nosso desafio é o futuro Caderno de Resoluções ... - Sindipetro Bahia
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<strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Resoluções</strong> aprovadas no Congresso do sindipetro-BA<br />
centivado a precarização. Essa política gera tamb<strong>é</strong>m concorrência predatória<br />
entre as empresas, reduzindo o custo <strong>de</strong> contratos e por sua vez ocasionando<br />
redução <strong>de</strong> qualificação profissional, treinamentos, aumento da jornada <strong>de</strong><br />
trabalho em função da redução <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho, entre outras coisas.<br />
Não bastasse isso, a realida<strong>de</strong> do trabalhador terceirizado na Petrobrás está<br />
ainda pior. Passado a crise financeira internacional, a empresa vem adotando<br />
medidas <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> contratos forçando <strong>de</strong>scontos nos contratos<br />
já licitados, que potencializa ainda mais a precarização darelação <strong>de</strong> trabalho.<br />
Al<strong>é</strong>m disso, a Petrobras continua a permitir que empresas continuem a dar<br />
“calotes” nos trabalhadores por ocasião das rescisões <strong>de</strong> contrato, como por<br />
exemplo, o ocorrido com, pelo menosoito empresa no estado da <strong>Bahia</strong> (Montril,<br />
Consoft, Cobratec, Starcom, Normatel, Personal, Master e Upgra<strong>de</strong>), o<br />
que tem redundado em alto número <strong>de</strong> passivos trabalhistas. Essa realida<strong>de</strong><br />
não <strong>é</strong> diferente em outros estados. A Empresa vemrelutando em aten<strong>de</strong>r as<br />
reivindicações dos trabalhadores em criar mecanismos <strong>de</strong> garantias e fiscalização<br />
eficazes, como o Fundo Garantidor, já praticado na região Norte Fluminense,<br />
e que foi tema <strong>de</strong> discussão no último Acordo Coletivo proposto pela<br />
FUP e um dos pontos acertados para fechamento do Acordo. Cabe ressaltar<br />
que at<strong>é</strong> o momento a Petrobras não apresentou qualquer proposta concreta<br />
para a Fe<strong>de</strong>ração e sindicatos.<br />
A LUTA E ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHADORES<br />
A Fe<strong>de</strong>ração Única dos Petroleiros e sindicatos filiados tem acumulado lutas<br />
e discussões sobre a terceirização na Petrobras, aon<strong>de</strong> esse processo vem<br />
sendo utilizado em todas as ativida<strong>de</strong>s da empresam inclusive em ativida<strong>de</strong>s<br />
fins. A FUP Sindicatos tem promovido vários <strong>de</strong>bates, encontros regionais<br />
e nacionais sobre o tema em diversas regiões do Pais, entre elas Manaus e<br />
Carauarí (AM), Curitiba (PR), São Matheus (ES), Mossoró (RN), Aracajú<br />
(SE), Salvador (BA) e São Paulo (SP), o que resultou na retirada <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras<br />
<strong>de</strong> luta, como a redução <strong>de</strong> jornada, fim dos calotes, fim do ass<strong>é</strong>dio moral, 5ª<br />
turma, entre outras e <strong>de</strong>flagração da campanha “somos todos trabalhadores,<br />
trabalho igual, direitos iguais. Em 2008, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Matheus, norte<br />
capixaba, durante o I Encontro Nacional dos Petroleiros terceirizados e do<br />
Setor Privado, foi criado o Dia Nacional <strong>de</strong> Luta <strong>de</strong>sses trabalhadores. Al<strong>é</strong>m<br />
disso foi retirada a pauta com 13 itens apontados como fundamentais para a<br />
melhoria das condições <strong>de</strong> trabalho e que foram inseridas na pauta do ACT<br />
da Petrobras. Um <strong>de</strong>sses pontos, o Fundo Garantidor, uma retenção <strong>de</strong> parte<br />
da fatura mensal que, em caso <strong>de</strong> calote, essa verba <strong>é</strong> repassada ao trabalhador<br />
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