de Diadema, em São Paulo, a Companhia de Dança Roda Viva, em Natal, as Companhia<br />
1 e 2 do Balé da Cidade de São Paulo. Fora do Brasil, Henrique Rodovalho coreografou para o<br />
Ballet Teatro del Spacio, na cidade do México. No México, foi também distinguido com o XXI<br />
Prémio INBA – UAM de Composición Coreográfica, como melhor coreógrafo, com o seu trabalho<br />
Mulheres. Prumo é a sua primeira colaboração com o Ballet <strong>Gulbenkian</strong>.
BIOGRAFIAS<br />
Didy Veldman, coreógrafa e bailarina holandesa, formou-se em ballet clássico,<br />
dança contemporânea e técnica jazz na Academia Scapino, em Amesterdão.<br />
Integrou o elenco de três das mais reconhecidas companhias europeias de dança moderna: o Scapino<br />
Ballet Rotterdam, o Ballet du Grand Théâtre de Genève e, a partir de 1994, a Rambert Dance Company.<br />
Em 1987 iniciou a sua carreira coreográfica criando trabalhos para os repertórios destas três<br />
companhias e também como coreógrafa independente. Em 1991 fundou, com Guilherme Botelho, a sua<br />
própria pequena companhia de dança, denominada Alias. O primeiro trabalho, En Manque, foi<br />
apresentado com grande êxito em Londres, Glasgow, Zurique e Lausanne, e galardoado com os prémios<br />
“Dance Exchange International 1993” e “Prix Romande des Spectacle Independent 1994”. Como<br />
bailarina, Didy trabalhou com alguns dos maiores coreógrafos mundiais como Jirí Kylián, Ohad Naharin<br />
e Christopher Bruce. Deu aulas na Holanda e no Brasil, e para além da Europa efectuou digressões nos<br />
Estados Unidos da América, América do Sul, Tailândia, China, Coreia e Rússia. Em 1995, Mark<br />
Stephenson e a sua orquestra London Musici, encomendaram a Didy uma criação com o compositor<br />
Adam Gorb. Como consequência do sucesso alcançado Kol Simcha viria a ser integrado no reportório da<br />
Rambert Dance Company. A Radio Danmark gravou-o para televisão. Em 1997, em colaboração com o<br />
compositor Philip Feeney e o cenógrafo Lez Brotherston, coreografou Greymatter, o seu segundo grande<br />
êxito para aquela companhia britânica. Para o British Gas Ballet Central criou Somna e In Square Out. O<br />
seu último trabalho de longa duração, Carmen, criado para o Northern Ballet Theatre e estreado na<br />
cidade de Leeds em Fevereiro de 1999, foi apresentado numa longa digressão por toda a Grã-Bretanha,<br />
tendo a estreia em Londres sido recebida com críticas extraordinárias. Didy, que no Verão de 2000<br />
abandonou o Rambert para se concentrar exclusivamente na carreira coreográfica, criou um novo<br />
trabalho para esta companhia no Outono de 2000 e repôs Carmen em Les Grands Ballets Canadiens.<br />
Após a sua primeira criação para o Ballet <strong>Gulbenkian</strong> em Janeiro de 2001 – See blue through -, os mais<br />
recentes projectos da coreógrafa incluem a criação de A Streetcar named Desire, para o Northern Ballet<br />
Theatre, um novo trabalho para Les Grands Ballets Canadiens, outro para o Ballet Cullberg, a reposição<br />
de Carmen e, eventualmente, uma nova versão de Romeu e Julieta para o New Zealand Ballet.
