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Política<br />

EDIÇÃO 56 - Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2011<br />

EDIÇÃO <strong>100</strong> ANO 4 - Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012<br />

Câncer de Pele e o Trabalho Rural<br />

Aline MArA JAcoby, cAMilA AlessAndrA AnAstácio, eliAne sebAstião, MArieli cristinA ribeiro, MAyArA PAlMA GoulArt<br />

O<br />

câncer é ao sol nas atividades a doença.<br />

uma patolo- diárias, normalmente Como somos uma<br />

gia causada sem uso de proteção. população de etnia<br />

por múltiplos fatores, São vários os tipos predominante alemã e<br />

dentre eles, pode-se de câncer de pele: os italiana e nossas ori-<br />

destacar as alterações carcinomas são os gens são e/ou conti-<br />

genéticas, fatores am- mais comuns e com nuando sendo do meio<br />

bientais e do estilo de maior frequência, mas rural, fatores estes<br />

vida. Nesta doença, são menos graves; os que chama atenção<br />

ocorre o crescimento melanomas, são me- dos serviços de saúde,<br />

desordenado de cénos frequentes, porém pois estamos ou estilulas<br />

que invadem os são mais graves por vemos muito expos-<br />

tecidos e órgãos, po- causa do risco de metos aos raios solares<br />

dendo até metastizar. tástases aumentado. - maior fator de risco<br />

Dividindo-se rapida- Deste modo, dian- ao câncer de pele.<br />

mente, tais células te das estações mais Uma das me-<br />

tendem a ser muito quentes ou sol mais lhores formas de pre-<br />

agressivas e incon- forte de primavera/ venir o câncer de pele<br />

troláveis, gerando até verão, é importante é proteger-se do sol,<br />

mesmo a formação de compreender vários pois seus raios são ex-<br />

tumores malignos. aspectos que norteiam tremamente danosos<br />

Vale destacar que a essa doença. Isso pelo para pele. Para atenu-<br />

pele, é o maior órgão fato de que a exposiar seus efeitos, não é<br />

do corpo humano, ção excessiva ao sol é recomendável expor-<br />

composta por duas o principal fator de risse ao sol das 10h às<br />

camadas: a epiderme, co do câncer de pele. 16h. É indispensável<br />

na parte externa, e a Pessoas que vivem em fazer o uso do filtro<br />

derme, na parte inter- países tropicais como solar diariamente.<br />

na. Além de regular a o Brasil, estão con- Muitos municípios de<br />

temperatura do corpo, seqüentemente mais nossa região ofere-<br />

ela serve de proteção expostas a esse tipo cem o protetor solar<br />

contra agentes exter- de doença em especial ao trabalhador rural,<br />

nos, como luz do sol e na região Sul devido a através da Unidade<br />

calor, contra agentes camada de ozônio que Básica de Saúde.<br />

infecciosos e agentes filtra os raios solares O rosto deve ser a<br />

químicos.<br />

ter sido diminuída parte mais protegida,<br />

Diante dos vários pela ação do homem. pois estudos compro-<br />

tipos de Câncer, des- Visando os riscos, vam que é onde ocorre o<br />

taca-se que o câncer enfatiza-se que pes- maior número de casos.<br />

de pele é o de maior soas com história fa- É de extrema importân-<br />

incidência e os mais miliar da doença, que cia dar atenção espe-<br />

comuns no Brasil. possuem pele e olhos cial aos lábios e orelhas<br />

Dos 25% dos tumores claros, cabelos loiros também. Deste modo,<br />

malignos diagnostica- ou ruivos, albinas, use chapéu quando a<br />

dos, a maior parte é que se expõem ao sol exposição ao sol for ex-<br />

causada pelo exces- e a agentes químicos cessiva: ele ajuda a bloso<br />

de exposição aos freqüentemente sem quear a passagem dos<br />

raios ultravioleta do proteção, têm muitas raios, protegendo a ca-<br />

sol, o que está muito manchas/pintas pelo beça e o rosto.<br />

relacionado ao traba- corpo, constituem a Procurar os profislhador<br />

rural, devido a população de maior sionais de saúde caso<br />

sua grande exposição risco para desenvolver você observe manchas;<br />

(1)<br />

MArtA Kolhs & GrAsielA brusnello (2)<br />

lhador Rural deve estar<br />

ta ao câncer de pele<br />

o INCA (Instituto Nacional cer de pele. Determinadas<br />

do Câncer), nos últimos pintas, apesar de benig-<br />

cinco anos, tem aumentanas, são difíceis de serem<br />

do consideravelmente os distinguidas do melanoma,<br />

casos de câncer de pele, necessitando muitas vezes<br />

principalmente, nos traba- removê-las, produzindo cilhadores<br />

rurais.<br />

catrizes muitas vezes trau-<br />

Alguns Municípios da máticas.<br />

nossa região oeste, através Quais os tipos de cân-<br />

de suas Secretarias Municer de pele e como se cacipais<br />

de Saúde disponibiracterizam?lizam a população, espe- - O basocelular é o tipo<br />

