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C A T Á L O G O<br />

REDE SES C DE INTE R C Â M BI O E D I F U S Ã O D A S A R TES CÊNI C A S<br />

Sergipe<br />

Outubro de 2012<br />

MOSTRA <strong>SESC</strong> DE ARTES CÊNICAS<br />

circuito<br />

2012<br />

regional<br />

<strong>SESC</strong> | Serviço Social <strong>do</strong> Comércio


C ATÁ L OGO<br />

MOSTRA <strong>SESC</strong> DE ARTES CÊNICAS<br />

CIRCUITO REGIONAL 2012<br />

<strong>SESC</strong> | Serviço Social <strong>do</strong> Comércio<br />

Departamento Regional<br />

Sergipe<br />

Outubro de 2012


<strong>SESC</strong> | SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO<br />

PRESIDÊNCIA DO CONSELhO NACIONAL<br />

Antonio Oliveira Santos<br />

DEPARTAMENTO NACIONAL<br />

DIREÇãO-GERAL<br />

Maron Emile Abi-Abib<br />

DIVISãO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA<br />

João Carlos Gomes Roldão<br />

DIVISãO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO<br />

Álvaro de Melo Salmito<br />

DIVISãO DE PROGRAMAS SOCIAIS<br />

Nival<strong>do</strong> da Costa Pereira<br />

CONSULTORIA DA DIREÇãO-GERAL<br />

Juvenal Ferreira Fortes Filho<br />

COORDENAÇãO GERAL DO PALCO GIRATÓRIO<br />

GERÊNCIA DE CULTURA<br />

Márcia Leite<br />

EqUIPE DE ARTES CÊNICAS DO <strong>SESC</strong>-DN<br />

Marcos henrique Rego<br />

Raphael Vianna<br />

CURADORIA PALCO GIRATÓRIO 2012<br />

Álvaro Fernandes – DR/PB<br />

Ana Isabel – DR/TO<br />

Ana Paolilo – DR/BA<br />

André Santana – DR/SE<br />

Jane Schoninger – DR/RS<br />

Augusto de Resende – DR/MG<br />

Colette Dantas – DR/ES<br />

Dane de Jade – DR/CE<br />

Daniel Aguiar de Rezende – DR/RN<br />

Débora Belotti – DR/PR<br />

Ednea Barbosa – DR/GO<br />

Fabiano Tertuliano – DR/RO<br />

Flávia Leite – DR/MT<br />

Francisco Araújo – DR/MS<br />

Galiana Brasil – DR/PE<br />

Genário Dunas – DR/AP<br />

Isoneth Lopes Almeida – DR/MA<br />

Ival<strong>do</strong> Gadelha – DR/DF<br />

Josenira Fernandes – EESP<br />

Marcos Rego – DN<br />

Maria <strong>do</strong> Livramento – DR/PI<br />

Maria Teresa Piccoli – DR/SC<br />

Marques Alves – DR/AC<br />

Neusa Rita – DR/AM<br />

Raphael Vianna – DN<br />

Sérgio Luis Oliveira – DR/SP<br />

Thiago Sampaio – DR/AL<br />

Vera Vieira – DR/RR<br />

Viviane Soledade – ESEM<br />

PRODUÇãO EDITORIAL<br />

Assessoria de Divulgação e Promoção|DG<br />

GERÊNCIA Christiane Caetano<br />

SUPERVISãO EDITORIAL Jane Muniz<br />

PRODUÇãO EDITORIAL Márcia Capella<br />

PROJETO GRÁFICO Ruth Lima<br />

FOTOS DIVULGAÇãO E ARqUIVO <strong>do</strong>s grupos<br />

OBSERVADORES<br />

Gisele Milagres – DR/MG<br />

Jailsom Lima – DR/PE<br />

Leonar<strong>do</strong> Augusto de Souza – DR/DF<br />

Leonar<strong>do</strong> Corrêa Minervini – ESEM<br />

Ramon Reveren<strong>do</strong> – DR/BA<br />

Tahíba Melina Chaves – ESEM<br />

Tatyane Ravedutti – DR/PR<br />

COMPOSIÇãO REGIONAL<br />

PRESIDENTE DO CONSELhO REGIONAL DO <strong>SESC</strong>/SE<br />

Abel Gomes da Rocha Filho<br />

DIRETORA REGIONAL DO <strong>SESC</strong>/SE<br />

Excelsa Maria Macha<strong>do</strong> de Souza<br />

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO<br />

Gilson <strong>do</strong>s Santos<br />

DIRETORA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA<br />

Vilma Santos Vasconcelos<br />

DIRETORA DA DIVISãO DE PROGRAMAS SOCIAIS<br />

Margarida Maria Lima Almeida Tavares<br />

DIRETORA DE OBRAS E INVESTIMENTOS<br />

Lúzula <strong>do</strong>s Reis Melo<br />

ASSESSORA JURíDICA E DE RECURSOS hUMANOS<br />

Jucilene Almeida Costa<br />

GERENTE DO <strong>SESC</strong>/SOCORRO<br />

José César da Silva Bancilon<br />

GERENTE DO <strong>SESC</strong>/COMÉRCIO<br />

Tânia Oliveira de Araújo<br />

GERENTE DO <strong>SESC</strong>/SIqUEIRA CAMPOS<br />

Nancy Oliveira<br />

GERENTE DO <strong>SESC</strong> CENTRO<br />

José Torres Neto<br />

GERENTE DE CULTURA<br />

Raquel Rodrigues Goveia Leite<br />

ASSESSORIA DE COMUNICAÇãO<br />

Aparecida Freire Onias<br />

DIAGRAMAÇãO<br />

Isabela Ewerton<br />

REVISãO<br />

Nídia Sampaio<br />

COORDENADOR GERAL DA MOSTRA <strong>SESC</strong> DE ARTES CÊNICAS<br />

André Luis de Jesus Santana<br />

To<strong>do</strong>s os direitos reserva<strong>do</strong>s e protegi<strong>do</strong>s<br />

pela Lei 9.610 de 19/02/1998.<br />

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida<br />

sem autorização prévia por escrito <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> Departamento<br />

Nacional, sejam quais forem os meios emprega<strong>do</strong>s: eletrônicos,<br />

mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.<br />

Impresso em outubro de 2012.<br />

A Mostra <strong>SESC</strong> de Artes Cênicas 2012 traz para a família comerciária<br />

uma ação propositiva e transforma<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> cotidiano, através de espetáculos<br />

teatrais, de dança, de circo, de música, artes visuais, cinema, tradição e<br />

literatura, promoven<strong>do</strong> uma intensa troca de experiências e amplian<strong>do</strong> o<br />

acesso à produção artística. Este ano, além de Aracaju, as cidades de São<br />

Cristóvão, Barra <strong>do</strong>s Coqueiros, Tobias Barreto e Nossa Senhora <strong>do</strong> Socorro<br />

também entram nesse circuito cultural.<br />

A ação conjunta com o Projeto Palco Giratório, que este ano completa 15<br />

anos, cria oportunidades para que grupos locais troquem meto<strong>do</strong>logias<br />

de trabalho e processos de pesquisa através <strong>do</strong>s intercâmbios que serão<br />

realiza<strong>do</strong>s com os grupos visitantes.<br />

A Mostra ocupará diversos equipamentos cênicos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, aglutinan<strong>do</strong><br />

inúmeras comunidades com uma programação ousada que representa a<br />

vontade política <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> no investimento em cultura. Além disso, ações<br />

complementares como oficinas e conversas, após as apresentações com os<br />

faze<strong>do</strong>res da arte, ampliará os senti<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s especta<strong>do</strong>res, dan<strong>do</strong> mais um<br />

passo decisivo para a formação de plateias.<br />

Esperamos que público e artistas desfrutem desse universo de possibilidades<br />

que elencamos nesse <strong>catálogo</strong>, objetivan<strong>do</strong> romper com o lugar-comum de<br />

que o bom sempre vem de fora, evidencian<strong>do</strong> e abrin<strong>do</strong> espaço para grupos e<br />

artistas sergipanos.<br />

Assim, quan<strong>do</strong> a Mostra <strong>SESC</strong> de Artes Cênicas e o Palco Giratório 2012<br />

terminarem, os artistas sairão de cena, mas a cidade ficará mais viva e<br />

fortalecida pelas trocas simbólicas, pelo contato constante com a diversidade<br />

de linguagens, pelo sentimento de pertencimento de um lugar sedimenta<strong>do</strong><br />

por fluxos de bens culturais.<br />

Excelsa Maria Macha<strong>do</strong> de Souza<br />

DIRETORA REGIONAL DO <strong>SESC</strong> SERGIPE


grupos, 8<br />

brincan<strong>do</strong> com arte, 88<br />

shows<br />

musicais, 89<br />

programação, 92<br />

endereços, 94<br />

grupos, 36<br />

Cia. Contempodança – Sergipe<br />

Cia. Mútua – Santa Catarina<br />

Grupo A Tua Lona – Sergipe<br />

Companhia Brasileira de Teatro – Paraná<br />

Hunald Produções – Sergipe<br />

Cia. DRUW – São Paulo<br />

Grupo Caixa Cênica – Sergipe<br />

Trupe Ensaia Aqui e Acolá – Pernambuco<br />

Cia. Arte em Ação – Sergipe<br />

Grupo Raízes Nordestinas – Sergipe<br />

Cia. Uaau – Sergipe<br />

Walmyr Sandes Produções – Sergipe<br />

Eitcha Companhia de Teatro – Sergipe<br />

Isa Barreto – Sergipe<br />

Cia. Gentileza de Artes Integradas – Sergipe<br />

Cia. Stultífera Navis – Sergipe<br />

Grupo Boca de Cena – Sergipe<br />

Grupo Mamulengo de Cheiroso – Sergipe<br />

Associação Teatral Joana Gajuru – Alagoas<br />

Grupo Êxtase – Sergipe<br />

Grupo Teatral Artemanhas – Sergipe<br />

Cia. O Mínimo de Teatro e Circo – Sergipe<br />

Cia. Kaza da Imaginação – Sergipe<br />

Cubos Cia. de Dança – Sergipe<br />

Trupe Brinque<strong>do</strong>lê – Sergipe<br />

Coletivo Arco-Reexo – Sergipe<br />

Essência Grupo de Dança – Sergipe<br />

Cia. Dançart – Sergipe<br />

Cia. Miramun<strong>do</strong> Produções Culturais – Maranhão<br />

Coletivo Teatro de Mala – Sergipe<br />

Cia. Kínesis – Sergipe<br />

Grupo Imbuaça – Sergipe<br />

Grupo Raízes – Sergipe<br />

Grupo HistóriaEncena – Sergipe<br />

Cia. Risos e Lágrimas – Sergipe<br />

Cia. de Dança Mana Chica – Sergipe


Fotos: Fabiana Costa<br />

qUANDO A LUZ APAGA...<br />

cia. contempodança<br />

Gênero: dança contemporânea<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 40 minutos<br />

8<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

Essa obra foi concebida com a intenção de<br />

proporcionar ao público um espetáculo de<br />

dança que rompe com uma estética linear,<br />

dan<strong>do</strong> abertura para que a plateia vivencie uma<br />

experiência sinestésica e provocante. Assim, a<br />

dança, a música e as artes visuais arrematam o<br />

tema proposto de forma surpreendente, fazen<strong>do</strong><br />

surgir seres fantásticos como expressões e<br />

recortes transmuta<strong>do</strong>s da realidade muitas vezes<br />

questionável. Todas as coisas se transformam,<br />

seres fantásticos surgem e tu<strong>do</strong> é possível!<br />

Partin<strong>do</strong> da observação de obras surrealistas,<br />

estu<strong>do</strong>s da psicanálise e <strong>do</strong> imaginário criativo<br />

<strong>do</strong> pré-consciente representa<strong>do</strong> nos sonhos, este<br />

espetáculo se propõe a experimentar materiais,<br />

cores e formas na tentativa de encontrar imagens<br />

tão fantásticas quanto reais. Assim, unin<strong>do</strong><br />

forças aos recursos audiovisuais, além de outras<br />

linguagens artísticas, a dança vem arrematar o<br />

tema proposto de forma sutil e surpreendente.<br />

concepção geral Cia. Contempodança / direção<br />

geral Sérgio Robson / coreografias Cia. Contempodança<br />

/ bailarinos Adriano Matos, Elisson<br />

Santos, Leilinha Nascimento, Nauã Vieira, Raquel<br />

Leão e Vanessa Carraro / edição de áudio e vídeo<br />

Sérgio Robson / iluminação e sonoplastia Sérgio<br />

Robson / confecção de cenário Cia. Contempodança<br />

/ confecção de figurinos Cia. Contempodança<br />

e Dora Athelier / produção executiva Leilinha<br />

Nascimento<br />

Trajetória<br />

A Cia. Contempodança foi fundada em 1996<br />

pelo bailarino e coreógrafo Francisco Santana (in<br />

memorian) e, ao longo desses dezesseis anos,<br />

tem busca<strong>do</strong> diferentes maneiras de comunicar<br />

a arte contemporânea através da dança e<br />

linguagens afins, construin<strong>do</strong>, na sua trajetória,<br />

quatorze obras. Os espetáculos são desenvolvi<strong>do</strong>s<br />

com base em pesquisas e laboratórios, utilizan<strong>do</strong><br />

o processo colaborativo nas montagens,<br />

compreenden<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os artistas envolvi<strong>do</strong>s<br />

como autores das obras. Utiliza a dança como elo<br />

entre as demais linguagens artísticas, cientes de<br />

que, na contemporaneidade, todas as linguagens<br />

interagem, montan<strong>do</strong> uma teia de informações.<br />

Além disso, foi responsável pela produção e<br />

realização de um renoma<strong>do</strong> evento cultural,<br />

“O Faz Dança”, que se sucedeu por <strong>do</strong>ze<br />

edições, hoje substituí<strong>do</strong> pela Galeria da Dança,<br />

festival de dança que envolve grupos de to<strong>do</strong> o<br />

Esta<strong>do</strong> de Sergipe e reúne mais de oitocentos<br />

dançarinos e coreógrafos. Esse evento tem si<strong>do</strong><br />

uma grande vitrine para artistas de to<strong>do</strong>s os<br />

estilos e níveis técnicos, além de oportunizar o<br />

primeiro contato <strong>do</strong> público com a dança. Dessa<br />

forma, a companhia já traz consigo uma história<br />

de realizações e participações em diversos<br />

eventos culturais e assim, tem contribuí<strong>do</strong> para o<br />

crescimento e a valorização da produção artísticocultural<br />

da dança no nosso Esta<strong>do</strong>.<br />

9


Fotos: Cia Mútua<br />

10<br />

UM PRÍNCIPE<br />

CHAMADO EXUPÉRY<br />

cia. mútua<br />

Gênero: teatro de animação<br />

Classificação etária: adultos e crianças a partir de 8 anos<br />

Duração: 50 minutos<br />

SANTA<br />

CATARINA<br />

Sinopse<br />

Exupéry é um jovem e destemi<strong>do</strong> avia<strong>do</strong>r. Ele e<br />

seus amigos, que juntos formam “os cavaleiros<br />

<strong>do</strong> céu”, enfrentam o mar, o céu e o ar, a noite,<br />

o deserto, as montanhas e as tempestades para<br />

cumprir seu ofício: transportar o correio aéreo.<br />

Essa vida de perigo, mistério e aventura inspira<br />

Exupéry a começar a escrever sua obra.<br />

Um príncipe chama<strong>do</strong> Exupéry é um teatro<br />

de animação sobre a vida <strong>do</strong> escritor francês<br />

Antoine de Saint-Exupéry, no perío<strong>do</strong> de 1926<br />

e 1944, quan<strong>do</strong> Exupéry trabalhava para a<br />

Companhia de Correio Aéreo Aéropostale, antes<br />

de ter-se torna<strong>do</strong> conheci<strong>do</strong> mundialmente<br />

por seu romance O pequeno príncipe. Em uma<br />

época em que os aviões eram quase de papel,<br />

o piloto entregava cartas em escalas de voos<br />

diários, que se estendiam pela Europa, África<br />

e América <strong>do</strong> Sul. Uma de suas escalas era<br />

na praia <strong>do</strong> Campeche, em Florianópolis, local<br />

onde ele ficou eterniza<strong>do</strong> como “Zéperri”.<br />

Direção Willian Sieverdt / texto e concepção Mônica Longo,<br />

Guilherme Peixoto e Willian Sieverdt / elenco Mônica Longo<br />

e Guilherme Peixoto / cenografia Jaime Pinheiro / trilha<br />

sonora Guilhermo Santiago e Paulo Zanny / preparação<br />

de elenco Angela Finardi / mecanismos Paulo Nazareno /<br />

desenhos Marcos Leal / escultura de bonecos Mônica Longo<br />

/ pintura <strong>do</strong>s bonecos Luiz Carlos Vigarani / consultoria<br />

de pesquisa Mônica Cristina Corrêa / design gráfico<br />

Leandro De Maman / técnicos Luis Melo, Laura Correa e<br />

Fernan<strong>do</strong> Honorato / pesquisa e produção Cia. Mútua<br />

Fundada em 1993 e<br />

atualmente estabelecida na<br />

cidade de Itajaí-SC, a Cia.<br />

Mútua pesquisa o teatro<br />

de animação desde 2002,<br />

produzin<strong>do</strong> e apresentan<strong>do</strong><br />

espetáculos, ministran<strong>do</strong><br />

oficinas e investigan<strong>do</strong> novas<br />

possibilidades de des<strong>do</strong>bramentos nessa linguagem<br />

cênica. Possui em seu repertório os espetáculos: Um<br />

príncipe chama<strong>do</strong> Exupéry (2010), Flashes da vida<br />

(2007), Felizes para sempre (2005), Teatro Lambelambe<br />

(2005) e A caixa (2004), com os quais foi<br />

contemplada com prêmios nacionais, participan<strong>do</strong><br />

de diversos festivais nacionais e internacionais,<br />

além de projetos de circulação e/ou ocupação de<br />

espaços, como os <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> e da Caixa Cultural. Já se<br />

apresentou na França, Espanha, Chile, Argentina e<br />

em dez esta<strong>do</strong>s brasileiros.<br />

Guilherme Peixoto, funda<strong>do</strong>r da companhia, dirigiu<br />

e atuou em to<strong>do</strong>s os espetáculos da companhia,<br />

apresentan<strong>do</strong>-se em vários festivais nacionais e<br />

internacionais por oito esta<strong>do</strong>s brasileiros e na<br />

Argentina, Chile, Espanha e França. Premia<strong>do</strong><br />

como Ator Revelação e Melhor Ator em festivais<br />

catarinenses, em 1986 e 1987. Em festivais nacionais,<br />

ganhou os prêmios de melhor diretor e melhor<br />

roteiro original com o espetáculo A caixa, em 2006<br />

e 2007, quan<strong>do</strong> também recebeu o Prêmio Especial<br />

pela Excelência na Manipulação <strong>do</strong>s Bonecos.<br />

Trajetória<br />

37<br />

11


Deda Silveira<br />

12<br />

Repertório<br />

Teatro Lambe -lambe<br />

O Lambe-lambe é uma caixa cênica em<br />

miniatura, independente e itinerante, onde são<br />

encena<strong>do</strong>s espetáculos de teatro de bonecos<br />

de curta duração, geralmente assisti<strong>do</strong>s<br />

por uma ou duas pessoas em cada sessão.<br />

O nome lambe-lambe faz alusão às antigas<br />

máquinas fotográficas que povoaram as<br />

praças brasileiras no início <strong>do</strong> século XX.<br />

A seguir, as peças:<br />

Missiva<br />

Sinopse<br />

As mensagens em garrafas estão pelo mun<strong>do</strong>,<br />

jogadas ao sabor das ondas. Que fim elas levam,<br />

vão ao fun<strong>do</strong> ou encalham? São profundas ou<br />

“algo que as valham”?<br />

Espetáculo inspira<strong>do</strong> nessas garrafas sem<br />

destino, que navegam pelos mares à procura<br />

de alguém que as decifre. A história é<br />

encenada dentro de uma garrafa e o público<br />

é convida<strong>do</strong> a espiar pelo gargalo. Toda a<br />

estética foi concebida a partir das cartas,<br />

bilhetes e reca<strong>do</strong>s recebi<strong>do</strong>s pela autora.<br />

A peça tem duração de <strong>do</strong>is minutos e sua<br />

indicação etária é a partir de 10 anos.<br />

Criação, roteiro, estética e animação Mônica Longo /<br />

mecanismos e iluminação Guilherme Peixoto / sonoplastia<br />

Fernan<strong>do</strong> Spessatto / estrutura Edson Wessler / arte<br />

gráfica Mônica Longo e Leandro De Maman<br />

Miragem<br />

Sinopse<br />

Inspirada livremente no texto La sed, de Rafael<br />

Curci, é uma reflexão sobre as diversas “sedes”<br />

que o ser humano sente nos desertos da vida.<br />

“É a alma hoje que está tão deserta. Morre-se de<br />

sede.” Saint-Exupéry<br />

E você, tem sede de quê?<br />

A peça tem duração de <strong>do</strong>is minutos e sua<br />

indicação etária é a partir de 12 anos.<br />

Criação, roteiro e animação Guilherme Peixoto / esculturas,<br />

figurino e estética Mônica Longo / mecanismos e iluminação<br />

Guilherme Peixoto / sonoplastia Fernan<strong>do</strong> Spessatto /<br />

estrutura Edson Wessler / arte gráfica Leandro De Maman<br />

El viaje<br />

Sinopse<br />

As viagens são um meio para quem procura<br />

a transformação. Mas para<strong>do</strong>xalmente, essa<br />

transformação potencia nossa essência,<br />

aquilo que verdadeiramente somos. E é<br />

sempre o amor (à vida, à outra pessoa, a si<br />

próprio) que nos motiva. Espetáculo lambe -<br />

lambe inspira<strong>do</strong> livremente na canção infantil<br />

Manuelita, la tortuga, da autora argentina<br />

Maria Elena Walsh. A peça tem duração de<br />

4 minutos e indicação etária para 10 anos.<br />

Criação, roteiro, estética e animação Laura Correa /<br />

acabamentos estéticos Mônica Longo / mecanismos<br />

e iluminação Guilherme Peixoto / estrutura<br />

Marcelo Melo / música Nostalgias, de Juan Carlos<br />

Cobián e Adiós Nonino, de Astor Piazzola<br />

Pensamento<br />

Giratório<br />

A poesia da não palavra – a<br />

universalidade da dramaturgia<br />

sem palavras e o desafio de<br />

transformar a poesia escrita<br />

e/ou oral em poesia visual.<br />

Sensibilização para as formas animadas<br />

A oficina tem como objetivo sensibilizar os participantes<br />

para a animação de formas comuns como utensílios<br />

<strong>do</strong>mésticos, sacolas de supermerca<strong>do</strong> e papel jornal,<br />

fazen<strong>do</strong>-os vislumbrar um mun<strong>do</strong> de objetos, recicla<strong>do</strong>s<br />

ou não, que podem ganhar vida através <strong>do</strong> movimento. É<br />

voltada para atores que querem iniciar na manipulação de<br />

bonecos, bem como para profissionais da área da educação<br />

que queiram ampliar suas meto<strong>do</strong>logias pedagógicas.<br />

Serão trabalha<strong>do</strong>s conceitos básicos da manipulação de<br />

bonecos como monstruosidade, foco, eixo e triangulação.<br />

Público-alvo: atores, professores, arte-educa<strong>do</strong>res,<br />

conta<strong>do</strong>res de história e comunidade em geral<br />

Carga horária: 6 horas/aula<br />

Ministrante: Guilherme Peixoto<br />

Número máximo de participantes: 20 adultos<br />

Recomendação: roupas confortáveis e<br />

propícias para o trabalho corporal<br />

13


Fotos: Fabiana Costa<br />

A MENINA MIÚDA<br />

grupo a tua lona<br />

Gênero: comédia romântica<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 40 minutos<br />

