nosso desafio é o futuro Caderno de Resoluções ... - Sindipetro Bahia

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Caderno de Resoluções aprovadas no Congresso do sindipetro-BA setor privado e a precarização página 152 Tese 03 Com as mudanças no mercado do trabalho, há um processo de precarização avançado contra as condições de trabalho e direitos. A terceirização, quarteirização e outras formas de contratações abusivas são meios eficientes que as empresas utilizam para ter uma mão de obra qualificada e barata. Esta concepção deveria manter a valorização da integridade física dos trabalhadores e trabalhadoras, mas inferiorizam. Neste sentido, nós trabalhadores e trabalhadoras das empresas de petróleo do setor privado propõem: 1. Que o afastamento dado em atestado médico seja legitimamente reconhecido pelas empresas, não sendo este compensado por folga, descontado em folha de pagamento e desconto no ticket alimentação. Portanto, o atestado que possuir oCID(o código da doença), a assinatura e o carimbo do médico deve ser aceito. 2. Implantação do plano de cargos de salários nas empresas, a fim de evitar os desvios dos cargos e a redução salarial. 3. Construir conjuntamente com as empresas um seminário sobre assédio moral, que seria realizado durante a SIPAT de cada empresa; o objetivo seria o de orientar e esclarecer sobre a prática do assédio moral e o que pode ocorrer com as empresas que se propõem a denegrir a imagem dos trabalhadores e trabalhadoras.
Caderno de Resoluções aprovadas no Congresso do sindipetro-BA Terceirização: Conceito e Contexto página 153 Tese 04 Conceito altos estoques:os produtos eram padronizados e produzidos em grandes lotes que, salvo raras exceções, não encontravam dificuldades para serem colocados nos mercados. Grosso modo, os lucros eram proporcionais ao tamanho da empresa. Do ponto de vista macro político, prevalecia a ideologia do estado Keynesiano, intervindo na economia para gerar os investimentos necessários à busca do pleno emprego e do desenvolvimento econômico e social. Já no final dos anos 1960 e início dos anos setenta, começaram a surgir os primeiros sinais de esgotamento deste padrão de produção. A produtividade já não crescia tanto e a realização do produto no mercado já não era tão certa, os mercados consumidores foram se tornando cada vez mais instáveis. Vários foram os motivos que levaram ao esgotamento deste padrão de acumulação, mas de forma resumida pode-se destacar: – a crescente resistência dos trabalhadores ao modelo degradante e alienador de organização do trabalho fordista; – a ruptura do padrão dólar-ouro estabelecido nos acordos de Bretton Woods; – as crises do petróleo de 1973 e 1979; – a adoção de políticas contracionistas por parte dos países centrais para fazer frente a aumentos da inflação; – a mudança no padrão de concorrência entre as empresas, passando de preços para diferenciação de produtos, fruto da saturação dos mercados de bens de consumo de massa. A partir da metade dos anos 1970, como resposta à crise do padrão fordista, começa a se consolidar um novo padrão produtivo, baseado na empresa integrada e flexível, a mais enxuta o possível, com base na microeletrônica, orientada para a lógica das economias da diferenciação. Prevalece o trinômio, qualidade, produtividade e competitividade. Há que se destacar que essas transformações no paradigma produtivo acontecem simultaneamente a mudanças “macro políticas” que rompem com a predominância da ideologia do Estado intervencionista, keynesiano. Uma nova
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