1º Anuário sobre a actividade de Contact Centers - Associação ...

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18.04.2013 Views

120 Fornecedores de Soluções Fornecedores de Soluções Consultoria e Integração Tecnológica ção média) a probabilidade de um cliente que liga ter de ficar em espera baixa para 9,9%, o ASA baixa para 3,2 seg. e o tamanho médio da fila baixa para 0,2 clientes o que na pratica significa que por um lado os clientes obtém um melhor nível de serviço ( 96% são agora atendidos em menos de 30seg.) mas por outro lado quando um agente fica de novo disponível para atendimento a probabilidade de haver clientes em espera é menor pelo que a sua taxa de ocupação diminui. Da mesma forma se diminuirmos o nº de agentes para 11, o NS baixa para 82% mas a ocupação sobe para 76%, o ASA para 16,9 seg. com quase 50% dos clientes a terem de esperar em fila. De forma genérica existe uma relação inversa entre o Nível de Serviço atingido e a taxa de ocupação dos agentes. É claro que se as condições de carga se alterarem para um nº fixo de agentes o NS e a ocupação também se alteram mas sempre em sentidos opostos: Se o volume de chamadas aumentar a ocupação aumenta mas o NS baixa. Se a duração média das chamadas diminuir a ocupação baixa mas o NS melhora. A taxa de ocupação e o NS também são afectados pela dimensão do Call/Contact Center ou dos grupos de atendimento. Conclusão Se trabalha com um determinado objectivo de nível de serviço não é lógico que estabeleça um objectivo também fixo para a taxa de ocupação. A ocupação é um indicador útil para inferir a pressão a que os agentes estão sujeitos e por sua vez de reflecte no seu nível de satisfação, na taxa de rotação e acima de tudo na forma com na perspectiva dos clientes decorre a interacção. Uma forma interessante de monitorar este indicador é estabelecer limites máximos e mínimos de alerta. Valores persistentes acima do valor máximo significam que de alguma forma o NS estará a ser sacrificado e com isso a qualidade do serviço e a satisfação dos cliente. Valores abaixo do limite mínimo significam provavelmente sobredimensionamento ou seja oportunidade de reduzir custos com agentes ou de aproveitar estes períodos para formação ou actividades de “back-office”. Um pressuposto importante para toda esta análise é que a previsão de carga de chamadas (volume e duração) seja feita de forma correcta e precisa para os intervalos em causa.

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Fornecedores <strong>de</strong> Soluções<br />

Fornecedores <strong>de</strong> Soluções Consultoria e Integração Tecnológica<br />

ção média) a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um cliente que liga ter <strong>de</strong> ficar em espera baixa para<br />

9,9%, o ASA baixa para 3,2 seg. e o tamanho médio da fila baixa para 0,2 clientes o<br />

que na pratica significa que por um lado os clientes obtém um melhor nível <strong>de</strong> serviço<br />

( 96% são agora atendidos em menos <strong>de</strong> 30seg.) mas por outro lado quando um<br />

agente fica <strong>de</strong> novo disponível para atendimento a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> haver clientes<br />

em espera é menor pelo que a sua taxa <strong>de</strong> ocupação diminui.<br />

Da mesma forma se diminuirmos o nº <strong>de</strong> agentes para 11, o NS baixa para 82% mas<br />

a ocupação sobe para 76%, o ASA para 16,9 seg. com quase 50% dos clientes a terem<br />

<strong>de</strong> esperar em fila.<br />

De forma genérica existe uma relação inversa entre o Nível <strong>de</strong> Serviço atingido e a<br />

taxa <strong>de</strong> ocupação dos agentes.<br />

É claro que se as condições <strong>de</strong> carga se alterarem para um nº fixo <strong>de</strong> agentes o NS e<br />

a ocupação também se alteram mas sempre em sentidos opostos: Se o volume <strong>de</strong><br />

chamadas aumentar a ocupação aumenta mas o NS baixa. Se a duração média das<br />

chamadas diminuir a ocupação baixa mas o NS melhora.<br />

A taxa <strong>de</strong> ocupação e o NS também são afectados pela dimensão do Call/<strong>Contact</strong><br />

Center ou dos grupos <strong>de</strong> atendimento.<br />

Conclusão<br />

Se trabalha com um <strong>de</strong>terminado objectivo <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> serviço não é lógico que<br />

estabeleça um objectivo também fixo para a taxa <strong>de</strong> ocupação.<br />

A ocupação é um indicador útil para inferir a pressão a que os agentes estão sujeitos<br />

e por sua vez <strong>de</strong> reflecte no seu nível <strong>de</strong> satisfação, na taxa <strong>de</strong> rotação e acima <strong>de</strong> tudo<br />

na forma com na perspectiva dos clientes <strong>de</strong>corre a interacção.<br />

Uma forma interessante <strong>de</strong> monitorar este indicador é estabelecer limites máximos<br />

e mínimos <strong>de</strong> alerta. Valores persistentes acima do valor máximo significam que <strong>de</strong><br />

alguma forma o NS estará a ser sacrificado e com isso a qualida<strong>de</strong> do serviço e a<br />

satisfação dos cliente. Valores abaixo do limite mínimo significam provavelmente<br />

<strong>sobre</strong>dimensionamento ou seja oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reduzir custos com agentes ou <strong>de</strong><br />

aproveitar estes períodos para formação ou <strong>activida<strong>de</strong></strong>s <strong>de</strong> “back-office”.<br />

Um pressuposto importante para toda esta análise é que a previsão <strong>de</strong> carga <strong>de</strong> chamadas<br />

(volume e duração) seja feita <strong>de</strong> forma correcta e precisa para os intervalos em<br />

causa.

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