14<br />

SERGIPE<br />

Trajetória<br />

Sinopse<br />

A Menina Miúda é um texto que traz as<br />

desventuras amorosas de Zé para conquistar sua<br />

amada Constância. A “Menina Miúda” to<strong>do</strong>s os<br />

dias o espera com café quente e torradas, mas<br />

ele sempre retorna à sua casa sem o convite para<br />

que entre. Da sua janela, Constância confunde<br />

o ama<strong>do</strong> e pede provas <strong>do</strong> seu amor. A partir de<br />

então o especta<strong>do</strong>r é guia<strong>do</strong> pelos corre<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />

diverti<strong>do</strong> labirinto que é a conquista amorosa.<br />

O grupo de teatro A Tua Lona nasce da<br />

necessidade de dialogar através <strong>do</strong> teatro com a<br />

sociedade brasileira, especialmente a sergipana.<br />

Com o objetivo de experimentar linguagens, o<br />

grupo, forma<strong>do</strong> por Cícero Júnior, Euler Teles,<br />

Inês Reis e Sâmara Gardênia, trabalha através <strong>do</strong><br />

coletivo para oferecer ao seu público espetáculos<br />

que reflitam os conflitos e os prazeres da<br />

comunidade. O teatro produzi<strong>do</strong> pelo grupo visa<br />

permitir a inclusão, a mobilização, a catarse. O<br />

Grupo A Tua Lona é um grupo de militância não<br />

política, e sim artística, que acredita que a cultura<br />

é o melhor caminho para encontrar a paz, a<br />

segurança, a diversão, e também a instabilidade.<br />

texto e direção Euler Teles / elenco Cícero Júnior<br />

e Inês Reis / figurino Cícero Júnior e Inês Reis<br />

/ cenário Cícero Júnior e Sâmara Gardênia /<br />

produção Pâmella Lopes e Sâmara Gardênia /<br />

ilustração Joyce Pantoja / projeto gráfico Inês Reis /<br />

cabelo e maquiagem Isa<strong>do</strong>ra Barreto<br />

15


Fotos: Elenize Dezgeniski<br />

16<br />

OXIGÊNIO<br />

companhia brasileira de teatro<br />

Gênero: drama<br />

Classificação etária: 12 anos<br />

Duração: 1h20 minutos<br />

PARANÁ<br />

Sinopse<br />

A peça trata de assuntos contemporâneos,<br />

como violência, terrorismo, racionalidade<br />

e consumismo. Na trama, um homem é<br />

condena<strong>do</strong>, acusa<strong>do</strong> pelo assassinato da<br />

própria mulher, juntamente com sua amante.<br />

Com essa situação, começa uma discussão<br />

polêmica e poética sobre os dramas de uma<br />

geração e o que é o “oxigênio” de cada<br />

um de nós. Com Oxigênio, a Companhia<br />

Brasileira de Teatro apresenta ao país<br />

o dramaturgo, diretor e ator russo Ivan<br />

Viripaev, até então inédito no Brasil.<br />

Texto Ivan Viripaev / tradução Irina Starostina e Giovana<br />

Soar / direção Marcio Abreu / elenco Patrícia Kamis e<br />

Rodrigo Bolzan / cenário Fernan<strong>do</strong> Marés /cenotécnica<br />

Sérgio Richter / figurino Ranieri Gonzalez / trilha sonora<br />

Gabriel Schwartz / música Gabriel Schwartz e Vadeco /<br />

iluminação Nadja Naira / fotografia Elenize Dezgeniski /<br />

design gráfico Adriana Alegria / contrarregra Josiel Paris<br />

/ direção de produção Giovana Soar / produção executiva<br />

Cássia Damasceno / assessoria de imprensa FCcomunicação<br />

Dramaturgia e construção da cena<br />

A proposta é sensibilizar os participantes,<br />

oferecen<strong>do</strong> instrumentos para a leitura crítica<br />

e a criação a partir de estímulos literários<br />

e teatrais. As referências utilizadas fazem<br />

parte <strong>do</strong> repertório desenvolvi<strong>do</strong> por Marcio<br />

Abreu para e com a Companhia Brasileira<br />

de Teatro, e incluem textos próprios e os de<br />

autores teatrais contemporâneos, brasileiros<br />

e estrangeiros, estímulos audiovisuais e<br />

exercícios práticos de escrita e de criação<br />

de dramaturgia da cena e <strong>do</strong> ator. Inclui<br />

ainda análise de estruturas narrativas,<br />

construção de narrativas, conceitos e<br />

exercícios de transposição e adaptação,<br />

criação de repertório individual e coletivo,<br />

observação crítica e produção de texto.<br />

Público-alvo: preferencialmente<br />

profissionais ou estudantes de teatro<br />

e áreas afins, como literatura,<br />

cinema e artes visuais<br />

Carga horária: 8 horas<br />

Ministrante: Marcio Abreu<br />

Número máximo de participantes: 20<br />

Trajetória<br />

A Companhia Brasileira de Teatro foi criada<br />

em 2000 por profissionais dispostos a trabalhar<br />

na criação de espetáculos, processos e a pensar o teatro a cada<br />

projeto realiza<strong>do</strong>. Principais trabalhos da companhia: Volta ao<br />

dia... (direção e texto final de Marcio Abreu, a partir da obra de<br />

Julio Cortázar, Curitiba, 2002); O empresário (ópera de Mozart,<br />

adaptação e direção de Marcio Abreu e Beto Lanza, Rio de Janeiro,<br />

2004); Suíte 1 (texto de Philippe Minyana, tradução Giovana Soar<br />

e direção de Marcio Abreu, Rio de Janeiro, 2005); Apenas o fim <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong> (texto de Jean-Luc Lagarce, tradução de Giovana Soar e<br />

direção de Marcio Abreu, Curitiba, 2006); O que eu gostaria de dizer<br />

(direção de Marcio Abreu e dramaturgia em colaboração com os<br />

atores, Rio de Janeiro, 2008); A viagem (direção de Giovana Soar<br />

e Nadja Naira, Curitiba, 2009); Descartes com lentes (de Paulo<br />

Leminski, direção de Marcio Abreu, Curitiba, 2009); Distraits, nous<br />

vaincrons (intercâmbio entre a companhia brasileira de teatro e<br />

Compagnie Jackart/Mugiscué, Théâtre de La Maison de la Poésie,<br />

Paris, 2010); Meu nome (criação e dramaturgia Marcio Abreu,<br />

Giovana Soar, Nadja Naira, em parceria com o projeto ArteAção<br />

da Casa da Ribeira de Natal/RN); Vida (texto e direção Marcio<br />

Abreu, a partir da obra de Paulo Leminski, Curitiba 2010); Oxigênio<br />

(texto de Ivan Viripaev, direção de Marcio Abreu, Curitiba 2010);<br />

Isso te interessa? (texto de Noëlle Renaude, direção de Marcio<br />

Abreu, Curitiba 2011). O espetáculo Vida recebeu o Prêmio Bravo!<br />

Bradesco Prime de Cultura 2010, de melhor espetáculo <strong>do</strong> ano,<br />

o Troféu Gralha Azul – Prêmio Governa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná,<br />

em 2010, nas categorias melhor espetáculo, texto e direção/ator<br />

protagonista e ator coadjuvante e três indicações ao Prêmio<br />

Shell de Teatro – categorias texto, música e cenário. Oxigênio<br />

recebeu cinco indicações ao Prêmio Questão de Crítica, no Rio<br />

de Janeiro, melhor espetáculo, direção, ator, cenário e música.<br />

Pensamento Giratório<br />

Na oportunidade de encontro para discutir ideias<br />

e pensamento sobre o nosso trabalho, a proposta<br />

passará pela trajetória da Companhia Brasileira de<br />

Teatro, pelo percurso de criação da peça Oxigênio e pelos<br />

princípios que norteiam o trabalho da companhia nos últimos<br />

anos. A seguir, algumas ideias que nos guiaram:<br />

Oxigênio é uma peça de geração, a geração <strong>do</strong> autor, a minha<br />

geração. É uma peça de gente que nasceu na década de 1970 e ouve<br />

músicas com fones de ouvi<strong>do</strong>. Ela condensa uma diversidade de<br />

inquietações, debates e irreverências próprios de quem cresceu sob a égide<br />

<strong>do</strong> avanço <strong>do</strong> consumismo, das transformações políticas em nível global,<br />

<strong>do</strong> terrorismo, <strong>do</strong> fanatismo religioso, das mudanças de hábito, da confusão<br />

41<br />

de uma “nova ordem mundial” ainda frágil, indefinida, multifacetada.<br />

A partir daí, propomos a reflexão sobre o que é essencial<br />

para cada um, relativizan<strong>do</strong> moralidades e polemizan<strong>do</strong><br />

pontos de vista. O que é o oxigênio para você?<br />

17


Fotos: Aimée Resende<br />

ITANhY<br />

A MORTE ANTES DA ALMA<br />

hunald produções<br />

Gênero: drama<br />

Classificação etária: 14 anos<br />

Duração: 1h10minutos<br />

18<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

A peça, de temática universal, tem ambiência<br />

local, ao retratar também a luta entre as forças<br />

políticas transpostas <strong>do</strong> campo para a cidade, que<br />

tem no Bairro Siqueira Campos, em Aracaju, a<br />

concentração da classe e da luta operária. Ainda<br />

que exista de forma autônoma como literatura<br />

e espetáculo, “Itanhy”, de tempo cronológico<br />

centra<strong>do</strong> da década de sessenta aos anos oitenta,<br />

integra uma trilogia ao la<strong>do</strong> das peças “Castrum” e<br />

“Cárcere <strong>do</strong> Outono”.<br />

texto e figurino hunald de Alencar / direção e<br />

.cenário Coletiva / elenco Allan Jonnes Mariano,<br />

Kassem e Paula Auday / trilha sonora Allan Jonnes<br />

Mariano / iluminação e sonoplastia ícaro Olavo<br />

e Stephane Cornélio / fotografia Aimée Resende<br />

/ design gráfico Kassem / produção hunald<br />

Produções<br />

Trajetória<br />

hunald Fontes de Alencar, sergipano de<br />

Estância, nasce em 10 de novembro de<br />

1942. Bacharel em Direito e Licencia<strong>do</strong><br />

em Letras pela Universidade Federal de<br />

Sergipe, Pós-gradua<strong>do</strong> em Meto<strong>do</strong>logia<br />

<strong>do</strong> Ensino de Língua Portuguesa<br />

(Fanese), é professor da Rede Pública,<br />

lota<strong>do</strong> no Colégio Estadual Vitória<br />

de Santa Maria, Aracaju, membro<br />

da Academia Sergipana de Letras<br />

e da Arcádia <strong>do</strong> Colégio Atheneu<br />

Sergipense. Como ator, trabalhou<br />

em “Três de Dez Mil Novecentos e<br />

Tanto” de João Costa, “Eles não usam<br />

Black-tie” de Guarnieri, “O Rapto das<br />

cebolinhas”, “A Volta <strong>do</strong> Camaleão<br />

Alface” de Maria Clara Macha<strong>do</strong>,<br />

“Borandá” de Aglaé Fontes, entre outras<br />

peças. Como diretor, dirigiu Wilma<br />

Porto em “Romance da Aparição”, de<br />

Amaral Cavalcanti, poema vence<strong>do</strong>r <strong>do</strong><br />

I Festival de Poesia Falada, “A Bruxinha<br />

que era boa” de Maria Clara Macha<strong>do</strong>,<br />

e Walmyr Sandes em “Corpus” e<br />

“Cárcere <strong>do</strong> Outono”. Entre cargos<br />

que ocupou, foi diretor de Edições da<br />

FUNDESC, da Galeria de Arte Álvaro<br />

Santos, da Biblioteca Pública Epifánio<br />

Dória e Diretor Geral da Secretaria de<br />

Cultura de Aracaju.<br />

19


Fotos: Cia. Druw<br />

20<br />

VILA TARSILA<br />

cia. druw<br />

Gênero: dança<br />

Classificação etária: a<strong>do</strong>lescentes e crianças acima de 5 anos<br />

Duração: 60 minutos<br />

SÃO<br />

PAULO<br />

Sinopse<br />

Com um roteiro que valoriza o lúdico,<br />

Vila Tarsila joga luzes nas memórias de<br />

infância de Tarsila <strong>do</strong> Amaral. Miriam<br />

Druwe em parceria com Cristiane Paoli<br />

Quito transportam o especta<strong>do</strong>r ao mun<strong>do</strong><br />

antropofágico da artista, demonstran<strong>do</strong> que<br />

sua obra nasceu de experiências visuais<br />

nas inúmeras viagens realizadas e das<br />

brincadeiras que recheavam as tardes na<br />

fazenda onde a pintora vivia em Capivari,<br />

interior de São Paulo, quan<strong>do</strong> podia<br />

correr livremente entre pedras, árvores,<br />

cactus e brincar com bonecas feitas de<br />

mato, em contraponto com a educação<br />

francesa que recebeu de seus pais.<br />

Direção-geral e artística Miriam Druwe / texto Miriam<br />

Druwe / concepção e criação Miriam Druwe e Cristiane<br />

Paoli Quito / roteiro e direção cênica Cristiane Paoli Quito<br />

/ intérpretes Adriana Gui<strong>do</strong>tte, Anderson Gouveia, Bruna<br />

Petito, Elizandro Carneiro, Luciana Paes, Miriam Druwe,<br />

Tatiana Guimarães, Weidy Barbosa / voz Luciana Paes /<br />

cenário e figurino Marco Lima / trilha sonora Natália Mallo<br />

/ desenho de luz Marisa Bentivegna / adereços e bonecos<br />

FCR produções artísticas / videocenário Felipe Sztutman<br />

/ opera<strong>do</strong>r de luz Marcel Gilber / direção de produção<br />

Solange Borelli / produção executiva Selene Marinho<br />

A companhia foi criada em 1996, na cidade de<br />

São Paulo, pela bailarina e coreógrafa Miriam<br />

Druwe. Desde então vem desenvolven<strong>do</strong> um<br />

trabalho cujo principal objetivo é experimentar<br />

novas possibilidades de pesquisa e criação com<br />

uma linguagem própria. Seus temas percorrem<br />

caminhos varia<strong>do</strong>s, com um estilo coreográfico<br />

que passeia de forma bem humorada e reflexiva<br />

por temas <strong>do</strong> cotidiano e questões internas<br />

e externas da natureza humana. A Cia. Druw<br />

tem como proposta de linguagem, o estu<strong>do</strong> e<br />

desenvolvimento da técnica contemporânea<br />

pesquisada e estruturada por Miriam Druwe. O<br />

estu<strong>do</strong> contínuo desta técnica pelos bailarinos<br />

vem trazen<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s positivos na qualidade<br />

de movimentos, execução, interpretação e<br />

pesquisa, amplian<strong>do</strong> formas e contextos na<br />

dança. A Cia. Druw desenvolve atividades de<br />

formação artística que vão desde o estu<strong>do</strong><br />

técnico aplica<strong>do</strong> aos seus integrantes e<br />

estudantes interessa<strong>do</strong>s em aprimoramento à<br />

criação de espetáculos que possam contribuir<br />

para a formação de público em geral, com<br />

temas atuais e de interesse geral, levan<strong>do</strong><br />

seus trabalhos em teatros e escolas públicas.<br />

Trajetória<br />

21


22<br />

Dança contemporânea – Expansão <strong>do</strong> movimento<br />

Aula de dança contemporânea, estruturada em módulos progressivos, com<br />

base nos princípios da técnica Alexander, que entende o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> movimento<br />

<strong>do</strong> corpo como um to<strong>do</strong> coordena<strong>do</strong> libera<strong>do</strong> nas suas articulações.<br />

O objetivo das aulas é possibilitar o corpo a desenvolver qualidades<br />

de movimentos que contribuam de forma efetiva na formação e<br />

aprimoramento técnico <strong>do</strong> bailarino intérprete/cria<strong>do</strong>r.<br />

A estrutura é fundamentada em estu<strong>do</strong>s práticos da arquitetura desse<br />

corpo em movimento no tempo e no espaço, de forma a ampliar o<br />

repertório e o <strong>do</strong>mínio técnico <strong>do</strong> bailarino intérprete/cria<strong>do</strong>r.<br />

O estu<strong>do</strong> técnico aqui se refere às possíveis evoluções que esse corpo seja capaz de executar<br />

de forma segura e consciente, amplian<strong>do</strong> seu <strong>do</strong>mínio e potencializan<strong>do</strong> sua expansão.<br />

Público-alvo: bailarinos em nível intermediário e avança<strong>do</strong><br />

Carga horária: 4 horas<br />

Ministrante: Miriam Druwe e Cia. Druw<br />

Número máximo de participantes: 25 (dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> local)<br />

Por uma vila chamada Tarsila<br />

Essa oficina tem como objetivo proporcionar ao educa<strong>do</strong>r vivências práticas em<br />

dança, música e artes plásticas com conteú<strong>do</strong>s extraí<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s elementos que compõem<br />

o espetáculo Vila Tarsila. O encontro será uma troca de experiências visan<strong>do</strong><br />

instrumentalizar o educa<strong>do</strong>r com propostas práticas pedagógicas a serem utilizadas<br />

em sala de aula com base na obra da artista Tarsila <strong>do</strong> Amaral. O educa<strong>do</strong>r<br />

poderá vivenciar e trazer seus alunos para assistir ao espetáculo, enriquecen<strong>do</strong><br />

as possibilidades de exploração <strong>do</strong> tema: Por uma vila chamada Tarsila.<br />

Público-alvo: educa<strong>do</strong>res<br />

Carga horária: 4 horas<br />

Ministrante: Miriam Druwe e Cia. Druw<br />

Número máximo de participantes: 25 ou 30 (dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> local)<br />

Por uma vila chamada Tarsila para crianças<br />

Tem como objetivo proporcionar vivências práticas em dança e artes plásticas com base<br />

nos elementos <strong>do</strong> espetáculo Vila Tarsila. A partir das obras da pintora, as crianças<br />

serão instigadas a identificar as que constam no espetáculo e vivenciarão processos<br />

lúdicos criativos corporais. Essa oficina poderá ser realizada logo após o espetáculo.<br />

