nosso desafio é o futuro Caderno de Resoluções ... - Sindipetro Bahia
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<strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Resoluções</strong> aprovadas no Congresso do sindipetro-BA<br />
Apesar disso, nesse período tivemos retrocessos. As empresas para privilegiar<br />
os salários mais altos (diretores, gerentes, coor<strong>de</strong>nadores, supervisores e pessoal<br />
<strong>de</strong> nível superior) conseguiram estabelecer o pagamento da PLR, baseado,<br />
não somente, no salário base e <strong>de</strong>ntro da diferença negociada entre o piso e<br />
teto, mas, tamb<strong>é</strong>m em número <strong>de</strong> remunerações normais (parcelas estáveis do<br />
salário) o que, na prática, rompeu o teto que vinha sendo negociado, pois os<br />
adicionais pagos a esses trabalhadores (RG - remuneração global) faz parte das<br />
parcelas estáveis do seus respectivos salários.<br />
Com a introdução <strong>de</strong>ssa nova forma <strong>de</strong> distribuição, as empresas tamb<strong>é</strong>m<br />
passaram a pagar valores maiores <strong>de</strong> PLR, para os trabalhadores mais antigos<br />
e engajados em regimes especiais, pois, os adicionais <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> serviço e<br />
<strong>de</strong> regimes (anuênio, adicional <strong>de</strong> trabalho noturno, adicional <strong>de</strong> sobreaviso,<br />
etc.) tamb<strong>é</strong>m fazem parte da remuneração normal <strong>de</strong>sses trabalhadores. Com<br />
essa manobra a Petrobrás vem conseguindo dividir os trabalhadores e acabar<br />
com a diferença menor <strong>de</strong> piso e teto que conseguimos estabelecer na negociação<br />
da PLR.<br />
Outra tentativa, mas que, nesse caso foi <strong>de</strong>rrotada, pela firmeza que a FUP e<br />
seus Sindicatos filiados tiveram, na negociação da PLR <strong>de</strong> 2009, foi o pagamento<br />
do bônus para os chamados “cargos <strong>de</strong> confiança”, ou seja, mais uma<br />
vez, os salários mais altos: diretores, gerentes, coor<strong>de</strong>nadores e supervisores,<br />
excetuando os trabalhadores <strong>de</strong> nível superior, que não tinham o chamado<br />
cargo <strong>de</strong> confiança.<br />
Esse bônus foi pago, inicialmente, no final do ano <strong>de</strong> 2009, após o pagamento<br />
da PLR 2008, <strong>de</strong> forma sorrateira, mas, acabou chegando ao conhecimento<br />
dos trabalhadores que, imediatamente, <strong>de</strong>nunciaram para a FUP e seus<br />
Sindicatos filiados. Em 2010, na negociação da PLR <strong>de</strong> 2009, a FUP exigiu<br />
que fosse estabelecido no Acordo, que as empresas não pagariam o chamado<br />
“subornus” gerencial. Após um longo e <strong>de</strong>sgastante impasse, que protelou e<br />
atrasou o pagamento da PLR, as empresas do Sistema pagaram, pela ultima<br />
vez o famigerado “subornus”.<br />
Atualmente, o que se verifica na negociação da PLR, <strong>é</strong> que o movimento sindical<br />
não tem conseguido avançar. A diferença piso e teto tem sido a mesma,<br />
mantida a prática do pagamento <strong>de</strong> acordo com a remuneração normal, o<br />
que acaba superando o teto estabelecido, o valor montante, não se consegue<br />
avançar, pois, já vem estabelecido pelas empresas, nas suas respectivas Assembl<strong>é</strong>ias<br />
<strong>de</strong> acionistas, que, tem garantido sempre, uma distribuição maior <strong>de</strong><br />
divi<strong>de</strong>ndos, mesmo quando o lucro das empresas tem sido menor, ao contrário<br />
do montante <strong>de</strong>stinado aos trabalhadores, que, mesmo quando o lucro <strong>é</strong><br />
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