Paul Kendall compôs e trabalhou música em áreas muito diversas. As<br />
suas colaborações, que incluem composição musical, estendem-se a<br />
obras como Metamorphosis de Steven Berkoff, Bloodlines de Ashley Page,<br />
e Middlesex Gorge de Stephen Petronio. Por outro lado, enquanto produtor<br />
e engenheiro de som, colaborou com Depeche Mode, Nine Inch Nails,<br />
Nick Cave, Barry Adamson, Boris Grebenichov e Meira Asher. A sua editora<br />
discográfica “Parallel Series” tem como objectivo a exploração de sons<br />
entre a música de vanguarda baseada em parâmetros convencionais e a<br />
nova música electrónica. Recentemente tem trabalhado com o compositor<br />
e produtor associado Dimitri Tikovoï em variados projectos com o intuito de<br />
criar uma atmosfera equivalente ao impacto visual de Reservoir Dogs.<br />
Hendrik Lorenzen nasceu em 1962 em Hamburgo, Alemanha. Entre<br />
1995 e 1999 compôs as bandas sonoras para diversos trabalhos da<br />
coreógrafa Angela Guerreiro. Em 1997, iniciou uma colaboração com<br />
Henrique Rodovalho, compondo para a companhia Quasar as músicas das<br />
peças Registro, em 1997, Divíduo, em 1998 e Empreste-me teus olhos, em<br />
2001. Em 2000, compôs para orquestra sinfónica, a música de In Pulso,<br />
coreografado também por Rodovalho para o Balé da Cidade de São Paulo.<br />
Enquanto autor, director e compositor é responsável pelas obras<br />
radiofónicas Schaum, em 1996, e Deutsch Südwest, em 1998. Hendrik<br />
Lorenzen tem editado o CD intitulado Bastard Memory. Relativamente a<br />
colaborações com autores portugueses, as mesmas estendem-se à<br />
participação, como músico e assistente do compositor João Lucas, em<br />
Recentes Desejos Mutilados de João Fiadeiro, no projecto de Dança-Teatro,<br />
em Salvador, no ano de 1994, dois concertos no Centro Cultural de Belém,<br />
com Nuno Rebelo, e a música para a criação de Aldara Bizarro, no âmbito<br />
da Expo’98, Bruxaria. Reality Check.
BIOGRAFIAS<br />
BIOGRAFIAS<br />
Stijn Celis, de nacionalidade belga, nasceu em 1964, e estudou<br />
dança no Stedelijk Instituut Voor Ballet, em Antuérpia. Em 1985,<br />
após completar o serviço militar, obteve uma bolsa de estudo para a<br />
Escola de Verão de Martha Graham em Florença, onde teve a<br />
oportunidade de trabalhar com aquela coreógrafa norte-americana e<br />
participado na remontagem de duas das suas obras datadas do início<br />
dos anos 30. Em 1986 ingressa como bailarino no Ballet de Zurique, que<br />
abandona, em 1990, para integrar o elenco da Contemporary Dance, na<br />
mesma cidade. Entre 1990 e 1993 colabora como professor convidado<br />
dos Cursos de Verão de Zurique. Em 1992 ingressa no Ballet du Grand<br />
Théâtre de Genève. Nos workshops desta companhia a partir de 1993,<br />
Stijn Celis inicia a sua carreira de coreógrafo criando para o efeito<br />
diversos trabalhos. Entre 1996 e 1998 foi bailarino do Ballet Cullberg na<br />
Suécia, onde teve a oportunidade de apresentar um desenvolvimento<br />
de L’odeur de l’ombre – criação inicialmente realizada para o agrupamento de Genève -, que viria a ser<br />
incluído no respectivo reportório. Para a companhia sueca coreografou, em 1997, Ubiloz Vanilla, tendo<br />
também criado dois trabalhos para o Ballet do Stadttheater Bern. Stijn Celis possui a pós-graduação em<br />
cenografia do Hoger Instituut voor Dramatische Kunsten, em Antuérpia. Desde 1998, ano em que, para<br />
o Ballet <strong>Gulbenkian</strong>, coreografou e desenhou o cenário de Pra Lá e Pra Cá (There and Back Again), Celis<br />
tem desenvolvido um assíduo trabalho de cenografia intervindo em produções de dança, teatro e ópera.<br />
© Isabelle Meister<br />
Jacques Chatelet nasceu em 1951, em Paris. Efectuou estudos de<br />
electroacústica na Faculdade de Vincennes, tendo trabalhado, entre<br />
outras entidades, com a Radio-France. Foi director de som e luz e<br />
