nosso desafio é o futuro Caderno de Resoluções ... - Sindipetro Bahia
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<strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Resoluções</strong> aprovadas no Congresso do sindipetro-BA<br />
clusive, mesmo se houvesse a conquista <strong>de</strong> aumentos reais, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do<br />
equilíbrio atuarial do Plano PETROS. Apesar disso, com a política salarial<br />
que vigoraria at<strong>é</strong> junho <strong>de</strong> 1994, o arrocho salarial, e os diversos Planos econômicos<br />
que se suce<strong>de</strong>riam, nunca haveria, nesse período, aumentos reais.<br />
Desta forma, <strong>de</strong>vido essa vinculação, os aposentados e pensionistas teriam<br />
redução no valor real dos seus benefícios, acompanhando o arrocho salarial<br />
que seria aplicado aos trabalhadores da ativa.<br />
À partir <strong>de</strong> 1991, com o estabelecimento da hegemonia cutista, nas direções<br />
dos Sindicatos dos Petroleiros, se formaram e se consolidaram, na categoria, as<br />
correntes sindicais cutistas. Essas correntes e as disputas que se seguiram, pela<br />
hegemonia na li<strong>de</strong>rança da categoria, se intensificaram, principalmente pela<br />
criação e condução da sua Entida<strong>de</strong> Nacional (DNP-CUT – Departamento<br />
Nacional dos Petroleiros da CUT, FUC-P – Fe<strong>de</strong>ração Única Cutista dos<br />
Petroleiros e FUP – Fe<strong>de</strong>ração Única dos Petroleiros). Essas disputas levaram,<br />
pela primeira vez, o movimento sindical petroleiro, a buscar efetivamente,<br />
a sua representativida<strong>de</strong> e li<strong>de</strong>rança, junto aos aposentados e pensionistas.<br />
Mesmo com essa disputa, as correntes sindicais não discutiram, efetivamente,<br />
qual seria a melhor política a ser <strong>de</strong>senvolvida para organizar esse segmento. A<br />
busca foi, simplesmente, pelo seu voto.<br />
Essa busca levou a inclusão, nas Pautas <strong>de</strong> Reivindicação negociadas anualmente<br />
com a Petrobrás, <strong>de</strong> várias <strong>de</strong>mandas dos aposentados e pensionistas<br />
ignorando, mais uma vez, os impactos <strong>de</strong>correntes para o Plano PETROS e<br />
o programa da AMS, al<strong>é</strong>m <strong>de</strong> criar falsas expectativas junto aos aposentados<br />
e pensionistas. Nesse sentido, <strong>de</strong>staca-se a inclusão dos aposentados e pensionistas<br />
na reivindicação do pagamento da PLR, quando essa não era uma <strong>de</strong>manda<br />
dos aposentados e pensionistas. Importante registrar que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua<br />
criação, a Petrobrás já pagava a PL - Participação nos Lucros anual, aos trabalhadores<br />
em ativida<strong>de</strong> e que, somente em 1984, esse pagamento passaria a ser<br />
feito atrav<strong>é</strong>s <strong>de</strong> uma parcela fixa e mensal. Apesar disso, nunca houve, durante<br />
todo esse período, qualquer questionamento dos aposentados e pensionistas<br />
quanto ao pagamento da PL somente aos trabalhadores da ativa.<br />
Essa postura levou ao aumento da disputa com as Associações <strong>de</strong> Aposentados,<br />
que intensificaram suas críticas as direções cutistas apoiando, sempre que<br />
possível, a eleição <strong>de</strong> chapas <strong>de</strong> oposição. Registre-se, ainda, que a disputa<br />
interna entre as correntes sindicais contribuíram para que as direções das Associações<br />
apoiassem, pontualmente, chapas cutistas, visando <strong>de</strong>rrotar a nossa<br />
corrente majoritária, a Art-Petróleo.<br />
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