<strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Resoluções</strong> aprovadas no Congresso do sindipetro-BA HORÁRIO DE DESCANSO Sala <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso a<strong>de</strong>quada para que os operadores <strong>de</strong> painel possam <strong>de</strong>scansar, para aten<strong>de</strong>r legislação vigente. página 106
<strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Resoluções</strong> aprovadas no Congresso do sindipetro-BA ppA - programa <strong>de</strong> prevenção Auditiva página 107 Tese 02 Somente <strong>é</strong> possível promover e proteger a saú<strong>de</strong> dos trabalhadores, submetidos aos riscos e agravos advindos das condições <strong>de</strong> trabalho, assim como a sua recuperação e reabilitação da saú<strong>de</strong>, com base na Lei Orgânica da Saú<strong>de</strong> n°. 8080/90 adotando um conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s t<strong>é</strong>cnicas e administrativas objetivas e contínuas <strong>de</strong> forma integrada e complementar. Nota: O presente trabalho <strong>é</strong> calcado no estudo da alta prevalência <strong>de</strong> Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) <strong>de</strong>stacando-se como um dos agravos à saú<strong>de</strong> do trabalhador mais prevalentes nas indústrias brasileiras. POR QUE AS UNIDADES OPERACIONAIS DA PETROBRÁS PRECISAM TER UM PROGRAMA DE PREVENÇÃO AUDITIVA? A perda auditiva relacionada à ativida<strong>de</strong> produtiva segundo Guerra 2005, particularmente a induzida por ruído (PAIR), <strong>é</strong> uma doença <strong>de</strong> natureza ocupacional que apresenta uma prevalência significativa nos países industrializados. Caracteriza-se pelo rebaixamento gradual da acuida<strong>de</strong> auditiva em trabalhadores potencialmente expostos a elevados níveis <strong>de</strong> pressão sonora, num período <strong>de</strong>, geralmente, seis a <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong> exposição, sendo sempre neurossensorial e irreversível, com início nas altas freqüências audiom<strong>é</strong>tricas. Al<strong>é</strong>m do ruído, há outros agentes causais <strong>de</strong> naturezas diversas que po<strong>de</strong>m ocasionar d<strong>é</strong>ficit auditivo, ao associar com o ruído, potencializando seus efeitos sobre a audição. Existem inúmeros fatores que relacionam-se à ocorrência das perdas auditivas, tais como ida<strong>de</strong>, traumatismo craniano, exposição extraocupacional ao ruído, tabagismo, doenças sistêmicas, histórico familiar <strong>de</strong> perda auditiva e exposição a agentes químicos ocupacionais. Um estudo realizado por Miranda (1998) et al em 7.925 trabalhadores <strong>de</strong> 44 empresas industriais <strong>de</strong> nove diferentes ramos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> revelou uma prevalência significativa <strong>de</strong> 45,9% da população estudada com perda auditiva. Verificou-se que em relação à perda auditiva do tipo induzida pelo ruído (PAIR), somando as perdas bilaterais e unilaterais, observou-se uma prevalência <strong>de</strong> 35,7%. Com relação a cada ramo, obtiveram-se as seguintes prevalências: 58,7% no editorial/gráfico, 51,7% no mecânico, 45,9% no <strong>de</strong> bebidas, 42,3% no químico/petroquímico, 35,8% no metalúrgico, 33,5% no si<strong>de</strong>rúrgico, 29,3% no <strong>de</strong> transportes, 28,0% no <strong>de</strong> alimentos e 23,4% no têxtil.