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Etanol<br />

A hora da renovação dos canaviais<br />

Crise atrasou investimentos, causando perda na produtividade.<br />

Produtores agora deverão correr atrás do tempo perdido.<br />

O aumento da oferta de crédito<br />

rural, associado à melhora dos preços<br />

do etanol e da cana-de-açúcar<br />

no mercado devem determinar um<br />

crescimento nos investimentos na<br />

renovação dos canaviais em Goiás.<br />

Em nível nacional, a renovação<br />

deve atingir algo próximo de 18%<br />

dos 8 milhões de hectares de cana-<br />

-de-açúcar cultivados no País, conforme<br />

estimativa da Organização<br />

de Plantadores e Cana da Região<br />

Centro-Sul do Brasil (Orplana). Em<br />

Goiás, a estimativa é de que pelo<br />

menos 20% das plantações precisam<br />

de renovação.<br />

É que a crise que se abateu<br />

sobre o setor sucroalcooleiro<br />

nos últimos anos impediu que os<br />

produtores fizessem investimentos<br />

na substituição das plantas<br />

que já ultrapassaram cinco cortes,<br />

o que vem comprometendo<br />

a produtividade dos canaviais e,<br />

portanto, ameaçando a rentabilidade.<br />

A oferta de crédito está<br />

ajudando, com a alteração dos<br />

valores de R$ 225 mil para R$ 600<br />

mil por produtor, dando maior<br />

fôlego aos plantadores. Além dis-<br />

so, outra linha de crédito pode<br />

chegar a R$ 1 milhão para quem<br />

quer fazer implantação ou renovação<br />

de canaviais.<br />

Para se ter uma ideia da extensão<br />

do problema, a renovação<br />

dos canaviais normalmente gira<br />

em torno de 16% da área plantada<br />

anualmente, mas, nos últimos três<br />

anos, esse índice caiu consideravelmente,<br />

chegando a 5% na safra<br />

de 2009/2010. Um problema, na<br />

visão dos analistas, é que a linha<br />

de crédito de R$ 4 bilhões lançada<br />

pelo Banco Nacional do Desenvolvimento<br />

Econômico e Social (BN-<br />

DES) não deverá atingir o pequeno<br />

e o médio produtor. Isso porque<br />

com a crise muitos produtores enfrentaram<br />

difi culdades fi nanceiras<br />

e deverão ter difi culdade de ter<br />

seus cadastros aprovados pelas<br />

instituições fi nanceiras que operam<br />

a linha de crédito.<br />

Além disso, o recurso liberado<br />

pelo BNDES chegou em período<br />

de fi nal de plantio e deve ser usado<br />

principalmente para renovar as<br />

lavouras com a chamada cana de<br />

18 meses. Por causa disso, os refl exos<br />

da medida só devem ser percebidos<br />

na safra 2013/2014.<br />

21 | SINDIPOSTO | Abril/2012

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