cialmente dos agricultores, mais freqüente e represen-<br />

o protetor solar, como tamta 70% dos casos. Torna-se<br />

bém os Profissionais de mais comum após os 40<br />

Saúde para orientação. anos em pessoas de pele<br />

Em conversa com um tra- clara. Seu surgimento está<br />

balhador rural de Chapecó, diretamente ligado à expo-<br />

aposentado, com 60 anos sição solar acumulada du-<br />

de idade, vítima do câncer rante a vida.<br />

de pele, doença que tem - O espinocelular é o se-<br />

nos braços e parte da face, gundo tipo mais comum<br />

constatou-se que o proble- e pode se disseminar por<br />

ma é resultado de quase 40 meio de gânglios e provo-<br />

anos de trabalho no meio car metástase (multiplica-<br />

rural sem ter adotado um ção rápida das células para<br />

mínimo de cuidado, até outros locais do corpo).<br />

mesmo por falta de infor- - O melanoma é o tipo<br />

mações, que em décadas mais perigoso, com alto po-<br />

passadas eram mais raras. tencial de produzir metás-<br />

Há cerca de três anos pertase. Pode levar à morte se<br />

cebendo algo errado, pro- não houver diagnóstico e<br />

curou um médico, que após tratamento precoce. É mais<br />

exames confirmou se tratar freqüente em pessoas de<br />

de câncer. As alterações pele clara e sensível. Nor- novas lesões ou quando ticar precocemente, o<br />

eram manchas e pequenas malmente, inicia-se com uma forma lesão tem antiga uma sofrer aparência<br />

que aumenta a chance<br />

feridas que surgiam na pele uma pinta escura.<br />

algum elevada tipo e de brilhante, mudan- de trans- cura.<br />

dos membros desprotegi- Onde há maior chance ça.lúcida, Esses profissionais avermelhada, O cas- Câncer de pele<br />

podem ajudar a preve- pode surgir a partir<br />

dos do sol. Passou por va- de desenvolver o câncer? tanha, rósea ou multicolonir,<br />

ou ainda diagnos- da pele normal ou de<br />

rias etapas de tratamento - A maioria dos casos de rida. A segunda tem uma civil.<br />

e atualmente segue a risca câncer de pele ocorre em pinta preta ou castanha<br />

que muda sua cor, textura,<br />

as orientações da equipe de<br />

saúde.<br />

(1) AcAdêMicAs do curso de enferMAGeM – ênfAse eM sAúde PúblicA – ceo/udesc<br />

(2) enferMeirAs e docentes do curso de enferMAGeM – ênfAse eM sAúde PúblicA – ceo/udesc<br />

Algumas Dúvidas Sobre<br />

o Câncer de Pele:<br />

Por que devemos estar<br />

atentos com as pintas e<br />

sinais?<br />

- O número de pintas<br />

existentes representa um<br />

fator de risco de desenvolvimento<br />

do melanoma, um<br />

tipo preocupante de cân-<br />

áreas do corpo expostas repetidamente<br />

ao sol. Estas<br />

áreas incluem a cabeça,<br />

pescoço, face, terço superior<br />

da orelha, mãos, antebraço,<br />

ombros, dorso, tórax<br />

do homem e dorso e pernas<br />

em mulheres.<br />

Os principais sintomas<br />

da doença?<br />

- Existem várias apresentações<br />

diferentes de manchas<br />

na pele. A primeira<br />

Atenção: No verão aumentam os riscos de se<br />

contrair a doença. Cuidados básicos como usar<br />

protetor solar, chapéu de aba larga e camisa de<br />

manga longa ajudam a reduzir riscos<br />

uma lesão pigmentada.<br />

Além das bordas<br />

irregulares, pode haver<br />

coceira, descamação,<br />

podendo até sangrar.<br />

expõem ao sol, como agricultores,<br />

velejadores, pescadores,<br />

jardineiros, trabalhadores<br />

da construção<br />

Destaca-se a importância de O atentar câncer aos de sintomas pele se mani-<br />

Os mais característicos são: lesão festa pigmentada, de forma imediata?<br />

aumento<br />

torna-se do tamanho irregular da lesão, nas alteração bor- na - coloração É uma doença e na forma acumu- da<br />

