Revista Sindiposto Edição 59_ok art3.indd
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preciso, acima de tudo, otimizar o<br />
processo de coleta dos resíduos,<br />
minimizando os custos da operação.<br />
A participação de diversas<br />
empresas em uma mesma rota é<br />
a chave para o sucesso da operação.<br />
Os custos são divididos, permitindo<br />
assim maior sinergia e<br />
ganho de produtividade.<br />
A implantação da logística<br />
reversa vem atender ao público<br />
cada vez mais consciente e sensível<br />
quanto à preservação do meio<br />
ambiente. Importância esta que se<br />
tornou peça estratégica, face ao<br />
crescente ambiente de competitividade<br />
presente nas empresas modernas,<br />
que vivem em constante<br />
busca por soluções que agreguem<br />
valor perceptível aos seus consumidores<br />
fi nais.<br />
Em Goiânia, a Agência Municipal<br />
de Meio Ambiente (AMMA) já<br />
vem exigindo de alguns setores da<br />
indústria práticas da logística reversa.<br />
Taís ações se iniciaram com a<br />
indústria de pneumáticos, em que<br />
se criou pontos de recolhimento<br />
de pneus usados, segregando os<br />
em melhores condições para reuso<br />
e dando destino fi nal adequado<br />
para os outros.<br />
Na atividade do comércio de<br />
combustíveis já se observa práticas<br />
de retorno de produtos para a<br />
“A implantação<br />
vem atender ao<br />
público cada vez<br />
mais consciente<br />
e sensível quanto<br />
à preservação do<br />
meio ambiente”<br />
indústria. O destino fi nal adequado<br />
para os óleos lubrifi cantes usados<br />
OLUC que são recolhidos, seguindo<br />
para a indústria para serem<br />
rerrefi nados, voltando desta forma<br />
como óleos de segunda linha, são<br />
um exemplo de logística reversa.<br />
Ainda na cadeia de lubrifi -<br />
cantes, em novembro de 2011, a<br />
AMMA criou a câmara técnica com<br />
a participação de representantes<br />
do Sindicato Nacional da Indústria<br />
do Rerrefi no de Óleos Minerais<br />
(Sindirefi no), do Sindicato Nacio-<br />
nal das Empresas Distribuidoras<br />
de Combustíveis e de Lubrifi cantes<br />
(Sindicon), do SINDIPOSTO e de<br />
empresários, com o intuito de iniciar<br />
o debate, buscando possíveis<br />
soluções para o retorno, na cadeia<br />
dos óleos lubrifi cantes, não só dos<br />
OLUCs, mas também das embalagens<br />
plásticas.<br />
Outra medida adotada pelo órgão<br />
ambiental de Goiânia na busca<br />
de melhorar a gestão dos resíduos<br />
sólidos foi incluir a necessidade do<br />
Plano de Gerenciamento de Resíduos<br />
Sólidos - PGRS, nos processos<br />
de licenciamentos ambientais.<br />
Mas o que é e para que serve<br />
o PGRS? Este plano é uma peça<br />
técnica que dará conhecimento,<br />
tanto ao empreendedor quanto<br />
à AMMA, do levantamento qualitativo<br />
e quantitativo dos resíduos<br />
gerados nas empresas, possibilitando<br />
ao órgão responsável pelo<br />
licenciamento maior controle do<br />
destino fi nal destes resíduos.<br />
Afonso Antunes de Oliveira Filho<br />
Coordenador do Dept Ambiental<br />
Paulo Afonso Arrais<br />
de Morais Moreira<br />
Eng° Ambiental<br />
Dept Ambiental<br />
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29 | SINDIPOSTO | Abril/2012