18.04.2013 Views

Compromisso afetivo

Compromisso afetivo

Compromisso afetivo

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

32<br />

ESPECIAL<br />

alguma. Aulus, o orientador do nosso<br />

André Luiz, afirma ainda que os<br />

dois terão de se reencontrar num<br />

processo reencarnatório, com vistas<br />

ao ajuste necessário no campo do<br />

sentimento.<br />

Ora, uma simples promessa de<br />

casamento não cumprida estava a<br />

gerar um processo de desequilíbrio<br />

que já durava mais de um século e<br />

que poderia durar muitos outros.<br />

Portanto, antes de nos vincularmos<br />

às pessoas através de promessas<br />

brilhantes ou por um ato sexual fortuito,<br />

nos resguardemos, porque sabemos<br />

que somos responsáveis por<br />

tudo o que gerarmos nos outros.<br />

AFINIDADE E CONFIANÇA<br />

No sexto parágrafo deste capítulo<br />

contido nesta maravilhosa obra<br />

que ora estudamos, o autor espiritual<br />

nos informa do “circuito de forças”<br />

estabelecido entre parceiros<br />

que se entregam um ao outro em<br />

bases de afinidade e confiança no<br />

campo do sexo. Afirma-nos “que há<br />

entre eles uma alimentação psíquica<br />

de energias espirituais e que, se<br />

rompido o compromisso por uma<br />

das partes, sem razão justa, o outro<br />

fica lesado na sustentação do equilíbrio<br />

emotivo”.<br />

Repetindo o que já dissemos anteriormente,<br />

se uma simples promessa<br />

nos coloca devedor diante da<br />

criatura a quem prometemos, imaginemos<br />

então a extensão do compromisso<br />

quando nos entregamos<br />

sexualmente a alguém.<br />

Para que haja a entrega de um ao<br />

outro em bases de afinidade, é preciso<br />

haver confiança integral entre as<br />

partes. E quando nos entregamos<br />

O PARCEIRO PREJUDICADO, SE NÃO DISPÕE<br />

DE CONHECIMENTOS SUPERIORES NA<br />

AUTODEFENSIVA, ENTRA EM PÂNICO, SEM<br />

QUE LHE POSSA PREVER O DESCONTROLE<br />

QUE, MUITAS VEZES, RAIA NA DELINQÜÊNCIA<br />

sexualmente a um parceiro, não é só<br />

fisicamente que nos despimos, mas<br />

nos desnudamos integralmente, estabelecendo<br />

então um compromisso<br />

em bases de confiança mútua.<br />

Esse alimentar em regime de reciprocidade,<br />

conforme define<br />

Emmanuel, é algo tão forte que,<br />

quando um dos cônjuges rompe este<br />

elo, o outro muitas vezes, sem ter a<br />

certeza do rompimento, tem todo o<br />

sentimento do acontecido.<br />

PREVENINDO PROBLEMAS<br />

GRAVES COM O PARCEIRO<br />

E é ele, Emmanuel, com toda<br />

propriedade, quem nos afirma: “o<br />

parceiro prejudicado, se não dispõe<br />

de conhecimentos superiores<br />

na autodefensiva, entra em pânico,<br />

sem que lhe possa prever o<br />

descontrole que, muitas vezes,<br />

raia na delinqüência”.<br />

O autor é claro: se o parceiro<br />

não tiver a possibilidade de<br />

vivenciar o perdão em bases cristãs,<br />

a situação pode ser bastante<br />

agravada e as conseqüências são<br />

impossíveis de serem previstas.<br />

Portanto, um alerta aos casais de<br />

namorados adeptos do “sexo sem<br />

compromisso”: o assunto é muito<br />

mais sério do que imaginamos e<br />

uma gravidez indesejada está longe<br />

de ser o maior problema gerado por<br />

esta situação.<br />

Se no princípio, nosso nobre<br />

orientador compara a guerra com a<br />

afeição erradamente orientada, ele termina<br />

o ensinamento comparando a<br />

justiça humana com a justiça divina.<br />

Se a primeira “comina punições para<br />

os atos de pilhagem na esfera das realidades<br />

objetivas”, nos afirma Ele que<br />

“a justiça divina alcança também os<br />

contraventores da Lei do Amor”. E todas<br />

as vezes que prejudicamos alguém,<br />

esta lei, que muitas vezes se<br />

objetiva na reencarnação, coloca-nos<br />

frente a frente com o irmão em prejuízo,<br />

“até exonerarmos o próprio espírito<br />

das mutilações e conflitos hauridos<br />

no clima da irreflexão”.<br />

COMPENSAÇÃO DO<br />

PREJUÍZO CAUSADO<br />

Imaginemos que, com promessas<br />

de felicidades, determinado rapaz<br />

conquiste a confiança de uma moça<br />

e o processo venha a se desenvolver,<br />

estabelecendo ali o princípio de um<br />

relacionamento sexual. O tempo<br />

passa e o nosso irmão não vigilante<br />

resolve abandonar a até então amada<br />

num momento delicado, de uma<br />

eminente gravidez. Ela, por sua vez,<br />

não encontrando apoio e compreensão<br />

na família, é colocada para fora<br />

de casa, vindo a padecer de numerosas<br />

necessidades. O caminho da<br />

vida fácil se abre e ela se vê nos campos<br />

da prostituição.<br />

Como se portaria ele, num futuro<br />

próximo, tendo que educá-la<br />

como filha reencarnada em sua adolescência,<br />

quando lhe desabrochasse<br />

suas tendências sexuais adquiridas<br />

quando num outro momento se<br />

prostituiu?<br />

Para encerrar, como não poderia<br />

deixar de ser, fiquemos a meditar<br />

nessas preciosas palavras de nosso<br />

querido mentor: “aprenderemos no<br />

corpo de nossas próprias manifestações<br />

ou no ambiente da vivência<br />

pessoal, através da penalogia sem<br />

cárcere aparente, que nunca lesaremos<br />

a outrem sem lesar a nós”.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!