das lesão, e cresce apresentando de tamanho. bordas irregulares.<br />

lativa. As conseqüências de<br />

A terceira forma é de uma uma exposição excessiva<br />

mancha ou ferida que não ao sol aparecem depois de<br />

cicatriza.<br />

alguns anos. Dificilmente<br />

Quem pode ter câncer esse tipo de câncer acome-<br />

de pele?<br />

terá as crianças, a maior<br />

- Pode atingir qualquer parte dos casos é constata-<br />

pessoa, mas é comum em da em idosos. Nas crianças<br />

dois grupos: aquelas com ocorre em algumas doen-<br />

pele muito clara e aqueças ou síndromes genétilas<br />

que constantemente se cas e hereditárias.


2<br />

Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012<br />

Caderno Rural<br />

Bezerra, o Futuro da Produção Leiteira<br />

Editorial<br />

UDESC comemora a<br />

edição número <strong>100</strong> do<br />

Sul Brasil Rural<br />

É com muita satisfação que parabenizamos e comemoramos<br />

juntos com a equipe de editores, jornalistas,<br />

colaboradores acadêmicos e professores da<br />

UDESC dos cursos de Zootecnia, Enfermagem e Engenharia<br />

de Alimentos e a comunidade de leitores<br />

do encarte, a centésima edição do jornal Sul Brasil<br />

Rural. Uma parceria de sucesso entre o Jornal Sul<br />

Brasil, que possui grande circulação no Oeste Catarinense<br />

e o Campus Oeste (CEO) da Universidade<br />

do Estado de Santa Catarina – UDESC, que iniciou<br />

em dezembro de 2008, com o incentivo do professor<br />

Antônio Waldimir Leopoldino da Silva, na época<br />

o Diretor geral do CEO/UDESC e do professor Edir<br />

Oliveira da Fonseca, que era o coordenador do curso<br />

de Zootecnia. Durante esses anos de parceria e trabalho,<br />

tivemos em torno de 500 notícias e matérias<br />

de divulgação aos assuntos de interesse referentes<br />

à agricultura, pecuária, ao campo e ao espaço rural,<br />

sempre primando à sustentabilidade. Além de<br />

outros assuntos, como: previsão do tempo, receitas,<br />

agendas e indicadores econômicos. O CEO/UDESC<br />

se orgulha deste projeto e parceria, e cumprimenta<br />

o Jornal Sul Brasil pela oportunidade de contribuir<br />

com o conhecimento rural, através da publicação<br />

das atividades desenvolvidas por acadêmicos e professores,<br />

nas áreas do ensino, pesquisa e extensão.<br />

Firmamos nossa parceria e almejamos comemorar a<br />

milésima edição. Boa leitura a todos.<br />

Renata Mendonça Rodrigues<br />

Diretora Geral do CEO/UDESC<br />

Expediente<br />

Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC<br />

Centro de Educação Superior do Oeste – CEO<br />

Endereço para contato: Rua Benjamin Constant, 84 E,<br />

Centro. CEP.:89.802-200<br />

Organização: Prof.º: Paulo Ricardo Ficagna<br />

prcagna@hotmail.com<br />

Telefone: (49) 3311-9300<br />

Jornalista responsável: Juliana Stela Schneider REG.<br />

SC 01955JP<br />

Impressão Jornal Sul Brasil<br />

As matérias são de responsabilidade dos autores<br />

JArdel roGeri (1) , lenilson dA fonsecA roZA (2) , cArlos eduArdo oltrAMAri (3)<br />

