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C A T Á L O G O<br />
REDE SES C DE INTE R C Â M BI O E D I F U S Ã O D A S A R TES CÊNI C A S<br />
Sergipe<br />
Outubro de 2012<br />
MOSTRA <strong>SESC</strong> DE ARTES CÊNICAS<br />
circuito<br />
2012<br />
regional<br />
<strong>SESC</strong> | Serviço Social <strong>do</strong> Comércio
C ATÁ L OGO<br />
MOSTRA <strong>SESC</strong> DE ARTES CÊNICAS<br />
CIRCUITO REGIONAL 2012<br />
<strong>SESC</strong> | Serviço Social <strong>do</strong> Comércio<br />
Departamento Regional<br />
Sergipe<br />
Outubro de 2012
<strong>SESC</strong> | SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO<br />
PRESIDÊNCIA DO CONSELhO NACIONAL<br />
Antonio Oliveira Santos<br />
DEPARTAMENTO NACIONAL<br />
DIREÇãO-GERAL<br />
Maron Emile Abi-Abib<br />
DIVISãO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA<br />
João Carlos Gomes Roldão<br />
DIVISãO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO<br />
Álvaro de Melo Salmito<br />
DIVISãO DE PROGRAMAS SOCIAIS<br />
Nival<strong>do</strong> da Costa Pereira<br />
CONSULTORIA DA DIREÇãO-GERAL<br />
Juvenal Ferreira Fortes Filho<br />
COORDENAÇãO GERAL DO PALCO GIRATÓRIO<br />
GERÊNCIA DE CULTURA<br />
Márcia Leite<br />
EqUIPE DE ARTES CÊNICAS DO <strong>SESC</strong>-DN<br />
Marcos henrique Rego<br />
Raphael Vianna<br />
CURADORIA PALCO GIRATÓRIO 2012<br />
Álvaro Fernandes – DR/PB<br />
Ana Isabel – DR/TO<br />
Ana Paolilo – DR/BA<br />
André Santana – DR/SE<br />
Jane Schoninger – DR/RS<br />
Augusto de Resende – DR/MG<br />
Colette Dantas – DR/ES<br />
Dane de Jade – DR/CE<br />
Daniel Aguiar de Rezende – DR/RN<br />
Débora Belotti – DR/PR<br />
Ednea Barbosa – DR/GO<br />
Fabiano Tertuliano – DR/RO<br />
Flávia Leite – DR/MT<br />
Francisco Araújo – DR/MS<br />
Galiana Brasil – DR/PE<br />
Genário Dunas – DR/AP<br />
Isoneth Lopes Almeida – DR/MA<br />
Ival<strong>do</strong> Gadelha – DR/DF<br />
Josenira Fernandes – EESP<br />
Marcos Rego – DN<br />
Maria <strong>do</strong> Livramento – DR/PI<br />
Maria Teresa Piccoli – DR/SC<br />
Marques Alves – DR/AC<br />
Neusa Rita – DR/AM<br />
Raphael Vianna – DN<br />
Sérgio Luis Oliveira – DR/SP<br />
Thiago Sampaio – DR/AL<br />
Vera Vieira – DR/RR<br />
Viviane Soledade – ESEM<br />
PRODUÇãO EDITORIAL<br />
Assessoria de Divulgação e Promoção|DG<br />
GERÊNCIA Christiane Caetano<br />
SUPERVISãO EDITORIAL Jane Muniz<br />
PRODUÇãO EDITORIAL Márcia Capella<br />
PROJETO GRÁFICO Ruth Lima<br />
FOTOS DIVULGAÇãO E ARqUIVO <strong>do</strong>s grupos<br />
OBSERVADORES<br />
Gisele Milagres – DR/MG<br />
Jailsom Lima – DR/PE<br />
Leonar<strong>do</strong> Augusto de Souza – DR/DF<br />
Leonar<strong>do</strong> Corrêa Minervini – ESEM<br />
Ramon Reveren<strong>do</strong> – DR/BA<br />
Tahíba Melina Chaves – ESEM<br />
Tatyane Ravedutti – DR/PR<br />
COMPOSIÇãO REGIONAL<br />
PRESIDENTE DO CONSELhO REGIONAL DO <strong>SESC</strong>/SE<br />
Abel Gomes da Rocha Filho<br />
DIRETORA REGIONAL DO <strong>SESC</strong>/SE<br />
Excelsa Maria Macha<strong>do</strong> de Souza<br />
DIRETOR DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO<br />
Gilson <strong>do</strong>s Santos<br />
DIRETORA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA<br />
Vilma Santos Vasconcelos<br />
DIRETORA DA DIVISãO DE PROGRAMAS SOCIAIS<br />
Margarida Maria Lima Almeida Tavares<br />
DIRETORA DE OBRAS E INVESTIMENTOS<br />
Lúzula <strong>do</strong>s Reis Melo<br />
ASSESSORA JURíDICA E DE RECURSOS hUMANOS<br />
Jucilene Almeida Costa<br />
GERENTE DO <strong>SESC</strong>/SOCORRO<br />
José César da Silva Bancilon<br />
GERENTE DO <strong>SESC</strong>/COMÉRCIO<br />
Tânia Oliveira de Araújo<br />
GERENTE DO <strong>SESC</strong>/SIqUEIRA CAMPOS<br />
Nancy Oliveira<br />
GERENTE DO <strong>SESC</strong> CENTRO<br />
José Torres Neto<br />
GERENTE DE CULTURA<br />
Raquel Rodrigues Goveia Leite<br />
ASSESSORIA DE COMUNICAÇãO<br />
Aparecida Freire Onias<br />
DIAGRAMAÇãO<br />
Isabela Ewerton<br />
REVISãO<br />
Nídia Sampaio<br />
COORDENADOR GERAL DA MOSTRA <strong>SESC</strong> DE ARTES CÊNICAS<br />
André Luis de Jesus Santana<br />
To<strong>do</strong>s os direitos reserva<strong>do</strong>s e protegi<strong>do</strong>s<br />
pela Lei 9.610 de 19/02/1998.<br />
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida<br />
sem autorização prévia por escrito <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> Departamento<br />
Nacional, sejam quais forem os meios emprega<strong>do</strong>s: eletrônicos,<br />
mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.<br />
Impresso em outubro de 2012.<br />
A Mostra <strong>SESC</strong> de Artes Cênicas 2012 traz para a família comerciária<br />
uma ação propositiva e transforma<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> cotidiano, através de espetáculos<br />
teatrais, de dança, de circo, de música, artes visuais, cinema, tradição e<br />
literatura, promoven<strong>do</strong> uma intensa troca de experiências e amplian<strong>do</strong> o<br />
acesso à produção artística. Este ano, além de Aracaju, as cidades de São<br />
Cristóvão, Barra <strong>do</strong>s Coqueiros, Tobias Barreto e Nossa Senhora <strong>do</strong> Socorro<br />
também entram nesse circuito cultural.<br />
A ação conjunta com o Projeto Palco Giratório, que este ano completa 15<br />
anos, cria oportunidades para que grupos locais troquem meto<strong>do</strong>logias<br />
de trabalho e processos de pesquisa através <strong>do</strong>s intercâmbios que serão<br />
realiza<strong>do</strong>s com os grupos visitantes.<br />
A Mostra ocupará diversos equipamentos cênicos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, aglutinan<strong>do</strong><br />
inúmeras comunidades com uma programação ousada que representa a<br />
vontade política <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> no investimento em cultura. Além disso, ações<br />
complementares como oficinas e conversas, após as apresentações com os<br />
faze<strong>do</strong>res da arte, ampliará os senti<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s especta<strong>do</strong>res, dan<strong>do</strong> mais um<br />
passo decisivo para a formação de plateias.<br />
Esperamos que público e artistas desfrutem desse universo de possibilidades<br />
que elencamos nesse <strong>catálogo</strong>, objetivan<strong>do</strong> romper com o lugar-comum de<br />
que o bom sempre vem de fora, evidencian<strong>do</strong> e abrin<strong>do</strong> espaço para grupos e<br />
artistas sergipanos.<br />
Assim, quan<strong>do</strong> a Mostra <strong>SESC</strong> de Artes Cênicas e o Palco Giratório 2012<br />
terminarem, os artistas sairão de cena, mas a cidade ficará mais viva e<br />
fortalecida pelas trocas simbólicas, pelo contato constante com a diversidade<br />
de linguagens, pelo sentimento de pertencimento de um lugar sedimenta<strong>do</strong><br />
por fluxos de bens culturais.<br />
Excelsa Maria Macha<strong>do</strong> de Souza<br />
DIRETORA REGIONAL DO <strong>SESC</strong> SERGIPE
grupos, 8<br />
brincan<strong>do</strong> com arte, 88<br />
shows<br />
musicais, 89<br />
programação, 92<br />
endereços, 94<br />
grupos, 36<br />
Cia. Contempodança – Sergipe<br />
Cia. Mútua – Santa Catarina<br />
Grupo A Tua Lona – Sergipe<br />
Companhia Brasileira de Teatro – Paraná<br />
Hunald Produções – Sergipe<br />
Cia. DRUW – São Paulo<br />
Grupo Caixa Cênica – Sergipe<br />
Trupe Ensaia Aqui e Acolá – Pernambuco<br />
Cia. Arte em Ação – Sergipe<br />
Grupo Raízes Nordestinas – Sergipe<br />
Cia. Uaau – Sergipe<br />
Walmyr Sandes Produções – Sergipe<br />
Eitcha Companhia de Teatro – Sergipe<br />
Isa Barreto – Sergipe<br />
Cia. Gentileza de Artes Integradas – Sergipe<br />
Cia. Stultífera Navis – Sergipe<br />
Grupo Boca de Cena – Sergipe<br />
Grupo Mamulengo de Cheiroso – Sergipe<br />
Associação Teatral Joana Gajuru – Alagoas<br />
Grupo Êxtase – Sergipe<br />
Grupo Teatral Artemanhas – Sergipe<br />
Cia. O Mínimo de Teatro e Circo – Sergipe<br />
Cia. Kaza da Imaginação – Sergipe<br />
Cubos Cia. de Dança – Sergipe<br />
Trupe Brinque<strong>do</strong>lê – Sergipe<br />
Coletivo Arco-Reexo – Sergipe<br />
Essência Grupo de Dança – Sergipe<br />
Cia. Dançart – Sergipe<br />
Cia. Miramun<strong>do</strong> Produções Culturais – Maranhão<br />
Coletivo Teatro de Mala – Sergipe<br />
Cia. Kínesis – Sergipe<br />
Grupo Imbuaça – Sergipe<br />
Grupo Raízes – Sergipe<br />
Grupo HistóriaEncena – Sergipe<br />
Cia. Risos e Lágrimas – Sergipe<br />
Cia. de Dança Mana Chica – Sergipe
Fotos: Fabiana Costa<br />
qUANDO A LUZ APAGA...<br />
cia. contempodança<br />
