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a corporeidade na história da filosofia ocidental - IEPS

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Ardore e Regen (2003) trabalham numa perspectiva de di<strong>na</strong>mizar as relações<br />

entre o ambiente familiar e o escolar, ressaltando a grande dificul<strong>da</strong>de de se modificar<br />

as relações de dependência cria<strong>da</strong>s pelos pais para com seus filhos, e que se explicitam<br />

principalmente pelos vários fatores já estu<strong>da</strong>dos. Para elas, muitas vezes, antes de<br />

começar o trabalho efetivamente consistente com os autistas é necessário quebrar as<br />

barreiras familiares mostrando as quali<strong>da</strong>des e as potenciali<strong>da</strong>des que ca<strong>da</strong> um possui. O<br />

que se constitui como um dos elementos fun<strong>da</strong>mentais desta temática é o trabalho em<br />

grupos, pois, permite atingir um número maior de pessoas, em menor tempo. Além<br />

disso, com o trabalho em grupos, podem ser ressalta<strong>da</strong>s as trocas de experiências em<br />

relação às características, às dificul<strong>da</strong>des, os problemas e às soluções encontra<strong>da</strong>s em<br />

ca<strong>da</strong> família, algo semelhante ao que Schwartzman (1995) propõe, com um trabalho<br />

junto àqueles que estão mais próximos do autismo um trei<strong>na</strong>mento e uma supervisão de<br />

ações que possam, ao mesmo tempo, desempenhar uma maior di<strong>na</strong>mici<strong>da</strong>de ao autista<br />

sem tirar do ambiente familiar suas características básicas de um local onde possui uma<br />

maior flexibili<strong>da</strong>de <strong>na</strong>s ações cotidia<strong>na</strong>s.<br />

Dallabri<strong>da</strong> (2000), em seus estudos sobre a aceitação <strong>da</strong> existência de uma<br />

criança deficiente no contexto familiar, afiança que a socie<strong>da</strong>de de forma direta e<br />

indireta, estará aceitando este membro no seu meio se este conceito estiver<br />

primeiramente construído no ambiente familiar, Essa dinâmica é relacio<strong>na</strong><strong>da</strong><br />

especificamente à mãe, sendo vista como um trabalho direcio<strong>na</strong>do às instituições de<br />

ensino, as quais devem adquirir um papel de formação e incentivo destas relações.<br />

Com o entendimento que a interação social é essencial <strong>na</strong> promoção <strong>da</strong><br />

aprendizagem, estabelece-se um elo entre este atendimento à mãe,<br />

denomi<strong>na</strong>do ‘preventivo’, para viabilizar a aceitação desse filho o mais cedo<br />

possível, elimi<strong>na</strong>ndo ou diminuindo o ‘pesar crônico’ e a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />

interações estabeleci<strong>da</strong>s pelo filho com a mãe e com a socie<strong>da</strong>de.<br />

(DALLABRIDA,2000:32)<br />

Tor<strong>na</strong>-se assim uma dinâmica que envolve primeiramente as duas organizações<br />

básicas, a família e a escola, que constituem o alicerce para a inserção dentro de um<br />

contexto maior, <strong>na</strong> socie<strong>da</strong>de. As duas devem trabalhar de forma a se auto-aju<strong>da</strong>r,<br />

construindo ambientes que favoreçam o desenvolvimento amplo do autista, tanto o<br />

comportamental como o cognitivo.<br />

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