bezerreiro experimental da usP – universidade de são Paulo. Piracidaba/sP<br />

Para que haja sucesso<br />

na atividade leiteira<br />

devemos atentar<br />

para todas as fases de<br />

criação (bezerras, novilhas,<br />

vacas em lactação e vacas<br />

secas). No entanto, muitos<br />

produtores canalizam seus<br />

esforços apenas para as vacas<br />

em lactação, deixando as<br />

demais classes sem a atenção<br />

necessária. Nesse sentido,<br />

o objetivo desse artigo<br />

é dar informações práticas<br />

para melhoria do sistema de<br />

criação de bezerras leiteiras,<br />

visando aumentar a lucratividade<br />

do produtor.<br />

Para a obtenção de uma<br />

bezerra saudável e que<br />

apresente bom desempenho,<br />

os cuidados iniciam-se<br />

antes mesmo dela nascer.<br />

Ou seja, a vaca prenhe deve<br />

apresentar-se saudável e,<br />

especialmente, receber uma<br />

dieta balanceada para que o<br />

animal nascido seja vigoroso,<br />

estando preparado para<br />

enfrentar os desafios que o<br />

novo ambiente irá lhe impor.<br />

O manejo de bezerras inicia<br />

logo após o parto, começando<br />

pela cura do umbigo<br />

com iodo, visando prevenir<br />

problemas sanitários. A colostragem<br />

da bezerra também<br />

deve ser realizada logo<br />

após o nascimento da mesma.<br />

O colostro é rico em<br />

imunoglobulinas (células de<br />

defesa), as quais irão ajudar<br />

a defender a bezerra<br />

contra microrganismos que<br />

possam causar enfermidades.<br />

O colostro é secretado<br />

nas primeiras 48h de vida<br />

da vaca, sendo de suma importância<br />

que a bezerra ingira,<br />

no mínimo, 2 litros de<br />

colostro nas primeiras duas<br />

horas de vida. A partir daí<br />

deve-se, fornecer 2 litros de<br />

12 em 12 horas (manhã e<br />

tarde), até o animal completar<br />

dois dias de vida. Outro<br />

fator que deve ser observado<br />

na administração do colostro<br />

é a qualidade do mesmo.<br />

Deve-se evitar o fornecimento<br />

de colostro oriundos<br />

de animais doentes ou com<br />

mastite.<br />

Após a fase de colostragem,<br />

inicia-se o fornecimento<br />

de leite. O fornecimento<br />

de 4 litros de leite por dia<br />

divididos em duas refeições<br />

(manhã e tarde) é suficiente<br />

para a o animal sobreviver.<br />

Porém, sobra pouca energia<br />

para o ganho de peso. Nesse<br />

sentido, fornecer uma<br />

maior quantidade de leite<br />

e/ou estimular o consumo<br />

de alimentos sólidos (concentrados<br />

e volumosos) são<br />

práticas que resultam em<br />

maior desempenho dos animais.<br />

Além do leite, sugere-se o<br />

fornecimento de alimentos<br />

concentrados desde os primeiros<br />

dias de vida do animal<br />

para que o mesmo desenvolva<br />

seu rúmen e deixe<br />

de depender do leite como<br />

dieta, diminuindo assim os<br />

custos de produção. Animais<br />

da raça Holandês devem<br />

ingerir cerca de 800g/<br />

dia de concentrado durante<br />

três dias consecutivos para<br />

estarem aptos a serem desaleitados.<br />

Para animais da<br />

raça Jersey, sugere-se um<br />

consumo mínimo de 500g/<br />

dia. Alimentos volumosos<br />

(pasto e feno, por exemplo)<br />

disponibilizados às bezerras<br />

em aleitamento devem ser<br />

de alta qualidade, para que<br />

promovam adequado desenvolvimento<br />

físico do rúmen<br />

sem limitar a ingestão de<br />

concentrados.<br />

Ao realizar as práticas de<br />

manejo citadas, aumentam<br />

as chances de melhorar desempenho<br />

nessa fase, além<br />

de reduzir a idade ao primeiro<br />

parto e elevar a produção<br />

de leite desse animal, refletindo<br />

em maior lucratividade<br />

do sistema de produção<br />

de leite.<br />

(1) AcAdêMico do curso de ZootecniA dA udesc/ceo e bolsistA do ProGrAMA de extensão e difusão de conheciMento<br />

nA ZonA rurAl do estAdo de sAntA cAtArinA.<br />

(2) AcAdêMico do curso de ZootecniA dA udesc/ceo e bolsistA do ProGrAMA de educAção tutoriAl – Pet.<br />

(3) Professor de bovinoculturA leiteirA do curso de ZootecniA udesc/ceo.<br />

Sul brasil www.jornalsulbrasil.com.br 16 Anos<br />

Oltramari


Caderno Rural<br />

Participantes do segundo ciclo de debates, durante a Mercoláctea<br />

Alternativas de Controle<br />

Parasitológico em<br />

Bovinos e Ovinos<br />

Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012 3<br />

o conectaZoo caracteriza-se por ser um ciclo<br />

de debates contínuo com o objetivo de suprir<br />

demandas específicas do setor agropecuário.<br />

comunidades, cooperativas, produtores e<br />

demais interessados poderão informar estas<br />

demandas para que se organizem palestras<br />

específicas a respeito dos temas propostos.<br />

desta forma, espera-se aumentar a capacitação<br />

no meio rural, possibilitando melhorias<br />

na qualidade de vida e permanência dos<br />

produtores rurais no campo.<br />

A equipe de organização do ii conectaZoo (ceo/udesc; Mercoláctea 2012), agradece a todos os participantes do segundo ciclo de debates realizado<br />

no “pavilhão das oficinas” durante a Mercoláctea 2012. As palestras estão transcritas de forma resumida nesta edição do sul brasil rural:<br />