Gênero: dança contemporânea<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 40 minutos<br />
8<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
Essa obra foi concebida com a intenção de<br />
proporcionar ao público um espetáculo de<br />
dança que rompe com uma estética linear,<br />
dan<strong>do</strong> abertura para que a plateia vivencie uma<br />
experiência sinestésica e provocante. Assim, a<br />
dança, a música e as artes visuais arrematam o<br />
tema proposto de forma surpreendente, fazen<strong>do</strong><br />
surgir seres fantásticos como expressões e<br />
recortes transmuta<strong>do</strong>s da realidade muitas vezes<br />
questionável. Todas as coisas se transformam,<br />
seres fantásticos surgem e tu<strong>do</strong> é possível!<br />
Partin<strong>do</strong> da observação de obras surrealistas,<br />
estu<strong>do</strong>s da psicanálise e <strong>do</strong> imaginário criativo<br />
<strong>do</strong> pré-consciente representa<strong>do</strong> nos sonhos, este<br />
espetáculo se propõe a experimentar materiais,<br />
cores e formas na tentativa de encontrar imagens<br />
tão fantásticas quanto reais. Assim, unin<strong>do</strong><br />
forças aos recursos audiovisuais, além de outras<br />
linguagens artísticas, a dança vem arrematar o<br />
tema proposto de forma sutil e surpreendente.<br />
concepção geral Cia. Contempodança / direção<br />
geral Sérgio Robson / coreografias Cia. Contempodança<br />
/ bailarinos Adriano Matos, Elisson<br />
Santos, Leilinha Nascimento, Nauã Vieira, Raquel<br />
Leão e Vanessa Carraro / edição de áudio e vídeo<br />
Sérgio Robson / iluminação e sonoplastia Sérgio<br />
Robson / confecção de cenário Cia. Contempodança<br />
/ confecção de figurinos Cia. Contempodança<br />
e Dora Athelier / produção executiva Leilinha<br />
Nascimento<br />
Trajetória<br />
A Cia. Contempodança foi fundada em 1996<br />
pelo bailarino e coreógrafo Francisco Santana (in<br />
memorian) e, ao longo desses dezesseis anos,<br />
tem busca<strong>do</strong> diferentes maneiras de comunicar<br />
a arte contemporânea através da dança e<br />
linguagens afins, construin<strong>do</strong>, na sua trajetória,<br />
quatorze obras. Os espetáculos são desenvolvi<strong>do</strong>s<br />
com base em pesquisas e laboratórios, utilizan<strong>do</strong><br />
o processo colaborativo nas montagens,<br />
compreenden<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os artistas envolvi<strong>do</strong>s<br />
como autores das obras. Utiliza a dança como elo<br />
entre as demais linguagens artísticas, cientes de<br />
que, na contemporaneidade, todas as linguagens<br />
interagem, montan<strong>do</strong> uma teia de informações.<br />
Além disso, foi responsável pela produção e<br />
realização de um renoma<strong>do</strong> evento cultural,<br />
“O Faz Dança”, que se sucedeu por <strong>do</strong>ze<br />
edições, hoje substituí<strong>do</strong> pela Galeria da Dança,<br />
festival de dança que envolve grupos de to<strong>do</strong> o<br />
Esta<strong>do</strong> de Sergipe e reúne mais de oitocentos<br />
dançarinos e coreógrafos. Esse evento tem si<strong>do</strong><br />
uma grande vitrine para artistas de to<strong>do</strong>s os<br />
estilos e níveis técnicos, além de oportunizar o<br />
primeiro contato <strong>do</strong> público com a dança. Dessa<br />
forma, a companhia já traz consigo uma história<br />
de realizações e participações em diversos<br />
eventos culturais e assim, tem contribuí<strong>do</strong> para o<br />
crescimento e a valorização da produção artísticocultural<br />
da dança no nosso Esta<strong>do</strong>.<br />
9
Fotos: Cia Mútua<br />
10<br />
UM PRÍNCIPE<br />
CHAMADO EXUPÉRY<br />
cia. mútua<br />
Gênero: teatro de animação<br />
Classificação etária: adultos e crianças a partir de 8 anos<br />
Duração: 50 minutos<br />
SANTA<br />
CATARINA<br />
Sinopse<br />
Exupéry é um jovem e destemi<strong>do</strong> avia<strong>do</strong>r. Ele e<br />
seus amigos, que juntos formam “os cavaleiros<br />
<strong>do</strong> céu”, enfrentam o mar, o céu e o ar, a noite,<br />
o deserto, as montanhas e as tempestades para<br />
cumprir seu ofício: transportar o correio aéreo.<br />
Essa vida de perigo, mistério e aventura inspira<br />
Exupéry a começar a escrever sua obra.<br />
Um príncipe chama<strong>do</strong> Exupéry é um teatro<br />
de animação sobre a vida <strong>do</strong> escritor francês<br />
Antoine de Saint-Exupéry, no perío<strong>do</strong> de 1926<br />
e 1944, quan<strong>do</strong> Exupéry trabalhava para a<br />
Companhia de Correio Aéreo Aéropostale, antes<br />
de ter-se torna<strong>do</strong> conheci<strong>do</strong> mundialmente<br />
por seu romance O pequeno príncipe. Em uma<br />
época em que os aviões eram quase de papel,<br />
o piloto entregava cartas em escalas de voos<br />
diários, que se estendiam pela Europa, África<br />
e América <strong>do</strong> Sul. Uma de suas escalas era<br />
na praia <strong>do</strong> Campeche, em Florianópolis, local<br />
onde ele ficou eterniza<strong>do</strong> como “Zéperri”.<br />
Direção Willian Sieverdt / texto e concepção Mônica Longo,<br />
Guilherme Peixoto e Willian Sieverdt / elenco Mônica Longo<br />
e Guilherme Peixoto / cenografia Jaime Pinheiro / trilha<br />
sonora Guilhermo Santiago e Paulo Zanny / preparação<br />
de elenco Angela Finardi / mecanismos Paulo Nazareno /<br />
desenhos Marcos Leal / escultura de bonecos Mônica Longo<br />
/ pintura <strong>do</strong>s bonecos Luiz Carlos Vigarani / consultoria<br />
de pesquisa Mônica Cristina Corrêa / design gráfico<br />
Leandro De Maman / técnicos Luis Melo, Laura Correa e<br />
Fernan<strong>do</strong> Honorato / pesquisa e produção Cia. Mútua<br />
Fundada em 1993 e<br />
atualmente estabelecida na<br />
cidade de Itajaí-SC, a Cia.<br />
Mútua pesquisa o teatro<br />
de animação desde 2002,<br />
produzin<strong>do</strong> e apresentan<strong>do</strong><br />
espetáculos, ministran<strong>do</strong><br />
oficinas e investigan<strong>do</strong> novas<br />
possibilidades de des<strong>do</strong>bramentos nessa linguagem<br />
cênica. Possui em seu repertório os espetáculos: Um<br />
príncipe chama<strong>do</strong> Exupéry (2010), Flashes da vida<br />
(2007), Felizes para sempre (2005), Teatro Lambelambe<br />
(2005) e A caixa (2004), com os quais foi<br />
contemplada com prêmios nacionais, participan<strong>do</strong><br />
de diversos festivais nacionais e internacionais,<br />
além de projetos de circulação e/ou ocupação de<br />
espaços, como os <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> e da Caixa Cultural. Já se<br />
apresentou na França, Espanha, Chile, Argentina e<br />
em dez esta<strong>do</strong>s brasileiros.<br />
Guilherme Peixoto, funda<strong>do</strong>r da companhia, dirigiu<br />
e atuou em to<strong>do</strong>s os espetáculos da companhia,<br />
apresentan<strong>do</strong>-se em vários festivais nacionais e<br />
internacionais por oito esta<strong>do</strong>s brasileiros e na<br />
Argentina, Chile, Espanha e França. Premia<strong>do</strong><br />
como Ator Revelação e Melhor Ator em festivais<br />
catarinenses, em 1986 e 1987. Em festivais nacionais,<br />
ganhou os prêmios de melhor diretor e melhor<br />
roteiro original com o espetáculo A caixa, em 2006<br />
e 2007, quan<strong>do</strong> também recebeu o Prêmio Especial<br />
pela Excelência na Manipulação <strong>do</strong>s Bonecos.<br />
Trajetória<br />
37<br />
11
Deda Silveira<br />
12<br />
Repertório<br />
Teatro Lambe -lambe<br />
O Lambe-lambe é uma caixa cênica em<br />
miniatura, independente e itinerante, onde são<br />
encena<strong>do</strong>s espetáculos de teatro de bonecos<br />
de curta duração, geralmente assisti<strong>do</strong>s<br />
por uma ou duas pessoas em cada sessão.<br />
O nome lambe-lambe faz alusão às antigas<br />
máquinas fotográficas que povoaram as<br />
praças brasileiras no início <strong>do</strong> século XX.<br />
A seguir, as peças:<br />
Missiva<br />
Sinopse<br />
As mensagens em garrafas estão pelo mun<strong>do</strong>,<br />
jogadas ao sabor das ondas. Que fim elas levam,<br />
vão ao fun<strong>do</strong> ou encalham? São profundas ou<br />
“algo que as valham”?<br />
Espetáculo inspira<strong>do</strong> nessas garrafas sem<br />
destino, que navegam pelos mares à procura<br />
de alguém que as decifre. A história é<br />
encenada dentro de uma garrafa e o público<br />
é convida<strong>do</strong> a espiar pelo gargalo. Toda a<br />
estética foi concebida a partir das cartas,<br />
bilhetes e reca<strong>do</strong>s recebi<strong>do</strong>s pela autora.<br />