posteriormente director técnico em diferentes companhias de dança e<br />
de teatro. Em 1982 envereda quase exclusivamente pela criação de<br />
luzes, tendo até à data desenhado as luzes de numerosos espectáculos<br />
de teatro, ópera e dança. A sua carreira leva-o a trabalhar<br />
designadamente com a Comédie Française, no Théâtre de La Ville,<br />
Théâtre de l’Odéon, Opéra de Paris, bem como em outros teatros<br />
franceses, na Austrália, Alemanha, Suíça, Finlândia, Áustria, etc. Na<br />
área da dança obteve grande notoriedade em colaborações com autores<br />
como Dominique Bagouet, Françoise Adret, Angelin Preljocaj, Catherine<br />
Diverres, Jacques Dombrowski, Joël Borges, Anne-Marie Porras e Hervé<br />
Diasnas. Recentemente destacam-se as suas colaborações em<br />
espectáculos de comédia musical como La cage aux folles e Chantons sous la pluie, e ainda nas<br />
cerimónias de abertura e encerramento do Euro’2000 que decorreu na Bélgica. Para Jacques Chatelet<br />
“um espectáculo não é um som e uma luz, é preciso preservar o equilíbrio entre o espaço cénico e o<br />
artista. Isso permitirá que não seja demonstrativo, mas antes que saiba estender-se para deixar um<br />
pouco de espaço à imaginação dos espectadores…”
Shell Júnior é brasileiro e iniciou a sua formação profissional como<br />
cenógrafo durante o Curso de Arquitectura e Urbanismo em Goiânia.<br />
Trabalhou com vários encenadores de teatro e nos últimos anos vem<br />
colaborando assiduamente nas criações de Henrique Rodovalho, para a Quasar<br />
Companhia de Dança. Tem ainda participado em produções cinematográficas<br />
como Brava Gente Brasileira de Lucia Mourat e Abril Despedaçado de Walter<br />
Salles. Actualmente dirige o Museu de Arte de Goiânia.<br />
Danièle Lévêque estudou com Solanges Golovine, possui um DEUG em<br />
dança, da Sorbonne, em Paris, e um diploma de notação do movimento<br />
do Instituto Benesh, em Londres. No ano em que obteve o último<br />
certificado, teve oportunidade de pôr em prática os estudos efectuados,<br />
sendo responsável pela notação de Appassionata do coreógrafo Hervé<br />
Robbe. Enquanto assistente de Jean-Christophe Maillot, em Dezembro de<br />
1991, na organização do desfile de chegada da Chama Olímpica a Paris,<br />
Danièle Lévêque foi distinguida com o Prémio Villa Médicis - Hors les Murs<br />
pelo seu estudo na relação entre vídeo e notação. É, desde 1992, coreóloga<br />
e assistente de Angelin Preljocaj, sendo responsável pela notação de<br />
inúmeras das suas coreografias como por exemplo La Peau du Monde, Le<br />
Spectre de la Rose, Parade, Le Parc, L’Anoure e Annonciation. Remontou<br />
Sand Skin - uma versão reduzida de La Peau du Monde - para a London<br />
Contemporary Dance Theatre, em 1993, Le Spectre de la Rose para o Ballet<br />
de Monte Carlo, em 1995, e Annonciation para a Ópera de Paris.<br />
Ben Ormerod nasceu em Londres. Apesar de autodidacta tem criado<br />
inúmeras luzes para dança, ópera e teatro. Entre muitas outras<br />
destacam-se God’s Plenty, para a Rambert Dance Company, Cosi Fan Tutte e<br />
Il Trovatore, para a Scottish Opera, The Mask of Orpheus, para a BBC<br />
Symphony Orchestra, Baa Baa Black Sheep, para a Opera North/BBC<br />
Television, The Coronation of Poppea, para o Quarteto Purcell no Japão,<br />
Remembrance of Things Past, Uncle Vanya e Bent, para o Royal National<br />
Theatre em Londres, Henry V e The Two Gentleman of Verona, para a Royal<br />
Shakespeare Company, The Beauty Queen of Leenane, para o Druid Theatre<br />
na Irlanda, Broadway, Sydney e Toronto, Silence, Silence, Silence, para o<br />
Mladinsko Theatre em Ljubljana, Oedipus Tyrranos, para o Epidaurus na<br />
Grécia, The Colleen Bawn, para o Abbey Theatre em Dublin e para o Royal<br />
National Theatre. É ainda de sua responsabilidade a iluminação do Museu<br />
Calico de Têxteis, em Ahmedebad.