Público-alvo: crianças de 7 a 14 anos<br />

Carga horária: 1h30 minutos<br />

Ministrante: Miriam Druwe e Cia. Druw<br />

Número máximo de participantes: 25<br />

Pensamento Giratório<br />

Temática para reflexão e discussão para artistas<br />

e educa<strong>do</strong>res: “Toda obra de arte deve nascer<br />

de uma necessidade interior” (Kandinsk). O mote<br />

são os caminhos percorri<strong>do</strong>s da inspiração à<br />

composição nos processos criativos da Cia. Druw,<br />

impressão, improvisação e composição.<br />

23


Foto: Zak Moreira<br />

DUAS hISTÓRIAS DE AMOR<br />

grupo caixa cênica<br />

Gênero: comédia<br />

Classificação etária: 12 anos<br />

Duração: 60 minutos<br />

24<br />

SERGIPE<br />

Trajetória<br />

Sinopse<br />

O Projeto Cenas de Bolso é a continuidade <strong>do</strong><br />

processo de estu<strong>do</strong> e pesquisa de linguagens<br />

<strong>do</strong> grupo Caixa Cênica. Tentan<strong>do</strong> não se manter<br />

preso a estéticas formuladas, a encenação busca,<br />

na comédia romântica, uma nova experiência<br />

de linguagem. As comédias de costume, a<br />

linguagem das Sitcoms e as gags <strong>do</strong>s clowns<br />

serviram de pesquisa na criação desse novo<br />

trabalho. Utilizan<strong>do</strong> uma estética mais intimista,<br />

esse novo projeto assume os espaços pequenos<br />

e inusita<strong>do</strong>s como bares, cafés, escolas e os<br />

pequenos teatros. “Cenas de Bolso” surge da<br />

necessidade de se produzir, mesmo diante das<br />

dificuldades e adversidades que são intrínsecas<br />

em uma montagem teatral, deixan<strong>do</strong> de la<strong>do</strong><br />

as deficiências financeiras, investin<strong>do</strong> em uma<br />

produção de baixo custo, mas com a preocupação<br />

primordial com a qualidade e a acessibilidade<br />

da montagem. É a busca pela simplicidade, mas<br />

jamais pelo simplório. O projeto mostra uma<br />

harmonia e um desejo de se produzir um trabalho<br />

delica<strong>do</strong>, leve e cheio de humor.<br />

O grupo Caixa Cênica é dissidente <strong>do</strong> Grupo<br />

Teatral Kumpanya <strong>do</strong>s Duendes, que por sua<br />

vez foi um grupo com relevante destaque<br />

durante sua atuação na cena teatral sergipana,<br />

entre 1998-2000. Sen<strong>do</strong> assim, foi elabora<strong>do</strong><br />

o “Projeto Caixa Cênica”, que a princípio<br />

deveria funcionar como um grupo de estu<strong>do</strong>s.<br />

Esse evento oportunizou o desenvolvimento<br />

seguinte de uma série de ações culturais e<br />

artísticas. Dentre os principais espetáculos<br />

realiza<strong>do</strong>s estão: “Respire... e conte até dez!”.<br />

“Palavras Mágicas”, “Acorda”, “Projeto cenas<br />

de bolso – duas histórias de amor”. Em 2009<br />

recebe o Prêmio Myriam Muniz de Teatro com o<br />

espetáculo “Felicidade Conjugal ou quase isso”<br />

e atualmente está em cartaz com o espetáculo<br />

“Pela Janela” uma livre adaptação da obra <strong>do</strong><br />

autor Tennessee Williams “Fala comigo <strong>do</strong>ce<br />

como a chuva”.<br />

direção Fábio Rodrigues (Babu) / elenco Diane<br />

Veloso e Thiago Marques / trilha sonora Alex<br />

Sant’Anna e Leo Airplane / fotografia Zak Moreira /<br />

cenário, figurino, produção e figurino Grupo Caixa<br />

Cênica / participação especial, direção técnica<br />

Denver Paraíso<br />

25


Foto: Márcio Lima<br />

26<br />

PELA JANELA<br />

Gênero: teatro adulto<br />

Classificação etária: 12 anos<br />

Duração: 30 minutos<br />

Sinopse<br />

O Grupo Caixa Cênica faz uma livre<br />

adaptação da obra <strong>do</strong> autor Tennessee<br />

Williams “Fala comigo <strong>do</strong>ce como a chuva”,<br />

dramaturgo norte-americano que viveu<br />

entre 1911 e 1983. Em sua narrativa, a<br />

peça apresenta a intimidade de um casal,<br />

desgastada pela falta de compreensão de<br />

ambas as fragilidades, que é apresentada<br />

numa manhã de um <strong>do</strong>mingo chuvoso,<br />

num quarto pequeno, de um canto<br />

qualquer. Ela e ele, personagens sem<br />

nomes próprios, mas únicos e centrais<br />

<strong>do</strong> drama, quase não trocam frases entre<br />

si, apesar de compartilharem a clausura<br />

de uma vida a <strong>do</strong>is que não conseguem<br />

aban<strong>do</strong>nar. Cada qual, sugerin<strong>do</strong> um<br />

diálogo pauta<strong>do</strong> por claves de diferentes<br />

tons, apresenta de forma semi-solitária os<br />

anseios corrosivos de sua vida fantasiada,<br />

manchada por ranhuras amargas e aeradas<br />

por sopros desespera<strong>do</strong>s de mudança.<br />

Entre as palavras vociferadas, o silêncio<br />

é interrompi<strong>do</strong> apenas pelo angustiante<br />

barulho da chuva, chuva, chuva...<br />

realização Grupo Caixa Cênica / codireção<br />

Maicyra Leão / elenco Diane<br />

Veloso e Thiago Marques / direção técnica<br />

e operação de luz e som Denver Paraíso /<br />

trilha sonora Alex Sant’Anna, Alisson Coutto<br />

e Leo Airplane / figurino Erick Marinho /<br />

cenário Grupo Caixa Cênica / fotografia Zak<br />

Moreira / designer gráfico Thiago Mace<strong>do</strong><br />

/ captação de áudio e vídeo Fábio Rogério<br />

e Maicon Rodrigues / edição de DVD Lu<br />

Silva / produção Grupo Caixa Cênica e Nah<br />

Donato / coordenação geral Diane Veloso<br />

27


Foto: Trupe Ensaia Aqui e Acolá<br />

O AMOR DE CLOTILDE<br />

POR UM CERTO<br />

LEANDRO DANTAS<br />

trupe ensaia aqui e acolá<br />

Gênero: comédia<br />

Classificação etária: 12 anos<br />

Duração: 1h30 minutos<br />

28<br />

PERNAMBUCO<br />

Sinopse<br />

Inspirada no folhetim A emparedada da Rua<br />

Nova, <strong>do</strong> escritor pernambucano Carneiro Vilela<br />

(1846–1913), a peça conta a história de uma jovem<br />

que engravida <strong>do</strong> namora<strong>do</strong> em Recife, no final<br />

<strong>do</strong> século XIX, e é emparedada viva pelo próprio<br />

pai para fugir da vergonha familiar e preservar a<br />

honra. Na versão teatral da Trupe Ensaia Aqui e<br />

Acolá os elementos que renderiam um melodrama<br />

de circo ganham delicioso contorno paródico, pelo<br />

contraste entre o gênero sério e seu tratamento<br />

em chave cômica. Referências à cultura pop dão<br />

sabor a essa comédia, que resgata o conto <strong>do</strong><br />

imaginário popular para fazê-lo reviver de maneira<br />

crítica e bem-humorada. O amor de Clotilde por<br />

um certo Leandro Dantas recebeu o Prêmio<br />

Myriam Muniz (2008) e os prêmios de Melhor<br />

Espetáculo pela crítica e pelo público, concedi<strong>do</strong>s<br />

pelo 17º Janeiro de Grandes Espetáculos (2011).<br />

Integrou a programação de importantes festivais<br />

de teatro <strong>do</strong> país – Festival Recife <strong>do</strong> Teatro<br />

Nacional; Cena Contemporânea de Brasília;<br />

Porto Alegre em Cena; Festival Internacional de<br />

Artes Cênicas, em Caxias <strong>do</strong> Sul, entre outros.<br />

Texto e adaptação Trupe Ensaia Aqui e Acolá / direção<br />

de elenco Ceronha Pontes / elenco Andréa Rosa, Andrea<br />

Veruska, Ceronha Pontes, Iara Campos, Jorge de Paula,<br />

Marcelo Oliveira e Tatto Medinni / encenação Jorge de Paula<br />

/ figurino Marcondes Lima / trilha sonora Trupe Ensaia Aqui<br />

e Acolá / iluminação Sávio Uchôa / opera<strong>do</strong>r de luz Sávio<br />

Uchôa e Da<strong>do</strong> Sodi / opera<strong>do</strong>r de som Juliana Montenegro /<br />

cenografia Jorge de Paula / maquiagem Trupe Ensaia Aqui e<br />

Acolá / assessoria Ana Medeiros / identidade visual Daniela<br />

Borel / produção Karla Martins e Juliana Montenegro.<br />

Pensamento<br />

Giratório<br />

O drama circense em Pernambuco:<br />

o melodrama e a comédia conduzin<strong>do</strong> a<br />

emoção <strong>do</strong> público nos espetáculos de circoteatro.<br />

Reflexão sobre a origem, o desenvolvimento<br />

e a importância <strong>do</strong> melodrama e da comédia nos<br />

espetáculos de circo-teatro pernambucanos,<br />

destacan<strong>do</strong> os principais autores e suas obras.<br />

O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas: um<br />

espetáculo inspira<strong>do</strong> na meto<strong>do</strong>logia de encenação<br />

<strong>do</strong>s dramas circenses pernambucanos. A partir das<br />

pesquisas realizadas por Marco Camarotti em seu livro<br />

O palco no picadeiro, pretende-se traçar um paralelo<br />

entre a meto<strong>do</strong>logia de montagem <strong>do</strong>s espetáculos de<br />

circo-teatro pernambucanos apresentadas por esse autor<br />

e a produção, a dramaturgia e a encenação da peça.<br />

Trajetória<br />

A Trupe Ensaia Aqui e Acolá é formada por<br />

oito arte-educa<strong>do</strong>res, com Licenciatura em<br />

Educação Artística/Habilitação em Artes Cênicas da Universidade<br />

Federal de Pernambuco (UFPE), e artistas profissionais que<br />

possuem em comum a necessidade de vivenciar processos<br />

colaborativos de criação cênica. O grupo iniciou seus trabalhos<br />

em 2006, comprometi<strong>do</strong> com a investigação teórico-prática sobre<br />

arte/educação e as formas marginalizadas de teatro – teatro<br />

da infância e juventude, circo-teatro e o teatro folclórico,<br />

preconizadas pelo estudioso pernambucano e <strong>do</strong>utor em teatro<br />

Marco Camarotti. Alguns <strong>do</strong>s livros publica<strong>do</strong>s por esse autor<br />

serviram de base para as duas encenações realizadas pela<br />

Trupe. A primeira delas, Rififi no picadeiro (2007), adaptada de<br />

um <strong>do</strong>s textos dramáticos de Camarotti, teve como principal<br />

influência o livro A linguagem no teatro infantil (2001), no qual<br />

Camarotti propõe uma nova estética para o teatro da infância<br />

e juventude. A segunda encenação, O amor de Clotilde por um<br />

certo Leandro Dantas (2010), colocou em prática a meto<strong>do</strong>logia<br />

da encenação <strong>do</strong>s dramas circenses registrada no livro O palco<br />

no picadeiro: na trilha <strong>do</strong> circo teatro (2004), <strong>do</strong> mesmo autor.<br />

Mímica corporal dramática: a precisão e a<br />

comunicação <strong>do</strong> movimento cênico<br />

O objetivo principal dessa oficina é treinar artistas circenses,<br />

intérpretes e alunos das escolas de circo, por meio <strong>do</strong><br />

estu<strong>do</strong> de movimentos de expansão, contração, tensão,<br />

relaxamento, tempos ritmos e respiração para a composição<br />

de cenas mímicas baseadas na investigação <strong>do</strong>s centros<br />

estéticos <strong>do</strong> corpo humano, viabilizan<strong>do</strong>, dessa forma, a<br />

utilização dessa técnica expressiva em trabalhos artísticos.<br />

A oficina tem como base para o seu conteú<strong>do</strong> programático<br />

as pesquisas <strong>do</strong> artista francês François Delsarte (1811-1871),<br />

que preconizou a divisão <strong>do</strong> corpo em três centros estéticos<br />

principais: o mental (cabeça), o físico (membros) e o emocional<br />

(tronco). Esses centros, utiliza<strong>do</strong>s de forma individual ou<br />

combinada, norteavam a construção <strong>do</strong> corpo <strong>do</strong> intérprete e<br />

colaboravam para a construção da sua expressividade física,<br />

ten<strong>do</strong> como base o desenvolvimento de partituras corporais<br />

por meio da manipulação consciente desses centros estéticos.<br />

Público-alvo: intérpretes (ator, atriz, dançarino(a), bailarino(a),<br />

circenses profissionais, estudantes de teatro, dança e/ou circo)<br />

Carga horária: 8 horas<br />

Ministrante: Jorge de Paula (diretor/ator/arte- educa<strong>do</strong>r)<br />

Número de participantes: 20<br />

Recomendação: roupas confortáveis, de teci<strong>do</strong>s leves e<br />

elásticos, de preferência sem estampa ou a<strong>do</strong>rnos que<br />

possam causar algum ferimento. Nenhum acessório será<br />

permiti<strong>do</strong> durante as aulas (brinco, pulseira, colar, tornozeleira,<br />

piercing, anel, relógio, tiara (a não ser de pano) etc.<br />

29


Fotos: Francisco Moreira<br />

SAMBALELÊ<br />

cia. arte em ação<br />

Gênero: comédia musical educativa<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 50 minutos<br />

30<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

Os personagens, Joãozinho e Terezinha, são<br />

crianças que vivem cercadas pelo mun<strong>do</strong> urbano e<br />

toda sua tecnologia (computa<strong>do</strong>r, televisão, internet,<br />

jogos eletrônicos) até passarem as férias no sítio da<br />

Vovó Cocó. Pelos livros da avó, descobrirão o uso<br />

da imaginação e aprenderão sobre a literatura, a<br />

consciência ambiental, o preconceito, a alimentação<br />

saudável e o valor da amizade através de personagens<br />

<strong>do</strong> nosso folclore, como o Sapo Cururu, a Rosa Juvenil e<br />

o Boi da Cara Preta. O espetáculo teatral Sambalelê vai<br />

despertar na criança o espírito de liderança, ajudan<strong>do</strong>-a<br />

a enfrentar seus me<strong>do</strong>s, além <strong>do</strong> respeito aos pais e<br />

colegas, <strong>do</strong> hábito da leitura, da preservação <strong>do</strong> meio<br />

ambiente, <strong>do</strong> imaginário infantil, através das cantigas e<br />

brincadeiras de roda, abordan<strong>do</strong> as suas características<br />

lúdico-poético-musicais e dinâmicas, em um real<br />

movimento de entrega, de alegria e de intensidade vital.<br />

direção geral Cia. Arte em Ação / elenco Alessandra<br />

Teófilo, Bruno Dyego, Cauê Pina, Gênesis Rocha e<br />

Luanda Ribeiro / fotos Luciano Lima<br />

Trajetória<br />

A Cia. Teatral Arte em Ação surge em 2007<br />

com o objetivo de resgatar valores que estão<br />

perden<strong>do</strong>-se com o passar <strong>do</strong>s anos e que<br />

são essenciais à formação da criança e ao<br />

desenvolvimento infantil: o hábito da leitura,<br />

o estímulo à curiosidade e à cooperação,<br />

o respeito ao próximo e às diferenças, a<br />

superação <strong>do</strong> individualismo através <strong>do</strong><br />

trabalho coletivo e solidário, ajudan<strong>do</strong>, assim,<br />

na formação de cidadãos.<br />

31


Fotos: Fabiana Costa<br />

MEGERA DOMADA<br />

grupo raízes nordestinas<br />

Gênero: teatro de rua<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 1h 10 minutos<br />

32<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

A Megera Domada é uma comédia escrita por<br />

William Shakespeare entre 1593 a 1594, com um<br />

tema tira<strong>do</strong> de um conto popular. Narra a história<br />

de Batista, pai da in<strong>do</strong>mável Catarina e sua <strong>do</strong>ce<br />

irmã Bianca. O velho Batista sentenciou que a filha<br />

mais nova Bianca só se casará se a mais velha se<br />

casar. Acontece que o gênio raivoso de Catarina<br />

afasta os pretendentes, enquanto sua irmã Bianca<br />

vai aos poucos colecionan<strong>do</strong> uma legião de fãs,<br />

esperançosos em desposá-la. Na versão escrita por<br />

Virgínia Lúcia, a peça ganha a territorialidade <strong>do</strong> alto<br />

sertão sergipano. Essa hilariante comédia ganha<br />

vida e cor nos versos de cordel cadencian<strong>do</strong> um<br />

regionalismo vibrante e com final inespera<strong>do</strong>, que<br />

Shakespeare nem sonharia.<br />

Trajetória<br />

O Grupo de Teatro Raízes Nordestinas (Poço<br />

Re<strong>do</strong>n<strong>do</strong> – SE) existe desde 2001, constituin<strong>do</strong>se<br />

legalmente como Associação Cultural Raízes<br />

Nordestinas - ACRANE, em 2005. Compõe-se de<br />

17 jovens, filhos de agricultores das comunidades<br />

rurais Maranduba e queimadas no município<br />

de Poço Re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>/SE. A montagem da peça “A<br />

Megera Domada” é resulta<strong>do</strong> de várias oficinas<br />

realizadas para os jovens atores <strong>do</strong> semiári<strong>do</strong><br />

na programação <strong>do</strong> projeto intitula<strong>do</strong> “Virxe!<br />

Deu Shakspeare na Caatinga”. A idealização <strong>do</strong><br />

projeto, versão e adaptação são da dramaturga<br />

sergipana Virgínia Lúcia F Menezes. O Grupo<br />

Raízes Nordestinas foi contempla<strong>do</strong> no Programa<br />

de Apoio a Microprojetos Culturais, Programa<br />

Mais Cultura, uma ação voltada para municípios<br />

integrantes <strong>do</strong> região semiári<strong>do</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de<br />

Sergipe. O projeto tem o patrocínio <strong>do</strong> MinC<br />

através da Secretaria de Articulação Institucional/<br />

SAI, Fundação Nacional de Artes/FUNARTE e<br />

Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Cultura/SECULT-SE.<br />

autoria William Shakespeare / versão em cordel, / direção geral, produção, figurino, cenário e<br />

adereços Virgínia Lúcia F Menezes / direção Raimun<strong>do</strong> Venâncio / elenco Altair Soares, Geilmo<br />

<strong>do</strong>s Anjos, Ingracia Couto, Jacqueline Araújo, Janisson <strong>do</strong>s Anjos, Rafaela Alves, Ramielli Rafael,<br />

Sueli <strong>do</strong>s Anjos, Temístocles Caldeira e Vanessa <strong>do</strong>s Anjos / preparação de corpo e voz Tânia Maria<br />

/ assistente de produção Rafaela Alves / maquiagem Joelma Araújo / coordenação administrativa<br />

Ramielli Rafael / assistente de cenografia Altair Soares / assistente de maquiagem Ingracia Couto /<br />

músicos Fabio Silva - zabumba / percussão, Zé Pequeno <strong>do</strong> Rojão – sanfona<br />

33


Fotos: Fabiana Costa<br />

UMA VIAGEM AO FANTÁSTICO<br />

MUNDO DO SABER<br />

cia. uaau<br />

Gênero: infantil<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 55 minutos<br />

34<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

“Uma Viagem ao Fantástico Mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> Saber” é um<br />

espetáculo infantil que conta a história de um garoto<br />

chama<strong>do</strong> Filo. Ele é um menino que gosta de brincar,<br />

mas, quan<strong>do</strong> a mãe se refere a ir à escola, ele se<br />

sente preguiçoso e desanima<strong>do</strong>, pois não vê a escola<br />

como algo importante e sim chato e cansativo...<br />

Depois que a<strong>do</strong>rmece, brincan<strong>do</strong> em uma de suas<br />

fantasias imaginárias, ele acorda em um mun<strong>do</strong><br />

encanta<strong>do</strong>, numa floresta bastante colorida e cheia<br />

de novidades para o pequeno Filo. É nesse mun<strong>do</strong><br />

fantasioso e lúdico que Filo acaba conhecen<strong>do</strong><br />

personagens exóticos como o excêntrico Prof. Gnosis,<br />

o egoísta Rei Aron e, juntos, resolvem problemas com<br />

sábias lições, que só mesmo a escola poderia ter<br />

ensina<strong>do</strong>, mostran<strong>do</strong> que no mun<strong>do</strong> da imaginação<br />

tu<strong>do</strong> ganha vida, pois o principal dilema é que o<br />

conhecimento é invisível, mas está em toda parte.<br />

Trajetória<br />

A Cia. UAAAU! teve seu início em 2008 sen<strong>do</strong><br />

contemplada com o prêmio Myriam Muniz pelo<br />

espetáculo “BR 00 – Saltimbancos na estrada”. A<br />

partir daí a companhia, que tem seus trabalhos<br />

volta<strong>do</strong>s para os gêneros de circo teatro e fantasia<br />

(infantis, comédia dell´arte, etc), passou a ser<br />

mais atuante em festivais e atividades teatrais<br />

governamentais e particulares.<br />

elenco Fabio Ricar<strong>do</strong>, ícaro Olavo, Kassem Afif<br />

Aboul hosn, Marcelo Vieira Izi<strong>do</strong>ro Paz e Moraes<br />

da Silva / iluminação e sonoplastia Denver Paraizo /<br />

direção Kassem Afif Aboul hosn<br />

35


Fotos: Aimée Resende<br />

BRIGITE CONFIDENCIAL<br />

walmyr sandes produções<br />

Gênero: comédia<br />

Classificação etária: 14 anos<br />

Duração: 60 minutos<br />

36<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

“Brigite Confidencial” conta a história de uma brasileira que vivencia o verso<br />

e o inverso da grande estrela francesa Brigite Bar<strong>do</strong>t. É uma personagem<br />

determinada, inteligente, romântica e apaixonada pela arte, que mergulha<br />

num mun<strong>do</strong> de fantasias e realidades não deixan<strong>do</strong>, porém, de se preocupar<br />

intensamente com os problemas de ordem política e social. O espetáculo,<br />

assim como o texto, foi trabalha<strong>do</strong> em cima de momentos, de flagrantes<br />

especiais da rotina, de uma mulher que sonha, critica, blefa, luta, com uma<br />

sensibilidade e talento para ser uma estrela, uma superstar ou mesmo uma<br />

atriz circense com talento para o drama, enfim, “....é a mistura brasileira com<br />

muita pimenta e azeite de dendê.”<br />

texto Vieira Neto / direção (in memória) César Macieira / interpretação,<br />

figurino e maquiagem Walmyr Sandes / operação de luz e som ícaro Olavo /<br />

produção Walmyr Sandes Produções / fotografia Aimée Resende<br />

Trajetória<br />

A atriz Walmyr Sandes estreia em 1971 na peça “Voo mitos colori<strong>do</strong>s” com direção de Joubert Moraes. Em<br />

seguida, participa <strong>do</strong>s espetáculos: “Transe” (1974), “ O Cão Siamês de Alzira Power” (1975) , “O Capitão e<br />

o Cabra” (1975), to<strong>do</strong>s com direção de Vieira Neto; “Avatar”, direção de Lin<strong>do</strong>lfo Amaral e Walkiria Sandes<br />

(1978); “Apaga a luz e faz de Conta que estamos Bêba<strong>do</strong>s” (1979) e “Cordélia Brasil” (1980), ambos com<br />

direção de Mário Celso Andrade (1980); “A Feira” (1982), de Walmir Sandes e direção de Walkiria Sandes;<br />

“Uma vez, o amor” (1984), com direção de hunald de Alencar e Tadeu Macha<strong>do</strong>; “Tia Gaby” (1985),<br />

com direção de Vieira Neto – montagem <strong>do</strong> Grupo Opinião de espetáculos. Em 1986, no Grupo Raízes,<br />

Walmir participou da montagem da peça “Amenina que queria voar”, com texto e direção de Jorge Lins. No<br />

Grupo Asas, com direção de Paulo Barros, atuou nas montagens “O Marinheiro” (1986) e “Na Floresta <strong>do</strong><br />

Alheamento” (1987/89), de Fernan<strong>do</strong> Pessoa. De 1987 1991, atuou em “Corpus”, com direção de hunald<br />

de Alencar. Em 1991, atuou na minissérie “Teresa Batista”, da rede Globo de Televisão. Em 1996, Walmir<br />

estreou “Brigite Confidencial” sob direção de César Macieira. Em 1997 foi a vez de “A Bolsinha Mágica<br />

de Marly Emboaba” com a direção de Vieira Neto. Em 2000, repetiu a parceria com César Macieira em<br />

“Guiomar, sem Rir e Sem Chorar”. Em Campina Grande/Paraíba, foi premiada como melhor atriz <strong>do</strong> festival<br />

nacional de Teatro Ama<strong>do</strong>r – FE – NATA (1975). Em Sergipe, recebeu as seguintes premiações: melhor<br />

intérprete no Festival de Poesia Falada de Sergipe (1983); Troféu Mendes Filho da Universidade Federal de<br />

Sergipe (1989); Troféu Imprensa com a peça “Corpus” (1995); troféu Arlequim de Mármore de Melhor atriz e<br />

Troféu Imprensa (1996), ambos pela atuação em “Brigite Confidencial”.<br />

37


Fotos: Lucinéia Feitosa<br />

AS AVENTURAS DE<br />

ROSINhA E O BRUXO<br />

DO NARIZ VERMELhO<br />

eitcha companhia de teatro<br />

Gênero: infantil<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 45 minutos<br />