A peça tem duração de <strong>do</strong>is minutos e sua<br />
indicação etária é a partir de 10 anos.<br />
Criação, roteiro, estética e animação Mônica Longo /<br />
mecanismos e iluminação Guilherme Peixoto / sonoplastia<br />
Fernan<strong>do</strong> Spessatto / estrutura Edson Wessler / arte<br />
gráfica Mônica Longo e Leandro De Maman<br />
Miragem<br />
Sinopse<br />
Inspirada livremente no texto La sed, de Rafael<br />
Curci, é uma reflexão sobre as diversas “sedes”<br />
que o ser humano sente nos desertos da vida.<br />
“É a alma hoje que está tão deserta. Morre-se de<br />
sede.” Saint-Exupéry<br />
E você, tem sede de quê?<br />
A peça tem duração de <strong>do</strong>is minutos e sua<br />
indicação etária é a partir de 12 anos.<br />
Criação, roteiro e animação Guilherme Peixoto / esculturas,<br />
figurino e estética Mônica Longo / mecanismos e iluminação<br />
Guilherme Peixoto / sonoplastia Fernan<strong>do</strong> Spessatto /<br />
estrutura Edson Wessler / arte gráfica Leandro De Maman<br />
El viaje<br />
Sinopse<br />
As viagens são um meio para quem procura<br />
a transformação. Mas para<strong>do</strong>xalmente, essa<br />
transformação potencia nossa essência,<br />
aquilo que verdadeiramente somos. E é<br />
sempre o amor (à vida, à outra pessoa, a si<br />
próprio) que nos motiva. Espetáculo lambe -<br />
lambe inspira<strong>do</strong> livremente na canção infantil<br />
Manuelita, la tortuga, da autora argentina<br />
Maria Elena Walsh. A peça tem duração de<br />
4 minutos e indicação etária para 10 anos.<br />
Criação, roteiro, estética e animação Laura Correa /<br />
acabamentos estéticos Mônica Longo / mecanismos<br />
e iluminação Guilherme Peixoto / estrutura<br />
Marcelo Melo / música Nostalgias, de Juan Carlos<br />
Cobián e Adiós Nonino, de Astor Piazzola<br />
Pensamento<br />
Giratório<br />
A poesia da não palavra – a<br />
universalidade da dramaturgia<br />
sem palavras e o desafio de<br />
transformar a poesia escrita<br />
e/ou oral em poesia visual.<br />
Sensibilização para as formas animadas<br />
A oficina tem como objetivo sensibilizar os participantes<br />
para a animação de formas comuns como utensílios<br />
<strong>do</strong>mésticos, sacolas de supermerca<strong>do</strong> e papel jornal,<br />
fazen<strong>do</strong>-os vislumbrar um mun<strong>do</strong> de objetos, recicla<strong>do</strong>s<br />
ou não, que podem ganhar vida através <strong>do</strong> movimento. É<br />
voltada para atores que querem iniciar na manipulação de<br />
bonecos, bem como para profissionais da área da educação<br />
que queiram ampliar suas meto<strong>do</strong>logias pedagógicas.<br />
Serão trabalha<strong>do</strong>s conceitos básicos da manipulação de<br />
bonecos como monstruosidade, foco, eixo e triangulação.<br />
Público-alvo: atores, professores, arte-educa<strong>do</strong>res,<br />
conta<strong>do</strong>res de história e comunidade em geral<br />
Carga horária: 6 horas/aula<br />
Ministrante: Guilherme Peixoto<br />
Número máximo de participantes: 20 adultos<br />
Recomendação: roupas confortáveis e<br />
propícias para o trabalho corporal<br />
13
Fotos: Fabiana Costa<br />
A MENINA MIÚDA<br />
grupo a tua lona<br />
Gênero: comédia romântica<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 40 minutos<br />
14<br />
SERGIPE<br />
Trajetória<br />
Sinopse<br />
A Menina Miúda é um texto que traz as<br />
desventuras amorosas de Zé para conquistar sua<br />
amada Constância. A “Menina Miúda” to<strong>do</strong>s os<br />
dias o espera com café quente e torradas, mas<br />
ele sempre retorna à sua casa sem o convite para<br />
que entre. Da sua janela, Constância confunde<br />
o ama<strong>do</strong> e pede provas <strong>do</strong> seu amor. A partir de<br />
então o especta<strong>do</strong>r é guia<strong>do</strong> pelos corre<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />
diverti<strong>do</strong> labirinto que é a conquista amorosa.<br />
O grupo de teatro A Tua Lona nasce da<br />
necessidade de dialogar através <strong>do</strong> teatro com a<br />
sociedade brasileira, especialmente a sergipana.<br />
Com o objetivo de experimentar linguagens, o<br />
grupo, forma<strong>do</strong> por Cícero Júnior, Euler Teles,<br />
Inês Reis e Sâmara Gardênia, trabalha através <strong>do</strong><br />
coletivo para oferecer ao seu público espetáculos<br />
que reflitam os conflitos e os prazeres da<br />
comunidade. O teatro produzi<strong>do</strong> pelo grupo visa<br />
permitir a inclusão, a mobilização, a catarse. O<br />
Grupo A Tua Lona é um grupo de militância não<br />
política, e sim artística, que acredita que a cultura<br />
é o melhor caminho para encontrar a paz, a<br />
segurança, a diversão, e também a instabilidade.<br />
texto e direção Euler Teles / elenco Cícero Júnior<br />
e Inês Reis / figurino Cícero Júnior e Inês Reis<br />
/ cenário Cícero Júnior e Sâmara Gardênia /<br />
produção Pâmella Lopes e Sâmara Gardênia /<br />
ilustração Joyce Pantoja / projeto gráfico Inês Reis /<br />
cabelo e maquiagem Isa<strong>do</strong>ra Barreto<br />
15
Fotos: Elenize Dezgeniski<br />
16<br />
OXIGÊNIO<br />
companhia brasileira de teatro<br />
Gênero: drama<br />
Classificação etária: 12 anos<br />
Duração: 1h20 minutos<br />
PARANÁ<br />
Sinopse<br />
A peça trata de assuntos contemporâneos,<br />
como violência, terrorismo, racionalidade<br />
e consumismo. Na trama, um homem é<br />
condena<strong>do</strong>, acusa<strong>do</strong> pelo assassinato da<br />
própria mulher, juntamente com sua amante.<br />
Com essa situação, começa uma discussão<br />
polêmica e poética sobre os dramas de uma<br />
geração e o que é o “oxigênio” de cada<br />
um de nós. Com Oxigênio, a Companhia<br />
Brasileira de Teatro apresenta ao país<br />
o dramaturgo, diretor e ator russo Ivan<br />
Viripaev, até então inédito no Brasil.<br />
Texto Ivan Viripaev / tradução Irina Starostina e Giovana<br />
Soar / direção Marcio Abreu / elenco Patrícia Kamis e<br />
Rodrigo Bolzan / cenário Fernan<strong>do</strong> Marés /cenotécnica<br />
Sérgio Richter / figurino Ranieri Gonzalez / trilha sonora<br />
Gabriel Schwartz / música Gabriel Schwartz e Vadeco /<br />
iluminação Nadja Naira / fotografia Elenize Dezgeniski /<br />
design gráfico Adriana Alegria / contrarregra Josiel Paris<br />
/ direção de produção Giovana Soar / produção executiva<br />
Cássia Damasceno / assessoria de imprensa FCcomunicação<br />
Dramaturgia e construção da cena<br />
A proposta é sensibilizar os participantes,<br />
oferecen<strong>do</strong> instrumentos para a leitura crítica<br />
e a criação a partir de estímulos literários<br />
e teatrais. As referências utilizadas fazem<br />
parte <strong>do</strong> repertório desenvolvi<strong>do</strong> por Marcio<br />
Abreu para e com a Companhia Brasileira<br />
de Teatro, e incluem textos próprios e os de<br />
autores teatrais contemporâneos, brasileiros<br />
e estrangeiros, estímulos audiovisuais e<br />
exercícios práticos de escrita e de criação<br />
de dramaturgia da cena e <strong>do</strong> ator. Inclui<br />
ainda análise de estruturas narrativas,<br />
construção de narrativas, conceitos e<br />
exercícios de transposição e adaptação,<br />
criação de repertório individual e coletivo,<br />
observação crítica e produção de texto.<br />
Público-alvo: preferencialmente<br />
profissionais ou estudantes de teatro<br />
e áreas afins, como literatura,<br />
cinema e artes visuais<br />
Carga horária: 8 horas<br />
Ministrante: Marcio Abreu<br />
Número máximo de participantes: 20<br />
Trajetória<br />
A Companhia Brasileira de Teatro foi criada<br />
em 2000 por profissionais dispostos a trabalhar<br />
na criação de espetáculos, processos e a pensar o teatro a cada<br />
projeto realiza<strong>do</strong>. Principais trabalhos da companhia: Volta ao<br />
dia... (direção e texto final de Marcio Abreu, a partir da obra de<br />
Julio Cortázar, Curitiba, 2002); O empresário (ópera de Mozart,<br />
adaptação e direção de Marcio Abreu e Beto Lanza, Rio de Janeiro,<br />
2004); Suíte 1 (texto de Philippe Minyana, tradução Giovana Soar<br />
e direção de Marcio Abreu, Rio de Janeiro, 2005); Apenas o fim <strong>do</strong><br />
mun<strong>do</strong> (texto de Jean-Luc Lagarce, tradução de Giovana Soar e<br />
direção de Marcio Abreu, Curitiba, 2006); O que eu gostaria de dizer<br />
(direção de Marcio Abreu e dramaturgia em colaboração com os<br />
atores, Rio de Janeiro, 2008); A viagem (direção de Giovana Soar<br />
e Nadja Naira, Curitiba, 2009); Descartes com lentes (de Paulo<br />
