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nosso desafio é o futuro Caderno de Resoluções ... - Sindipetro Bahia

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<strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Resoluções</strong> aprovadas no Congresso do sindipetro-BA<br />

sentados e pensionistas, já que são os maiores consumidores <strong>de</strong>sses serviços e<br />

cujo custo, <strong>de</strong> cada procedimento, <strong>é</strong>, geralmente, o mais elevado (internações<br />

e exames <strong>de</strong> alta complexida<strong>de</strong>), aliado a alta concentração <strong>de</strong> profissionais <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>, nos gran<strong>de</strong>s centros urbanos e a escassez em outras localida<strong>de</strong>s, Todos<br />

os fatores já citados anteriormente, levam a esse crescimento, sendo que as<br />

empresas que mant<strong>é</strong>m plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> para seus trabalhadores, não estão dispostas<br />

a arcar sozinhas com esse aumento.<br />

Importante <strong>de</strong>stacar que, apesar <strong>de</strong> toda essa pressão, sobre os custos do Programa<br />

da AMS, nossa organização sindical tem conseguido manter, atrav<strong>é</strong>s<br />

dos Acordos Coletivos- ACT´s negociados com a Petrobrás e suas subsidiárias,<br />

o custeio do Plano, sem gran<strong>de</strong>s alterações, ou seja, enquanto os custos <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> tem subido, muito acima da inflação, o custeio do gran<strong>de</strong> risco, que são<br />

os procedimentos mais caros, tem sido corrigidos pelo IPCA, para os aposentados<br />

e pensionistas, enquanto que, para os trabalhadores da ativa a correção<br />

tem sido maior, apesar <strong>de</strong> usarem, muito menos, os procedimento classificados<br />

como gran<strong>de</strong> risco. Isso só tem sido possível porque, al<strong>é</strong>m do plano ser<br />

coletivo, a categoria tem mantido a solidarieda<strong>de</strong> do plano no seu custeio.<br />

Apesar disso a pressão dos representantes da Petrobrás e das suas subsidiárias,<br />

<strong>é</strong> constante e, cada vez maior, para a correção do custeio em percentuais acima<br />

da inflação, pois a relação <strong>de</strong> custeio prevista no atual ACT, não vem sendo<br />

cumprida (70 % - Petrobrás e suas subsidiárias X 30 % beneficiários). Atualmente<br />

essa relação tem sido <strong>de</strong> 74% X 26%. Al<strong>é</strong>m disso, os representantes<br />

da empresa alegam, tamb<strong>é</strong>m, os crescentes aumentos no custo atuarial do<br />

Programa que, por força <strong>de</strong> legislação contábil internacional, a qual está submetida,<br />

são registrados como compromisso (dívida) no seu balanço contábil.<br />

Atualmente, este compromisso está registrado, no último exercício (2009),<br />

em, aproximadamente, em R$ 13 Bilhões e continua aumentando. Outro<br />

aumento, que tem sido bastante questionado, seria nos custos administrativos<br />

do Programa que, segundo os representantes da empresa, tem crescido constantemente<br />

e que estariam muito acima que os custos administrativos <strong>de</strong> outros<br />

planos <strong>de</strong> mercado ou <strong>de</strong> auto-gestão, mesmo que, na sua administração,<br />

haja um altíssimo nível <strong>de</strong> terceirização. Importante <strong>de</strong>stacar que, <strong>de</strong>vido ao<br />

fato do movimento sindical não participar da gestão do Programa da AMS, e<br />

sem uma auditoria ou avaliação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, não <strong>é</strong> possível confirmar essas<br />

afirmações e alegações dos representantes da Petrobrás<br />

Diante <strong>de</strong>sse cenário, a gran<strong>de</strong> polêmica que <strong>de</strong>ve ser enfrentada, pelo movimento<br />

sindical <strong>é</strong> se, suas li<strong>de</strong>ranças, al<strong>é</strong>m da formação e qualificação nessa<br />

área, para cobrar, fiscalizar, reivindicar e propor soluções para o Programa<br />

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