38<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

Uma biblioteca volante chega à comunidade e causa um grande alvoroço. Todas as crianças querem conhecer<br />

essa novidade, inclusive Rosinha que é uma menina muito estudiosa. Porém, o Bruxo <strong>do</strong> Nariz Vermelho quer<br />

acabar com to<strong>do</strong>s os livros <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, mas o Palhaço Alegria descobre o plano <strong>do</strong> malva<strong>do</strong> bruxo e contará com<br />

a ajuda de Rosinha e sua mãe para convencerem o tal vilão a desistir <strong>do</strong> plano. Mas Rosinha é enfeitiçada pelo<br />

bruxo e caberá ao Palhaço Alegria a missão de salvá-la.<br />

Trajetória<br />

Criada em 2011, a Eitcha Companhia de Teatro<br />

surgiu a partir de um trabalho de educação<br />

através da arte em escolas da cidade de Aracaju<br />

e Nossa Senhora <strong>do</strong> Socorro. Alunos de treze<br />

escolas da rede estadual e municipal de ensino<br />

assistiram às apresentações da peça teatral<br />

“As Aventuras de Rosinha e o Bruxo <strong>do</strong> Nariz<br />

Vermelho” enfatizan<strong>do</strong> a importância da leitura.<br />

Em seguida, a Cia. assumiu as apresentações<br />

<strong>do</strong> Projeto “Zé da Luz nas Escolas”, em parceria<br />

com a Empresa Energética de Sergipe, levan<strong>do</strong><br />

teatro com mensagens educativas para escolas<br />

e praças da capital e <strong>do</strong> interior sergipano. Atuou<br />

também com esquetes para a Companhia de<br />

Saneamento de Sergipe e Associação Sergipana<br />

de Supermerca<strong>do</strong>s. Com o Projeto “Eitcha que<br />

Tem Teatro na Feira!”, a Cia. percorreu as cidades<br />

de Nossa Senhora da Glória, Japoatã, Neópolis,<br />

Japaratuba e Cedro de São João apresentan<strong>do</strong><br />

um espetáculo de rua, com dramaturgia concebida<br />

à luz da literatura de cordel. A Cia. conta também<br />

em seu repertório com os espetáculos “Os<br />

Saltimbancos” e “O Auto da Barca <strong>do</strong> Inferno”,<br />

este último, juntamente com o intanfil “A Vida tem<br />

Segre<strong>do</strong>s”, utiliza técnicas de manipulação de<br />

teatro de bonecos. Assim, a Cia. transita nas artes<br />

cênicas em diversos gêneros: adulto, infantil, rua e<br />

teatro de bonecos.<br />

texto e direção André Santana / elenco André<br />

Santana, Jamyle Pereira, Marcio Aislan e Rosana<br />

Costa / figurino Norma Borges / maquiagem<br />

Estevão Andrantus / operação de som César Leite<br />

/ cenografia e adereços André Santana e Jamyle<br />

Pereira / fotografia Lucinéia Feitosa / produção<br />

Eitcha Cia. de Teatro<br />

39


Fotos: Ramom Ribeiro<br />

INVÓLUCRO<br />

Isa Barreto<br />

Gênero: dança<br />

Classificação etária: 12 anos<br />

Duração: 20 minutos<br />

40<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

Invólucro evoca o nascimento<br />

que ocorre da <strong>do</strong>r seguida <strong>do</strong><br />

prazer, um mecanismo que move<br />

e é movi<strong>do</strong> pelas forças opostas<br />

<strong>do</strong> universo. Nesse trabalho, o<br />

corpo se mostra como um ser que<br />

nasce e se descobre por suas<br />

capacidades de movimentação<br />

e de sonorização. Ao longo <strong>do</strong><br />

processo de autodescoberta,<br />

passa pelo conflito das forças<br />

opostas, que se repelem e se<br />

encontram, até assumir uma nova<br />

forma, autônoma e realiza<strong>do</strong>ra.<br />

concepção e interpretação Isa<br />

Barreto / orientação cênica Maicyra<br />

Leão / sonoplastia ao vivo Marizi<br />

Barreto / trilha sonora e operação<br />

de luz Denver Paraizo / fotografia<br />

Ramon Ribeiro<br />

Trajetória<br />

Isa Barreto cursa Fisioterapia na Universidade Tiradentes<br />

(Aracaju - SE) e é instrutora de Yoga. Integra o grupo<br />

de danças antigas Terpsícore, com o qual viaja para<br />

apresentações e participa de oficinas de aprimoramento<br />

em Danças da Renascença e Barroca (Mário Orlan<strong>do</strong><br />

e Raquel Aranha). Entre 2010 e 2012, teve seu primeiro<br />

contato com a dança Butô com Yumiko Yoshioka (Japão),<br />

passan<strong>do</strong> por mestres como Diego Pinon (México),<br />

José Bravo (México), Tadashi En<strong>do</strong> (Alemanha) e Maura<br />

Baiochi (Brasil). Complementarmente, cursou atuação<br />

(O Méto<strong>do</strong> de Actor´s Studio NY) na Cidade <strong>do</strong> México<br />

(2010). Na Espanha, formou-se profissionalmente em<br />

Yoga Dinâmico (José Luis Cabezas – Barcelona / 2009).<br />

No perío<strong>do</strong> entre 2005 e 2009 teve a oportunidade de<br />

aprender técnicas de dança, dramaturgia e figurino. Cursou<br />

Dança Contemporânea: Méto<strong>do</strong> Graham e Limón (Escola<br />

Carmen Senra, Madrid-Espanha), Técnicas Circenses<br />

(Escola Municipal de Circo de Alcorcón – Madrid), Técnica<br />

Alexander (Centro L´Estudi - Barcelona) e participou<br />

na formação da dança <strong>do</strong> grupo musical Maracatu FM<br />

(Madrid). No ano de 2005, estu<strong>do</strong>u dança contemporânea<br />

méto<strong>do</strong> Graham, com Lú Spineli, e balé clássico, com<br />

Wal<strong>do</strong> Sandes, no Studium Danças, onde também passou<br />

por oficinas de Dança afro, com Ronald Muzangue, e<br />

dança contemporânea, com Lina <strong>do</strong> Carmo, além de ter<br />

leciona<strong>do</strong> Balé Clássico para crianças entre 2003 e 2005,<br />

em Aracaju-SE. Iniciou seus estu<strong>do</strong>s de Balé Clássico aos<br />

7 anos de idade com Carine Richez, em Aracaju.<br />

41


Fotos: Johnatan Rezende<br />

CAIXA DE BRINqUEDO<br />

cia. gentileza de artes integradas - cigari<br />

Gênero: infantil<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 40 minutos<br />

42<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

Aninha encontra em seu universo de sonhos uma<br />

fantástica aventura infantil. Após um toque mágico<br />

de alegria pura, ela se depara com uma caixa<br />

de brinque<strong>do</strong>s encanta<strong>do</strong>ra e muito diferente de<br />

tu<strong>do</strong> aquilo que ela havia cria<strong>do</strong> em seu universo<br />

infantil. Uma bailarina, uma boneca de pano, um<br />

palhaço, um boneco de madeira e <strong>do</strong>is mímicos<br />

ganham vida e constroem histórias divertidas<br />

com a pequena garota, movi<strong>do</strong>s pela força da<br />

imaginação que a infância possui. Um espetáculo<br />

que traz a magia da arte circense e <strong>do</strong> teatro ao<br />

universo infantil. “Caixa de Brinque<strong>do</strong>s” tem por<br />

finalidade trazer de volta o contato com o mun<strong>do</strong><br />

infantil ao qual aqueles velhos brinque<strong>do</strong>s ainda<br />

nos levam. Uma trilha sonora encanta<strong>do</strong>ra, além<br />

de números e coreografias surpreendentes,<br />

figurinos e maquiagens que trazem o lúdico,<br />

deixan<strong>do</strong> crianças e adultos fixa<strong>do</strong>s nessa bela<br />

história.<br />

elenco Eden Brisio, Johnatan Rezende, Júlia<br />

Caianara, Marli Kali, Paula Auday, Polly França, Roney<br />

David e Ybine Dias / direção geral Roney David / luz<br />

e som Cristiano henrique / figurinos Cia. Gentileza de<br />

Artes Integradas / produção Marli Kali e Polly França /<br />

fotografia Johnatan Rezende<br />

Trajetória<br />

A Cia. Gentileza de Artes Integradas, que surgiu<br />

há quase três anos, vem atuan<strong>do</strong> no esta<strong>do</strong><br />

e em outras regiões <strong>do</strong> país, inserin<strong>do</strong>-se no<br />

âmbito cultural apresentan<strong>do</strong> os seus trabalhos<br />

e a sua forma de fazer arte como instrumento<br />

sociocultural e educacional para o público. Em<br />

2009, a CIGARI começou os seus trabalhos pela<br />

capital e interior, ministran<strong>do</strong> oficinas de teatro e<br />

circo. Esse foi o grande passo para a companhia<br />

por estar inserin<strong>do</strong> o contato das artes cênicas à<br />

sociedade, como o teatro e o circo, principalmente<br />

para a população <strong>do</strong>s municípios que não tinham<br />

acesso ou conhecimento dessas áreas. Composta<br />

por atores, acrobatas, músicos, bailarinos e<br />

ainda alunos da Universidade Federal de Sergipe<br />

(UFS), esses artistas desenvolvem iniciativas<br />

sociais e educacionais à prática artística em<br />

seus espetáculos, esquetes, performances,<br />

workshops, palestras, animações, além de<br />

realizar intercâmbios e parcerias importantes à<br />

qualificação artística <strong>do</strong> nosso esta<strong>do</strong>.<br />

43


Fotos: Aimée Resende<br />

CABARÉ DOS INSENSATOS<br />

cia. stultífera navis<br />

Gênero: comédia<br />

Classificação etária: 16 anos<br />

Duração: 60 minutos<br />

44<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

A peça traz ao espaço um clima de cortiço e ao mesmo tempo sugere uma ambientação das antigas casas de<br />

diversão. O “Cabaret <strong>do</strong>s Insensatos” inicia-se <strong>do</strong> la<strong>do</strong> de fora da casa, com a apresentação <strong>do</strong> Monsier, <strong>do</strong>no <strong>do</strong><br />

Cabaret, chaman<strong>do</strong> o público para participar <strong>do</strong> evento. Entretanto o anfitrião é enferniza<strong>do</strong> por um menino que<br />

quer entrar a qualquer custo no cabaret. Por insistência, o menino consegue driblar o Monsieur e abre as portas<br />

para a plateia entrar no espetáculo. Uma vez lá dentro, os especta<strong>do</strong>res assistem de forma itinerante e simultânea.<br />

Após um primeiro e inquieto contato com o livro “Da Sedução - Poemas Eróticos de Bertolt Brecht”, a Cia. de Teatro<br />

Stultífera Navis motivou-se a compor “Cabaret <strong>do</strong>s Insensatos” que também apresenta em sua dramaturgia alguns<br />

textos de Jean Genet.<br />

Trajetória<br />

A Cia. de Teatro Stultífera Navis, que <strong>do</strong> latim<br />

significa “Nau <strong>do</strong>s Insensatos”, há 10 anos vem<br />

desenvolven<strong>do</strong> projetos culturais em Sergipe<br />

encabeça<strong>do</strong>s pelo seu funda<strong>do</strong>r e diretor<br />

Lindemberg Monteiro. Desde 30 de setembro<br />

de 2002, a companhia realiza o projeto Rua da<br />

Cultura que acontece todas as segundas-feiras.<br />

Um espaço declaradamente democrático onde o<br />

artista é livre para expor sua obra e o público é<br />

livre de taxas para ter acesso à cultura sergipana.<br />

Em 2006, o Ministério da Cultura escolheu a Rua<br />

da Cultura como Ponto de Cultura.<br />

Oficinas, workshops e palestras são ofereci<strong>do</strong>s na<br />

sede da Stultífera Navis - a Casa Rua da Cultura -<br />

onde seus atores desenvolvem um treinamento de<br />

vinte horas semanais de aperfeiçoamento corporal<br />

envolven<strong>do</strong> dança, ginástica acrobática e técnicas<br />

circenses, além <strong>do</strong> trabalho de técnicas vocais<br />

e linguagens teatrais, englobadas no Projeto<br />

Acesso, o qual oferece oficinas de teatro e circo<br />

para jovens e adultos. Além disso, acontecem<br />

na Casa as temporadas de teatro, iniciadas em<br />

2009 com o Projeto Repertório que tinha como<br />

intuito permanecer com espetáculos da Cia. em<br />

temporada. Logo após, veio o Projeto Temporada<br />

com durações de três meses, abrangen<strong>do</strong> outros<br />

espetáculos de outros grupos teatrais em Sergipe.<br />

texto e direção Lindemberg Monteiro / elenco Anne<br />

Samara Torres, Kassem, Raiany Rodriguez, Stefaní<br />

Cornélio, Stephane Sousa, Tatá Lima e Tom Myers /<br />

fotos Aimée Resende<br />

45


Fotos: Tácio Golvea<br />

FOLCLORE NA CABAÇA<br />

grupo boca de cena<br />

Gênero: teatro de rua<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 50 minutos<br />

46<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

No espetáculo “Folclore na Cabaça”, o Grupo Boca<br />

de Cena faz uma saudação ao folclore sergipano,<br />

retiran<strong>do</strong> de sua cabaça figuras, crenças, costumes e<br />

danças peculiares ao mo<strong>do</strong> de ser sergipano. Na arena,<br />

danças folclóricas sergipanas são apresentadas, a<br />

exemplo <strong>do</strong> Reisa<strong>do</strong>, Samba de pareia, São Gonçalo,<br />

Parafuso, além de histórias como o boi de fita, a mulasem-cabeça<br />

e o fogo corre<strong>do</strong>r. Na representação,<br />

além desses elementos, o espetáculo conta com uma<br />

formosa bandinha musical formada pelos próprios<br />

andarilhos, que traz uma sonoridade singular ao mo<strong>do</strong><br />

da trupe e uma trilha diversificada e divertida, tornan<strong>do</strong><br />

a apresentação suave e ao mesmo tempo enérgica,<br />

através <strong>do</strong>s vários instrumentos utiliza<strong>do</strong>s.<br />

direção, cenário, produção geral Rogério Alves (com<br />

supervisão de direção de Tetê Nahas) / elenco Felipe<br />

Mascarello, Jonathan Rodrigues, Leandro handel,<br />

Lidhiane Lima, Luiz Antônio, Patrícia Brunet e Rogério<br />

Alves / figurino Patrícia Brunet / fotografia Tárcio Gouveia<br />

/ texto Grupo Teatral Boca de Cena / preparação musical<br />

Bruno Kelvernek / trilha sonora Cancioneiro popular /<br />

realização Grupo Boca de Cena<br />

Trajetória<br />

O Grupo Boca de Cena, forma<strong>do</strong> atualmente por<br />

estudantes <strong>do</strong> curso de Teatro, da UFS - Universidade<br />

Federal de Sergipe, foi fruto <strong>do</strong> Projeto Artístico e<br />

Social, “Ponto de Cultura Nosso Palco é a Rua” realiza<strong>do</strong><br />

pelo Grupo Imbuaça-SE, no ano de 2005. Esses alunos/<br />

atores se agrupam com o intuito de repassar tu<strong>do</strong> que<br />

aprenderam e compreenderam através <strong>do</strong> teatro de<br />

rua, o qual permitiu que se herdasse uma inquietação<br />

referente ao desgaste e ao desrespeito frente à<br />

cultura popular de Sergipe. O Grupo vem atuan<strong>do</strong><br />

na comunidade onde está inseri<strong>do</strong> - Bairro Jardim<br />

Centenário (Aracaju-SE) e imediações, desenvolven<strong>do</strong><br />

atividades socioculturais, tais como: teatro, danças<br />

folclóricas, capoeira, borda<strong>do</strong>, break, etc. Atualmente<br />

o grupo é “Ponto de Cultura”, passa por um perío<strong>do</strong> de<br />

incorporação e de reconstruções, em que experimenta<br />

novas formas de fazer e criar teatro, com o objetivo de<br />

redescobrir possibilidades na pesquisa de linguagens.<br />

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA,<br />

TANTO BATE ATÉ qUE FURA<br />

ponto de cultura boca de cena na rua –<br />

núcleo de atores/aprendizes boca de cena<br />

Sinopse<br />

Gênero: teatro de rua<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 40 minutos<br />

O Espetáculo surge a partir de<br />

experimentos oriun<strong>do</strong>s das oficinas<br />

de artes integradas <strong>do</strong> Ponto de<br />

Cultura “Boca de Cena na Rua”, ten<strong>do</strong><br />

como partida o texto “Água mole em<br />

pedra dura, tanto bate até que fura”<br />

de Raimun<strong>do</strong> Venâncio. Trata-se de<br />

um texto interativo sobre o folclore<br />

brasileiro, dan<strong>do</strong> um destaque para<br />

o folclore sergipano, com trava –<br />

línguas, adivinhações, medicina<br />

popular, literatura de cordel, danças e<br />

folgue<strong>do</strong>s.<br />

coordena<strong>do</strong>r geral <strong>do</strong> projeto Rogério<br />

Alves / coordena<strong>do</strong>ra pedagógica<br />

das atividades Patrícia Brunett /<br />

instrutores das oficinas de artes<br />

integradas Jonathan Rodrigues<br />

e Felipe Mascarello / apoio<br />

pedagógico Lidhiane Lima e Luiz<br />

Antônio / texto Raimun<strong>do</strong> Venâncio<br />

47


Fotos: Janaína Vasconcelos e Raiane Souza<br />

AS AVENTURAS DE UMA<br />

VIÚVA ALUCINADA<br />

grupo mamulengo de cheiroso<br />

Gênero: teatro de bonecos<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 45 minutos<br />

48<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

O espetáculo conta a estória de uma viúva que,<br />

ten<strong>do</strong> perdi<strong>do</strong> seu mari<strong>do</strong>, encontra-se com<br />

dificuldade de criar seus três filhos. Recorre ao<br />

compadre Cheiroso, que promete ajudá-la, dan<strong>do</strong><br />

emprego com interesse em conquistá-la. Nesse<br />

ínterim, surgem vários pretendentes, entre eles o<br />

Diabo, que, no decorrer da trama, leva a Viúva e<br />

o filho para o Inferno. Cheiroso enfrenta o Diabo,<br />

vence a batalha e traz de volta os <strong>do</strong>is. Toda a<br />

dramaturgia é floreada com muita música, dança e<br />

sátiras <strong>do</strong> nosso cotidiano.<br />

texto Januário Oliveira / direção Augusto Barreto /<br />

elenco Ananda Dória, Augusto Barreto e Rinal<strong>do</strong><br />

Macha<strong>do</strong> / músicos Betinho Caixa D´água, Glauber<br />

e Rocha Mary Barreto / figurino Augusto Barreto<br />

e Marlene Barreto / técnico de luz e som Everal<strong>do</strong><br />

O ano de 1978 foi marca<strong>do</strong>, na história cultural<br />

de Sergipe, pela criação <strong>do</strong> grupo Mamulengo de<br />

Cheiroso. Comprometi<strong>do</strong> com a cultura popular,<br />

envereda pela pesquisa, montan<strong>do</strong> textos<br />

dedica<strong>do</strong>s à valorização das danças e folgue<strong>do</strong>s,<br />

<strong>do</strong>s contos recolhi<strong>do</strong>s da oralidade, linguagem <strong>do</strong><br />

povo, reforçan<strong>do</strong>, assim, a identidade sergipana.<br />

Durante seus anos de vida, apuraram técnicas,<br />

estilo, linguagem, o que lhes permitiu participar<br />

de encontros, festivais nacionais e internacionais,<br />

oficinas de arte, repassan<strong>do</strong> conhecimento às<br />

novas gerações de bonequeiros. Agora, no auge<br />

da maturidade, torna-se Ponto de Cultura, crian<strong>do</strong><br />

o espaço cultural Mamulengo de Cheiroso, onde,<br />

além de espetáculos, oferece oficinas, estimula<br />

a pesquisa e se prepara para fundar o museu de<br />

Teatro de Bonecos.<br />

Batista de Andrade / contrarregra Eluar Melo Trajetória<br />

49


Fotos: Raiany Rodrigues<br />

OS IMPREVISíVEIS<br />

grupo êxtase<br />

Gênero: comédia<br />

Classificação etária: 12 anos<br />

Duração: 50 minutos<br />

50<br />

SERGIPE<br />

elenco Anlayse de Sá, Bruno Kelvernek, Ravi Aynore e<br />

Sandy Soares / direção de improvisação Bruno Kelvernek e<br />

Ravi Aynore / iluminação Denys Leão<br />

Trajetória<br />

Sinopse<br />

Espetáculo de improviso <strong>do</strong> Grupo Êxtase,<br />

inspira<strong>do</strong> no programa britânico “Who’s<br />

lines is it away?”, basea<strong>do</strong> unicamente no<br />

improviso sem ensaios, o que caracteriza<br />

um <strong>do</strong>s detalhes mais surpreendentes para<br />

quem assiste a ele. A plateia pede e os<br />

atores fazem na hora, simples assim!<br />

Funda<strong>do</strong> em agosto de 2003, deu início aos seus trabalhos em palco em dezembro <strong>do</strong> mesmo ano com<br />

o espetáculo “A chegada de Lampião no Inferno”. Em 2004 estreou o espetáculo “Julieu e Romieta <strong>do</strong><br />

Agreste”, vence<strong>do</strong>r de quatro estatuetas no Prêmio Cenym 2009 (melhor texto adapta<strong>do</strong> – Bruno Kelvernek,<br />

melhor atriz – Cinthia Santana, melhor ator coadjuvante – Marcel Santiago e melhor grupo – Êxtase). Em<br />

2007 estreou o espetáculo “Os Picaretas”, com sucesso de crítica e público, fican<strong>do</strong> em cartaz até agosto<br />

de 2008. Em 2008, estreou o espetáculo infantil “O mun<strong>do</strong> de Leo”, apresenta<strong>do</strong> em escolas da capital e<br />

interior de Sergipe. Em 2010, o Grupo Êxtase em parceria com a RD Produções monta o espetáculo “Os<br />