Leminski, direção de Marcio Abreu, Curitiba, 2009); Distraits, nous<br />
vaincrons (intercâmbio entre a companhia brasileira de teatro e<br />
Compagnie Jackart/Mugiscué, Théâtre de La Maison de la Poésie,<br />
Paris, 2010); Meu nome (criação e dramaturgia Marcio Abreu,<br />
Giovana Soar, Nadja Naira, em parceria com o projeto ArteAção<br />
da Casa da Ribeira de Natal/RN); Vida (texto e direção Marcio<br />
Abreu, a partir da obra de Paulo Leminski, Curitiba 2010); Oxigênio<br />
(texto de Ivan Viripaev, direção de Marcio Abreu, Curitiba 2010);<br />
Isso te interessa? (texto de Noëlle Renaude, direção de Marcio<br />
Abreu, Curitiba 2011). O espetáculo Vida recebeu o Prêmio Bravo!<br />
Bradesco Prime de Cultura 2010, de melhor espetáculo <strong>do</strong> ano,<br />
o Troféu Gralha Azul – Prêmio Governa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná,<br />
em 2010, nas categorias melhor espetáculo, texto e direção/ator<br />
protagonista e ator coadjuvante e três indicações ao Prêmio<br />
Shell de Teatro – categorias texto, música e cenário. Oxigênio<br />
recebeu cinco indicações ao Prêmio Questão de Crítica, no Rio<br />
de Janeiro, melhor espetáculo, direção, ator, cenário e música.<br />
Pensamento Giratório<br />
Na oportunidade de encontro para discutir ideias<br />
e pensamento sobre o nosso trabalho, a proposta<br />
passará pela trajetória da Companhia Brasileira de<br />
Teatro, pelo percurso de criação da peça Oxigênio e pelos<br />
princípios que norteiam o trabalho da companhia nos últimos<br />
anos. A seguir, algumas ideias que nos guiaram:<br />
Oxigênio é uma peça de geração, a geração <strong>do</strong> autor, a minha<br />
geração. É uma peça de gente que nasceu na década de 1970 e ouve<br />
músicas com fones de ouvi<strong>do</strong>. Ela condensa uma diversidade de<br />
inquietações, debates e irreverências próprios de quem cresceu sob a égide<br />
<strong>do</strong> avanço <strong>do</strong> consumismo, das transformações políticas em nível global,<br />
<strong>do</strong> terrorismo, <strong>do</strong> fanatismo religioso, das mudanças de hábito, da confusão<br />
41<br />
de uma “nova ordem mundial” ainda frágil, indefinida, multifacetada.<br />
A partir daí, propomos a reflexão sobre o que é essencial<br />
para cada um, relativizan<strong>do</strong> moralidades e polemizan<strong>do</strong><br />
pontos de vista. O que é o oxigênio para você?<br />
17
Fotos: Aimée Resende<br />
ITANhY<br />
A MORTE ANTES DA ALMA<br />
hunald produções<br />
Gênero: drama<br />
Classificação etária: 14 anos<br />
Duração: 1h10minutos<br />
18<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
A peça, de temática universal, tem ambiência<br />
local, ao retratar também a luta entre as forças<br />
políticas transpostas <strong>do</strong> campo para a cidade, que<br />
tem no Bairro Siqueira Campos, em Aracaju, a<br />
concentração da classe e da luta operária. Ainda<br />
que exista de forma autônoma como literatura<br />
e espetáculo, “Itanhy”, de tempo cronológico<br />
centra<strong>do</strong> da década de sessenta aos anos oitenta,<br />
integra uma trilogia ao la<strong>do</strong> das peças “Castrum” e<br />
“Cárcere <strong>do</strong> Outono”.<br />
texto e figurino hunald de Alencar / direção e<br />
.cenário Coletiva / elenco Allan Jonnes Mariano,<br />
Kassem e Paula Auday / trilha sonora Allan Jonnes<br />
Mariano / iluminação e sonoplastia ícaro Olavo<br />
e Stephane Cornélio / fotografia Aimée Resende<br />
/ design gráfico Kassem / produção hunald<br />
Produções<br />
Trajetória<br />
hunald Fontes de Alencar, sergipano de<br />
Estância, nasce em 10 de novembro de<br />
1942. Bacharel em Direito e Licencia<strong>do</strong><br />
em Letras pela Universidade Federal de<br />
Sergipe, Pós-gradua<strong>do</strong> em Meto<strong>do</strong>logia<br />
<strong>do</strong> Ensino de Língua Portuguesa<br />
(Fanese), é professor da Rede Pública,<br />
lota<strong>do</strong> no Colégio Estadual Vitória<br />
de Santa Maria, Aracaju, membro<br />
da Academia Sergipana de Letras<br />
e da Arcádia <strong>do</strong> Colégio Atheneu<br />
Sergipense. Como ator, trabalhou<br />
em “Três de Dez Mil Novecentos e<br />
Tanto” de João Costa, “Eles não usam<br />
Black-tie” de Guarnieri, “O Rapto das<br />
cebolinhas”, “A Volta <strong>do</strong> Camaleão<br />
Alface” de Maria Clara Macha<strong>do</strong>,<br />
“Borandá” de Aglaé Fontes, entre outras<br />
peças. Como diretor, dirigiu Wilma<br />
Porto em “Romance da Aparição”, de<br />
Amaral Cavalcanti, poema vence<strong>do</strong>r <strong>do</strong><br />
I Festival de Poesia Falada, “A Bruxinha<br />
que era boa” de Maria Clara Macha<strong>do</strong>,<br />
e Walmyr Sandes em “Corpus” e<br />
“Cárcere <strong>do</strong> Outono”. Entre cargos<br />
que ocupou, foi diretor de Edições da<br />
FUNDESC, da Galeria de Arte Álvaro<br />
Santos, da Biblioteca Pública Epifánio<br />
Dória e Diretor Geral da Secretaria de<br />
Cultura de Aracaju.<br />
19
Fotos: Cia. Druw<br />
20<br />
VILA TARSILA<br />
cia. druw<br />
Gênero: dança<br />
Classificação etária: a<strong>do</strong>lescentes e crianças acima de 5 anos<br />
Duração: 60 minutos<br />
SÃO<br />
PAULO<br />
Sinopse<br />
Com um roteiro que valoriza o lúdico,<br />
Vila Tarsila joga luzes nas memórias de<br />
infância de Tarsila <strong>do</strong> Amaral. Miriam<br />
Druwe em parceria com Cristiane Paoli<br />
Quito transportam o especta<strong>do</strong>r ao mun<strong>do</strong><br />
antropofágico da artista, demonstran<strong>do</strong> que<br />
sua obra nasceu de experiências visuais<br />
nas inúmeras viagens realizadas e das<br />
brincadeiras que recheavam as tardes na<br />
fazenda onde a pintora vivia em Capivari,<br />
interior de São Paulo, quan<strong>do</strong> podia<br />
correr livremente entre pedras, árvores,<br />
cactus e brincar com bonecas feitas de<br />
mato, em contraponto com a educação<br />
francesa que recebeu de seus pais.<br />
Direção-geral e artística Miriam Druwe / texto Miriam<br />
Druwe / concepção e criação Miriam Druwe e Cristiane<br />
Paoli Quito / roteiro e direção cênica Cristiane Paoli Quito<br />
/ intérpretes Adriana Gui<strong>do</strong>tte, Anderson Gouveia, Bruna<br />
Petito, Elizandro Carneiro, Luciana Paes, Miriam Druwe,<br />
Tatiana Guimarães, Weidy Barbosa / voz Luciana Paes /<br />
cenário e figurino Marco Lima / trilha sonora Natália Mallo<br />
/ desenho de luz Marisa Bentivegna / adereços e bonecos<br />
FCR produções artísticas / videocenário Felipe Sztutman<br />
/ opera<strong>do</strong>r de luz Marcel Gilber / direção de produção<br />
Solange Borelli / produção executiva Selene Marinho<br />
A companhia foi criada em 1996, na cidade de<br />
São Paulo, pela bailarina e coreógrafa Miriam<br />
Druwe. Desde então vem desenvolven<strong>do</strong> um<br />
trabalho cujo principal objetivo é experimentar<br />
novas possibilidades de pesquisa e criação com<br />
uma linguagem própria. Seus temas percorrem<br />
caminhos varia<strong>do</strong>s, com um estilo coreográfico<br />
que passeia de forma bem humorada e reflexiva<br />
por temas <strong>do</strong> cotidiano e questões internas<br />
e externas da natureza humana. A Cia. Druw<br />
tem como proposta de linguagem, o estu<strong>do</strong> e<br />
desenvolvimento da técnica contemporânea<br />
pesquisada e estruturada por Miriam Druwe. O<br />
estu<strong>do</strong> contínuo desta técnica pelos bailarinos<br />
vem trazen<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s positivos na qualidade<br />
de movimentos, execução, interpretação e<br />
pesquisa, amplian<strong>do</strong> formas e contextos na<br />
dança. A Cia. Druw desenvolve atividades de<br />
formação artística que vão desde o estu<strong>do</strong><br />
técnico aplica<strong>do</strong> aos seus integrantes e<br />
estudantes interessa<strong>do</strong>s em aprimoramento à<br />
criação de espetáculos que possam contribuir<br />
para a formação de público em geral, com<br />
temas atuais e de interesse geral, levan<strong>do</strong><br />
seus trabalhos em teatros e escolas públicas.<br />
Trajetória<br />
21
22<br />
Dança contemporânea – Expansão <strong>do</strong> movimento<br />
Aula de dança contemporânea, estruturada em módulos progressivos, com<br />
base nos princípios da técnica Alexander, que entende o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> movimento<br />
<strong>do</strong> corpo como um to<strong>do</strong> coordena<strong>do</strong> libera<strong>do</strong> nas suas articulações.<br />
O objetivo das aulas é possibilitar o corpo a desenvolver qualidades<br />
