nosso desafio é o futuro Caderno de Resoluções ... - Sindipetro Bahia
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<strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Resoluções</strong> aprovadas no Congresso do sindipetro-BA<br />
<strong>de</strong>cidiu não participar, pois, i<strong>de</strong>ologicamente, não <strong>de</strong>fendia a previdência<br />
complementar, <strong>de</strong>vido sua vinculação com o mercado <strong>de</strong> capitais.<br />
Enquanto isso, a AEPET e a AMBEP, tamb<strong>é</strong>m, pela primeira vez, se aliaram<br />
às outras entida<strong>de</strong>s e se colocaram em posições antagônicas. A AMBEP,<br />
juntamente com a Astape-Ba, apoiou a campanha pela migração ao PPV, e<br />
ficaram fora do CDPP. Já a AEPET ingressou no CDPP. Após a vitória da<br />
candidatura do companheiro Lula, para a presidência do país, em 2003, essas<br />
alianças mudariam radicalmente, assim como a composição do CDPP. Ainda<br />
no final do governo FHC, em 2002, diante do impedimento da migração<br />
para o PPV, importante vitória da categoria, capitaneada pela FUP, a direção<br />
da Petrobrás fecharia unilateralmente o Plano Petros, o que <strong>de</strong>ixaria milhares<br />
<strong>de</strong> trabalhadores, sem previdência complementar.<br />
À partir <strong>de</strong> 2003, assim que ocorreram as mudanças nas direções da Petrobrás<br />
e da Petros, o movimento sindical cutista passou a negociar uma solução para<br />
a previdência complementar dos trabalhadores do Sistema Petrobrás. Em<br />
2004, com a formação do GTPC – Grupo <strong>de</strong> Trabalho da Previdência Complementar,<br />
o movimento sindical <strong>de</strong>bateu com os representantes da empresa,<br />
qual seria o melhor Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Previdência Complementar – MPC para os<br />
trabalhadores ativos, aposentados, pensionistas e seus <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes vinculados<br />
ao Sistema Petrobrás.<br />
O MPC apontou a necessida<strong>de</strong> da criação <strong>de</strong> um plano misto <strong>de</strong> CV – Contribuição<br />
Variável, o Plano Petros-2. O Plano seria, exclusivamente, para os<br />
empregados contratados após o seu fechamento, pois, segundo o MPC <strong>de</strong>finido,<br />
o Plano Petros continuaria fechado, Outras <strong>de</strong>finições importantes foram<br />
a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reequilibrar o Plano, com o pagamento <strong>de</strong> aportes financeiros,<br />
que seriam realizados pela Petrobrás e suas subsidiárias, atrav<strong>é</strong>s da realização<br />
<strong>de</strong> uma transação judicial, na ACP da FUP e seus Sindicatos filiados.<br />
O MPC indicou que, al<strong>é</strong>m do reequilíbrio do Plano, o seu Regulamento <strong>de</strong>veria<br />
ser alterado, modificando a forma <strong>de</strong> reajuste dos seus benefícios, implantando<br />
o IPCA, para correção da parcela da Petros, <strong>de</strong>svinculando do reajuste<br />
do INSS, que <strong>é</strong> aplicado na parcela paga pelo por esse Instituto. Al<strong>é</strong>m disso,<br />
com os aportes seria possível, ainda, fazer novas alterações no Regulamento<br />
reduzindo o limite <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> para o grupo 78-79 e a mudança no cálculo das<br />
pensões concedidas após 1991.<br />
Entretanto, apesar <strong>de</strong>sses avanços, o MPC proposto traria gran<strong>de</strong>s mudanças<br />
na composição da FUP e do CDPP, pois, as direções das Associações, da AE-<br />
PET e <strong>de</strong> alguns Sindicatos filiados à FUP não aceitaram a implantação <strong>de</strong><br />
um novo plano para os empregados novos e a continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fechamento<br />
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