3 Porquinhos e o Lobo Gripa<strong>do</strong>”. Ainda em 2010, o Êxtase monta o espetáculo “Os Imprevisíveis”. Em 2012<br />

estreou o espetáculo “O Causo das Promessas” escrito, dirigi<strong>do</strong> e musica<strong>do</strong> por Bruno Kelvernek, indica<strong>do</strong><br />

a 9 categorias no prêmio CIT (cerimônia Julho de 2012). Ainda em 2012, estreou o monólogo “A Injustiçada”<br />

de autoria de Bruno Kelvernek e direção de Cinthia Santana. Em toda a sua história, o Grupo Êxtase vem<br />

trabalhan<strong>do</strong> com empresas com esquetes teatrais falan<strong>do</strong> sobre segurança no trabalho, prevenção de<br />

acidentes e forman<strong>do</strong> plateias em todas as áreas.<br />

51


Fotos: Paulo Ricar<strong>do</strong><br />

MORCEGOS<br />

grupo teatral artemanhas<br />

Gênero: drama<br />

Classificação etária: 126 anos<br />

Duração: 35 minutos<br />

52<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

”Morcegos” conta a história de uma mulher que<br />

se isola em um quarto e de lá faz as queixas<br />

da vida, <strong>do</strong> amor, <strong>do</strong> carinho, da traição, <strong>do</strong><br />

aban<strong>do</strong>no, da liberdade, em uma encenação<br />

moderna e performática, que vai transforman<strong>do</strong><br />

a personagem em uma “coisa”, um resto humano,<br />

uma mistura de gente e objetos, com seus<br />

morcegos e seus dejetos, em uma simbiose<br />

perfeita, indesejada por qualquer ser humano<br />

e inaceitável para qualquer ser que entenda<br />

a necessidade de lutar pelo que acredita e de<br />

nunca se deixar vencer pelas dificuldades naturais<br />

da vida. Apesar da história de decadência, o<br />

espetáculo tem uma linguagem plástica e lúdica e<br />

uma trilha sonora expressiva que fascina a to<strong>do</strong>s.<br />

elenco Dane Modesto / direção, figurino, cenário,<br />

maquiagem e sonoplastia Luiz Carlos Dussantus / luz<br />

Dussantus e Lidiane Nobre / fotos Paulo Ricar<strong>do</strong><br />

Trajetória<br />

O grupo Artemanhas é forma<strong>do</strong> por ex-atores da<br />

Cia. Estanciana de Artes Cênicas e por atores da<br />

Cia. Risocínico, ambos de Estância/SE. A primeira<br />

montagem <strong>do</strong> grupo foi “Teatro de Cordel”, com<br />

textos da literatura de Cordel (O Matuto com o<br />

Balaio de Maxixe e A Filha que bateu na mãe e<br />

virou Cachorra), no estilo de Teatro de Rua, que<br />

foi apresenta<strong>do</strong> na sede e em diversos povoa<strong>do</strong>s<br />

de Estância. Em sua trajetória, conta também<br />

com a montagem da peça caipira, “O Fogo das<br />

Espadas Comen<strong>do</strong> na Bananeiras”. “Morcegos”<br />

estreou em setembro de 2011, no I Festival de<br />

Monólogos de Laranjeiras, sen<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> para<br />

quase todas as categorias. Recebeu os prêmios<br />

de Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor<br />

Texto, Melhor Direção e Melhor Espetáculo. Em<br />

junho de 2012, a peça foi classificada para o<br />

Festival de Teatro de Paranavaí/PR, onde se<br />

apresentou no teatro da Fundação Cultural, no<br />

dia 04 de junho, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> indicada como Melhor<br />

Espetáculo pelo Júri Popular.<br />

53


Fotos: Francisco Alvazira<br />

PALhAÇO MÁGICO<br />

cia. o mínimo de teatro e circo<br />

Gênero: circo - teatro<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 45 minutos<br />

54<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

“Palhaço Mágico” é o primeiro espetáculo de<br />

Robert David Mendez Clark (mais conheci<strong>do</strong><br />

como Colores) um espetáculo singular dentre<br />

os trabalhos da companhia, principalmente pela<br />

atuação <strong>do</strong> palhaço mágico completamente<br />

sozinho, sustenta<strong>do</strong> por um “elenco” de objetos de<br />

cena, basea<strong>do</strong> na exploração e estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> jogo<br />

clássico <strong>do</strong>s velhos palhaços que buscam o riso<br />

nos moldes da tradição cômica, formula<strong>do</strong> a partir<br />

de técnicas <strong>do</strong> uso exato <strong>do</strong> tempo cômico e a<br />

improvisação. Um mágico atrapalha<strong>do</strong> apresenta<br />

uma variedade de mágicas, gagues e números<br />

circenses em que a plateia é constantemente<br />

convidada a participar. Para finalizar essa<br />

montagem no ano 2011, o artista buscou na<br />

vivência com o palhaço Gazeta – representante da<br />

família Gomes de artistas circenses <strong>do</strong> Circo Atari<br />

na cidade de Aracaju – a prática que precisava<br />

para atingir a cumplicidade com o público e a<br />

costura <strong>do</strong>s números de variedades circenses,<br />

receben<strong>do</strong>, também, a valiosa colaboração de<br />

Rafael Barreiros <strong>do</strong> Circo da Trindade – PE. Neste<br />

mix de mágicas cômicas, malabares, equilíbrios,<br />

acrobacias, reprises e paródias apresentadas<br />

dentro de um mini-circo com cortina de palco e<br />

picadeiro, buscam um novo significa<strong>do</strong> para o<br />

espaço público introduzin<strong>do</strong> a plateia dentro <strong>do</strong><br />

universo <strong>do</strong>s circos populares.<br />

Direção, roteiro, figurino e maquiagem Cia. O<br />

Mínimo / orientação artística e treinamento Rafael<br />

Barreiros / elenco Robert David Mendéz Clark /<br />

cenografia Roberto Farias / foto Francisco Alvariz<br />

Trajetória<br />

A Companhia O Mínimo surge como sen<strong>do</strong> um resquício de um projeto muito maior, compreendi<strong>do</strong> pela<br />

“Caravana Arco-íris/Caravana Cultura Viva”, Pontão de Cultura itinerante <strong>do</strong> Ministério da Cultura <strong>do</strong> Brasil. Na<br />

caravana, Robert David Mendez Clark ministrou cursos, oficinas e realizou apresentações de teatro e circo, em<br />

pontos de cultura de nove esta<strong>do</strong>s brasileiros, com diversas faixas etárias, realidades sociais e étnicas, 2005 –<br />

2007. Em sua passagem por Sergipe, Robert, integrante da caravana, enxerga no Esta<strong>do</strong>, um potencial eleva<strong>do</strong><br />

para se aprimorar e pesquisar os valores e produtos culturais existentes na região. Em 2007, a companhia surge<br />

no esta<strong>do</strong> de Sergipe com essa proposta, de se tornar presente dentro da comunidade, ten<strong>do</strong> como principal<br />

objetivo investigar a cultura popular através da arte circense e teatro, propician<strong>do</strong> uma maior inclusão social<br />

<strong>do</strong>s habitantes. Além disso, contribui como ferramenta pedagógica no desenvolvimento não só infanto-juvenil<br />

como também na formação cidadã da população. O foco principal da companhia é o estu<strong>do</strong> da cultura popular<br />

através <strong>do</strong> Clown (Palhaço) como elemento que fomenta e agrega as mais variadas formas de atividade, seja<br />

na área de entretenimento, seja na área da saúde, educação, entre outros.<br />

55


Fotos: Aquiles Castro, Sandro Américo e Vitor Larrire<br />

MONÓLOGOS DESAGRADÁVEIS<br />

– qUATRO MULhERES, qUATRO<br />

CRIMES, qUATRO DESTINOS<br />

cia. kaza da imaginação<br />

Gênero: drama psicológico<br />

Classificação etária: 16 anos<br />

Duração: 60 minutos<br />

56<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

quatro mulheres estão num tribunal<br />

para serem julgadas por crimes de<br />

assassinato que, embora distintos,<br />

foram cometi<strong>do</strong>s pelo mesmo<br />

motivo aparente: o ódio e o amor.<br />

Aqui quem vai julgá-las é a plateia,<br />

que representará o júri popular, e<br />

cada uma delas fará a sua própria<br />

defesa perante o júri (a plateia).<br />

Com uma visão <strong>do</strong>s acontecimentos<br />

completamente fora <strong>do</strong>s padrões<br />

da justiça, engessada, as mulheres<br />

tentam convencer o júri de que nem<br />

sempre quem comete um delito é<br />

culpa<strong>do</strong> perante as circunstâncias<br />

<strong>do</strong> crime que cometeu. E, assim, as<br />

mulheres vão tentan<strong>do</strong> a to<strong>do</strong> custo<br />

ser absolvidas, transforman<strong>do</strong> o fim<br />

<strong>do</strong> espetáculo numa grande incógnita,<br />

pois são imprevisíveis as sentenças<br />

que a plateia a elas irá imputar em<br />

relação aos crimes cometi<strong>do</strong>s por cada<br />

uma delas.<br />

Autor, cenografia, encenação<br />

Raimun<strong>do</strong> Venâncio / elenco<br />

Júlia Caianara, Natália Simões,<br />

Polly França e Sâmara Gardênia /<br />

figurino e maquiagem João Araújo /<br />

preparação corpo e voz Tânia Maria<br />

/ trilha sonora original Rinal<strong>do</strong> Lima<br />

/ fotografia Aquiles Castro, Sandro<br />

Américo e Vitor Larrire / maquiagem,<br />

direção de produção Inês Reis /<br />

designer gráfico Everton Marinho<br />

e Vitor Larrire /produção Kaza da<br />

Imaginação<br />

Trajetória<br />

A Cia. Teatral Kaza da Imaginação tem em sua trajetória o<br />

compromisso cultural e artístico na publicização da produção<br />

sergipana, especialmente no que concerne ao fazer teatral e,<br />

atualmente, ao fazer musical. há mais de 25 anos de atuação<br />

desde a sua fundação, já esteve à frente na produção de diversos<br />

e expressivos seguimentos da arte em Sergipe, especificamente<br />

em Aracaju, onde promoveu e patrocinou exposições plásticas,<br />

espetáculos de dança, shows musicais e produções de CD.<br />

Como exemplo, temos a exposição Metálicos, <strong>do</strong> artista plástico<br />

Antônio Cruz; da Cia. Gente que Dança; <strong>do</strong>s cantores Célia<br />

Gil, Mingo Santana, Tânia Maria, respectivamente, além <strong>do</strong>s<br />

espetáculos teatrais “O Arquiteto e o Impera<strong>do</strong>r da Assíria”,<br />

produção da ASPAC; “Será que o Monstro Vem?”, realiza<strong>do</strong> pela<br />

Secretaria de Ação Social da Prefeitura de Aracaju; “Romeu<br />

e Julieta”, <strong>do</strong> Grupo Oiteiros, da cidade de Gararu-SE, dentre<br />

outros. Além disso, desenvolve em seus projetos temas da<br />

atualidade de cunho educativo, priman<strong>do</strong> sempre pela qualidade<br />

dessas produções para empresas públicas e privadas. Em<br />

referência às suas próprias criações cênicas, constam, com<br />

amplo destaque, a trilogia popular “Água Mole em Pedra Dura,<br />

Tanto Bate Até que Fura”, de autoria de Raimun<strong>do</strong> Venâncio,<br />

duas vezes premiada no IX Festival Nordestino de Teatro de<br />

Guaramiranga-CE, em cartaz há mais de 15 anos, com uma<br />

média de público de aproximadamente 100.000 (cem) mil<br />

especta<strong>do</strong>res; “Do Vaza-Barris à Pedra Furada Ou a história de<br />

Amor <strong>do</strong> índio Serigy” - que se reporta às lendas de Sergipe, e<br />

“Ah, Se Esse Brinque<strong>do</strong> Ainda Fosse Meu”, que conta a história<br />

<strong>do</strong>s brinque<strong>do</strong>s e brincadeiras populares. Na trilogia, o autor<br />

busca evidenciar a cultura <strong>do</strong> território, além <strong>do</strong> seu propósito<br />

de servir como mais uma ferramenta na conquista contínua pela<br />

arte e cultura popular. O espetáculo “Monólogos Desagradáveis”<br />

vem como uma proposta inova<strong>do</strong>ra da companhia de ter como<br />

público apenas mulheres. Com temas instigantes e controversos<br />

das relações convencionais - tão cotidianamente expostos na<br />

sociedade, os “monólogos” se apresentam em situações tão<br />

ousadas e incômodas quanto perversas e atraentes para quem<br />

nelas se reconhece. Aqui as personagens se desconstroem e<br />

se reconstroem a to<strong>do</strong> momento, evidencian<strong>do</strong> os me<strong>do</strong>s e as<br />

angústias como fatalidades humanas, muitas vezes inevitáveis.<br />

57


Fotos: Italo Cristovão<br />

PARTICULAR<br />

cubos cia. de dança<br />

Gênero: dança<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 50 minutos<br />

58<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

“Particular” é a forma particular de observar o<br />

mun<strong>do</strong> e traduzi-lo em gestos, códigos. O corpo<br />

passa a decodificar os movimentos e trejeitos,<br />

exercen<strong>do</strong> o processo de desapego e entrega<br />

ao outro corpo. Durante a entrega, o movimento<br />

deixa de pertencer ao corpo cria<strong>do</strong>r e passa<br />

também a ser propriedade <strong>do</strong> corpo que recebeu<br />

a informação. Este corpo receptor por sua vez<br />

contribui com as suas particularidades dan<strong>do</strong><br />

outras significâncias e conceitos ao gesto,<br />

passan<strong>do</strong> a ser universal. Este trabalho estreou<br />

em outubro de 2011 e são trechos <strong>do</strong> espetáculo<br />

“Particular”. Ao longo de suas apresentações o<br />

público contribui com escritas que são colocadas<br />

dentro de uma caixa de recordações que é levada<br />

para cada lugar apresenta<strong>do</strong>.<br />

direção geral Ro<strong>do</strong>lpho Sandes / cria<strong>do</strong>res –<br />

intérpretes Julia Delmondes, Ro<strong>do</strong>lpho Sandes e<br />

Viviane Gonzaga / trilha sonora Gabriel Vianna /<br />

iluminação e imagens Alan Adi / figurino Isabele<br />

Ribeiro / fotografia Italo Cristovão e Mirna Garcia<br />

Trajetória<br />

Em março de 2007, Ro<strong>do</strong>lpho Sandes, juntamente<br />

com mais alguns bailarinos, começou a questionar<br />

o que se fazia de dança na capital sergipana. Foi<br />

nesse encontro que surgiu a Cubos Companhia de<br />

Dança. Os bailarinos Ezequias Carvalho, Isabele<br />

Ribeiro, Joubert Azeve<strong>do</strong>, Julia Delmondes, July Ellen<br />

Lázaro, Neyla Noia e Ro<strong>do</strong>lpho Sandes fundaram<br />

a Cubos Companhia de Dança em 17 de Março de<br />

2007 e estrearam o espetáculo “As quatro estações<br />

de um ser” no dia 26 de Abril, na I Semana Sergipana<br />

de Dança, em programa duplo com a NS Cia. de<br />

Dança. Após a estreia, a CUBOS não parou mais de<br />

trabalhar. Fez apresentações em diversos festivais<br />

no Esta<strong>do</strong>, e foi convidada a estrear seu espetáculo<br />

“Multipleto” no 5º Fórum de Dança de São José <strong>do</strong><br />

Rio Preto (SP). Dentro desse processo evolutivo nas<br />

criações da Cubos Companhia de Dança, foi sen<strong>do</strong><br />

desenvolvi<strong>do</strong> o espetáculo “Particular”, no qual foram<br />

escolhi<strong>do</strong>s fragmentos da pesquisa para compor<br />

o trabalho “Particular – Fragmentos Diários” que<br />

consistem em trechos <strong>do</strong> espetáculo, apresenta<strong>do</strong><br />

em espaços alternativos, onde a companhia possa<br />

dialogar sobre a obra com o público presente. Com<br />

essa troca de informações entre bailarinos e público,<br />

a obra foi toman<strong>do</strong> corpo, amplian<strong>do</strong> seu gestual,<br />

reconfiguran<strong>do</strong> o espetáculo maior “Particular”.<br />

59


Fotos: Moema Costa<br />

FÁBRICA DE ALEGRIA<br />

trupe brinque<strong>do</strong>lê<br />

Gênero: musical infantil<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 60 minutos<br />

60<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

Fábrica de Alegria é composto por quatorze<br />

quadros que abordam temas diversos, focan<strong>do</strong><br />

valores como tolerância, ética, respeito ao outro<br />

e à natureza, trazen<strong>do</strong> à reflexão ideias de<br />

sustentabilidade, organização, higiene pessoal,<br />

alimentação saudável, família, cultura da paz.<br />

Outra grande tônica <strong>do</strong> espetáculo é o resgate de<br />

elementos <strong>do</strong> folclore brasileiro: cantigas de roda e<br />

capoeira são exibidas de forma divertida, através<br />

de recursos diversos, como teatro de fantoches e<br />

contação de história. O incentivo à leitura também<br />

tem presença marcante. O repertório de músicas<br />

e textos é, em sua grande maioria, autoral, à<br />

exceção apenas das obras de <strong>do</strong>mínio público, e<br />

as músicas são executadas, em sua totalidade, ao<br />

vivo.<br />

Textos, figurino Trupe Brinque<strong>do</strong>lê / direção de arte,<br />

trilha sonora, cenário, roteiro Celda Fontes / direção<br />

musical humberto Barretto / fotografia Moema Costa<br />

/ iluminação Sérgio Robson / montagem Mendes Sá<br />

/ elenco Celda Fontes, Luciana Lima, Luis Carlos<br />

Santos, Nelson Neto e Sany Fontes / banda violões,<br />

cavaco e guitarra humberto Barretto, baixo Kelvin<br />

Jenisson, percussão Luis Carlos Santos, tecla<strong>do</strong> e<br />

sanfona Celda Fontes e Nelson Neto / pandeiros<br />

Luciana Lima e Sany Fontes<br />

O grupo começou suas atividades em<br />

julho de 1991 e nesse percurso ao longo<br />

<strong>do</strong>s anos passou por várias formações<br />

que contribuíram para a diversidade <strong>do</strong>s<br />

trabalhos coreográficos e o surgimento<br />

de vários bailarinos em nosso esta<strong>do</strong>,<br />

oriun<strong>do</strong> <strong>do</strong> Corpo Municipal de Danças<br />

Populares – PMA cria<strong>do</strong> pela ex –<br />

Secretária de Cultura e jornalista Lânia<br />

Conde Duarte. hoje, de forma autônoma,<br />

aparece no cenário artístico com um<br />

novo olhar. Criou, em 1993, amostras e<br />

festivais de danças a partir da visão de<br />

grupo independente, convidan<strong>do</strong> outros<br />

grupos de danças de bairros e escolas<br />

públicas a participarem dessas amostras<br />

e festivais, estabelecen<strong>do</strong> assim, um<br />

diálogo entre grupo e comunidade.<br />

Nessa trajetória conquistou alguns<br />

prêmios como Troféu Festmar Icaju em<br />

1991, Troféu Mérito Cultural/ Funcaju<br />

em 1995 e 97, Destaque Impressa<br />

em 1996 – Prêmio Estímulo Funarte<br />

em 1998 – Ação Solidária em 2000<br />

– Máscaras da Unificação em 2007...<br />

Esses trabalhos renderam força para<br />

dar prosseguimento às suas ações na<br />

comunidade, ten<strong>do</strong> a consciência da<br />

necessidade de renovação <strong>do</strong>s seus<br />

quadros a cada tempo, como fluxo vital<br />

da existência humana. É integrante <strong>do</strong><br />

Fórum Nacional de Performance Negra<br />

(teatro e dança), ao qual responde<br />

através <strong>do</strong> seu núcleo de pesquisas em<br />

dança afro- brasileira paralelo também<br />

ao estu<strong>do</strong> da dança contemporânea.<br />

É um grupo dinâmico que traz em sua<br />

autonomia um estilo de fazer a dança,<br />

expressan<strong>do</strong>-se diante <strong>do</strong> vasto cenário<br />

artístico brasileiro. Atualmente, o grupo<br />

atua com um novo quadro de bailarinas<br />

que se reveza, trocan<strong>do</strong> experiências<br />

com outros bailarinos mais experientes<br />

em nosso esta<strong>do</strong>. Nesse mais recente<br />

trabalho prestam a sua homenagem aos<br />

que já trilharam e aos que ainda muito<br />

contribuem com a jornada de trabalho.<br />

Trajetória<br />

61


Fotos: Fabiana Costa<br />

CORPO DE LÁ NEM O<br />

OUTRO NEM O MESMO<br />

coletivo arco-reflexo<br />

Gênero: dança contemporânea<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 35 minutos<br />

62<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

O espetáculo consta de cinco quadros. Abordam<br />

os processos vivencia<strong>do</strong>s no corpo como<br />

resulta<strong>do</strong> da configuração da sua própria forma<br />

e memória. Corpo em constante contaminação/<br />

troca com o ambiente e tu<strong>do</strong> que nele permeia,<br />

crian<strong>do</strong> sobre essas condições o resultante<br />

corpo contemporâneo, no qual, através dele,<br />

tu<strong>do</strong> se constrói e se torna corpo=corporeidade.<br />

Tais reflexões partem da teoria Corpomídia,<br />

desenvolvidas por helena Katz e Christine<br />

Greiner, Professoras Doutoras no núcleo Artes<br />

<strong>do</strong> Corpo-PUC, São Paulo e <strong>do</strong> núcleo de Dança<br />

da UFBA. Teorias que desabam as permanentes<br />

analogias <strong>do</strong> Corpo Máquina ou <strong>do</strong> Corpo X<br />

Mente, (herança Cartesiana) tão especulada<br />

desde a modernidade até hoje. Aqui está a dança,<br />

para pensar, questionar a condição <strong>do</strong> homem e a<br />

sua própria história.<br />

direção coreográfica e direção artística Paula<br />

Barreto / bailarina e colabora<strong>do</strong>ra Izabella Santos<br />

/ bailarinas Isa Barreto e Vanessa Carraro /<br />

iluminação Sérgio Robson / contrarregra Denver<br />

Paraizo / vídeo Elial<strong>do</strong> da Silva Galdino / direção<br />

sonora Dj Kaska e Paula Barreto / trilha sonora<br />

Estive Reich<br />

Trajetória<br />

Coletivo Arco-reflexo foi idealiza<strong>do</strong> e<br />

consolida<strong>do</strong> em Aracaju em 2011, por<br />

Paula Barreto, Graduada em Artes<br />

(Espanha) e Especialista em Dança<br />

pela UFBA com longa trajetória artística<br />

em Madri onde participa desde 2002<br />

de inúmeros festivais, espetáculos e<br />

cursos de dança em diferentes lugares.<br />

Retornan<strong>do</strong> a Sergipe, tem como<br />

objetivo ativar a sua produção artística,<br />

formatan<strong>do</strong> a ideia de um coletivo de<br />

dança contemporânea que, através da<br />

intervenção espontânea de diferentes<br />

artistas e colabora<strong>do</strong>res independentes,<br />

e de mo<strong>do</strong> circular, criariam espaços<br />

de discussões levan<strong>do</strong> a cena esses<br />

processos, cujo principal intuito integrar<br />

diferentes linguagens à disposição da<br />

comunicação <strong>do</strong> corpo e da pesquisa<br />

através da dança e <strong>do</strong> movimento.<br />

Procura explorar diferentes mo<strong>do</strong>s de<br />

mobilização e intervenção, para fazer<br />

falar, calar, experimentar... Direcionan<strong>do</strong><br />

o olhar artístico para pensar o “corpo<br />

em questão” dentro <strong>do</strong> marco da nossa<br />

contemporaneidade, levan<strong>do</strong> a um lugar<br />

de reflexão o público que contempla<br />

a obra. O coletivo está volta<strong>do</strong> aos<br />

processos colaborativos em dança e<br />

às possíveis vias de comunicação da<br />

mesma, através de outros formatos<br />

artísticos como o teatro, a literatura,<br />

a música, a pintura, a escultura,<br />

performance ou happenings entre<br />

outras mídias.<br />

63


Fotos: Divulgação<br />

BALDROCA<br />

associação teatral joana gajuru<br />

Gênero: teatro de rua<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 55 minutos<br />