de movimentos que contribuam de forma efetiva na formação e<br />
aprimoramento técnico <strong>do</strong> bailarino intérprete/cria<strong>do</strong>r.<br />
A estrutura é fundamentada em estu<strong>do</strong>s práticos da arquitetura desse<br />
corpo em movimento no tempo e no espaço, de forma a ampliar o<br />
repertório e o <strong>do</strong>mínio técnico <strong>do</strong> bailarino intérprete/cria<strong>do</strong>r.<br />
O estu<strong>do</strong> técnico aqui se refere às possíveis evoluções que esse corpo seja capaz de executar<br />
de forma segura e consciente, amplian<strong>do</strong> seu <strong>do</strong>mínio e potencializan<strong>do</strong> sua expansão.<br />
Público-alvo: bailarinos em nível intermediário e avança<strong>do</strong><br />
Carga horária: 4 horas<br />
Ministrante: Miriam Druwe e Cia. Druw<br />
Número máximo de participantes: 25 (dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> local)<br />
Por uma vila chamada Tarsila<br />
Essa oficina tem como objetivo proporcionar ao educa<strong>do</strong>r vivências práticas em<br />
dança, música e artes plásticas com conteú<strong>do</strong>s extraí<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s elementos que compõem<br />
o espetáculo Vila Tarsila. O encontro será uma troca de experiências visan<strong>do</strong><br />
instrumentalizar o educa<strong>do</strong>r com propostas práticas pedagógicas a serem utilizadas<br />
em sala de aula com base na obra da artista Tarsila <strong>do</strong> Amaral. O educa<strong>do</strong>r<br />
poderá vivenciar e trazer seus alunos para assistir ao espetáculo, enriquecen<strong>do</strong><br />
as possibilidades de exploração <strong>do</strong> tema: Por uma vila chamada Tarsila.<br />
Público-alvo: educa<strong>do</strong>res<br />
Carga horária: 4 horas<br />
Ministrante: Miriam Druwe e Cia. Druw<br />
Número máximo de participantes: 25 ou 30 (dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> local)<br />
Por uma vila chamada Tarsila para crianças<br />
Tem como objetivo proporcionar vivências práticas em dança e artes plásticas com base<br />
nos elementos <strong>do</strong> espetáculo Vila Tarsila. A partir das obras da pintora, as crianças<br />
serão instigadas a identificar as que constam no espetáculo e vivenciarão processos<br />
lúdicos criativos corporais. Essa oficina poderá ser realizada logo após o espetáculo.<br />
Público-alvo: crianças de 7 a 14 anos<br />
Carga horária: 1h30 minutos<br />
Ministrante: Miriam Druwe e Cia. Druw<br />
Número máximo de participantes: 25<br />
Pensamento Giratório<br />
Temática para reflexão e discussão para artistas<br />
e educa<strong>do</strong>res: “Toda obra de arte deve nascer<br />
de uma necessidade interior” (Kandinsk). O mote<br />
são os caminhos percorri<strong>do</strong>s da inspiração à<br />
composição nos processos criativos da Cia. Druw,<br />
impressão, improvisação e composição.<br />
23
Foto: Zak Moreira<br />
DUAS hISTÓRIAS DE AMOR<br />
grupo caixa cênica<br />
Gênero: comédia<br />
Classificação etária: 12 anos<br />
Duração: 60 minutos<br />
24<br />
SERGIPE<br />
Trajetória<br />
Sinopse<br />
O Projeto Cenas de Bolso é a continuidade <strong>do</strong><br />
processo de estu<strong>do</strong> e pesquisa de linguagens<br />
<strong>do</strong> grupo Caixa Cênica. Tentan<strong>do</strong> não se manter<br />
preso a estéticas formuladas, a encenação busca,<br />
na comédia romântica, uma nova experiência<br />
de linguagem. As comédias de costume, a<br />
linguagem das Sitcoms e as gags <strong>do</strong>s clowns<br />
serviram de pesquisa na criação desse novo<br />
trabalho. Utilizan<strong>do</strong> uma estética mais intimista,<br />
esse novo projeto assume os espaços pequenos<br />
e inusita<strong>do</strong>s como bares, cafés, escolas e os<br />
pequenos teatros. “Cenas de Bolso” surge da<br />
necessidade de se produzir, mesmo diante das<br />
dificuldades e adversidades que são intrínsecas<br />
em uma montagem teatral, deixan<strong>do</strong> de la<strong>do</strong><br />
as deficiências financeiras, investin<strong>do</strong> em uma<br />
produção de baixo custo, mas com a preocupação<br />
primordial com a qualidade e a acessibilidade<br />
da montagem. É a busca pela simplicidade, mas<br />
jamais pelo simplório. O projeto mostra uma<br />
harmonia e um desejo de se produzir um trabalho<br />
delica<strong>do</strong>, leve e cheio de humor.<br />
O grupo Caixa Cênica é dissidente <strong>do</strong> Grupo<br />
Teatral Kumpanya <strong>do</strong>s Duendes, que por sua<br />
vez foi um grupo com relevante destaque<br />
durante sua atuação na cena teatral sergipana,<br />
entre 1998-2000. Sen<strong>do</strong> assim, foi elabora<strong>do</strong><br />
o “Projeto Caixa Cênica”, que a princípio<br />
deveria funcionar como um grupo de estu<strong>do</strong>s.<br />
Esse evento oportunizou o desenvolvimento<br />
seguinte de uma série de ações culturais e<br />
artísticas. Dentre os principais espetáculos<br />
realiza<strong>do</strong>s estão: “Respire... e conte até dez!”.<br />
“Palavras Mágicas”, “Acorda”, “Projeto cenas<br />
de bolso – duas histórias de amor”. Em 2009<br />
recebe o Prêmio Myriam Muniz de Teatro com o<br />
espetáculo “Felicidade Conjugal ou quase isso”<br />
e atualmente está em cartaz com o espetáculo<br />
“Pela Janela” uma livre adaptação da obra <strong>do</strong><br />
autor Tennessee Williams “Fala comigo <strong>do</strong>ce<br />
como a chuva”.<br />
direção Fábio Rodrigues (Babu) / elenco Diane<br />
Veloso e Thiago Marques / trilha sonora Alex<br />
Sant’Anna e Leo Airplane / fotografia Zak Moreira /<br />
cenário, figurino, produção e figurino Grupo Caixa<br />
Cênica / participação especial, direção técnica<br />
Denver Paraíso<br />
25
Foto: Márcio Lima<br />
26<br />
PELA JANELA<br />
Gênero: teatro adulto<br />
Classificação etária: 12 anos<br />
Duração: 30 minutos<br />
Sinopse<br />
O Grupo Caixa Cênica faz uma livre<br />
adaptação da obra <strong>do</strong> autor Tennessee<br />
Williams “Fala comigo <strong>do</strong>ce como a chuva”,<br />
dramaturgo norte-americano que viveu<br />
entre 1911 e 1983. Em sua narrativa, a<br />
peça apresenta a intimidade de um casal,<br />
desgastada pela falta de compreensão de<br />
ambas as fragilidades, que é apresentada<br />
numa manhã de um <strong>do</strong>mingo chuvoso,<br />
num quarto pequeno, de um canto<br />
qualquer. Ela e ele, personagens sem<br />
nomes próprios, mas únicos e centrais<br />
<strong>do</strong> drama, quase não trocam frases entre<br />
si, apesar de compartilharem a clausura<br />
de uma vida a <strong>do</strong>is que não conseguem<br />
aban<strong>do</strong>nar. Cada qual, sugerin<strong>do</strong> um<br />
diálogo pauta<strong>do</strong> por claves de diferentes<br />
tons, apresenta de forma semi-solitária os<br />
anseios corrosivos de sua vida fantasiada,<br />
manchada por ranhuras amargas e aeradas<br />
por sopros desespera<strong>do</strong>s de mudança.<br />
Entre as palavras vociferadas, o silêncio<br />
é interrompi<strong>do</strong> apenas pelo angustiante<br />
barulho da chuva, chuva, chuva...<br />
realização Grupo Caixa Cênica / codireção<br />
Maicyra Leão / elenco Diane<br />
Veloso e Thiago Marques / direção técnica<br />
e operação de luz e som Denver Paraíso /<br />
trilha sonora Alex Sant’Anna, Alisson Coutto<br />
e Leo Airplane / figurino Erick Marinho /<br />
cenário Grupo Caixa Cênica / fotografia Zak<br />
Moreira / designer gráfico Thiago Mace<strong>do</strong><br />
/ captação de áudio e vídeo Fábio Rogério<br />
e Maicon Rodrigues / edição de DVD Lu<br />
Silva / produção Grupo Caixa Cênica e Nah<br />
Donato / coordenação geral Diane Veloso<br />
27
Foto: Trupe Ensaia Aqui e Acolá<br />
O AMOR DE CLOTILDE<br />
POR UM CERTO<br />
LEANDRO DANTAS<br />
trupe ensaia aqui e acolá<br />
Gênero: comédia<br />
Classificação etária: 12 anos<br />
Duração: 1h30 minutos<br />
28<br />
PERNAMBUCO<br />
Sinopse<br />
Inspirada no folhetim A emparedada da Rua<br />
Nova, <strong>do</strong> escritor pernambucano Carneiro Vilela<br />
(1846–1913), a peça conta a história de uma jovem<br />
que engravida <strong>do</strong> namora<strong>do</strong> em Recife, no final<br />
<strong>do</strong> século XIX, e é emparedada viva pelo próprio<br />
pai para fugir da vergonha familiar e preservar a<br />
honra. Na versão teatral da Trupe Ensaia Aqui e<br />
Acolá os elementos que renderiam um melodrama<br />
de circo ganham delicioso contorno paródico, pelo<br />
contraste entre o gênero sério e seu tratamento<br />
em chave cômica. Referências à cultura pop dão<br />
