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a corporeidade na história da filosofia ocidental - IEPS

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envolvi<strong>da</strong> no estudo do crescimento, do desenvolvimento, <strong>da</strong> perso<strong>na</strong>li<strong>da</strong>de ou do<br />

comportamento humano.” (BUSCAGLIA,1997:78-82), sendo que, para ele, o<br />

desenvolvimento de qualquer criança vai depender de como essa estrutura a encarar em<br />

casa, <strong>na</strong> família, podendo ter um papel positivo ou funcio<strong>na</strong>r de forma negativa, pois, “a<br />

chave para o processo de crescimento está <strong>na</strong> oportuni<strong>da</strong>de que a família oferece à<br />

criança de ter um lugar seguro para descobrir a si mesma e às outras pessoas no seu<br />

mundo”. Para Mielnik (1995), a família tem o seu papel fun<strong>da</strong>mental <strong>na</strong> formação <strong>da</strong>s<br />

crianças e adolescentes e, ao mesmo tempo, ela pode se constituir um “poder<br />

destrutivo” e acabar gerando um problema grave, não só no seu ambiente, mas também<br />

para to<strong>da</strong> a socie<strong>da</strong>de, se não houver a constituição de ambientes organizados e<br />

estruturados.<br />

A FAMÍLIA E O DEFICIENTE<br />

O autor Leo Buscaglia (1997) faz uma análise em torno <strong>da</strong>s expectativas que são<br />

impostas às famílias, desde a sua estruturação até o momento do <strong>na</strong>scimento de seu<br />

filho e, principalmente, quando acontece a entra<strong>da</strong>, neste ambiente, de uma criança<br />

deficiente. Segundo a<strong>na</strong>lisa, isso causa uma reorganização total de conceitos e atitudes,<br />

de formas com que se passa a enfrentar e ser enfrentado pelo mundo. Pensando por este<br />

prisma a<strong>na</strong>lisamos as fases, as dificul<strong>da</strong>des e a retoma<strong>da</strong> de uma vi<strong>da</strong> quando ocorrem<br />

estas inespera<strong>da</strong>s transformações. Para Buscaglia (1997:15) “é desconcertante a pouca<br />

atenção que se dá ain<strong>da</strong>, <strong>da</strong> parte de médicos, psicólogos e educadores, à terapia de<br />

pessoas deficientes e de seus familiares”, acontecimento o qual afirma, constituir-se um<br />

fato único e extremamente importante tanto para o deficiente como para a família.<br />

Afirma que as exigências sobre uma família com um deficiente em seu seio são maiores<br />

que aqueles tidos como normais, onde <strong>na</strong> maioria, os sentimentos oscilam entre dois<br />

pontos, partindo desde aqueles que aceitam e compreendem de imediato seu problema,<br />

trabalhando para o desenvolvimento <strong>da</strong>s potenciali<strong>da</strong>des de seu filho, e do outro lado<br />

ficam os sentimentos de auto-pie<strong>da</strong>de e martírio. “A maior parte dos pais de<br />

excepcio<strong>na</strong>is se encontrarão em algum ponto entre os dois extremos ou talvez oscilando<br />

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