64<br />

ALAGOAS<br />

Sinopse<br />

Baldroca, que se passa em uma pequena cidade<br />

<strong>do</strong> interior, conta a saga de Mané Fulô contra o<br />

valentão <strong>do</strong> lugar, Targino. Preste a casar com<br />

Maria das Dores, Mané tem seu casamento<br />

ameaça<strong>do</strong> pelo valentão. Sem saída, ele é<br />

obriga<strong>do</strong> a enfrentá-lo. Músicas, cantos e danças<br />

são utiliza<strong>do</strong>s na peça como retrato <strong>do</strong> rico<br />

universo <strong>do</strong> misticismo brasileiro.<br />

direção Lin<strong>do</strong>lfo Amaral / dramaturgia, letras das<br />

canções Abides de Oliveira / assistência de direção<br />

Eris Maximiano e Waneska Pimentel / elenco Abides<br />

de Olivera, Jorge Adriani, Reginal<strong>do</strong> Meneses,<br />

Vittor Rodrigues, Ivana Iza, Paula Gomes e Ticiane<br />

Simões / figurinos Felipe querette e Marcondes<br />

Lima / cenário Eris Maximiano e Marcelo Peres<br />

/ maquiagem Eris Maximiano e Marcelo Peres /<br />

bonecos Aquiles Escobar / direção musical Tércio<br />

Smith / Abides de Oliveira / músico Denis Leite /<br />

preparação vocal Sabrina Pimentel / preparação<br />

corporal Glauber Xavier e Nani Moreno / produção<br />

Eris Maximiano / realização Associação Teatral<br />

Joana Gajuru<br />

Trajetória<br />

A Associação Teatral Joana Gajuru é o primeiro<br />

grupo de teatro de rua de Alagoas. Seu nome é<br />

uma homenagem à primeira mestra de Guerreiro,<br />

folgue<strong>do</strong> de Alagoas, Maria Joana da Conceição,<br />

a Joana Gajuru. Nesses 17 anos de existência,<br />

o Joana Gajuru tornou-se referência no teatro<br />

de rua em Alagoas, acumulan<strong>do</strong> prêmios e<br />

reconhecimento por seu trabalho em âmbito local<br />

e nacional. Em suas montagens, o grupo preza<br />

pelo uso <strong>do</strong>s elementos da cultura popular de<br />

Alagoas e Nordeste e pela pesquisa, sempre<br />

direcionada ao trabalho a ser monta<strong>do</strong>.<br />

65


Fotos: Paloma Augusta<br />

D`UM<br />

essência grupo de dança<br />

Gênero: dança contemporânea<br />

Classificação etária: 12 anos<br />

Duração: 25 minutos<br />

66<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

O espetáculo “D’um” é basea<strong>do</strong> numa concepção<br />

gestáltica <strong>do</strong> homem e <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> filosofias<br />

de fun<strong>do</strong> como o humanismo, o existencialismo<br />

e a teoria holística. O trabalho põe em cena<br />

o trânsite da vida entre as dualidades –<br />

inevitavelmente complementares - da existência.<br />

A concepção coreográfica se concretiza no corpo<br />

na perspectiva de falar <strong>do</strong> homem e <strong>do</strong> mun<strong>do</strong><br />

como micro e macrocosmos, com a diversidade<br />

de forças que transcendem as dicotomias, e se<br />

traduzem nos conflitos e multiplicidades que<br />

carregam. Falar da complexidade, da inteireza,<br />

da unidade intrínseca e inevitável, falar de um<br />

universo, de um mun<strong>do</strong> e de um homem plenos,<br />

de uma totalidade viva, de um lugar comum:<br />

D’um...<br />

direção geral e concepção Izabella Santos /<br />

direção artística Nauã Vieira / coreografia Izabella<br />

Santos, Luciana Nunes e Nauã Vieira / bailarinasintérpretes<br />

Izabella Santos, Luciana Nunes e<br />

Nauã Vieira / assessoria de marketing e fotografia<br />

Paloma Augusta / designer gráfico Alan Souza /<br />

cenário (concepção – Nauã Vieira), (confecção<br />

– Denver Paraizo) / figurino (concepção – O<br />

Grupo), (confecção – Nide Ateliê de Alta Costura)<br />

/ iluminação Sérgio Robson / trilha sonora Grupo<br />

Uakti / respiração O grupo / edição musical Alex<br />

Sant’Anna / colaboração Diane Veloso, DJ Kaska e<br />

Thiago Marques / fotos Paloma Augusta<br />

Trajetória<br />

O Essência Grupo de Dança é uma extensão<br />

de continuidade <strong>do</strong> Rosa Negra Grupo de<br />

Dança, consolida<strong>do</strong> no esta<strong>do</strong> de Sergipe<br />

com trabalhos como “Gesto”, produzi<strong>do</strong> no<br />

ano 2010 e “Canto pra Ela”, <strong>do</strong> ano de 2011.<br />

O primeiro teve passagens pelos palcos<br />

sergipanos na IV Semana Sergipana de<br />

Dança, na I Virada Cultural de Aracaju e<br />

na abertura de eventos como o Colóquio<br />

Internacional de Educação realiza<strong>do</strong> na<br />

Universidade Federal de Sergipe, o Colóquio<br />

“Dança e Teatro na Cidade”, também da<br />

UFS, o Congresso de Educação Física<br />

da Universidade Tiradentes e a Semana<br />

de Extensão Científica dessa mesma<br />

instituição. Em 2011, o grupo produziu o<br />

espetáculo “Canto pra Ela”, participan<strong>do</strong> da<br />

V Semana Sergipana de Dança, <strong>do</strong> Projeto<br />

“Temporadas” da Casa Rua da Cultura, da<br />

Mostra Sesc de Artes Cênicas e <strong>do</strong> II Festival<br />

de Artes de Tobias Barreto. Com a saída de<br />

algumas integrantes, o Rosa Negra teve suas<br />

atividades encerradas em outubro de 2011,<br />

momento a partir <strong>do</strong> qual três das bailarinas<br />

deram formação ao Essência Grupo de<br />

Dança, produzin<strong>do</strong> seu primeiro espetáculo<br />

com o novo nome, estreante na VI Semana<br />

Sergipana de Dança (2012).<br />

67


Fotos: Fabiana Costa<br />

IMAGENS<br />

cia. dançart<br />

Gênero: dança contemporânea<br />

Classificação etária: livres<br />

Duração: 35 minutos<br />

68<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

O espetáculo começa seu processo de criação<br />

centra<strong>do</strong> em relatos, práticas, ideias e linguagens<br />

próprias <strong>do</strong> povo brasileiro. Ao expor sua intenção<br />

na cena, o artista-intérprete investiga a dança<br />

contemporânea e suas experiências a partir das<br />

realidades em nosso convívio social. Em cena o<br />

bailarino, o intérprete – o expecta<strong>do</strong>r – o corpo e<br />

os reflexos de uma construção e desconstrução,<br />

onde criam e recriam, sob uma perspectiva<br />

de reconstrução, um perfil de expressões e<br />

movimentos que dão origem às imagens. E<br />

é nesse caminho que percebemos como a<br />

diversidade está tão presente em nosso meio:<br />

culturas diferentes, diálogos e percepções, que<br />

variam a cada tempo e a cada movimento, num<br />

fascinante universo de corpos e imagens que se<br />

processam no mun<strong>do</strong>.<br />

direção artística e concepção Cleanis Silva<br />

/ criação coreográfica Cleanis Silva, Ingrid<br />

Guimarães, Jaila Carole, Nice Santos e Rita de<br />

Cássia / cenografia O Grupo / iluminação henrique<br />

/ maquinista Gilvam / figurino Cia Dançart /<br />

maquiagem Conceição Almeida / trilha sonora<br />

Leo Gandelman – Danilo Tomic – Corciolli – Yanni<br />

– quarteto em Cy – Costa e Guem / bailarinas<br />

intérpretes Carla Roberta, Cleanis Silva, Cristiane<br />

<strong>do</strong>s Anjos, Ingrid Guimarães, Jaila Carole, Nice<br />

Santos, Micheli Pereira e Rita de Cássia<br />

Trajetória<br />

O grupo começou suas atividades em julho<br />

de 1991 e nesse percurso, ao longo <strong>do</strong>s anos,<br />

passou por várias formações que contribuíram<br />

para a diversidade <strong>do</strong>s trabalhos coreográficos<br />

e o surgimento de vários bailarinos em nosso<br />

esta<strong>do</strong>, oriun<strong>do</strong> <strong>do</strong> Corpo Municipal de Danças<br />

Populares – PMA cria<strong>do</strong> pela ex – Secretária<br />

de Cultura e jornalista Lânia Conde Duarte.<br />

hoje, de forma autônoma, aparece no cenário<br />

artístico com um novo olhar. Criou, em 1993,<br />

amostras e festivais de danças a partir da visão<br />

de grupo independente, convidan<strong>do</strong> outros<br />

grupos de danças de bairros e escolas públicas<br />

a participarem dessas amostras e festivais,<br />

estabelecen<strong>do</strong> assim, um diálogo entre grupo e<br />

comunidade. Nessa trajetória conquistou alguns<br />

prêmios: Troféu Festmar Icaju em 1991, Troféu<br />

Mérito Cultural/ Funcaju em 1995 e 97, Destaque<br />

Impressa em 1996 – Prêmio Estímulo Funarte em<br />

1998 – Ação Solidária em 2000 – Máscaras da<br />

Unificação em 2007... Esses trabalhos renderam<br />

força para dar prosseguimento às suas ações na<br />

comunidade, ten<strong>do</strong> a consciência da necessidade<br />

de renovação <strong>do</strong>s seus quadros a cada tempo,<br />

como fluxo vital da existência humana.É integrante<br />

<strong>do</strong> Fórum Nacional de Performance Negra (teatro<br />

e dança), ao qual responde através <strong>do</strong> seu núcleo<br />

de pesquisas em dança afro- brasileira paralelo<br />

também ao estu<strong>do</strong> da dança contemporânea. É<br />

um grupo dinâmico que traz em sua autonomia<br />

um estilo de fazer a dança, expressan<strong>do</strong>-se diante<br />

<strong>do</strong> vasto cenário artístico brasileiro. Atualmente,<br />

o grupo atua com um novo quadro de bailarinas<br />

que se reveza, trocan<strong>do</strong> experiências com outros<br />

bailarinos mais experientes em nosso esta<strong>do</strong>.<br />

Nesse mais recente trabalho prestam a sua<br />

homenagem aos que já trilharam e aos que ainda<br />

muito contribuem com a jornada de trabalho.<br />

69


Fotos: Paulo Socha<br />

hISTÓRIA DE TODOS OS DIAS<br />

cia. miramun<strong>do</strong> produções culturais<br />

Gênero: teatro<br />

Classificação etária: 14 anos<br />

Duração: 50 minutos<br />

70<br />

MARANHÃO<br />

Sinopse<br />

“história de To<strong>do</strong>s os Dias” é um espetáculo<br />

que prima pela simplicidade grotowiskiana.<br />

Busca a máxima teatralidade esquecida pelos<br />

aparatos tecnológicos <strong>do</strong> nosso século. O palco<br />

quase sem elementos cenográficos. O público<br />

e o ator. É assim que o espetáculo acontece. O<br />

corpo, a voz e o jogo de contar e mostrar conduz<br />

a encenação. A luz, assim como os poucos<br />

adereços e a sonoplastia, estão a serviço da<br />

visceralidade corpórea deste ator/performer.<br />

“história de To<strong>do</strong>s os Dias” é um texto narrativo<br />

que aborda temas como a tortura, a violência<br />

e a opressão social. O texto é trabalha<strong>do</strong> como<br />

ponto de partida para o exercício espetacular <strong>do</strong>s<br />

atores, que são co-autores no desenvolver <strong>do</strong><br />

espetáculo. A encenação rompe as convenções<br />

buscan<strong>do</strong>, além da personagem, o performer, o<br />

ator como “personagem” de sua própria estória<br />

de vida. Crianças brincam velhas brincadeiras,<br />

cantam, riem e exercitam a autoridade e poder<br />

característico da idade. Do lúdico ao grotesco,<br />

da brincadeira à violência, a vida se transmuta,<br />

assim como os atores que se travestem das<br />

personagens, relatan<strong>do</strong> histórias dramáticas de<br />

um cotidiano cruel.<br />

Trajetória<br />

A Cia. MiraMun<strong>do</strong> Produções culturais surge<br />

em 2010, formada por um coletivo de artistas<br />

profissionais, entre atores, diretores, cantores,<br />

arte educa<strong>do</strong>res, acrobatas, palhaços e<br />

pesquisa<strong>do</strong>res de teatro. Em seus primeiros<br />

trabalhos a Companhia MiraMun<strong>do</strong> traz a<br />

proposta de pesquisar a cena no espaço<br />

aberto, investigan<strong>do</strong>, a partir das técnicas<br />

<strong>do</strong> teatro de rua, a ocupação, atuação e<br />

intervenção na cena urbana.<br />

produção Cia. MiraMun<strong>do</strong> Produções Culturais<br />

/ texto, figurinos, adereços e direção Michelle<br />

Cabral / elenco Fátima di Franco, heriverto<br />

Nunes e Ricar<strong>do</strong> Torres / assistente de<br />

direção e prepara<strong>do</strong>r corporal Luciano Araújo<br />

/ iluminação e operação de luz Nina Araújo /<br />

caracterização Marcelo Andriotti / sonoplastia<br />

Alan Fonseca / contrarregra Diana Mattos /<br />

fotografia e filmagem Paulo Sosha<br />

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71


PALITA NO TRAPÉZIO<br />

cia. miramun<strong>do</strong> produções culturais<br />

Gênero: circo<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 40 minutos<br />

72<br />

Fotos: Evandro Costa e Paulo Socha<br />

Sinopse<br />

“Palita no Trapézio”, é um<br />

espetáculo que busca, na<br />

investigação <strong>do</strong> potencial<br />

cômico <strong>do</strong> trapézio e da<br />

técnica de acrobacia, a<br />

comicidade da palhaça.<br />

Partin<strong>do</strong> da irreverência<br />

e <strong>do</strong>s erros próprios <strong>do</strong><br />

palhaço, a perfeição<br />

e o risco, elementos<br />

característicos da acrobacia<br />

no trapézio, darão lugar às<br />

ações ineficazes da palhaça,<br />

suas tentativas frustradas,<br />

seus me<strong>do</strong>s e sua alegria.<br />

A palhaça Palita Presepada<br />

está sem trabalho e sem<br />

ter onde <strong>do</strong>rmir, aquela<br />

vaga de trapezista no<br />

circo é sua única chance.<br />

Desesperada para entrar no<br />

circo <strong>do</strong> grande trapezista<br />

Jack Jones, Palita desafia<br />

o trapézio, que, <strong>do</strong> alto de<br />

sua superioridade, ignora-a<br />

sereno. Palita no Trapézio<br />

é um espetáculo que vai<br />

buscar, na comicidade e na<br />

acrobacia, a união perfeita<br />

para encantar e divertir<br />

crianças de todas as idades!<br />

produção Cia. MiraMun<strong>do</strong> Produções Culturais / concepção e pesquisa de comicidade Michelle Cabral /<br />

treinamento acrobático Irê Amaro / roteiro Irê Amaro e Michelle Cabral / palhaça palita Michelle Cabral / trapezista<br />

Jack Jones Ricar<strong>do</strong> Torres / iluminação Wagner heineck / sonoplastia Alan Fonseca / operação de som Diana<br />

Mattos / operação de luz Nina Araújo / figurino e boneca Ana Paula Brasil / maquiagem Marcelo Andriotti<br />

73


Fotos: Lúcio Telles<br />

MALA SEM ALMA<br />

coletivo teatro de mala<br />

Gênero: drama<br />

Classificação etária: 14 anos<br />

Duração: 60 minutos<br />

74<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

O espetáculo “Mala Sem Alma”, resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> primeiro<br />

semestre <strong>do</strong> “Curso de Formação de Atores EnCena-<br />

Sesc/Turma 2011”, aborda direitos humanos de crianças e<br />

a<strong>do</strong>lescentes. Em cena, atores dão vida a uma dramaturgia<br />

rica em música, sons, poesia, signos, símbolos e reflexões<br />

sobre direitos humanos. Os três contos intitula<strong>do</strong>s “A mulher<br />

à frente da carroça“, “Serenata” e “Os ciganos” tratam<br />

respectivamente das situações vulneráveis ao trabalho<br />

infantil, da violência sexual contra crianças e a<strong>do</strong>lescentes<br />

e da violência <strong>do</strong>méstica da qual muitas crianças são<br />

vítimas. As estórias são retiradas das “malas” desses<br />

homens, mulheres e crianças que foram leva<strong>do</strong>s pela <strong>do</strong>r<br />

a um lugar onde “a vida é sonho para quem nunca sonhou”.<br />

Malas que representam suas almas, de onde afloram<br />

as estórias de vida dessas personagens. Em cada mala<br />

aberta uma realidade deixada para trás, revivida em cena<br />

de forma comovente, contrapon<strong>do</strong> o realismo <strong>do</strong>s dramas<br />

sociais com a simbologia poética das imagens. Nessa<br />

atmosfera, sonho e realidade projetam esses indivíduos<br />

para um espaço ausente, uma estação sem começo ou<br />

fim, um quase pesadelo partilha<strong>do</strong> por muitos: vida e sonho<br />

transporta<strong>do</strong>s numa mala pequena e difícil de carregar.<br />

Texto, músicas, concepção e direção Ewertton Nunes<br />

/ arranjos e trilha instrumental Leomir Silva / elenco<br />

Allan Menezes, Anuska Pinheiro, Caroline Lima, Daniela<br />

Vasconcelos, Diogo Teles, Fernanda Myrelle, Gilzanira<br />

Bastos, João Paulo Andrade, Johnatan Rezende, Luanda<br />

Ribeiro, Michele Santana, RonisonRamonyz, Solimões<br />

Feitosa, Thiago Carvalho / fotografias Camila Monteiro,<br />

Danival Falcão,ItaloCristovão e Lúcio Telles.<br />

O Coletivo Teatro de Mala teve o seu nascimento<br />

no Curso de Formação de Atores <strong>do</strong> <strong>SESC</strong>/SE,<br />

com o objetivo de construir espetáculos a partir das<br />

bagagens individuais e coletivas. A proposta é diluir<br />

as diversas linguagens cênicas e construir produtos<br />

artísticos com foco no essencial: o trabalho <strong>do</strong> ator<br />

e o mínimo de recursos cênicos. Assim, o Coletivo<br />

busca realizar um teatro compacto, nômade e<br />

universal. “Mala Sem Alma”é o primeiro espetáculo <strong>do</strong><br />

Coletivo Teatro de Mala, sucesso de público e crítica.<br />

Trajetória<br />

75


Fotos: Dayane Men<strong>do</strong>nça Lima<br />

INVERNO<br />

cia. kínesis<br />

Gênero: dança contemporânea<br />

Classificação etária: 12 anos<br />

Duração: 50 minutos<br />

76<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

O espetáculo aborda cenicamente aspectos<br />

psicológicos e artísticos <strong>do</strong>s mitos de Deméter<br />

∕ Perséfone, deusas da mitologia grega, e está<br />

dividi<strong>do</strong> em <strong>do</strong>is Atos, mostran<strong>do</strong>, em termos mais<br />

amplos, as mudanças psicológicas <strong>do</strong>s mitos de<br />

Perséfone e Deméter, os quais estão uni<strong>do</strong>s por<br />

um profun<strong>do</strong> elo de maternidade. O espetáculo<br />

tem como trilha sonora As quatro Estações, de<br />

Antônio Vivaldi, fazen<strong>do</strong> referência às mudanças<br />

míticas das estações <strong>do</strong> ano – Primavera, Verão,<br />

Outono e Inverno.<br />

direção geral Carolina Naturesa / gerência artística<br />

Ricar<strong>do</strong> Xavier / concepção e criação coreográfica<br />

Carolina Naturesa / colaboração coreográfica<br />

Bailarinas / gerência artística Ricar<strong>do</strong> Xavier /<br />

figurino (criação) Ricar<strong>do</strong> Montalvão / bailarinas<br />

Aline <strong>do</strong> Nascimento, Brenda Katherine Chagas,<br />

Carolina Naturesa, Kamila Sousa, Laís Dantas,<br />

Natiane Dantas, Polyana Vieira / iluminação<br />

(criação) Talita Calixto / maquiagem Kamila Sousa<br />

/ acessório Laís Dantas / trilha sonora As quatro<br />

Estações, de Antonio Vivaldi<br />

Trajetória<br />

A Cia. Kínesis, companhia aracajuana de<br />

dança contemporânea, foi pensada como<br />

ideia artística em 2010, ten<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong><br />

