nosso desafio é o futuro Caderno de Resoluções ... - Sindipetro Bahia
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<strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Resoluções</strong> aprovadas no Congresso do sindipetro-BA<br />
Dignida<strong>de</strong> humana no trabalho<br />
página 110<br />
Tese 03<br />
A dignida<strong>de</strong> humana foi elevada a condição <strong>de</strong> princípio fundante da nossa<br />
República e consagrado pela Constituição <strong>de</strong> 1988 no art 1º.<br />
Dignida<strong>de</strong> <strong>é</strong> palavra que comporta uma diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> entendimentos por<strong>é</strong>m,<br />
<strong>é</strong> pacífico que, em qualquer um <strong>de</strong>les, a id<strong>é</strong>ia <strong>de</strong> mínimo existencial<br />
estará presente, ou seja, aquilo sem o qual se avilta a condição <strong>de</strong> ser humano.<br />
Disso nasce a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> associar a dignida<strong>de</strong> aos direitos sociais previstos<br />
no Capítulo II da Constituição. Assim, impossível se pensar em atingi-la,<br />
sem a busca constante pelo auto<strong>de</strong>senvolvimento, sem a informação, sem a<br />
educação.<br />
Num mundo no qual a informação, mais que nunca, se converteu em inestimável<br />
capital, a educação passa a ser a ferramenta <strong>de</strong> apropriação <strong>de</strong>sse capital.<br />
Sem ela os trabalhadores tornam-se frágeis e expostos às mais variadas<br />
situações <strong>de</strong> submissão aos interesses dos patrões. Com ela empo<strong>de</strong>ram-se e<br />
ampliam o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> organização das categorias.<br />
Nesse sentido faz-se necessário pensar a educação dos trabalhadores como um<br />
compromisso <strong>de</strong> todos: empregados, patrões e Estado. Pensar a nova função<br />
social da empresa econômica para al<strong>é</strong>m do lucro, <strong>é</strong> pensar tamb<strong>é</strong>m em educação,<br />
em inserção dos sujeitos como coautores <strong>de</strong> um mundo melhor para<br />
todos.<br />
É, portanto, papel das empresas tamb<strong>é</strong>m, investirem no <strong>de</strong>senvolvimento dos<br />
seus empregados, não apenas com o objetivo pautado do retorno imediato do<br />
saber t<strong>é</strong>cnico em produção, mas pensar o sujeito como, portador <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos e<br />
aspirações pessoais, profissionais e familiares. Proporcionar ou colaborar para<br />
o êxito nessas buscas <strong>é</strong> contribuir para a ampliação da dignida<strong>de</strong> do trabalhador<br />
e da sua família.<br />
Desse modo <strong>é</strong> parte da função social da empresa contemporânea a ampliação<br />
dos níveis <strong>de</strong> satisfação e <strong>de</strong> dignida<strong>de</strong> dos seus trabalhadores o que, por certo,<br />
permeia a preocupação com a educação e o incentivo ao auto<strong>de</strong>senvolvimento<br />
atrav<strong>é</strong>s <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> fomento e valorização dos esforços <strong>de</strong> cada trabalhador<br />
na seara do conhecimento.<br />
O incentivo ao estudo e à formação(in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do curso), bem como<br />
a colaboração para o auto<strong>de</strong>senvolvimento, quer seja atrav<strong>é</strong>s <strong>de</strong> incentivos fi-