Comitê Lausanne – O Evangelho e a Cultura - Juvep
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O teste deste ou qualquer outro modelo, criado com a finalidade de ajudar as<br />
igrejas a se desenvolverem adequadamente, está nele poder habilitar o povo<br />
de Deus a captar em seu coração e mente o grande desígnio do qual sua<br />
igreja há de se a expressão local qualquer modelo só apresenta uma visão<br />
parcial. As igrejas locais, em última instância, precisam confiar na presença<br />
dinâmica do Senhor Vivo da história. Pois é ele que guiará seu povo em todas<br />
as eras, a fim de que desenvolva sua vida eclesiástica de maneira que obdeça<br />
às instruções por ele dadas na Escritura e reflita os bons elementos de sua<br />
cultura local.<br />
c. A liberdade da igreja<br />
se cada igreja deseja desenvolver-se criativamente de modo que se encontre<br />
e expresse a si mesma, é preciso que ela seja livre para fazê-lo. Esse é um<br />
direito inalienável que ela tem pois toda igreja é igreja de Deus. Unida a<br />
Cristo ela é uma morada de Deus através de seu Espírito (Ef 2:22). Algumas<br />
missões e missionários têm demorado a reconhecer isso, e em a eitar suas<br />
implicações na direção de formas autóctones e de um ministério exrercido<br />
por cada membro. Essa é uma das muitas causas que têm levado à formação<br />
de Igrejas Independentes, notadamente na África, as quais procuram novas<br />
formas de auto-expressão em termos de cultura local.<br />
Embora líderes de igrejas locais também tenham algumas vezes impedido o<br />
desenvolviemnto autóctone, a culpa maior se encontra em outra parte. Não<br />
seria justo generalizar. A situação sempre foi diversificada. Em gerações mais<br />
antigas houve missões que nunca manifestaram um espírito de domiação.<br />
Neste século têm surgido algumas igrejas que nunca foram submetidas a<br />
controle missionário, gozando de autonomia desde o início. Em outros casos,<br />
as missões têm desistido inteiramente do poder que exerciam, de modo que<br />
algumas igrejas fundadas por elas são agora plenamente autônomas, e<br />
muitas missões trabalham hoje em genuína parceria com as igrejas.<br />
Mas isso não diz tudo. Outras igrejas ainda são quase completamente<br />
impedidas de desenvolverem sua própria identidade e programa por<br />
políticas ditadas de longe, pela introdução e continuação de tradições<br />
estrangeiras, pelo emprego de liderança estrangeira, por processos<br />
alienígenas de tomada de decisão e, especialmente, pela manipulação do<br />
dinheiro. Os que mantêm tal controle podem ainda estar genuinamente<br />
inconscientes da forma pela qual seus atos são considerados e<br />
experimentados no ouro lado. Podem ser considerados pelas igrejas em<br />
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