algumas atividades em 2011, recomeçan<strong>do</strong>,<br />

porém, definitivamente a criar em 2012.<br />

Como identificação conceitual, tomamos<br />

como base o conceito sobre Kínesis que nos<br />

dá a professora e filósofa Marilena Chauí.<br />

Segun<strong>do</strong> Marilena, em seu livro Introdução à<br />

Filosofia, Kínesis significa “Movimento; ação<br />

de mover ou de mover-se; mudança; agitação<br />

da alma; movimento da dança; movimentos<br />

da alma. O verbo kinéo significa mover,<br />

agitar, revolver, pôr em movimento, deslocar,<br />

mudar de lugar, perturbar, empurrar, excitar,<br />

estimular, mudar, modificar, alterar. A palavra<br />

em grego indica toda modalidade de alteração<br />

ou de mudança: mudança de qualidade, de<br />

quantidade, de lugar, de tempo, de ânimo. É<br />

o devir como nascimento, desenvolvimento<br />

e perecimento de um ser e todas as<br />

mudanças sofridas por ele ou causadas<br />

por ele. A locomoção é um tipo de kínesis,<br />

mas não é to<strong>do</strong> o movimento. Envelhecer,<br />

rejuvenescer, amarelecer, diminuir, aumentar,<br />

alegrar-se, entristecer-se etc., são kínesis<br />

(movimentos)”. A partir desses conceitos é<br />

que a diretora Carolina Naturesa pretende<br />

desenvolver uma linguagem em que se tenha<br />

a ideia e a ação unidas em cena. Ou seja:<br />

discurso e corpo como algo uno, conciso e<br />

coerente, crian<strong>do</strong>, discutin<strong>do</strong> e produzin<strong>do</strong><br />

dança contemporânea e retroalimentan<strong>do</strong> a<br />

produção artística nessa área artística.<br />

77


Fotos: Sérgio Robson<br />

A FARSA DOS OPOSTOS<br />

grupo imbuaça<br />

Gênero: farsa<br />

Classificação etária: livre (teatro de rua)<br />

Duração: 80 minutos<br />

78<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

Era uma vez um poeta! E<br />

o poeta, numa tarde bonita<br />

assim como essa, inspira<strong>do</strong><br />

pelo desfile da humanidade<br />

que via da sua janela,<br />

resolveu contar uma história!<br />

hoje, gentis senhores e<br />

graciosas senhoras, jovens<br />

em flor e crianças turbulentas,<br />

vocês vão ver os contrastes<br />

da vida como ela é: o azul e o<br />

encarna<strong>do</strong>, o <strong>do</strong>ce e o aze<strong>do</strong>,<br />

o bon<strong>do</strong>so e o malva<strong>do</strong>,<br />

a virtude e a safadeza, a<br />

alegria e a tristeza, o insosso<br />

e o salga<strong>do</strong>, o emprega<strong>do</strong><br />

e o patrão, o esperto e o<br />

bestalhão. É nesse mun<strong>do</strong><br />

de contrastes que o poeta<br />

popular entra em cena e<br />

luta para sobreviver através<br />

da produção de sua arte: o<br />

folheto de cordel.<br />

texto Clotilde Tavares - a<br />

partir <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong> Grupo<br />

Imbuaça / direção geral João<br />

Marcelino / preparação corporal<br />

Carla Martins / figurinos João<br />

Marcelino / execução Adjânia<br />

e João Marcelino / adereços<br />

João Marcelino / execução<br />

Iradilson Bispo e João Marcelino<br />

/ maquiagem João Marcelino<br />

/ execução Grupo Imbuaça<br />

/ bonecos Mamulengo de<br />

Cheiroso / execução <strong>do</strong>s figurinos<br />

Maurelina / elenco Iradilson Bispo,<br />

Isabel Santos, Jonhatan Santos,<br />

Késsia Mércia, Lin<strong>do</strong>lfo Amaral,<br />

Luciano Lima, Manoel Cerqueira,<br />

Rose Moura e Talita Calixto /<br />

contrarregra e operação da trilha<br />

sonora Rogers Nascimento /<br />

operação de som Fábio Santos<br />

/ música tema Joésia Ramos /<br />

produção Imbuaça Produções<br />

Artísticas / coordenação de<br />

produção Lin<strong>do</strong>lfo Amaral<br />

Trajetória<br />

O Grupo Imbuaça (nome que<br />

homenageia o embola<strong>do</strong>r Mané<br />

Imbuaça) foi funda<strong>do</strong> na cidade<br />

de Aracaju/SE, em 28 de agosto<br />

de 1977, com o objetivo de montar<br />

espetáculos de rua inspira<strong>do</strong>s<br />

na cultura popular. Ao longo <strong>do</strong>s<br />

seus 33 anos de atividades,<br />

montou 24 espetáculos, viajou por<br />

quase to<strong>do</strong> o Brasil e por países<br />

como Portugal, Equa<strong>do</strong>r, Cuba e<br />

México. Mantém uma sede onde<br />

desenvolve ações como o Projeto<br />

Mané Preto, oficinas de teatro e<br />

apresentações de espetáculos. É<br />

também Ponto de Cultura Digital.<br />

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Fotos: Paulo Sérios Lacerda e Márcio Garcez<br />

A INCRíVEL VIAGEM<br />

PELO CORPO hUMANO<br />

grupo raízes<br />

Gênero: infantil<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 50 minutos<br />

80<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

Rafael é um menino que sonha ter viaja<strong>do</strong> com o seu<br />

foguete de brinque<strong>do</strong> pelo imenso universo e ter chega<strong>do</strong><br />

ao maravilhoso e fascinante Planeta <strong>do</strong> Corpo humano. Lá,<br />

ele conhece o Guarda Antivírus, os Pulmões, o Coração,<br />

o Estômago e até mesmo o Cérebro, descobrin<strong>do</strong>, assim,<br />

a importância de cada órgão e a suas funções. Toda a<br />

linguagem cênica propõe uma interatividade em que público<br />

e personagens estão sempre se esbarran<strong>do</strong> entre o sonho<br />

e a realidade.<br />

texto Jorge Lins/ músicas Tonho Baixinho /<br />

coreografias Paulo Sérgio Lacerda / elenco<br />

Leandro handel Sandy Soares e Lucas Andrade/<br />

figurinos e adereços Grupo Raízes<br />

/ produção executiva Késsia Maratá / direção<br />

geral Jorge Lins<br />

Trajetória<br />

Cria<strong>do</strong> em 1973, por um grupo de universitários de Sergipe, o grupo desenvolve um trabalho ininterrupto de<br />

formação de plateias em quase toda a região nordeste. Do núcleo funda<strong>do</strong>r <strong>do</strong> grupo (Luiz Eduar<strong>do</strong> Oliva,<br />

Jorge Lins, henrique Souza, Sônia Golob, Rosângela Corbal, Adilson Silva, Jorge quebrão), apenas Jorge Lins<br />

continua tentan<strong>do</strong> desenhar uma trajetória e construir histórias a partir <strong>do</strong> teatro. Foram mais de 100 montagens<br />

(a maioria para o público infantil). O grupo, hoje, trabalha Teatro-Empresa, Arte-Educação, Teatro Livre, mantém<br />

o “Oficinas <strong>do</strong> Ator” (projeto de descoberta de novos talentos e aprimoramento <strong>do</strong> elenco) e ensaia a criação de<br />

polos de produção cultural pelo interior de Sergipe e esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Nordeste.Entre as suas principais montagens,<br />

destacam-se: “Os Reis da Floresta de Cimento” (que foi publica<strong>do</strong> em livro com prefácio de Ignácio de Loyola<br />

Brandão), “A Cigarra e as Formigas” (único texto teatral infantil que sofreu censura durante o Regime Militar), “A<br />

Lua Lilás”, “O Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Arco-íris”, “A Menina que queria Voar”, “quem Roubou o Iôiô <strong>do</strong> Rei?”, “A Chegada de<br />

Lampião no Inferno”, “Barba Azul, o Pirata”, “A<strong>do</strong>ráveis Bichinhos”, “Jogos & brinque<strong>do</strong>s populares”, “Tistu, o menino<br />

<strong>do</strong> de<strong>do</strong> verde”, “A bela e a fera”, “Os Três Mosqueteiros”, “O reizinho da fome”, “Cordel Brasil”, “O Dia em que Zico<br />

virou Santo”, “O Mágico Barquinho de Papel”, “A Onça Pintada”, “Chapeuzinho Amarelo”, “A Arca de Noé” e “O índio<br />

<strong>do</strong>s Olhos Mágicos”. Em 2012 estreou os espetáculos “O Anjo Safa<strong>do</strong>” e “Che, A história de um Guerrilheiro”.<br />

81


Fotos: Bob Menezes<br />

UM GRITO DE LIBERDADE:<br />

A CABANA DO PAI ThOMAZ<br />

grupo históriaencena<br />

Gênero: drama épico<br />

Classificação etária: 12 anos<br />

Duração: 1h<br />

82<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

Em cartaz desde 2009, o espetáculo é uma<br />

readaptação da obra Sociedade Liberta<strong>do</strong>ra: A<br />

Cabana <strong>do</strong> Pai Thomaz, de Maria Nely. Pai Veio<br />

é uma espécie de preto-velho trazi<strong>do</strong> por orixás,<br />

chama<strong>do</strong> ao nosso mun<strong>do</strong> para contar a saga <strong>do</strong><br />

sergipano Chico Alves em favor da libertação <strong>do</strong>s<br />

escravos. Impulsiona<strong>do</strong> sempre pelo seu senso<br />

de justiça, ele convence a sociedade escravocrata<br />

de que “to<strong>do</strong>s os homens nascem livres”. Dentro<br />

desse contexto, surgirão histórias de vidas como<br />

o da escrava Rosalina, Dr. Jorge Felipe, o escravo<br />

Bené, o Barão Josué, a escrava Porcina e Dr.<br />

Gonçalo, acompanhadas de história de racismo,<br />

religião, amor, resistência, morte e libertação.<br />

direção Ivo Adnil / texto Li Nunes / figurino Elis<br />

Santana / direção musical Bel Nunes e Beto<br />

Nunes / iluminação Jonas / elenco Allan Jonnes,<br />

Clênio Leite, Edén Brísio, Elis Santana, Gabriel<br />

Antônio (ator mirim), Li Nunes, Nigroh horgin<br />

e Tom/ músicos Bel Nunes, Beto Nunes, Lídia<br />

Menezes, Pum e Railson Silva / Dançarinos:<br />

Alan Ayran, Gê Nunes e Thiago D`ogum /<br />

fotografia Bob Menezes / Produção: Criação Artes<br />

Integradas.<br />

Trajetória<br />

Criada em 2006 por um grupo de atores e<br />

historia<strong>do</strong>res, a Cia. tem como objetivo fazer a<br />

junção da arte teatral e o ofício de historia<strong>do</strong>r,<br />

dramatizan<strong>do</strong> contextos da história e cultura<br />

sergipana trabalhan<strong>do</strong> na construção <strong>do</strong> homem<br />

sergipano e sua sergipanidade. Sua criação<br />

resultou no projeto “Dos Palcos Vou Contar a<br />

história de Sergipe” em que a Companhia conta<br />

com profissionais das artes cênicas de to<strong>do</strong><br />

segmento.<br />

Em seis anos de existência, montou os<br />

espetáculos: “Um Grito de Liberdade: A Cabana<br />

<strong>do</strong> Pai Thomaz” , “Folclorian<strong>do</strong> na Terra <strong>do</strong><br />

Caju” e “Na Praia,1855”, soman<strong>do</strong> um público<br />

de mais de sete mil pessoas, entre crianças,<br />

a<strong>do</strong>lescentes e adultos.<br />

83


Fotos: Stephane de Paula<br />

SORRIA, FLOR DO DIA!<br />

cia. risos e lágrimas<br />

Gênero: livre<br />

Classificação etária: 08 anos<br />

Duração: 50 minutos<br />

84<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

Sorria, Flor <strong>do</strong> dia!” conta à história de uma<br />

família circense que tem como pai o palhaço<br />

Colchonete, que vive tentan<strong>do</strong> fazer um número<br />

magnifico, mas nunca consegue. É uma pessoa<br />

triste, deprimida e mal humorada. Vive o tempo<br />

to<strong>do</strong> pensan<strong>do</strong> no trabalho, esquecen<strong>do</strong>-se de<br />

que tem uma família para cuidar e dar atenção. A<br />

mulher Marivalda e os filhos Pitomba e Florisbela<br />

fazem de tu<strong>do</strong> para ajudar o pai a voltar a sorrir.<br />

Finalmente um belo dia Florisbela consegue<br />

fazer o pai sorrir, crian<strong>do</strong> para ele um número<br />

magnífico.<br />

A Cia. de Teatro Risos e Lágrimas vem<br />

desenvolven<strong>do</strong> projetos de suma importância<br />

nas empresas com o objetivo de levar<br />

informações importantes nas áreas de saúde,<br />

meio ambiente, segurança e comportamento. A<br />

Cia. Risos e Lágrimas atua desde o ano 2001<br />

e vem desenvolven<strong>do</strong> um trabalho de teatro<br />

didático em diversos contextos com o intuito<br />

de demonstrar como o teatro se transforma<br />

na maneira mais atrativa, e acima de tu<strong>do</strong><br />

perspicaz, de comunicação e informação.<br />

Através <strong>do</strong> espetáculo, o público assimila a<br />

importância <strong>do</strong> tema apresenta<strong>do</strong>.<br />

direção Guil Costa / elenco Bruno Kelvernek,<br />

César Leite, Rosana Costa e Rose Ribeiro<br />

dramaturgia Gênesis Rocha / produção:<br />

Stephane de Paula Trajetória<br />

85


Fotos: Divulgação<br />

AS MULhERES NORDESTINAS<br />

cia. de dança mana chica<br />

Gênero: dança contemporânea<br />

Classificação etária: livre<br />

Duração: 30 minutos<br />

86<br />

SERGIPE<br />

Sinopse<br />

O espetáculo vem retratar a história, a garra,<br />

a luta, o sofrimento, a disposição e a alegria<br />

das mulheres nordestinas, que, em meio às<br />

dificuldades encontradas ao final de sua jornada<br />

de trabalho árduo, ainda têm um belo sorriso<br />

para nos dar. O espetáculo não só retrata as<br />

dificuldades das mulheres, mas mostra também<br />

um pouco da beleza, da alegria nordestina e<br />

da realidade <strong>do</strong> dia das mulheres guerreiras,<br />

que, em meio à sua <strong>do</strong>r, trazem no coração<br />

uma cantiga, um verso, uma prosa, esconden<strong>do</strong><br />

com sua beleza e alegria as necessidades que<br />

enfrentam em meio à fome. São guerreiras e fiéis<br />

às suas origens, e os amores que demonstram<br />

por sua terra as fazem perecer diante das<br />

dificuldades. Então, através <strong>do</strong> contemporâneo e<br />

da musicalidade nordestina, vamos transmitir em<br />

nosso espetáculo a emoção, a força e o objetivo<br />

que alimentam as Mulheres Nordestinas em meio<br />

à religiosidade.<br />

direção artística Mirella Monteiro /<br />

coordenação Maria Carla <strong>do</strong>s Santos<br />

RITMOS<br />

grupo de dança street crase<br />

Sinopse<br />

Foi funda<strong>do</strong>, em caráter de experiência, em<br />

17 de março 2007 e está caminhan<strong>do</strong> para<br />

o 4º (quarto) ano. O grupo transformouse<br />

em um projeto social de vida para os<br />

a<strong>do</strong>lescentes que viviam sem atividades<br />

culturais que os atraíssem ou despertassem<br />

o seu desenvolvimento. Trouxe consigo<br />

princípios fundamentais como o respeito<br />

ao próximo, a responsabilidade, amizade,<br />

educação e escolarização, objetivan<strong>do</strong><br />

afastar os jovens de atividades que<br />

prejudicam o pleno desenvolver da<br />

a<strong>do</strong>lescência e juventude. A CIA MANA<br />

ChICA iniciou com 5 alunos e em seu ápice<br />

chegou a 31. Atualmente o grupo contém 15<br />

integrantes participan<strong>do</strong> ativamente.<br />

Trajetória<br />

Esse espetáculo vem mostran<strong>do</strong> as variedades e ritmos que podemos<br />

executar através da dança moderna contemporânea e dance. Mostra<br />

as superações e limites de nosso corpo, através de movimentos som<br />

e vários ritmos que a musica nos propõe. Através desse espetáculo,<br />

queremos passar ao público uma mensagem: a dança nos motiva e nos<br />

dá força de superação, rompe qualquer barreira e nos torna capazes de<br />

superar nossa timidez ou qualquer inibição, levantan<strong>do</strong> nossa autoestima<br />

e tornan<strong>do</strong> um projeto social de vida para alguns <strong>do</strong>s a<strong>do</strong>lescentes.<br />

direção artística José Carlos e Mirella Monteiro /<br />

coordenação Maria Carla <strong>do</strong>s Santos<br />

87


88<br />

BRINCANDO COM ARTE<br />

Fotos: Maria Odília<br />

Com o objetivo de proporcionar experiências<br />

de reflexão, fantasia, entretenimento, recreação<br />

e desenvolvimento físico, o Serviço Social<br />

<strong>do</strong> Comércio – <strong>SESC</strong> promove o Projeto<br />

Brincan<strong>do</strong> com Arte que envolve crianças<br />

de 09 a 15 anos. Para o desenvolvimento <strong>do</strong><br />

trabalho são monta<strong>do</strong>s espaços de movimento,<br />

entretenimento, criação, faz-de-conta e<br />

equilíbrio.<br />

No espaço Movimento a ênfase é para as<br />

atividades esportivas, de psicomotricidade e de<br />

exploração espacial. Os jogos são vivencia<strong>do</strong>s<br />

de forma lúdica, conjuga<strong>do</strong> com as suas<br />

regras. Na área destinada ao Entretenimento<br />

são vivenciadas atividades recreativas, com o<br />

foco para o resgate das brincadeiras populares<br />

como tamanco japonês, amarelinha, perna de<br />

pau, bambolê, pião, <strong>do</strong>minó gigante, corrida<br />

de saco, quebra cabeça, xadrez gigante, furão,<br />

carrinho de rolimã, cabo de guerra, futebol de<br />

botão e totó.<br />

Já no espaço Criação, são realizadas<br />

atividades onde o imaginário e a criatividade<br />

são colocadas em ação através das oficinas,<br />

permitin<strong>do</strong> que a criança construa seus<br />

brinque<strong>do</strong>s com materiais recicláveis, numa<br />

relação de respeito e cuida<strong>do</strong> com o meio<br />

ambiente. São realizadas também oficinas<br />

de instrumentos musicais, argila, recorte,<br />

colagem, bonecos, bibolquê, latafone, vaie-vem,<br />

peteca, cata-vento, pipas, dentre<br />

outras. No Faz-de-Conta acontece o resgate<br />

das histórias e contos infantis através da<br />

contação de histórias, construção de história<br />

em quadrinhos, espaço da leitura, oficinas de<br />

pintura, confecção de bonecos.<br />

No espaço Equilíbrio a ideia é realizar<br />

atividades com práticas que beneficiam as<br />

pessoas como um to<strong>do</strong>, harmonizan<strong>do</strong> e<br />

integran<strong>do</strong> a mente e o corpo, a respiração e<br />

o movimento, com o objetivo de aumentar a<br />

atenção e a concentração mental, a conquista<br />

da serenidade e o equilíbrio das emoções.<br />

MÚSICA EM PAUTA<br />

Orquestra Vale <strong>do</strong> Cotinguiba<br />

Desde sua formação, a Orquestra Vale <strong>do</strong> Cotinguiba propõe-se a ser um<br />

projeto de natureza educacional, cultural e de desenvolvimento social,<br />

proporcionan<strong>do</strong> aos a<strong>do</strong>lescentes e jovens de Nossa Senhora <strong>do</strong> Socorro o<br />

ensino da música e o exercício da sociabilidade.<br />

Numa parceria <strong>do</strong> Serviço Social <strong>do</strong> Comércio com a Cerâmica Escurial e a<br />

Universidade Federal de Sergipe, esta Orquestra de jovens aprendizes conta<br />

hoje em dia com os principais músicos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> exercen<strong>do</strong> a função de<br />

professores e chefes de naipe de cada um <strong>do</strong>s instrumentos de corda: violinos,<br />

violas, violoncelos e contrabaixos.<br />

O projeto Música em Pauta tem como objetivo a circulação da Orquestra Vale<br />

<strong>do</strong> Cotinguiba no Esta<strong>do</strong>, em apresentações gratuitas em locais de fácil acesso<br />

à população. É através <strong>do</strong> desempenho em cada apresentação que os alunos<br />

sedimentam o que foi aprendi<strong>do</strong>, levan<strong>do</strong> em conta os aspectos artísticos das<br />

peças, a relação com o maestro e os públicos diversos.<br />

A participação <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> nesse projeto se reverte numa importante ferramenta<br />

de ação, formação e difusão, já que o público da OVC é forma<strong>do</strong> por filhos<br />

de associa<strong>do</strong>s <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> e membros da comunidade assistida pela unidade<br />

Socorro, trazen<strong>do</strong> para a instituição uma respeitável credencial sociocultural,<br />

geran<strong>do</strong> assim o reconhecimento da importância <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> para a história de<br />

Nossa Senhora <strong>do</strong> Socorro e de Sergipe.<br />

Foto: Maria Odília<br />

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ShOW MUSICAL “MÚSICA EM CENA”<br />

Tânia Maria<br />

Sinopse<br />

É eterna a discussão sobre que arte veio primeiro: se a<br />

música ou o teatro. O fato é que a partir desse encontro se<br />

percebeu que uma se confluía excepcionalmente com a outra,<br />

a ponto de haver um vazio quan<strong>do</strong> uma das duas não se faz<br />

presente. Essa realidade é tão pulsante que a “música” está<br />

cada vez mais interligada ao teatro, sen<strong>do</strong> criada para ele,<br />

preenchen<strong>do</strong> contornos cada vez maiores para compor as<br />

diversas dramaturgias. Assim surgiu a ideia de fazer um show<br />

musical pauta<strong>do</strong> no repertório feito para a “peça teatral”, como<br />

uma homenagem mais que significativa à arte dramática, unin<strong>do</strong><br />

num só tempo a melodia, a poesia e a interpretação. Em um<br />

show com esse foco, a cantora e atriz Tânia Maria mais uma<br />

vez abre espaço para a ousadia na realização <strong>do</strong> show “Música<br />

em Cena”, onde prima unir as duas linguagens que <strong>do</strong>mina,<br />

através <strong>do</strong>s seus vinte e três anos de experiência e permanente<br />

aprendiza<strong>do</strong> e dedicação a ambas as artes: o teatro e a música.<br />

