nosso desafio é o futuro Caderno de Resoluções ... - Sindipetro Bahia
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<strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Resoluções</strong> aprovadas no Congresso do sindipetro-BA<br />
continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta sistemática al<strong>é</strong>m <strong>de</strong> distanciar o sindicato, <strong>de</strong>smobiliza os<br />
trabalhadores.<br />
Neste ambiente percebe-se um processo <strong>de</strong> miopia do sindicato em relação<br />
a organização sindical, pois <strong>é</strong> muito provável a criação <strong>de</strong> uma ruptura <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>m relacional e lógica, que resultará num esfacelamento das raízes das relações<br />
trabalhistas e a perda da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mobilização do<br />
trabalhador, enquanto grupo social organizado. O que certamente po<strong>de</strong> se<br />
configurar em uma ameaça às conquistas históricas, caso o cenário político<br />
sofra alteração mais radical ou ainda <strong>de</strong>ntro do próprio cenário atual, ocorra<br />
distorções ou dificulda<strong>de</strong> em avançar nos direitos trabalhistas.<br />
Esta ruptura <strong>de</strong> vínculos sindicais, precipitará num novo espaço <strong>de</strong> articulação<br />
da categoria, em que a polarização das instâncias <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r comprometerá<br />
o fortalecimento das campanhas salariais e outros assuntos <strong>de</strong> interesse exclusivo<br />
dos petroleiros.<br />
Então, diante <strong>de</strong>sta conjuntura cabe aos petroleiros <strong>de</strong> forma autônoma se<br />
tornar um ator social e político atuando no tempo e no espaço, pressionando<br />
para que os sindicatos apresentem propostas concretas no âmbito da organização<br />
sindical e da produção e seus efeitos na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e profissional.<br />
Em outras palavras, exigir do sindicato uma ação mais voltada para os problemas<br />
internos e o aprofundamento do diálogo, como forma <strong>de</strong> estreitar o relacionamento,<br />
obter a confiança e tornar duradouro a representação sindical.<br />
Por isso, faz-se necessário repensar a organização sindical, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ponto <strong>de</strong><br />
vista do local <strong>de</strong> trabalho como na atuação em outros espaços físicos e at<strong>é</strong><br />
mesmo ambientes virtuais, a exemplo das mídias sociais. A implementação<br />
<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnas práticas <strong>de</strong> mobilização e articulação social, po<strong>de</strong> favorecer um<br />
novo padrão na relação sindical e na gestão da informação. Neste sentido <strong>é</strong><br />
preciso dissociar a atuação política da atuação sindical, quando em campanhas<br />
salariais ou quando se tratar <strong>de</strong> assuntos relacionados diretamente com<br />
o trabalho. Enlear essas posições resulta por um lado a coação e pelo outro o<br />
ceticismo, o que significa isolamento do sindicato e ao mesmo tempo enfraquecimento<br />
da categoria.<br />
Consi<strong>de</strong>rando que o sindicato <strong>é</strong> um organismo vivo e sua essência <strong>é</strong> a unida<strong>de</strong><br />
dos trabalhadores, tendo como instrumento a mobilização social, segue ações<br />
para viabilizar um novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> organização sindical, que <strong>de</strong>ve ter como<br />
premissa uma política <strong>de</strong> organização, diálogo aberto, transparente e permanente:<br />
– Instituir e divulgar calendário anual <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s sindicais que tenha como<br />
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