BIOGRAFIAS<br />
BIOGRAFIAS<br />
© Amir Sfair Filho / Agência Espetaculum<br />
© Rodrigo César<br />
ENSAIADORES<br />
Vítor Garcia, nasceu em Lisboa onde começou a sua formação<br />
profissional. Como bailarino trabalhou com diversas companhias e<br />
sob a direcção de individualidades como Rui Horta, Mark Haim, Paulo<br />
Ribeiro, Joachim Schlömer, Michael Schumacher, Amanda Miller, Paul<br />
Selwyn Norton, Truus Bronk Horst e Katie Duck. Enquanto professor e<br />
ensaiador tem colaborado com companhias europeias como o Batsheva<br />
Dance Company, Ballet du Grand Théâtre de Genève, Frankfurt Ballet,<br />
Freiburg Ballet/Pretty Ugly, Última Vez e Park Studio. Exerce desde<br />
Agosto de 1999 as funções de ensaiador do Ballet <strong>Gulbenkian</strong>.<br />
Pascale Mosselmans, nasceu em Paris, iniciou a sua formação<br />
profissional no Conservatoire de la Danse de Grenoble,<br />
prosseguindo-a na Academie Princesse Grâce de Mónaco. A sua<br />
primeira experiência como profissional ocorreu no Ballet Theatre<br />
Français de Nancy, e em 1985 ingressou no elenco no Nederlands Dans<br />
Theatre I. É desde 1990 membro do Ballet <strong>Gulbenkian</strong> onde possui a<br />
categoria de primeira bailarina. Ao longo da sua carreira tem trabalhado<br />
com inúmeros professores e coreógrafos como Rui Horta, Olga Roriz,<br />
Vasco Wellenkamp, Gagik Isamilian, Didy Veldman, Ohad Naharin, Jirí<br />
Kylián, Hans van Manen e Itzik Galili, entre muitos outros.<br />
Paralelamente tem criado figurinos para várias obras de Gagik Ismailian.<br />
Ensinou make-up e desenho de figurinos na Academia de Dança<br />
Contemporânea de Setúbal. Mantendo as suas funções como bailarina<br />
do Ballet <strong>Gulbenkian</strong>, Pascale Mosselmans iniciou, em Setembro de<br />
2001, uma colaboração como ensaiadora da Companhia.
] MARÇO 2002<br />
GRANDE AUDITÓRIO GULBENKIAN. LISBOA<br />
PROGRAMA 3<br />
13 [ Quarta . 21h00 ]<br />
14 [ Quinta . 21h00 ]<br />
15 [ Sexta . 21h00 ]<br />
16 [ Sábado . 16h00 + 21h00 ]<br />
Lunar, o dia fragmentado<br />
COREOGRAFIA, CENÁRIO E LUZES [ Rui Horta ]<br />
MÚSICA [ Koen Brandt ]<br />
FIGURINOS [ José António Tenente ]<br />
Cantata [ estreia em Lisboa]<br />
COREOGRAFIA [ Mauro Bigonzetti ]<br />
MÚSICA [ Canções tradicionais napolitanas, interpretadas ao vivo ]<br />
FIGURINOS [ Helena Medeiros ]<br />
DESENHO DE LUZES [ Carlo Cerri ]
BALLET GULBENKIAN<br />
PRÓXIMOS ESPECTÁCULOS<br />
TEATRO ACADÉMICO DE GIL VICENTE. COIMBRA<br />
21 [ Quinta . 21h45 ]<br />
22 [ Sexta . 21h45 ]<br />
Lunar, o dia fragmentado<br />
[ Rui Horta . Koen Brandt ]<br />
Cantata<br />
[ Mauro Bigonzetti . canções tradicionais napolitanas ]
© Bruno Varela<br />
] SEGUNDA, 28.01.2002 > 19.00H ]<br />