sabor a essa comédia, que resgata o conto <strong>do</strong><br />
imaginário popular para fazê-lo reviver de maneira<br />
crítica e bem-humorada. O amor de Clotilde por<br />
um certo Leandro Dantas recebeu o Prêmio<br />
Myriam Muniz (2008) e os prêmios de Melhor<br />
Espetáculo pela crítica e pelo público, concedi<strong>do</strong>s<br />
pelo 17º Janeiro de Grandes Espetáculos (2011).<br />
Integrou a programação de importantes festivais<br />
de teatro <strong>do</strong> país – Festival Recife <strong>do</strong> Teatro<br />
Nacional; Cena Contemporânea de Brasília;<br />
Porto Alegre em Cena; Festival Internacional de<br />
Artes Cênicas, em Caxias <strong>do</strong> Sul, entre outros.<br />
Texto e adaptação Trupe Ensaia Aqui e Acolá / direção<br />
de elenco Ceronha Pontes / elenco Andréa Rosa, Andrea<br />
Veruska, Ceronha Pontes, Iara Campos, Jorge de Paula,<br />
Marcelo Oliveira e Tatto Medinni / encenação Jorge de Paula<br />
/ figurino Marcondes Lima / trilha sonora Trupe Ensaia Aqui<br />
e Acolá / iluminação Sávio Uchôa / opera<strong>do</strong>r de luz Sávio<br />
Uchôa e Da<strong>do</strong> Sodi / opera<strong>do</strong>r de som Juliana Montenegro /<br />
cenografia Jorge de Paula / maquiagem Trupe Ensaia Aqui e<br />
Acolá / assessoria Ana Medeiros / identidade visual Daniela<br />
Borel / produção Karla Martins e Juliana Montenegro.<br />
Pensamento<br />
Giratório<br />
O drama circense em Pernambuco:<br />
o melodrama e a comédia conduzin<strong>do</strong> a<br />
emoção <strong>do</strong> público nos espetáculos de circoteatro.<br />
Reflexão sobre a origem, o desenvolvimento<br />
e a importância <strong>do</strong> melodrama e da comédia nos<br />
espetáculos de circo-teatro pernambucanos,<br />
destacan<strong>do</strong> os principais autores e suas obras.<br />
O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas: um<br />
espetáculo inspira<strong>do</strong> na meto<strong>do</strong>logia de encenação<br />
<strong>do</strong>s dramas circenses pernambucanos. A partir das<br />
pesquisas realizadas por Marco Camarotti em seu livro<br />
O palco no picadeiro, pretende-se traçar um paralelo<br />
entre a meto<strong>do</strong>logia de montagem <strong>do</strong>s espetáculos de<br />
circo-teatro pernambucanos apresentadas por esse autor<br />
e a produção, a dramaturgia e a encenação da peça.<br />
Trajetória<br />
A Trupe Ensaia Aqui e Acolá é formada por<br />
oito arte-educa<strong>do</strong>res, com Licenciatura em<br />
Educação Artística/Habilitação em Artes Cênicas da Universidade<br />
Federal de Pernambuco (UFPE), e artistas profissionais que<br />
possuem em comum a necessidade de vivenciar processos<br />
colaborativos de criação cênica. O grupo iniciou seus trabalhos<br />
em 2006, comprometi<strong>do</strong> com a investigação teórico-prática sobre<br />
arte/educação e as formas marginalizadas de teatro – teatro<br />
da infância e juventude, circo-teatro e o teatro folclórico,<br />
preconizadas pelo estudioso pernambucano e <strong>do</strong>utor em teatro<br />
Marco Camarotti. Alguns <strong>do</strong>s livros publica<strong>do</strong>s por esse autor<br />
serviram de base para as duas encenações realizadas pela<br />
Trupe. A primeira delas, Rififi no picadeiro (2007), adaptada de<br />
um <strong>do</strong>s textos dramáticos de Camarotti, teve como principal<br />
influência o livro A linguagem no teatro infantil (2001), no qual<br />
Camarotti propõe uma nova estética para o teatro da infância<br />
e juventude. A segunda encenação, O amor de Clotilde por um<br />
certo Leandro Dantas (2010), colocou em prática a meto<strong>do</strong>logia<br />
da encenação <strong>do</strong>s dramas circenses registrada no livro O palco<br />
no picadeiro: na trilha <strong>do</strong> circo teatro (2004), <strong>do</strong> mesmo autor.<br />
Mímica corporal dramática: a precisão e a<br />
comunicação <strong>do</strong> movimento cênico<br />
O objetivo principal dessa oficina é treinar artistas circenses,<br />
intérpretes e alunos das escolas de circo, por meio <strong>do</strong><br />
estu<strong>do</strong> de movimentos de expansão, contração, tensão,<br />
relaxamento, tempos ritmos e respiração para a composição<br />
de cenas mímicas baseadas na investigação <strong>do</strong>s centros<br />
estéticos <strong>do</strong> corpo humano, viabilizan<strong>do</strong>, dessa forma, a<br />
utilização dessa técnica expressiva em trabalhos artísticos.<br />
A oficina tem como base para o seu conteú<strong>do</strong> programático<br />
as pesquisas <strong>do</strong> artista francês François Delsarte (1811-1871),<br />
que preconizou a divisão <strong>do</strong> corpo em três centros estéticos<br />
principais: o mental (cabeça), o físico (membros) e o emocional<br />
(tronco). Esses centros, utiliza<strong>do</strong>s de forma individual ou<br />
combinada, norteavam a construção <strong>do</strong> corpo <strong>do</strong> intérprete e<br />
colaboravam para a construção da sua expressividade física,<br />
ten<strong>do</strong> como base o desenvolvimento de partituras corporais<br />
por meio da manipulação consciente desses centros estéticos.<br />
Público-alvo: intérpretes (ator, atriz, dançarino(a), bailarino(a),<br />
circenses profissionais, estudantes de teatro, dança e/ou circo)<br />
Carga horária: 8 horas<br />
Ministrante: Jorge de Paula (diretor/ator/arte- educa<strong>do</strong>r)<br />
Número de participantes: 20<br />
Recomendação: roupas confortáveis, de teci<strong>do</strong>s leves e<br />
elásticos, de preferência sem estampa ou a<strong>do</strong>rnos que<br />
possam causar algum ferimento. Nenhum acessório será<br />
permiti<strong>do</strong> durante as aulas (brinco, pulseira, colar, tornozeleira,<br />
piercing, anel, relógio, tiara (a não ser de pano) etc.<br />
29
Fotos: Francisco Moreira<br />
SAMBALELÊ<br />
cia. arte em ação<br />
Gênero: comédia musical educativa<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 50 minutos<br />
30<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
Os personagens, Joãozinho e Terezinha, são<br />
crianças que vivem cercadas pelo mun<strong>do</strong> urbano e<br />
toda sua tecnologia (computa<strong>do</strong>r, televisão, internet,<br />
jogos eletrônicos) até passarem as férias no sítio da<br />
Vovó Cocó. Pelos livros da avó, descobrirão o uso<br />
da imaginação e aprenderão sobre a literatura, a<br />
consciência ambiental, o preconceito, a alimentação<br />
saudável e o valor da amizade através de personagens<br />
<strong>do</strong> nosso folclore, como o Sapo Cururu, a Rosa Juvenil e<br />
o Boi da Cara Preta. O espetáculo teatral Sambalelê vai<br />
despertar na criança o espírito de liderança, ajudan<strong>do</strong>-a<br />
a enfrentar seus me<strong>do</strong>s, além <strong>do</strong> respeito aos pais e<br />
colegas, <strong>do</strong> hábito da leitura, da preservação <strong>do</strong> meio<br />
ambiente, <strong>do</strong> imaginário infantil, através das cantigas e<br />
brincadeiras de roda, abordan<strong>do</strong> as suas características<br />
lúdico-poético-musicais e dinâmicas, em um real<br />
movimento de entrega, de alegria e de intensidade vital.<br />
direção geral Cia. Arte em Ação / elenco Alessandra<br />
Teófilo, Bruno Dyego, Cauê Pina, Gênesis Rocha e<br />
Luanda Ribeiro / fotos Luciano Lima<br />
Trajetória<br />
A Cia. Teatral Arte em Ação surge em 2007<br />
com o objetivo de resgatar valores que estão<br />
perden<strong>do</strong>-se com o passar <strong>do</strong>s anos e que<br />
são essenciais à formação da criança e ao<br />
desenvolvimento infantil: o hábito da leitura,<br />
o estímulo à curiosidade e à cooperação,<br />
o respeito ao próximo e às diferenças, a<br />
superação <strong>do</strong> individualismo através <strong>do</strong><br />
trabalho coletivo e solidário, ajudan<strong>do</strong>, assim,<br />
na formação de cidadãos.<br />
31
Fotos: Fabiana Costa<br />
MEGERA DOMADA<br />
grupo raízes nordestinas<br />
Gênero: teatro de rua<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 1h 10 minutos<br />
32<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
A Megera Domada é uma comédia escrita por<br />
William Shakespeare entre 1593 a 1594, com um<br />
tema tira<strong>do</strong> de um conto popular. Narra a história<br />
de Batista, pai da in<strong>do</strong>mável Catarina e sua <strong>do</strong>ce<br />
irmã Bianca. O velho Batista sentenciou que a filha<br />
mais nova Bianca só se casará se a mais velha se<br />
casar. Acontece que o gênio raivoso de Catarina<br />
