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Compromisso afetivo

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to, seja ele material ou moral. E o elemento<br />

prejudicado, se não administrar<br />

bem a decepção, pode vir a ser portador<br />

de sérios problemas, pelos quais<br />

seremos altamente responsáveis, sendo<br />

que a resolução da questão muitas<br />

vezes demora séculos.<br />

Por isso Emmanuel nos afirma no<br />

parágrafo seguinte: “os problemas<br />

do equilíbrio emotivo são até agora,<br />

de todos os tempos, na vida planetária”.<br />

Afirma ainda que os “conflitos<br />

do sexo”, que analisados aos<br />

olhos do materialismo são marcas de<br />

um mundo em decadência, não tiveram<br />

suas origens no agora, mas são<br />

frutos deste “compromisso escarnecido”<br />

através dos tempos.<br />

Mas fiquemos tranqüilos, a vida<br />

tem seus misericordiosos recursos<br />

para nos induzir à correção. E através<br />

do movimento reencarnatório,<br />

Antes de nos vincularmos às pessoas através de promessas brilhantes ou por um ato sexual fortuito, resguardemo-nos,<br />

pois sabemos que somos responsáveis por tudo o que gerarmos nos outros<br />

vamos ficando frente a frente com os<br />

problemas criados por nós mesmos,<br />

para que desenvolvamos a estratégia<br />

de resolvê-los.<br />

Mas se quisermos poupar tempo e<br />

esforços, ouçamos nosso guia: “para<br />

que não sejamos mutilados psíquicos,<br />

urge não mutilar o próximo”.<br />

MOTIVOS PARA<br />

COMPLICAÇÕES<br />

O “narcisismo” e a “volúpia do<br />

prazer estéril” são, no entender do<br />

nosso evangelizador Emmanuel,<br />

motivo de queda em nossa vida. Ou<br />

seja, sempre que agimos valorizando<br />

os nossos interesses em detrimento<br />

do alheio, saímos do campo<br />

vibracional do Criador, iniciando aí<br />

a complicação. O prazer estéril é<br />

justamente isto, sensibilizar o nosso<br />

imediatismo materialista em detri-<br />

mento da perenidade espiritual.<br />

Isso por si só já é complicado, mas<br />

agora imaginemos esta situação de<br />

conquista louca de nossa satisfação<br />

narcisista gerando desequilíbrio no sentimento<br />

alheio. Passamos a ser, como<br />

já dissemos, co-responsáveis por qualquer<br />

processo de angústia e criminalidade<br />

gerados por esta situação.<br />

Como ilustração, reportemo-nos<br />

a um caso narrado por nosso irmão<br />

André Luiz na obra Nos Domínios<br />

da Mediunidade, no capítulo<br />

“psicometria”. Determinada irmã,<br />

tendo recebido um espelho de um<br />

jovem que lhe prometera casamento,<br />

ficara de tal modo afeiçoada a<br />

este objeto que, não tendo se realizado<br />

o cumprimento da promessa<br />

por parte de “seu amado”, dois séculos<br />

depois, ainda desencarnada,<br />

não deixava o espelho de maneira<br />

A NOIVA JUDIA – REMBRANDT VAN RIJN<br />

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