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nosso desafio é o futuro Caderno de Resoluções ... - Sindipetro Bahia

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<strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Resoluções</strong> aprovadas no Congresso do sindipetro-BA<br />

Esse mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão adotado, al<strong>é</strong>m <strong>de</strong> estabelecer a administração centralizada<br />

nos Serviços Compartilhados, estabeleceu o RH – Corporativo, apenas,<br />

como um órgão normativo, o que leva a um distanciamento muito gran<strong>de</strong><br />

entre o órgão que realmente <strong>de</strong>veria fazer a gestão do Programa e as <strong>de</strong>mandas<br />

e reclamações dos participantes. Essa lacuna acaba sendo preenchida pela<br />

atuação do movimento sindical, atrav<strong>é</strong>s da Comissão da AMS, formada paritariamente<br />

entre os representantes da FUP/Sindicatos e o RH – Corporativo/<br />

Serviços Compartilhados.<br />

Essa Comissão estabelecida atrav<strong>é</strong>s <strong>de</strong> Acordo Coletivo, com a Petrobrás e<br />

suas subsidiárias, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2000, apesar <strong>de</strong> ter viabilizado gran<strong>de</strong>s avanços no<br />

Programa da AMS, não consegue aten<strong>de</strong>r as diversas <strong>de</strong>mandas individuais,<br />

que são diárias, dos beneficiários <strong>de</strong> todo país, seja pela sua periodicida<strong>de</strong> que<br />

<strong>é</strong> bimestral, seja pela sua centralização, já que, as Comissões locais, at<strong>é</strong> a presente<br />

data, não foram implantadas, apesar das várias cobranças da FUP e seus<br />

Sindicatos nesse sentido.<br />

Outra questão, que tem trazido muitos problemas, aos beneficiários do Programa,<br />

<strong>é</strong> a gestão da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cre<strong>de</strong>nciados, que enfrenta gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s,<br />

<strong>de</strong>vido ao seu caráter nacional e a gran<strong>de</strong> pulverização dos locais <strong>de</strong> trabalho e<br />

<strong>de</strong> residência <strong>de</strong>sses beneficiários do Programa. Nas gran<strong>de</strong>s capitais e centros<br />

urbanos a gestão e manutenção <strong>de</strong>ssa re<strong>de</strong> <strong>é</strong> mais fácil, entretanto nas cida<strong>de</strong>s<br />

do interior, distantes dos centros urbanos, muita vezes <strong>é</strong> praticamente inviável,<br />

seja pela dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrar serviços e profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, em<br />

diversas especialida<strong>de</strong>s, nessas localida<strong>de</strong>s, seja pelo <strong>de</strong>sinteresse <strong>de</strong>sses profissionais<br />

e empresas prestadoras <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vido ao baixo retorno<br />

financeiro, <strong>de</strong>corrente do pouco número <strong>de</strong> beneficiários a serem atendidos.<br />

Para piorar essa situação, mais ainda, nos últimos anos o mercado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

está cada vez mais cartelizado, num número cada vez maior <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong>s<br />

(anestesistas, cirurgiões cardiotorácicos, hospitais, clínicas, etc.). Com esses<br />

cart<strong>é</strong>is, as negociações para o estabelecimento e reajuste dos valores dos procedimentos<br />

são, cada vez, mais difíceis, chegando, muitas vezes, a impasses que<br />

prejudicam os beneficiários, com a suspensão ou cancelamento da prestação<br />

<strong>de</strong> serviços em diversas especialida<strong>de</strong>s. Essa situação tem levado as gran<strong>de</strong>s<br />

operadoras <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> a verticalizar a sua administração, ou seja, para evitar<br />

os cart<strong>é</strong>is, essas empresas passaram a adquirir hospitais e clínicas para administrar<br />

diretamente os serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que ven<strong>de</strong>m para seus clientes. Essa<br />

iniciativa, a Petrobrás, como empresa estatal operadora <strong>de</strong> um Plano <strong>de</strong> autogestão<br />

em saú<strong>de</strong>, at<strong>é</strong> o momento, resiste em adotar.<br />

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