afasta os pretendentes, enquanto sua irmã Bianca<br />
vai aos poucos colecionan<strong>do</strong> uma legião de fãs,<br />
esperançosos em desposá-la. Na versão escrita por<br />
Virgínia Lúcia, a peça ganha a territorialidade <strong>do</strong> alto<br />
sertão sergipano. Essa hilariante comédia ganha<br />
vida e cor nos versos de cordel cadencian<strong>do</strong> um<br />
regionalismo vibrante e com final inespera<strong>do</strong>, que<br />
Shakespeare nem sonharia.<br />
Trajetória<br />
O Grupo de Teatro Raízes Nordestinas (Poço<br />
Re<strong>do</strong>n<strong>do</strong> – SE) existe desde 2001, constituin<strong>do</strong>se<br />
legalmente como Associação Cultural Raízes<br />
Nordestinas - ACRANE, em 2005. Compõe-se de<br />
17 jovens, filhos de agricultores das comunidades<br />
rurais Maranduba e queimadas no município<br />
de Poço Re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>/SE. A montagem da peça “A<br />
Megera Domada” é resulta<strong>do</strong> de várias oficinas<br />
realizadas para os jovens atores <strong>do</strong> semiári<strong>do</strong><br />
na programação <strong>do</strong> projeto intitula<strong>do</strong> “Virxe!<br />
Deu Shakspeare na Caatinga”. A idealização <strong>do</strong><br />
projeto, versão e adaptação são da dramaturga<br />
sergipana Virgínia Lúcia F Menezes. O Grupo<br />
Raízes Nordestinas foi contempla<strong>do</strong> no Programa<br />
de Apoio a Microprojetos Culturais, Programa<br />
Mais Cultura, uma ação voltada para municípios<br />
integrantes <strong>do</strong> região semiári<strong>do</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de<br />
Sergipe. O projeto tem o patrocínio <strong>do</strong> MinC<br />
através da Secretaria de Articulação Institucional/<br />
SAI, Fundação Nacional de Artes/FUNARTE e<br />
Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Cultura/SECULT-SE.<br />
autoria William Shakespeare / versão em cordel, / direção geral, produção, figurino, cenário e<br />
adereços Virgínia Lúcia F Menezes / direção Raimun<strong>do</strong> Venâncio / elenco Altair Soares, Geilmo<br />
<strong>do</strong>s Anjos, Ingracia Couto, Jacqueline Araújo, Janisson <strong>do</strong>s Anjos, Rafaela Alves, Ramielli Rafael,<br />
Sueli <strong>do</strong>s Anjos, Temístocles Caldeira e Vanessa <strong>do</strong>s Anjos / preparação de corpo e voz Tânia Maria<br />
/ assistente de produção Rafaela Alves / maquiagem Joelma Araújo / coordenação administrativa<br />
Ramielli Rafael / assistente de cenografia Altair Soares / assistente de maquiagem Ingracia Couto /<br />
músicos Fabio Silva - zabumba / percussão, Zé Pequeno <strong>do</strong> Rojão – sanfona<br />
33
Fotos: Fabiana Costa<br />
UMA VIAGEM AO FANTÁSTICO<br />
MUNDO DO SABER<br />
cia. uaau<br />
Gênero: infantil<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 55 minutos<br />
34<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
“Uma Viagem ao Fantástico Mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> Saber” é um<br />
espetáculo infantil que conta a história de um garoto<br />
chama<strong>do</strong> Filo. Ele é um menino que gosta de brincar,<br />
mas, quan<strong>do</strong> a mãe se refere a ir à escola, ele se<br />
sente preguiçoso e desanima<strong>do</strong>, pois não vê a escola<br />
como algo importante e sim chato e cansativo...<br />
Depois que a<strong>do</strong>rmece, brincan<strong>do</strong> em uma de suas<br />
fantasias imaginárias, ele acorda em um mun<strong>do</strong><br />
encanta<strong>do</strong>, numa floresta bastante colorida e cheia<br />
de novidades para o pequeno Filo. É nesse mun<strong>do</strong><br />
fantasioso e lúdico que Filo acaba conhecen<strong>do</strong><br />
personagens exóticos como o excêntrico Prof. Gnosis,<br />
o egoísta Rei Aron e, juntos, resolvem problemas com<br />
sábias lições, que só mesmo a escola poderia ter<br />
ensina<strong>do</strong>, mostran<strong>do</strong> que no mun<strong>do</strong> da imaginação<br />
tu<strong>do</strong> ganha vida, pois o principal dilema é que o<br />
conhecimento é invisível, mas está em toda parte.<br />
Trajetória<br />
A Cia. UAAAU! teve seu início em 2008 sen<strong>do</strong><br />
contemplada com o prêmio Myriam Muniz pelo<br />
espetáculo “BR 00 – Saltimbancos na estrada”. A<br />
partir daí a companhia, que tem seus trabalhos<br />
volta<strong>do</strong>s para os gêneros de circo teatro e fantasia<br />
(infantis, comédia dell´arte, etc), passou a ser<br />
mais atuante em festivais e atividades teatrais<br />
governamentais e particulares.<br />
elenco Fabio Ricar<strong>do</strong>, ícaro Olavo, Kassem Afif<br />
Aboul hosn, Marcelo Vieira Izi<strong>do</strong>ro Paz e Moraes<br />
da Silva / iluminação e sonoplastia Denver Paraizo /<br />
direção Kassem Afif Aboul hosn<br />
35
Fotos: Aimée Resende<br />
BRIGITE CONFIDENCIAL<br />
walmyr sandes produções<br />
Gênero: comédia<br />
Classificação etária: 14 anos<br />
Duração: 60 minutos<br />
36<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
“Brigite Confidencial” conta a história de uma brasileira que vivencia o verso<br />
e o inverso da grande estrela francesa Brigite Bar<strong>do</strong>t. É uma personagem<br />
determinada, inteligente, romântica e apaixonada pela arte, que mergulha<br />
num mun<strong>do</strong> de fantasias e realidades não deixan<strong>do</strong>, porém, de se preocupar<br />
intensamente com os problemas de ordem política e social. O espetáculo,<br />
assim como o texto, foi trabalha<strong>do</strong> em cima de momentos, de flagrantes<br />
especiais da rotina, de uma mulher que sonha, critica, blefa, luta, com uma<br />
sensibilidade e talento para ser uma estrela, uma superstar ou mesmo uma<br />
atriz circense com talento para o drama, enfim, “....é a mistura brasileira com<br />
muita pimenta e azeite de dendê.”<br />
texto Vieira Neto / direção (in memória) César Macieira / interpretação,<br />
figurino e maquiagem Walmyr Sandes / operação de luz e som ícaro Olavo /<br />
produção Walmyr Sandes Produções / fotografia Aimée Resende<br />
Trajetória<br />
A atriz Walmyr Sandes estreia em 1971 na peça “Voo mitos colori<strong>do</strong>s” com direção de Joubert Moraes. Em<br />
seguida, participa <strong>do</strong>s espetáculos: “Transe” (1974), “ O Cão Siamês de Alzira Power” (1975) , “O Capitão e<br />
o Cabra” (1975), to<strong>do</strong>s com direção de Vieira Neto; “Avatar”, direção de Lin<strong>do</strong>lfo Amaral e Walkiria Sandes<br />
(1978); “Apaga a luz e faz de Conta que estamos Bêba<strong>do</strong>s” (1979) e “Cordélia Brasil” (1980), ambos com<br />
direção de Mário Celso Andrade (1980); “A Feira” (1982), de Walmir Sandes e direção de Walkiria Sandes;<br />
“Uma vez, o amor” (1984), com direção de hunald de Alencar e Tadeu Macha<strong>do</strong>; “Tia Gaby” (1985),<br />
com direção de Vieira Neto – montagem <strong>do</strong> Grupo Opinião de espetáculos. Em 1986, no Grupo Raízes,<br />
Walmir participou da montagem da peça “Amenina que queria voar”, com texto e direção de Jorge Lins. No<br />
Grupo Asas, com direção de Paulo Barros, atuou nas montagens “O Marinheiro” (1986) e “Na Floresta <strong>do</strong><br />
Alheamento” (1987/89), de Fernan<strong>do</strong> Pessoa. De 1987 1991, atuou em “Corpus”, com direção de hunald<br />
de Alencar. Em 1991, atuou na minissérie “Teresa Batista”, da rede Globo de Televisão. Em 1996, Walmir<br />
estreou “Brigite Confidencial” sob direção de César Macieira. Em 1997 foi a vez de “A Bolsinha Mágica<br />
de Marly Emboaba” com a direção de Vieira Neto. Em 2000, repetiu a parceria com César Macieira em<br />
“Guiomar, sem Rir e Sem Chorar”. Em Campina Grande/Paraíba, foi premiada como melhor atriz <strong>do</strong> festival<br />
nacional de Teatro Ama<strong>do</strong>r – FE – NATA (1975). Em Sergipe, recebeu as seguintes premiações: melhor<br />
intérprete no Festival de Poesia Falada de Sergipe (1983); Troféu Mendes Filho da Universidade Federal de<br />
Sergipe (1989); Troféu Imprensa com a peça “Corpus” (1995); troféu Arlequim de Mármore de Melhor atriz e<br />
Troféu Imprensa (1996), ambos pela atuação em “Brigite Confidencial”.<br />
37
Fotos: Lucinéia Feitosa<br />
AS AVENTURAS DE<br />
ROSINhA E O BRUXO<br />
DO NARIZ VERMELhO<br />
eitcha companhia de teatro<br />
Gênero: infantil<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 45 minutos<br />
38<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
Uma biblioteca volante chega à comunidade e causa um grande alvoroço. Todas as crianças querem conhecer<br />
essa novidade, inclusive Rosinha que é uma menina muito estudiosa. Porém, o Bruxo <strong>do</strong> Nariz Vermelho quer<br />