Inseminação Artificial: Como<br />

Aumentar Sua Eficiência em<br />

Rebanhos Leiteiros?<br />

helen Krystine dA silvA (1) & roGério ferreirA (2)<br />

AleKsAndro schAfer dA silvA (1)<br />

As parasitoses dem ser usados. Os de verminose utilizan-<br />

causam gran- tratamentos com antido um fungo conhecides<br />

prejuízos 9:00 - parasitários Recepção químicos do como Duddingtonia<br />

econômicos aos produ- são a principal forma flagrans fornecido aos<br />

tores brasileiros, devi- 9:15 - atualmente Abertura de controle<br />

do à perda de peso dos de parasitos, no entan-<br />

animais na ração diariamente.<br />

Este trata-<br />

animais, redução na to o uso de alternativas mento teve a finalidade<br />

produção de leite, mor-<br />

9:30 às<br />

com<br />

10:20<br />

produtos<br />

h<br />

naturais de reduzir a contamitalidade,<br />

assim como tem aumentado Biotecnologias devido nação reprodutivas ambiental pelo aplicadas a reprodução de bovinos e ovinos<br />

gastos com antipara- um crescente Dr. Rogério número Ferreira parasito, – Professor pois o fun- de Reprodução Animal - UDESC / CEO<br />

sitáriosfrequentemen- de propriedades com go cresce nas fezes do<br />

te. Entre os parasitos 10:20 produção às 10:30 orgânica h - Intervalo (lei- ovino na pastagem, e<br />

mais comuns estão os te e carne), assim como captura e mata as lar-<br />

carrapatos e as moscas a ocorrência de resisvas dos helmintos. No<br />

em bovinos, piolhos<br />

10:30<br />

em tência<br />

às 11:00<br />

parasitária<br />

h<br />

as estudo mencionado os<br />

ovinos, tristeza parasi- drogas convencionais. Observatório ovinos Tecnológico tratados com do o Setor de Agricultura Familiar e Agronegócio<br />

tária bovina, e as ver- O programa Joaquim de con- de Lima fungo – UDESC não necessita- / CEPLAN<br />

minoses que acomete trole parasitário em ram de tratamento com<br />

tanto bovinos como 11:00 ovi- uma às 11:50 propriedade h pode drogas comerciais por<br />

nos. Entre as vermino- ser baseado no uso de um período de 1 ano,<br />

ses tem-se a hemonco- apenas um<br />

Alternativas<br />

antipara- diferente<br />

de controle<br />

do que acon-<br />

parasitológico em bovinos e ovinos<br />

se, a doença que causa sitário, ou Dr. fazendo Aleksandro a teceu Schafer no grupo da Silva que não – Professor de Parasitologia Animal - UDESC / CEO<br />

maior mortalidade em rotação de fármacos. recebeu o fungo, e as-<br />

ovinos. Não existe uma 11:50 Pesquisas às 12:00 h mostram - Debate sim precisou ser trata-<br />

receita padrão para que a rotação de fárdo durante 4 vezes no<br />

um Programa de Conmacos é uma forma mesmo período, isso<br />

trole Parasitológico > em Durante de aumentar a tarde haverá a eficácia leilão porque da Agropecuária a contaminação Rialex e a 1<br />