No show, a cantora e atriz também se vale <strong>do</strong> tempo em que se<br />

dedicou à dança, além das habilidades adquiridas na ginástica<br />

artística, para incrementar ainda mais o espetáculo musical,<br />

com a finalidade de aproximar as expressões dan<strong>do</strong> ênfase<br />

à plasticidade. No repertório constam composições de Chico<br />

Buarque de hollanda, Ique Gomes, Ivan Lins, Joésia Ramos,<br />

Patrícia Polayne, além de outros nomes de artistas músicos<br />

que escreveram canções para específicas montagens cênicas,<br />

ou também como se servin<strong>do</strong> dessa inspiração: a arte milenar<br />

musical, para escrever suas belas canções.<br />

Foto: Deborah Finocchiaro<br />

Artista em Sergipe, há vinte e três anos, atuan<strong>do</strong> na música e no teatro, iniciou seus primeiros passos na<br />

arte musical aos sete anos de idade, apresentan<strong>do</strong>-se em eventos escolares e no bairro onde morava para<br />

expressivas plateias, em que interpretava sucessos ouvi<strong>do</strong>s nas rádios e na televisão. Profissionalmente sua<br />

carreira desponta aos vinte anos, participan<strong>do</strong> de festivais de música, em Aracaju, os quais lhe renderam<br />

o status de revelação musical e prêmio de melhor intérprete, respectivamente. Por se destacar pela voz<br />

singular e potencial dramático, é posteriormente convidada a participar de musicais infantis, além de gravar<br />

trilhas sonoras para teatro e jingles publicitários. Fez turnês pelo nordeste e sudeste <strong>do</strong> Brasil, com teatro<br />

e música. Gravou músicas em coletânea, como a canção “Brincar de Amar”, apontada em pesquisa como a<br />

música sergipana mais executada nas rádios locais, e “quase”, melodia composta pela intérprete, musicista,<br />

compositora e parceira musical Lina Sousa, integrante <strong>do</strong> grupo musical Moendas, que, na década de 1960,<br />

trabalhou ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s músicos e compositores Vinícius de Moraes e Toquinho em shows realiza<strong>do</strong>s dentro e<br />

fora <strong>do</strong> Brasil. Em 1992, ao ser vista pela produção <strong>do</strong> cantor paulistano Guilherme Arantes, em um <strong>do</strong>s seus<br />

shows, recebeu <strong>do</strong> ilustre cantor o convite para acompanhá-lo em sua turnê pelo Japão, o que não aconteceu<br />

devi<strong>do</strong> à insegurança e timidez. Bem mais amadurecida e segura lança, em março de 2011, seu primeiro CD,<br />

autoral, intitula<strong>do</strong> “Tamanho não é <strong>do</strong>cumento”, produzi<strong>do</strong> e dirigi<strong>do</strong> pelo renoma<strong>do</strong> diretor teatral e musical,<br />

Raimun<strong>do</strong> Venâncio, dentro da programação <strong>do</strong> Festival Sergipano de Teatro, além de ter conta<strong>do</strong> com a<br />

participação de músicos experientes no nosso cenário musical, especialmente em estúdio, como Melqui<br />

Sedeck e Thiago Costa.<br />

90<br />

interpretação Tânia Maria / tecla<strong>do</strong> e<br />

direção musical Rinal<strong>do</strong> Lima / guitarra<br />

David Felipe / contrabaixo Rival<strong>do</strong> Júnior /<br />

bateria Paulinho Mateus / direção artística<br />

Raimun<strong>do</strong> Venâncio / figurino e maquiagem<br />

João Araujo / produção Raimun<strong>do</strong> Venâncio<br />

e Tânia Maria<br />

Trajetória<br />

BANDA DOS CORAÇÕES PARTIDOS<br />

Fotos: Snapic Fotografias e Marcelinho hora<br />

Trajetória<br />

Sinopse<br />

Dia a dia, muito trabalho, correria, cansaço e nada, nada,<br />

nada de resolver as pequenas coisas que se amontoam,<br />

dessas que entram à porta fazen<strong>do</strong> frio, quan<strong>do</strong> nem você<br />

está pra se ouvir. Então silêncio... A Banda <strong>do</strong>s Corações<br />

Parti<strong>do</strong>s canta como que tentan<strong>do</strong> arrumar a casa, ou<br />

mesmo para desajustá-la depois de um belo pileque no<br />

bar ou durante, mas, definitivamente, sempre destravan<strong>do</strong><br />

alguma coisa lá dentro. A Banda <strong>do</strong>s Corações Parti<strong>do</strong>s<br />

surgiu em 2006, contan<strong>do</strong> com as cordas elétricas de<br />

Abraão Gonzaga, as teclas de Leo Airplane, o choro de<br />

Aragão, as escalas em fá de Plástico Júnior e os rufos de<br />

Josimar. Suas referências estão mergulhadas nos balcões<br />

e na quase nostalgia de uma bossa-fossa maisiana, de<br />

um bolero bevenidiano, de uma morna cesariana, de um<br />

samba encartola<strong>do</strong>, que se completam e ganham corpo<br />

nos ecos cortantes da interpretação melodramática de<br />

Diane Veloso. Dos pequenos exageros aos grandes<br />

detalhes, a performance da banda utiliza-se de atos<br />

cênicos e interpretações viscerais dentro de um repertório<br />

próprio, lançan<strong>do</strong> mão e aventuran<strong>do</strong>-se em ruas estreitas<br />

e escuras, por meio de uma estética em formação,<br />

contu<strong>do</strong>, bem definida. É um som com nós e laços,<br />

devidamente aperta<strong>do</strong>s, para segurar pequenos corações<br />

descompassa<strong>do</strong>s pelo dia a dia.<br />

A Banda <strong>do</strong>s Corações Parti<strong>do</strong>s surgiu em 2006, fazen<strong>do</strong> apresentações informais para amigos na casa de<br />

seus componentes. A partir dessas apresentações casuais, apareceu o convite para realizar sua primeira<br />

apresentação aberta que ocorreu no dia 27 de março de 2007, na Rua da Cultura, Dia <strong>do</strong> Teatro. Logo<br />

em seu primeiro ano de existência, foi convidada pela banda NaurÊa para fazer uma apresentação em<br />

conjunto na praia de Copacabana, no evento <strong>do</strong>s Jogos Pan-americanos em 2007, no Rio de Janeiro, para<br />

um público estima<strong>do</strong> de 2 mil pessoas. Ainda em 2007, fez parte <strong>do</strong> projeto “Poesia na Praça”, promovi<strong>do</strong><br />

pela Prefeitura Municipal de Aracaju. Depois disso passou a apresentar seu show de repertório próprio em<br />

bares da cidade de Aracaju como o Capitão Cook, Teimonde, a livraria Poyeses e em espaços culturais<br />

como o Cultart e Rua da Cultura. Em 2008, participou <strong>do</strong> projeto “Freguesia”, promovi<strong>do</strong> pela Prefeitura<br />

Municipal de Aracaju e <strong>do</strong> projeto “Invasão”, organiza<strong>do</strong> por alunos de Artes da Universidade Federal de<br />

Sergipe. Em 2009 a banda foi convidada a participar <strong>do</strong> especial “Acústico”, programa desenvolvi<strong>do</strong> pela<br />

Rádio e TV Aperipê, e também foi selecionada para o projeto Conexão Vivo Off Feira, dentre mais de 800<br />

grupos de to<strong>do</strong> o Brasil, para realizar uma apresentação no Armazém 14 em Recife, durante a Feira Música<br />

Brasil, além de fazer parte da coletânea Sergipe’s Finest produzi<strong>do</strong> pelo selo Disco de Barro para a Feira<br />

Música Brasil. Tocou também na Rua da Cultura em comemoração ao dia Internacinal da Mulher em 2010.<br />

Em 2012 foi selecionada para participar <strong>do</strong> Projeto Verão 2012, na Rua da Cultura, e ainda este ano lançará<br />

seu primeiro CD já em fase de finalização.<br />

91


PROGRAMAÇãO<br />

Mostra Sesc de Artes Cênicas 2012<br />

DIA 13 DE OuTubRO (SábADO)<br />

19h – Lançamento da programação<br />

20h – Espetáculo “quan<strong>do</strong> a Luz Apaga...” com a Cia.<br />

Contempodança/SE | Teatro Atheneu<br />

DIA 14 DE OuTubRO (DOMINGO)<br />

08h às 12h e das 14h às 18h – Oficina “Dramaturgia e<br />

construção da cena” | Ministrante: Rodrigo Bolzan e Patrícia<br />

Kamis | Companhia Brasileira de Teatro/PR | <strong>SESC</strong> Centro<br />

11h – Espetáculo “Folclore na Cabaça” com o Grupo Boca de<br />

Cena/SE | Sesc Socorro<br />

19h30 – Espetáculo “O Amor de Clotilde por um Certo Leandro<br />

Dantas” com a Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE | Teatro Atheneu<br />

21h - Espetáculo “Cabaré <strong>do</strong>s Insensatos” com a Cia. Stultífera<br />

Navis/SE | Casa Rua da Cultura<br />

DIA 15 DE OuTubRO (SEGuNDA-fEIRA)<br />

13h às 17h - Oficina “Mímica corporal dramática: a precisão e<br />

a comunicação <strong>do</strong> movimento cênico” | Ministrante: Jorge de<br />

Paula | Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE | <strong>SESC</strong> Centro<br />

17h – Espetáculo “A Farsa <strong>do</strong>s Opostos” com o Grupo Imbuaça/<br />

SE | Praça Fausto Car<strong>do</strong>so<br />

20h – Show Musical “Música em Cena” com Tânia Maria/SE |<br />

Rua da Cultura<br />

DIA 16 DE OuTubRO (TERçA-fEIRA)<br />

10h e 14h – Espetáculo “Sambalelê” com a Cia. Arte em Ação/<br />

SE | Comunidade Mosqueiro<br />

12h – Apresentação musical com o Coral Nova Vida/SE | <strong>SESC</strong><br />

Centro<br />

14h – Espetáculo “Fábrica de Alegria” com o Grupo<br />

Brinque<strong>do</strong>lê/SE | Comunidade Coqueiral<br />

17h – Espetáculo “A Menina Miúda” com o Grupo A Tua Lona/<br />

SE | Praça Fausto Car<strong>do</strong>so<br />

20h – Espetáculo “Oxigênio” com a Companhia Brasileira de<br />

Teatro/PR | Teatro Atheneu<br />

21h - Espetáculo “Monólogos Desagradáveis – quatro<br />

Mulheres, quatro Crimes, quatro Destinos” com a Kaza da<br />

Imaginação/SE | Centro de Criatividade<br />

DIA 17 DE OuTubRO (QuARTA-fEIRA)<br />

08h às 12h – Projeto Dramaturgia Leituras em Cena – Oficina<br />

de Análise de Texto e Técnicas de Leitura Encenada com<br />

Claudio Simões/BA | <strong>SESC</strong> Centro<br />

10h e 14h – Espetáculo “Palhaço Mágico” com a Cia. O Mínimo<br />

de Teatro e Circo/SE | Comunidade Santa Maria<br />

13h às 17h - Oficina “Mímica Corporal Dramática: a precisão<br />

e a comunicação <strong>do</strong> movimento cênico” | Ministrante: Jorge de<br />

Paula | Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE | <strong>SESC</strong> Centro<br />

14h – Espetáculo “As Aventuras de Rosinha e o Bruxo <strong>do</strong> Nariz<br />

Vermelho” com a Eitcha Cia. de Teatro/SE | Pontal da Ilha –<br />

92<br />

Barra <strong>do</strong>s Coqueiros<br />

16h30min – Samba de Pareia com o Grupo Nova Vida/SE | Praça<br />

Fausto Car<strong>do</strong>so<br />

17h – Espetáculo “A Megera Domada” com o Grupo Raízes<br />

Nordestinas/Poço Re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>/SE | Praça Fausto Car<strong>do</strong>so<br />

20h – Espetáculo “Imagens” com a Cia. Dançart/SE | Casa Rua da<br />

Cultura<br />

21h – Espetáculo “Invólucro” com Isa Barreto/SE | Casa Rua da<br />

Cultura<br />

Intercâmbio entre a Companhia Brasileira de Teatro/PR e a Cia.<br />

Stultífera Navis/SE | Casa Rua da Cultura<br />

DIA 18 DE OuTubRO (QuINTA-fEIRA)<br />

08h às 12h – Projeto Dramaturgia Leituras em Cena – Oficina de<br />

Análise de Texto e Técnicas de Leitura Encenada com Claudio<br />

Simões/BA | <strong>SESC</strong> Centro<br />

10h e 14h – Espetáculo “Uma Viagem ao Fantástico Mun<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Saber” com a Cia. Uaau!/SE | Comunidade Agamenon Magalhães<br />

17h – Espetáculo “Palita no Trapézio” com a Cia MiraMun<strong>do</strong>/MA |<br />

Praça Fausto Car<strong>do</strong>so<br />

20h – Espetáculo “Um Grito de Liberdade: A Cabana <strong>do</strong> Pai<br />

Thomaz” com a Companhia de Teatro históriaEncena/SE | Casa<br />

Rua da Cultura<br />

21h - Espetáculo “Inverno” com a Cia. Kinesis /SE | Casa Rua da<br />

Cultura<br />

Intercâmbio entre a Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE e o Grupo A Tua<br />

Lona/SE | <strong>SESC</strong> Centro<br />

DIA 19 DE OuTubRO (SExTA-fEIRA)<br />

08h às 12h – Projeto Dramaturgia Leituras em Cena – Oficina de<br />

Análise de Texto e Técnicas de Leitura Encenada com Claudio<br />

Simões/BA | <strong>SESC</strong> Centro<br />

10h – Espetáculo “Sorria, Flor <strong>do</strong> Dia!” com a Companhia Risos &<br />

Lágrimas/SE | Comunidade Barra <strong>do</strong>s Coqueiros<br />

14h – Espetáculo “Caixa de Brinque<strong>do</strong>” com o Grupo Cigari/SE |<br />

Comunidade Barra <strong>do</strong>s Coqueiros<br />

17h – Espetáculo “Baldroca” com o Grupo Joana Gajuru/AL | Praça<br />

Fausto Car<strong>do</strong>so<br />

20h – Espetáculo “história de To<strong>do</strong>s os Dias” com a Cia.<br />

MiraMun<strong>do</strong>/MA | Casa Rua da Cultura<br />

20h45 – Apresentação musical com a Orquestra Vale <strong>do</strong><br />

Cotinguiba/SE | Igreja <strong>do</strong>s Capuchinhos | Projeto Música em Pauta<br />

DIA 20 DE OuTubRO (SábADO)<br />

15h – Projeto Brincan<strong>do</strong> com Arte | Praça Jessé Pinto Freire<br />

17h – Espetáculo “Baldroca” com o Grupo Joana Gajuru/AL | Praça<br />

da Matriz | São Cristóvão<br />

18h – Espetáculo “Um Príncipe Chama<strong>do</strong> Exupéry” com a Cia.<br />

Mútua/SC | Colégio Arquidiocesano<br />

20h – Espetáculo “Itanhy – A Morte Antes da Alma” com hunald<br />

Produções/SE | Casa Rua da Cultura<br />

DIA 21 DE OuTubRO (DOMINGO)<br />

17h – Espetáculo “A Incrível Viagem pelo Corpo humano” com o Grupo<br />

Raízes/SE | Casa Rua da Cultura<br />

17h - Espetáculo “A Viúva Alucinada” com o Grupo Mamulengo <strong>do</strong> Cheiroso/<br />

SE | Praça Tobias Barreto<br />

19h30min – Espetáculo “Brigite Confidencial” com Walmyr Sandes<br />

Produções/SE | Casa Rua da Cultura<br />

20h30min – Espetáculo “Morcegos” com o Grupo Teatral Artemanhas/<br />

Estância/SE | Casa Rua da Cultura<br />

DIA 22 DE OuTubRO (SEGuNDA-fEIRA)<br />

08h às 12h e das 14h às 18h – Oficina “Sensibilização para as formas<br />

animadas” | Ministrante: Guilherme Peixoto | Cia. Mútua/SC | <strong>SESC</strong> Centro<br />

17h30 – Espetáculo “Ritmos” com o Grupo de Dança Street Crase/São<br />

Cristóvão/SE | Rua <strong>do</strong> Turista<br />

19h – Espetáculo “Os Imprevisíveis” com o Grupo Êxtase de Teatro/SE |<br />

Casa Rua da Cultura<br />

DIA 23 DE OuTubRO (TERçA-fEIRA)<br />

12h – Espetáculo “As Mulheres Nordestinas” com a Cia. de Dança Mana<br />

Chica/São Cristóvão/SE | <strong>SESC</strong> Centro.<br />

20h – Espetáculo “Vila Tarsila“ com a Cia. Druw/SP | Teatro Atheneu<br />

Intercâmbio entre a Cia. Mútua/SC e o Grupo Mamulengo de Cheiroso/SE |<br />

Sede <strong>do</strong> Grupo Mamulengo de Cheiroso<br />

DIA 24 DE OuTubRO (QuARTA-fEIRA)<br />

17h – Espetáculo “Água Mole em Pedra Dura, Tanto Bate até que Fura” com<br />

o Núcleo de atores/aprendizes <strong>do</strong> Grupo Boca de Cena | Comunidade Bugio<br />

19h – Dramaturgias: Leituras em Cena com o Grupo A Tua Lona/SE | Casa<br />

Rua da Cultura<br />

20h – Espetáculo “Particular” com a Cubos Cia. de Dança/SE | Teatro<br />

Atheneu<br />

21h – Espetáculo “Pela Janela” com o Grupo Caixa Cênica/SE | Casa Rua<br />

da Cultura<br />

22h - Espetáculo “Duas histórias de Amor” com o Grupo Caixa Cênica/SE |<br />

Casa Rua da Cultura<br />

DIA 25 DE OuTubRO (QuINTA-fEIRA)<br />

19h – Dramaturgias: Leituras em Cena com a Cia. Usina de Teatro/SE |<br />

Casa Rua da Cultura<br />

19h – Espetáculo “Mala Sem Alma” com o Coletivo Teatro de Mala/SE |<br />

Tobias Barreto<br />

20h - Espetáculo “Corpo de Lá Nem o Outro Nem o Mesmo” com o Coletivo<br />

Arco-Reflexo/SE | Teatro Atheneu<br />

20h30min – Espetáculo “D’Um” com o Grupo Essência/SE | Teatro Atheneu<br />

22h - Banquete <strong>do</strong> Grupo Caixa Cênica com a Banda <strong>do</strong>s Corações<br />

Parti<strong>do</strong>s e DJ Kaska/ SE | Casa Rua da Cultura<br />

Intercâmbio entre a Cia Druw/SP e a Cubos Cia. de Dança/SE | Centro<br />

Cubos de Cultura e Artes<br />

DIA 26 DE OuTubRO (SExTA-fEIRA)<br />

19h – Abertura da exposição “Sinais” <strong>do</strong> artista plástico Elias Santos |<br />

Galeria de Arte <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> Centro<br />

19h30 – Performance cênica com o Grupo Caixa Cênica/SE | <strong>SESC</strong> Centro<br />

20h – Apresentação musical com Alex Sant’Anna/SE | <strong>SESC</strong> Centro<br />

Apoio Cultural<br />

93


ENDEREÇOS<br />

<strong>SESC</strong> CENTRO<br />

RUA DOM JOSÉ ThOMAZ, 235, BAIRRO SãO JOSÉ, ARACAJU-SE<br />

<strong>SESC</strong> SOCORRO<br />

AV. PERIMETRAL B, 250, CONJUNTO MARCOS FREIRE II,<br />

NOSSA SENhORA DO SOCORRO-SE<br />

CASA RuA DA CuLTuRA<br />

PRAÇA CAMERINO, 210, CENTRO, ARACAJU-SE<br />

PRAçA fAuSTO CARDOSO<br />

PRAÇA FAUSTO CARDOSO, S/N, CENTRO, ARACAJU-SE<br />

PRAçA DA MATRIZ<br />

PRAÇA DA MATRIZ, S/N, CENTRO, TOBIAS BARRETO-SE<br />

TEATRO ATHENEu |<br />

RUA VILA CRISTINA, S/N, BAIRRO SãO JOSÉ, ARACAJU-SE<br />

RuA DA CuLTuRA<br />

AV. OTONIEL DÓRIA, S/N, MERCADO ThALES FERRAZ, CENTRO,<br />

ARACAJU-SE<br />

RuA DO TuRISTA<br />

RUA LARANJEIRAS Nº 307, CENTRO, ARACAJU-SE<br />

CENTRO DE CRIATIVIDADE<br />

PRAÇA SATURNINO DE BRITO, S/N, BAIRRO GETÚLIO VARGAS,<br />

ARACAJU-SE<br />

COLÉGIO ARQuIDIOCESANO<br />

RUA DOM JOSÉ ThOMAZ, Nº 194, BAIRRO SãO JOSÉ, ARACAJU-SE<br />

PRAçA JESSÉ PINTO fREIRE<br />

PRAÇA JESSÉ PINTO FREIRE, S/N, BAIRRO GRAGERU, ARACAJU-SE<br />

94<br />

PRAçA TObIAS bARRETO<br />

PRAÇA TOBIAS BARRETO, S/N BAIRRO SãO JOSÉ,<br />

ARACAJU-SE<br />

COMuNIDADE MOSQuEIRO |<br />

PARÓqUIA NOSSA SENhORA DA CONCEIÇãO<br />

RODOVIA DOS NÁUFRAGOS, S/N MOSqUEIRO<br />

ARACAJU-SE<br />

AGAMENON MAGALHÃES |<br />

PARÓqUIA SAGRADO CORAÇãO DE JESUS<br />

RUA MATO GROSSO, S/N BAIRRO JOSÉ CONRADO<br />

DE ARAÚJO ARACAJU-SE<br />

bARRA DOS COQuEIROS | AÇãO SOCIAL DA<br />

PARÓqUIA DE BARRA DOS COqUEIROS. RUA<br />

“q”, CONJUNTO PRISCO VIANA, S/N, BARRA DOS<br />

COqUEIROS-SE<br />

PONTAL DA ILHA<br />

RODOVIA ESTADUAL CÉSAR FRANCO, S/N, ILhA<br />

DE SANTA LUZIA-SE<br />

PRAçA DA IGREJA MATRIZ<br />

CENTRO, SãO CRISTÓVãO-SE<br />

IGREJA DOS CAPuCHINHOS<br />

RUA BOLíVIA S/N BAIRRO AMÉRICA ARACAJU-SE<br />

COMuNIDADE buGIO<br />

PRAÇA VER. OSVALDO MENDONÇA, S/N, CONJ.<br />

BUGIO, ARACAJU-SE<br />

COMuNIDADE SANTA MARIA<br />

CENTRO PASTORAL PADRE LEMPER<br />

RUA 32, Nº 70 BAIRRO SANTA MARIA ARACAJU/SE<br />

POVOADO GAMELEIRA |<br />

RODOVIA DOS NÁUFRAGOS, KM 11, Nº 10897,<br />

BAIRRO MOSqUEIRO, ARACAJU-SE<br />

COMuNIDADE COQuEIRAL<br />

AV. EUCLIDES FIGUEIREDO, S/N, BAIRRO<br />

COqUEIRAL, ARACAJU-SE


www.sesc-se.com.br

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