SOLISTAS DA ORQUESTRA GULBENKIAN<br />
[ AUDITÓRIO DOIS ]<br />
Andrew Swinnerton . Oboé<br />
Esther Georgie . Clarinete<br />
Aníbal Lima . Violino<br />
Khatchatour Amirkhanian . Viola<br />
Iouri Axenov . Contrabaixo<br />
obras de:<br />
Johann Christian Bach<br />
Hans Eklund<br />
Randall Thompson<br />
Eurico Carrapatoso<br />
Sergei Prokofiev<br />
TERÇA, 29.01.2002 > 19.00H<br />
CICLO DE CANTO<br />
[ GRANDE AUDITÓRIO GULBENKIAN ]<br />
Felicity Lott . Soprano<br />
Graham Johnson . Piano<br />
Night and Day<br />
Canções de Amor para as 24 Horas<br />
canções de:<br />
Graham Peel, Maurice Ravel,<br />
Gustav Mahler, Georges Bizet,<br />
Edmund Nick, Hector Berlioz,<br />
Claude Debussy, Vaughan Williams,<br />
Richard Strauss, John Ireland,<br />
Frank Bridge, Oscar Straus,<br />
Reynaldo Hahn, Roger Quilter,<br />
Robert Schumann, Johannes Brahms,<br />
Erik Satie, Samuel Barber,<br />
Gabriel Fauré, Albert Roussel,<br />
Maurice Yvain, Camille Saint-Saëns,<br />
Hugo Wolf, Cole Porter
TEMPORADA<br />
DE MÚSICA E DANÇA<br />
2001 | 2002<br />
PRÓXIMOS CONCERTOS<br />
] QUINTA, 31.01.2002 > 21.00H ] SEGUNDA, 04.02.2002 > 19.00H<br />
SEXTA, 01.02.2002 > 19.00H<br />
ORQUESTRA GULBENKIAN<br />
[ GRANDE AUDITÓRIO GULBENKIAN ]<br />
Jesus Lopez-Cobos . Maestro<br />
Julia Varady . Soprano<br />
Giuseppe Verdi<br />
Nabucco: Abertura<br />
Macbeth: “La luce langue” [Lady Macbeth, 2º Acto]<br />
La Traviata: Prelúdio do 1º Acto e “Sempre libera”<br />
[Violetta, 1º Acto]<br />
Les Vêpres Siciliennes: <strong>Música</strong> de bailado<br />
Il Trovatore: “Vanne… D’amor” [Leonora, 4º Acto]<br />
La Forza del Destino: Abertura e “Pace, pace, mio Dio”<br />
[Leonora, 4º Acto]<br />
CICLO DE CANTO<br />
[ GRANDE AUDITÓRIO GULBENKIAN]<br />
Susan Graham . Meio-Soprano<br />
Malcolm Martineau . Piano<br />
obras de:<br />
Johannes Brahms<br />
Claude Debussy<br />
Alban Berg<br />
Francis Poulenc<br />
André Messager<br />
Maurice Yvain<br />
Arthur Honegger
FUNDAÇÃO FUNDAÇÃO<br />
CALOUSTE<br />
GULBENKIAN<br />
SERVIÇO DE MÚSICA<br />
Av. de Berna, 45 A<br />
1067-001 Lisboa<br />
Telef. 21 782 30 00<br />
Fax 21 782 30 41<br />
www.musica.gulbenkian.pt<br />
musica@gulbenkian.pt<br />
Coordenação Geral<br />
João Costa<br />
Design<br />
Coyote designers<br />
Fotografia<br />
Alceu Bett / Amir Sfair Filho / Agência Espetaculum<br />
[fotografias de Prumo, Annonciation, Iracity Cardoso,<br />
Bruno Guilloré e Sébastien Mari]<br />
Rodrigo César<br />
[fotografias de See Blue Through e dos bailarinos]<br />
Pré- impressão e Impressão<br />
M2 Artes Gráficas, Lda.<br />
Tiragem<br />
1500 exemplares<br />
Preço<br />
€ 2.50 [ 501$00 ]<br />
APOIO À DIVULGAÇÃO
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN<br />
Serviço de <strong>Música</strong>