todas as propriedades do tratamento, assim<br />

rurais, pois o técnico como retardar a resis-<br />

ambiental por larvas de<br />

helmintos reduziu mui-<br />

responsável pelo protência parasitária. Uma to no lote de ovinos que<br />

grama deve considerar alternativa de controle recebeu o fungo com-<br />

os fatores ambientais, biológico de carrapaparado ao outro lote.<br />

categoria animal, tipo tos é com fungos como Projetos de pesquisa<br />

de parasitos prevalen- Beauveria bassiana e e extensão que estão<br />

tes no rebanho, manejo Metarhizium anisopliae em andamento no La-<br />

da propriedade, entre que tem apresentado boratório de Parasito-<br />

outros; antes de esta- bons resultados, porém logia Animal no CEO,<br />

belecer um tratamento ainda não tem produ- e convidando os pro-<br />

para o rebanho. ção comercial.<br />

dutores interessados<br />

Métodos de tratamen- Em um experimento em participar em ento<br />

antiparasitário com realizado com ovinos trar em contato (e-mail<br />

produtos comerciais e no sul do Brasil basea- aleksandro_ss@yahoo.<br />

produtos naturais podo no controle biológico com.br).<br />

(1) Professor dePArtAMento de ZootecniA, ceo, udesc, chAPecó, sc, brAsil.<br />

a A<br />

i n s e m i n a ç ã o<br />

artificial (IA) é<br />

uma técnica,<br />

simples de baixo custo<br />

médio de inseminações<br />

necessários para tornar<br />

uma vaca prenhe.<br />

Dentre os parâmetros<br />

tempo fixo – IATF (sem<br />

a necessidade detecção<br />

de estro).<br />

Embora a IA seja<br />

que tem uma alta efici- que merecem atenção, uma técnica bem esência<br />

na espécie bovina.<br />

Em virtude destas<br />

a eficiência na detecção<br />

do estro é apontada<br />

tabelecida na espécie<br />

bovina, vários parâme-<br />

vantagens, a grande di- como um dos gargalos tros merecem atenção<br />

fusão na utilização da responsáveis pela baixa para se alcançar bons<br />

técnica de IA tem um eficiência supracitada. resultados. Dentre os<br />

grande reflexo no me- A justificativa por esta principais problemas<br />

lhoramento genético de menor eficiência de de- identificados, que vêm<br />

bovinos. No entanto, a<br />

descrição da técnica de<br />

tecção do estro está relacionada<br />

com a inten-<br />

contribuindo para diminuição<br />

da eficiência<br />

IA propriamente dita e sificação do manejo nas desta biotécnica, estão<br />

suas vantagens não fa- propriedades, fazendo as falhas na detecção<br />

zem parte do escopo do com cada vez menos do estro, descuido com<br />

presente artigo técnico. tempo seja despendi- a qualidade do sêmen,<br />

O objetivo do presendo para a observação falhas no manejo da<br />

te artigo é descrever e do comportamento dos<br />

discutir alguns pontos animais, item indispen-<br />

críticos relacionados sável para correta iden-<br />

à eficiência da técnica tificação do animal em<br />

IA, retardo na involução<br />

uterina e o período<br />

de balanço energético<br />

negativo no pós-parto<br />

de IA, especialmente<br />

em rebanho leiteiros.<br />

cio. Outro aspecto, este<br />

inerente aos próprios<br />

que acaba atrasando<br />

o retorno à ciclicidade.<br />

Atualmente, a seleção animais, diz respeito a Portanto, embora a bai-<br />

por parâmetros relacio- diminuição, nos últixa eficiência da IA em<br />

nados com Etapa uma do maior Campeonato mos 70 Catarinense anos, do perí- do Cavalo rebanhos Quarto leiteiros seja<br />

de Milha<br />

produção leiteira à luz<br />

de um esquecimento<br />

odo em que os animais<br />

permanecem em cio<br />

o reflexo de anos de<br />

seleção para a produ-<br />

Favor confirmar com antecedência a participação no evento da até fertilidade dia 08/11/12 dos reba- pelo e-mail (em conectazoo.ceo@udesc.br média de 20 para ção ou leiteira, no esta pode<br />

telefone (49) 3322-4202 ou 9993-3014.<br />

nhos vem contribuindo 10 horas). Algumas es- ser contornada com<br />

para uma gradativa ditratégias podem ser uti- uma melhor identificaminuição<br />

dos parâmelizadas para melhor efição do estro, avaliação<br />

tros reprodutivos. Nos ciência na detecção do constante da qualidade<br />

últimos 30 anos, os pa- estro, podendo-se citar do sêmen utilizado na<br />

râmetros de eficiência uma observação mais propriedade, emprego<br />

reprodutiva vêm pio- cuidadosa dos animais, adequado da técnica de<br />

rando drasticamente, utilização de rufiões ou IA e manejo adequado<br />

podendo-se citar, um métodos eletrônicos de do período de transição<br />

aumento do intervalo detecção de estro e em- (semanas que antece-<br />

parto-concepção e um prego de técnicas de indem e sucedem o par-<br />

aumento do número seminação artificial em to).<br />

(1) GrAduAndA eM ZootecniA. udesc/ceo. e-MAil: helen_Krystine@hotMAil.coM<br />

(2) Professor de biotécnicAs dA reProdução. udesc/ceo. e-MAil: roGerio.ferreirA@udesc.br<br />

UDESC / CEO<br />

Departamento de Zootecnia<br />

Rua Beloni Trombeta Zanin, 68 E, Bairro Santo Antônio, CEP: 89815-630 - Chapecó, SC. Fone: (49) 3322-4202<br />

