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Comitê Lausanne – O Evangelho e a Cultura - Juvep

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. A abordagem contextual<br />

Uma terceira abordagem combina os elementos positivos tanto da<br />

abordagem “popular” como da “histórica”. Desta vem-lhe a necessidade de<br />

estudar o contexto e língua originais e, da “popular” a necessidade de ouvir a<br />

palavra de Deus e obedecer a ela. Porei, essa terceira abordagem vai mais<br />

longe. Ela leva a sério o contexto cultural dos leitores contemporâneos, bem<br />

como o do texto bíblico e reconhece que é preciso desenvolver um diálogo<br />

entre ambos.<br />

É a necessidade desse jogo dinâmico entre o texto e os intérpretes que<br />

desejamos enfatizar. Os leitores de hoje não podem chegar ao texto numa<br />

espécie de vácuo pessoal, nem deveriam tentar fazê-lo. Ao invés disso,<br />

deveriam aproximar-se conscientes das preocupações hão de influir nas<br />

questões lançadas às Escrituras. O que voltará, entretanto, não serão só<br />

respostas, e sim mais questões. Ao dirigirmo-nos à Escritura, ela também se<br />

dirige a nós. Descobrimos que nossos pressupostos culturalmente<br />

condicionados estão sendo questionados, e nossas perguntas corrigidas. Na<br />

verdade, o que acontece é que somos impelidos a reformular nossas questões<br />

anteriores e a formular novas perguntas. E assim a interação viva tem<br />

continuidade.<br />

Através desse processo, aprofundamos nosso conhecimento de Deus e nosso<br />

compromisso com a sua vontade. Quanto mais o conhecemos, maior se torna<br />

nossa responsabilidade de obedecer-lhe em nossas própria situação e quanto<br />

mais obedientes somos, mais ele se revela a nós.<br />

Esse constante crescimento em conhecimento, amor e obediência, é o<br />

propósito e benefício da abordagem “contextual”. Fora do contexto em que<br />

sua palavra foi originalmente proferida, ouvimos Deus falar conosco em<br />

nosso próprio contexto. É uma experiência transformadora. Esse processo é<br />

uma espécie de espiral ascendente em que a Escritura permanece sempre<br />

central e normativa.<br />

c. A comunidade do aprendizado<br />

Queremos salientar que a tarefa de compreender as Escrituras pertence não<br />

só a indivíduos, mas a toda a comunidade cristã, vista como uma comunidade<br />

histórica e contemporânea.<br />

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