a corporeidade na história da filosofia ocidental - IEPS
a corporeidade na história da filosofia ocidental - IEPS
a corporeidade na história da filosofia ocidental - IEPS
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Enfim, nesse contexto, a coorde<strong>na</strong>ção motora é considera<strong>da</strong> como instrumento<br />
de desenvolvimento de pré-requisitos para o aprendizado <strong>da</strong> leitura e escrita e dos<br />
conteúdos escolares básicos. Segundo Le Boulch (1988), a psicomotrici<strong>da</strong>de deverá<br />
criar condições para o indivíduo ter equilíbrio psíquico fazendo coincidir o espaço e o<br />
tempo com o EGO, numa uni<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> que tenha ligação com a reali<strong>da</strong>de.<br />
A escola é o local mais indicado para que a Psicomotrici<strong>da</strong>de seja desenvolvi<strong>da</strong><br />
através de ativi<strong>da</strong>des próprias, lúdicas e relacio<strong>na</strong>l.<br />
Muitas <strong>da</strong>s habili<strong>da</strong>des apresenta<strong>da</strong>s pelos alunos podem ser facilmente<br />
sa<strong>na</strong><strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong> sala de aula, bastando para isto que o professor esteja<br />
mais atento e mais consciente de sua responsabili<strong>da</strong>de como educador e<br />
despen<strong>da</strong> mais esforço e energia para aju<strong>da</strong>r a aumentar e melhorar o<br />
potencial motor, cognitivo e afetivo do aluno. (OLIVEIRA, 1997, p. 12)<br />
Segundo Piaget (apud PETERSON e FELTON-COLLINS, 2002), as crianças<br />
com seis anos, estão no estágio Pré-Operacio<strong>na</strong>l, ou seja, elas são capazes de usar a<br />
linguagem e as palavras para representar coisas que não são visíveis, mas ain<strong>da</strong> não<br />
usam a lógica, para explicar eventos a criança, nesse estágio, baseia-se <strong>na</strong> sua intuição<br />
em como as coisas lhe parecem, portanto, aprendem melhor através de brincadeiras e<br />
experiências concretas.<br />
As maiorias <strong>da</strong>s crianças nessa fase têm maior controle <strong>da</strong> musculatura fi<strong>na</strong>,<br />
maior consciência do seu corpo no espaço, melhor desenvolvimento motor e melhor<br />
acui<strong>da</strong>de visual e auditiva, porém, essas habili<strong>da</strong>des não estão totalmente desenvolvi<strong>da</strong>s,<br />
por isso, precisam ser ajusta<strong>da</strong>s, mas sempre respeitando a maturação e capaci<strong>da</strong>de de<br />
ca<strong>da</strong> uma, pois, “muitas dificul<strong>da</strong>des podem surgir com uma aprendizagem falha <strong>na</strong><br />
escola”, segundo nos explica Oliveira (1997, p. 39) e algumas vezes, não são sa<strong>na</strong><strong>da</strong>s<br />
porque os professores “não sabem” do que a criança precisa para se desenvolver, por<br />
isso, é necessário que o educador observe seus alunos e perceba que nível de<br />
aprendizagem se encontra ca<strong>da</strong> um e então, levar para sala de aula várias ativi<strong>da</strong>des<br />
lúdicas e jogos propiciando um melhor ajustamento e desenvolvimento <strong>na</strong>s crianças.<br />
Por ser o movimento, uma forma de conduta global, deve ser amplamente<br />
explora<strong>da</strong> por meio <strong>da</strong>s percepções visuais, tácteis, auditivas e cinestésicas,<br />
permitindo ao educando perceber, conhecer a<strong>na</strong>lisar, vivenciar, meditar,<br />
resolver, elaborar, comparar e, através <strong>da</strong> ação formar seus conceitos.<br />
(BARRETO, 2000, p. 41).<br />
16