Sul brasil www.jornalsulbrasil.com.br 16 Anos


4<br />

Tempo<br />

Sol e Calor em SC<br />

Quinta-feira (22/11): Sol com aumento de nuvens e<br />

calor em SC.<br />

Sexta-feira (23/11): Sol com aumento de nuvens no<br />

decorrer do dia e pancadas isoladas de chuva entre a<br />

tarde e noite no Estado, especialmente no Oeste, Meio<br />

Oeste, Planalto Sul, Litoral Sul e Vale do Itajaí devido<br />

ao forte calor e aproximação de uma nova frente fria.<br />

Risco de temporal e granizo isolado.<br />

Sábado (24/11): A frente fria avança rapidamente por<br />

SC, mantendo o predomínio de nebulosidade e condições<br />

de pancadas de chuva na maioria das regiões<br />

na madrugada e manhã. Risco de temporal isolado na<br />

madrugada. No decorrer da tarde, o tempo melhora<br />

com aberturas de sol do Oeste ao Sul do Estado. A temperatura<br />

diminui.<br />

Domingo (25/11): Na madrugada, chuva isolada no<br />

Planalto Norte e no Litoral Norte. No decorrer do dia,<br />

predomínio de sol em todo o Estado devido a uma massa<br />

de ar seco. Temperatura mais amena.<br />

TENDÊNCIA de 26/11 a 06/12/2012<br />

A previsão é que novembro termine e dezembro inicie<br />

com acumulados de chuva pouco significativos em SC,<br />

com ocorrência de pancadas de chuva mal distribuídas<br />

preferencialmente entre a tarde e noite, associadas ao<br />

aquecimento diurno típico da estação e a disponibilidade<br />

de umidade proveniente de sistemas meteorológicos.<br />

As frentes frias devem se deslocar mais pelo oceano<br />

neste período e as chuvas mais significativas estão previstas<br />

para o Sudeste e Centro Oeste do Brasil. Temperatura<br />

elevada em boa parte do período.<br />

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL/SC<br />

NOV/DEZ DE 2012 E JAN DE 2013<br />

Chuvas<br />

A previsão para os meses da Primavera é de chuva dentro<br />

da normalidade climática na maior parte do Estado<br />

podendo ficar acima da média no Oeste e Meio Oeste<br />

No início do Verão a tendência é de chuva próxima a<br />

média climática em todo o Estado.<br />

Ressalta-se que no trimestre persiste o risco de temporais<br />

com ventania e granizo em SC<br />

Em Dezembro a segunda quinzena é mais chuvosa em<br />

relação a primeira, e a chuva se concentra especialmente<br />

no período da tarde e noite, em forma de pancadas<br />

passageiras, típicas de verão.<br />

Temperatura<br />

A previsão é de temperaturas em elevação no trimestre,<br />

ficando acima da média. Os episódios de frio serão<br />

muito raros e restritos ao Planalto Sul.<br />

Setor de Previsão de Tempo e Clima<br />

Epagri/Ciram (ciram.epagri.sc.gov.br)<br />

espaço do leitor<br />

este é um espaço para você leitor (a).tire suas dúvidas, critique, opine, envie<br />

