nosso desafio é o futuro Caderno de Resoluções ... - Sindipetro Bahia

Caderno de Resoluções aprovadas no Congresso do sindipetro-BA
Outros motivos que merecem destaque são a ascensão de várias ex-lideranças
sindicais, aos cargos da Petrobrás, das suas subsidiárias e da Petros, aliado ao
discurso persistente das forças políticas que fazem oposição a Art-Petróleo.
Esse discurso acabou colocando em dúvida a independência do movimento
sindical cutista. Esse discurso, o que se coaduna com os interesses dos setores
reacionários da empresa e suas subsidiárias, que ainda fazem parte da sua
gestão e que buscam, permanentemente, manter a sua influência na administração
e na indicação de cargos, seja qual for o governo, pois além de enfraquecer
o movimento sindical, cria dificuldades para o governo atual continuar
buscando quadros, oriundos desse mesmo movimento, para a administração
da Petrobrás, suas subsidiárias e a Petros .
Paralelo a essa disputa e durante todo esse período, a categoria petroleira
avançou muito na melhoria do seu Plano de Saúde. Muitas conquistas foram
obtidas, das quais destacamos: fim das discriminações com os empregados
contratados após 1997, que passaram, gradativamente, a conquistar todos os
direitos dos trabalhadores contratados antes de 1997, unificação da tabela do
Grande Risco praticada para os trabalhadores da ativa com a tabela praticada
para os aposentados e pensionistas, reconquista do direito de inscrever, no
Programa, os novos dependentes dos aposentados, inclusão de novos procedimentos
como Grande Risco (quimioterapia, radioterapia, hemodiálise, cirurgia
bariátrica, entre outros) implantação do PAD, PASA, Benefício Farmácia
e Plano 28.
Apesar dessas conquistas o Programa da AMS, enfrenta, atualmente, grandes
dificuldades ligadas diretamente a sua gestão, principalmente na liberação de
novos procedimentos, deficiência na Rede de credenciados, excesso de terceirização
na sua administração, centralização excessiva no atendimento, deixando
os beneficiários do Programa, em muitos Estados, com dificuldades no seu
atendimento e na autorização de procedimentos. Esses problemas impõem,
ao movimento sindical, que compõe a FUP e seus Sindicatos filiados, a necessidade
de pressionar a Petrobrás na busca urgente de soluções e, principalmente,
discutir e decidir se deverá, efetivamente, participar da sua gestão.
Da mesma forma, na previdência complementar, o movimento sindical, ainda
tem, pela frente, desafios importantes, principalmente, quanto a implantação
das demais conquistas do AOR: introdução do BPO no Regulamento do
Plano Petros e a abertura do prazo para a sua opção, implantação do Plano
Petros-2 na Transpetro e na TBG, reingresso de ex-participantes assistidos
(aposentados e pensionistas) para o Plano Petros, conforme previsto nas
Cláusulas 33 e 45, dos ACT´s 84/85 e 86/87, reabertura da Repactuação do
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