18.04.2013 Views

nosso desafio é o futuro Caderno de Resoluções ... - Sindipetro Bahia

nosso desafio é o futuro Caderno de Resoluções ... - Sindipetro Bahia

nosso desafio é o futuro Caderno de Resoluções ... - Sindipetro Bahia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Resoluções</strong> aprovadas no Congresso do sindipetro-BA<br />

Não bastassem esses problemas, existe, constantemente, a ocorrência <strong>de</strong> impasses,<br />

para que a gestão da AMS autorize o pagamento <strong>de</strong> procedimentos<br />

<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> novas t<strong>é</strong>cnicas, cuja segurança, eficiência e eficácia, os representantes<br />

da empresa, que administram o Programa, não aprovam, baseado<br />

em laudos t<strong>é</strong>cnicos, que colocam em dúvida, principalmente <strong>de</strong>vido a segurança<br />

do beneficiário. Por outro lado, os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, rotineiramente,<br />

apresentam, sugerem e oferecem, aos beneficiários, <strong>de</strong>vido ao constante<br />

avanço tecnológico, na área que atuam, a aplicação <strong>de</strong> novas t<strong>é</strong>cnicas e equipamentos,<br />

que seriam, em tese, muito melhores que os adotados e autorizados<br />

atualmente pelo Programa. Como esses procedimentos, sempre, são muito<br />

mais caros, e os prestadores <strong>de</strong> serviço e fornecedores <strong>de</strong> materiais, aumentam<br />

seus lucros, os gestores do Programa, se negam a pagá-los, alegando que, não<br />

há comprovação cientifica, nem segurança, para autorizá-los e que os prestadores<br />

<strong>de</strong> serviço querem, na verda<strong>de</strong>, al<strong>é</strong>m <strong>de</strong> aumentar os seus lucros <strong>é</strong> realizar<br />

testes quanto a eficiência e a eficácia <strong>de</strong>sses novos procedimentos.<br />

Mais uma vez, nessa queda <strong>de</strong> braço, entre os gestores da AMS e os prestadores<br />

<strong>de</strong> serviço, o beneficiário fica num verda<strong>de</strong>iro fogo cruzado e completamente<br />

perdido ou manipulado. Muitas vezes, ele e a própria família são<br />

convencidos ou induzidos, pelo profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, a exigir a autorização<br />

<strong>de</strong>sse novo procedimento, pois, o plano teria condições <strong>de</strong> pagá-lo, levando<br />

o beneficiário titular, ou a sua própria família, a ingressar com ações judiciais<br />

para buscar essa autorização. Já existem parcerias e convênios entre escritórios<br />

<strong>de</strong> advocacia e profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, convencendo e direcionando os beneficiários<br />

a ingressar com essas ações, estabelecendo uma verda<strong>de</strong>ira “indústria<br />

<strong>de</strong> liminares”.<br />

O fato <strong>é</strong> que os beneficiários do Programa da AMS não po<strong>de</strong>m agir como se<br />

o seu Plano fosse igual aos <strong>de</strong>mais, pois, al<strong>é</strong>m da ampla cobertura que ele proporciona,<br />

nas mais diferentes especialida<strong>de</strong>s, <strong>é</strong> um plano <strong>de</strong> auto-gestão, ou<br />

seja, que não objetiva a obtenção <strong>de</strong> lucro para o seu proprietário. Al<strong>é</strong>m disso,<br />

o verda<strong>de</strong>iro proprietário do Plano <strong>é</strong> o próprio beneficiário, sendo que essa<br />

“proprieda<strong>de</strong>” <strong>é</strong> compartilhada com um “sócio majoritário” que <strong>é</strong> responsável<br />

pela sua gestão e por 70 % da sua manutenção, enquanto os beneficiários são<br />

os “sócios minoritários”, responsáveis por 30 % da sua manutenção.<br />

O que se observa <strong>é</strong> que, não <strong>é</strong> o Programa da AMS, que está em crise, mas<br />

todo o sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que está enfrentando uma crise estrutural, cujo maior<br />

motivo <strong>é</strong> o crescente e constante aumento dos custos dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> em<br />

percentuais muito acima da inflação, sendo que este aumento não <strong>é</strong> acompanhado<br />

pelo aumento da renda dos trabalhadores e, principalmente, dos apo-<br />

página 87

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!