textos para publicação e divulgue eventos, escrevendo para:<br />

sul brAsil rurAl<br />

A/c udesc-ceo<br />

rua benjamin constant, 84 e centro. chapecó-sc<br />

ceP.: 89.802-200<br />

prficagna@hotmail.com<br />

Publicação quinzenal<br />

Próxima edição – 06/12/2012<br />

Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012<br />

Agenda<br />

22/11 - Cartola - música para os olhos - Semana da Consciência<br />

Negra<br />

Categoria: Cinema<br />

Sinopse: A história de Cartola, um dos compositores mais importantes<br />

da música brasileira e também um dos expoentes mais<br />

nobres do samba.<br />

Recomendação etária: 10 anos<br />

Horário: 20h<br />

Local: Teatro SESC Chapecó<br />

22/11 Também somos irmãos - Semana da Consciência<br />

Negra<br />

Categoria: Cinema<br />

Considerado o primeiro filme brasileiro a abordar abertamente a<br />

questão do preconceito<br />

Recomendação etária: 12 anos<br />

Entrada Franca<br />

22/11 - Palestra: Finanças para Casais Inteligentes<br />

PALESTRA GRATUITA<br />

Construa um futuro financeiro à dois.<br />

Horário: 19:30h<br />

Local: SALA DE CURSOS FUTURO INVESTIMENTOS<br />

End.: Av. Getulio Vargas,870N. Ed. Central Park, sala 53. Centro-<br />

Chapecó/SC<br />

NECESSÁRIO CONFIRMAR PRESENÇA!<br />

Informações: 49-3361-3400<br />

22/11 - Curso de Culinária - Saladas Especiais para o Verão<br />

Horário: 15h00<br />

Local: Gran Cozinha do Celeiro Itália<br />

Informações e Inscrições: (49) 3361 2600<br />

Realização: Celeiro Supermercados<br />

27/11: Sonora Brasil - “Sagrados Mistérios: Vozes do Brasil”,<br />

com Caixeiras do Divino (MA)<br />

Categoria: Musica<br />

Recomendação etária: Livre<br />

Horário: 20h<br />

Local: Universidade Federal da Fronteira Sul<br />

Entrada Franca<br />

contatos: 84331631.<br />

roberta Pasqualli<br />

Procura-se um lar<br />

datas comemorativas<br />

22/11 - dia do Músico<br />

23/11 - dia internacional do livro<br />

24/11 - dia do rio<br />

28/11 - dia Mundial de Ação de Graças<br />

30/11 - dia do estatuto da terra<br />

01/12 - dia internacional da luta contra a Aids<br />

02/12 - dia da Astronomia<br />

Suíno vivo<br />

- Produtor independente<br />

- Produtor integrado<br />

Fontes:<br />

Instituto Cepa/DC – dia 21/11/2012<br />

* Chapecó<br />

1 Cooperativa Alfa/Chapecó<br />

2 Ferticel/Coronel Freitas.<br />

3 Feira Municipal de Chapecó (Preço médio)<br />

4 Frigorífico Palmeira Ltda/Palmeira<br />

Caderno Rural<br />

Indicadores<br />

Sul brasil www.jornalsulbrasil.com.br 16 Anos<br />

R$<br />

2,75 kg<br />

2,92 kg<br />

Frango de granja vivo 1,93 kg<br />

Boi gordo - Chapecó<br />

- São Miguel do Oeste<br />

- Sul Catarinense<br />

Ovinos – Peso Vivo 4<br />

- Cordeiro (até dois dentes)<br />

- Ovelha e capão (adultos)<br />

96,00 ar<br />

99,00 ar<br />

101,50 ar<br />

4,50 kg<br />

3,20 kg<br />

Feijão preto (novo) 110,00 sc<br />

Trigo superior ph 78 33,00 sc<br />

Milho amarelo 30,00 sc<br />

Soja industrial 69,00 sc<br />

Leite–posto na plataforma ind*. 0,83 lt<br />

Adubos NPK (9:33:12) 1<br />

(5:20:20) 1<br />

AlfaMilho c/micronutrintes 1<br />

Fertilizante orgânico 2<br />

Farelado - saca 40 kg 2<br />

Granulado - saca 40 kg 2<br />

Granulado - granel 2<br />

69,50 sc<br />

60,00 sc<br />

66,00 sc<br />

10,00 sc<br />

14,00 sc<br />

335,00 ton<br />

Queijo colonial 3 11,00 – 13,00 kg<br />

Salame colonial 3 12,00 – 17,00 kg<br />

Torresmo 3 7,50 – 17,00 kg<br />

Linguicinha 6,50 – 9,00 kg<br />

Cortes de carne suína 3 5,50 – 14,00 kg<br />

Frango colonial 3 8,80 – 9,60 kg<br />

Pão Caseiro 3 (600 gr) 3,00 uni<br />

Queijo de Ovelha 3 35,00 kg<br />

Ovos 3,00 dz<br />

Banana prata do rio Uruguai 3 2,00 kg<br />

Peixe limpo, fresco-congelado 3<br />

- filé de tilápia<br />

- carpa limpa com escama<br />

- peixe de couro limpo<br />

18,00 kg<br />

8,50 – 9,50 kg<br />

11,00 kg<br />

Mel 3 8,00 – 12,00 kg<br />

Pólen de abelha 3 (130 gr) 13,40<br />

Muda de flor – cxa com 15 uni 10,00 – 12,00 cxa<br />

Suco laranja 3 (copo 300 ml) 1,00 uni<br />

Suco natural de uva 3 (300 ml) 2,00 uni<br />

Caldo de cana 3 (copo 300 ml) 1,50 uni<br />

Cookies integrais 3,50<br />

Calcário<br />

- saca 50 kg 1 unidade<br />

- saca 50 kg 1 tonelada<br />

- granel – na propriedade<br />

Dólar comercial<br />

Salário Mínimo Nacional<br />

Regional (SC)<br />

10,00 sc<br />

6,10 sc<br />

91,00 tn<br />

Compra: 2,0944<br />

Venda: 2,0952<br />

622,00<br />

700,00 – 800,00

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