Comitê Lausanne – O Evangelho e a Cultura - Juvep
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confiarmos em Deus, a fim de que ele salva pessoas e edifique sua igreja.<br />
Ao mesmo tempo, não nos esquecemos das advertências de nosso Senhor<br />
quanto à oposição e ao sofrimento. O coração humano é duro. As pessoas<br />
nem sempre abraçam o evangelho, mesmo quan do a comunicação é<br />
tecnicamente impecável, e o comunicador dotado de um caráter acima de<br />
qualquer censura. Nosso Senhor sentia-se completamente à vontade no meio<br />
cultural em que pregava, e contudo, tanto ele como sua mensagem foram<br />
desprezados e rejeitados, e sua Parábola do Semeador parece querer dizernos<br />
que a maior parte da boa semente não dará fruto. Há nisso um mistério<br />
que não podemos explicar. "O Espírito sopra onde ele quer" (Jo 3:8). Enquanto<br />
procuramos comunicar o evangelho com cuidado, fidelidade e zelo,<br />
deixamos, humildemente, os resultados por conta de Deus.<br />
Tópicos para Discussão<br />
1.Na Seção 5 (a e b) o Relatório recusa-se a fornecer uma "formulação" do evangelho,<br />
mas identifica seu "cerne". Você gostaria de acrescentar alguma coisa a esses "temas<br />
centrais", subtrair-lhes algum dado ou ampliá-los?<br />
2.Explicite os "dois erros de ordem cultural" de 5c. Você poderia dar exemplos?<br />
Como evitar tais erros?<br />
3.Pense na situação cultural das pessoas (ou povo) que você gostaria de ganhar para<br />
Cristo. Que significaria, em seu caso, "sensibilidade cultural"?<br />
6. Procura-se: Mensageiros Humildes do<br />
<strong>Evangelho</strong>!<br />
Cremos que a chave principal da comunicação cristã persuasiva se<br />
encontra nos próprios comunicadores e no tipo de pessoas que representam.<br />
É claro que precisam distinguir-se por uma fé, amor e santidade cristã. Ou<br />
seja, precisam ter uma experiência pessoal e crescente do poder de<br />
transformação do Espírito Santo, de modo que a imagem de Jesus Cristo seja<br />
mais que nunca claramente vista em seu caráter e em suas atitudes.<br />
Acima de tudo, desejamos ver neles, e especialmente em nós mesmos, "a<br />
mansidão e bondade de Cristo" (2 Co 10: 1). Em outras palavras, a humilde<br />
sensibilidade do amor de Cristo. Tão importante nos parece isso, que<br />
estamos dedicando toda a segunda parte de nosso Relatório ao assunto. Além<br />
disso, uma vez que não desejamos apontar nosso dedo para ninguém além de<br />
nós mesmos, usaremos sempre a primeira pessoa do plural. Primeiro,<br />
fornecemos uma análise da humildade cristã numa situação missionária;<br />
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