Comitê Lausanne – O Evangelho e a Cultura - Juvep
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“confronto indireto”. Um teste adicional proposto é indagar, no caso de<br />
determinada prática, se ela dignifica ou diminui a vida humana.<br />
Perceber-se-á que nossos estudos focalizam principalmente as situações em<br />
que igrejas mais jovens são obrigadas a assumir uma postura moral contra<br />
certos males. Mas já sabemos que a igreja precisa fazer frente ao mal na<br />
cultura ocidental também. noOcidente do século XX, com frequência, existem<br />
exmplos mais sofisticados, mas não menos horríveis, dos males que existiam<br />
nas Ilhas Fiji no século XIX. Comparável ao canibalismo é a injustiça social,<br />
que “devora” o pobre. Comparável ao estrangulamento de viúvas, a opressão<br />
a que as mulheres são submetidas. Ao infanticídio, o abrto. Ao parricídio, a<br />
criminosa negligência com a velhice. Às guerras tribais, a Primeira e Segunda<br />
Guerras Mundiais. E à prostituição ritual, a promiscuidade sexual. Ao<br />
considerar tal paralalelismo, é necessário lembrar tanto a culpa adicional das<br />
nações nominalmente cristãs, como o corajoso protesto cristão contra tais<br />
males e as trandes (podém incompletas) vitórias que até aqui foram<br />
conseguidas no sentido de mitigar tais males. O mal toma muitas formas, mas<br />
ele é universal e, onde quer que apareça os cristãos precisam enfrentá-lo e<br />
repudiá-lo.<br />
c. O processo de mudança cultural<br />
Não basta aos convertidos renunciar pessoalmente aos males de sua cultura;<br />
é preciso que a igreja inteira se empenhe na sua eliminaçã. Daía importância<br />
de indagar como as culturas mudam sob a influência do evangelho.<br />
Naturalmente, o mal e o demoníaco estão profundamente arraigados na<br />
maioria das culturas. Mesmo assim a Escritura clama por arrependimento e<br />
reforma a nível nacional, e a história registra numerosos casos de mudança<br />
cultural para melhor. De fato, em alguns casos a cultura não é tão resistente à<br />
mudança necessária como pode parecer. Entretanto, é preciso muito cuidado<br />
ao procurar iniciá-la.<br />
Primeiro, “as pessoas mudam como e quando querem mudar”. Isso parece<br />
axiomático. Mais ainda: só querem mudar quando percebem os benefícios<br />
que advirão da mudança. É preciso que tais benefícios sejam cuidadosamente<br />
sustentados e pacientemente demonstrados, quer estejam os cristãos<br />
advogando, em país ainda em desenvolvimento os benefícios da alfabetização<br />
ou o valor da água tratada, quer estejam advogando em país ocidental<br />
desenvolvido, a importância de um casamento e uma vida familiar estáveis.<br />
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