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Comitê Lausanne – O Evangelho e a Cultura - Juvep

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Ouvindo casos específicos de conversão, ficamos impressionados em ver a<br />

primazia do amor na experiência do novo convertido. A conversão liberta<br />

tanto da introversão, que está preocupada demais consigo própria para se<br />

preocupar com outros, como do fatalismo, que considera impossível ajudálos.<br />

A conversão é espúria se não nos liberta para o amor.<br />

Terceiro, nossas relações, Embora o convertido deva fazer o máximo para<br />

evitar uma ruptura com a nação, tribo ou família, surgem algumas vezes<br />

conflitos dolorosos. Está claro também que a conversão envolve a<br />

transferência de uma comunidade para outra, isto é, de uma humanidade<br />

decaída para a nova humanidade de Deus. Isso aconteceu desde o início, no<br />

dia de Pentecostes: "Salvai-vos desta geração perversa", foi o apelo de Pedro.<br />

De maneira que os que receberam sua mensagem foram batizados na nova<br />

sociedade, dedicaram-se à nova comunidade e descobriram que o Senhor<br />

continuava a acrescentar "dia a dia, os que iam sendo salvos" (At 2:40-47).<br />

Ao mesmo tempo, sua "transferência" de um grupo para outro significava,<br />

antes de tudo, que eles eram espiritualmente distintos, não socialmente<br />

segregados. Eles não abandonaram o mundo. Pelo contrário, ganharam um<br />

novo compromisso com ele (e para ele partiram), e se envolveram nele a fim<br />

de que pudessem testemunhar e servir.<br />

Todos nós deveríamos alimentar grandes esperanças de radicais<br />

conversões em nossos dias, envolvendo convertidos em um novo espírito,<br />

uma nova forma de vida, uma nova comunidade e uma nova missão. Tudo<br />

isso sob o senhorio de Cristo. Contudo, sentimos agora necessidade de<br />

esclarecer alguns pontos.<br />

c. O convertido e sua cultura<br />

A conversão não deve "desculturalizar" o convertido. Na verdade, como<br />

temos visto, sua lealdade agora pertence ao Senhor Jesus, e todas as coisas do<br />

seu contexto cultural devem submeter-se ao escrutínio do Senhor. Isso se<br />

aplica a toda a cultura, não somente às culturas hindu, budista, islâmica ou<br />

animística, mas também à cultura cada vez mais materialista do Ocidente. A<br />

crítica pode produzir uma colisão, á medida que elementos da cultura forem<br />

submetidos ao juízo de Cristo e tiverem de ser rejeitados. Nesse ponto, como<br />

reação, o convertido pode tentar adotar a cultura do evangelista em lugar da<br />

sua. Deve-se resistir firme mas carinhosamente a essa tentativa.<br />

Dever-se-ia estimular o convertido para que visse suas relações com o<br />

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