acabar com to<strong>do</strong>s os livros <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, mas o Palhaço Alegria descobre o plano <strong>do</strong> malva<strong>do</strong> bruxo e contará com<br />
a ajuda de Rosinha e sua mãe para convencerem o tal vilão a desistir <strong>do</strong> plano. Mas Rosinha é enfeitiçada pelo<br />
bruxo e caberá ao Palhaço Alegria a missão de salvá-la.<br />
Trajetória<br />
Criada em 2011, a Eitcha Companhia de Teatro<br />
surgiu a partir de um trabalho de educação<br />
através da arte em escolas da cidade de Aracaju<br />
e Nossa Senhora <strong>do</strong> Socorro. Alunos de treze<br />
escolas da rede estadual e municipal de ensino<br />
assistiram às apresentações da peça teatral<br />
“As Aventuras de Rosinha e o Bruxo <strong>do</strong> Nariz<br />
Vermelho” enfatizan<strong>do</strong> a importância da leitura.<br />
Em seguida, a Cia. assumiu as apresentações<br />
<strong>do</strong> Projeto “Zé da Luz nas Escolas”, em parceria<br />
com a Empresa Energética de Sergipe, levan<strong>do</strong><br />
teatro com mensagens educativas para escolas<br />
e praças da capital e <strong>do</strong> interior sergipano. Atuou<br />
também com esquetes para a Companhia de<br />
Saneamento de Sergipe e Associação Sergipana<br />
de Supermerca<strong>do</strong>s. Com o Projeto “Eitcha que<br />
Tem Teatro na Feira!”, a Cia. percorreu as cidades<br />
de Nossa Senhora da Glória, Japoatã, Neópolis,<br />
Japaratuba e Cedro de São João apresentan<strong>do</strong><br />
um espetáculo de rua, com dramaturgia concebida<br />
à luz da literatura de cordel. A Cia. conta também<br />
em seu repertório com os espetáculos “Os<br />
Saltimbancos” e “O Auto da Barca <strong>do</strong> Inferno”,<br />
este último, juntamente com o intanfil “A Vida tem<br />
Segre<strong>do</strong>s”, utiliza técnicas de manipulação de<br />
teatro de bonecos. Assim, a Cia. transita nas artes<br />
cênicas em diversos gêneros: adulto, infantil, rua e<br />
teatro de bonecos.<br />
texto e direção André Santana / elenco André<br />
Santana, Jamyle Pereira, Marcio Aislan e Rosana<br />
Costa / figurino Norma Borges / maquiagem<br />
Estevão Andrantus / operação de som César Leite<br />
/ cenografia e adereços André Santana e Jamyle<br />
Pereira / fotografia Lucinéia Feitosa / produção<br />
Eitcha Cia. de Teatro<br />
39
Fotos: Ramom Ribeiro<br />
INVÓLUCRO<br />
Isa Barreto<br />
Gênero: dança<br />
Classificação etária: 12 anos<br />
Duração: 20 minutos<br />
40<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
Invólucro evoca o nascimento<br />
que ocorre da <strong>do</strong>r seguida <strong>do</strong><br />
prazer, um mecanismo que move<br />
e é movi<strong>do</strong> pelas forças opostas<br />
<strong>do</strong> universo. Nesse trabalho, o<br />
corpo se mostra como um ser que<br />
nasce e se descobre por suas<br />
capacidades de movimentação<br />
e de sonorização. Ao longo <strong>do</strong><br />
processo de autodescoberta,<br />
passa pelo conflito das forças<br />
opostas, que se repelem e se<br />
encontram, até assumir uma nova<br />
forma, autônoma e realiza<strong>do</strong>ra.<br />
concepção e interpretação Isa<br />
Barreto / orientação cênica Maicyra<br />
Leão / sonoplastia ao vivo Marizi<br />
Barreto / trilha sonora e operação<br />
de luz Denver Paraizo / fotografia<br />
Ramon Ribeiro<br />
Trajetória<br />
Isa Barreto cursa Fisioterapia na Universidade Tiradentes<br />
(Aracaju - SE) e é instrutora de Yoga. Integra o grupo<br />
de danças antigas Terpsícore, com o qual viaja para<br />
apresentações e participa de oficinas de aprimoramento<br />
em Danças da Renascença e Barroca (Mário Orlan<strong>do</strong><br />
e Raquel Aranha). Entre 2010 e 2012, teve seu primeiro<br />
contato com a dança Butô com Yumiko Yoshioka (Japão),<br />
passan<strong>do</strong> por mestres como Diego Pinon (México),<br />
José Bravo (México), Tadashi En<strong>do</strong> (Alemanha) e Maura<br />
Baiochi (Brasil). Complementarmente, cursou atuação<br />
(O Méto<strong>do</strong> de Actor´s Studio NY) na Cidade <strong>do</strong> México<br />
(2010). Na Espanha, formou-se profissionalmente em<br />
Yoga Dinâmico (José Luis Cabezas – Barcelona / 2009).<br />
No perío<strong>do</strong> entre 2005 e 2009 teve a oportunidade de<br />
aprender técnicas de dança, dramaturgia e figurino. Cursou<br />
Dança Contemporânea: Méto<strong>do</strong> Graham e Limón (Escola<br />
Carmen Senra, Madrid-Espanha), Técnicas Circenses<br />
(Escola Municipal de Circo de Alcorcón – Madrid), Técnica<br />
Alexander (Centro L´Estudi - Barcelona) e participou<br />
na formação da dança <strong>do</strong> grupo musical Maracatu FM<br />
(Madrid). No ano de 2005, estu<strong>do</strong>u dança contemporânea<br />
méto<strong>do</strong> Graham, com Lú Spineli, e balé clássico, com<br />
Wal<strong>do</strong> Sandes, no Studium Danças, onde também passou<br />
por oficinas de Dança afro, com Ronald Muzangue, e<br />
dança contemporânea, com Lina <strong>do</strong> Carmo, além de ter<br />
leciona<strong>do</strong> Balé Clássico para crianças entre 2003 e 2005,<br />
em Aracaju-SE. Iniciou seus estu<strong>do</strong>s de Balé Clássico aos<br />
7 anos de idade com Carine Richez, em Aracaju.<br />
41
Fotos: Johnatan Rezende<br />
CAIXA DE BRINqUEDO<br />
cia. gentileza de artes integradas - cigari<br />
Gênero: infantil<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 40 minutos<br />
42<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
Aninha encontra em seu universo de sonhos uma<br />
fantástica aventura infantil. Após um toque mágico<br />
de alegria pura, ela se depara com uma caixa<br />
de brinque<strong>do</strong>s encanta<strong>do</strong>ra e muito diferente de<br />
tu<strong>do</strong> aquilo que ela havia cria<strong>do</strong> em seu universo<br />
infantil. Uma bailarina, uma boneca de pano, um<br />
palhaço, um boneco de madeira e <strong>do</strong>is mímicos<br />
ganham vida e constroem histórias divertidas<br />
com a pequena garota, movi<strong>do</strong>s pela força da<br />
imaginação que a infância possui. Um espetáculo<br />
que traz a magia da arte circense e <strong>do</strong> teatro ao<br />
universo infantil. “Caixa de Brinque<strong>do</strong>s” tem por<br />
finalidade trazer de volta o contato com o mun<strong>do</strong><br />
infantil ao qual aqueles velhos brinque<strong>do</strong>s ainda<br />
nos levam. Uma trilha sonora encanta<strong>do</strong>ra, além<br />
de números e coreografias surpreendentes,<br />
figurinos e maquiagens que trazem o lúdico,<br />
deixan<strong>do</strong> crianças e adultos fixa<strong>do</strong>s nessa bela<br />
história.<br />
elenco Eden Brisio, Johnatan Rezende, Júlia<br />
Caianara, Marli Kali, Paula Auday, Polly França, Roney<br />
David e Ybine Dias / direção geral Roney David / luz<br />
e som Cristiano henrique / figurinos Cia. Gentileza de<br />
Artes Integradas / produção Marli Kali e Polly França /<br />
fotografia Johnatan Rezende<br />
Trajetória<br />
A Cia. Gentileza de Artes Integradas, que surgiu<br />
há quase três anos, vem atuan<strong>do</strong> no esta<strong>do</strong><br />
e em outras regiões <strong>do</strong> país, inserin<strong>do</strong>-se no<br />
âmbito cultural apresentan<strong>do</strong> os seus trabalhos<br />
e a sua forma de fazer arte como instrumento<br />
sociocultural e educacional para o público. Em<br />
2009, a CIGARI começou os seus trabalhos pela<br />
capital e interior, ministran<strong>do</strong> oficinas de teatro e<br />
circo. Esse foi o grande passo para a companhia<br />
por estar inserin<strong>do</strong> o contato das artes cênicas à<br />
sociedade, como o teatro e o circo, principalmente<br />
para a população <strong>do</strong>s municípios que não tinham<br />
acesso ou conhecimento dessas áreas. Composta<br />
por atores, acrobatas, músicos, bailarinos e<br />
ainda alunos da Universidade Federal de Sergipe<br />
(UFS), esses artistas desenvolvem iniciativas<br />
sociais e educacionais à prática artística em<br />
seus espetáculos, esquetes, performances,<br />
workshops, palestras, animações, além de<br />
realizar intercâmbios e parcerias importantes à<br />
qualificação artística <strong>do</strong> nosso esta<strong>do</strong>.<br />
43
Fotos: Aimée Resende<br />
CABARÉ DOS INSENSATOS<br />
cia. stultífera navis<br />
Gênero: comédia<br />
Classificação etária: 16 anos<br />
Duração: 60 minutos<br />
44<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
A peça traz ao espaço um clima de cortiço e ao mesmo tempo sugere uma ambientação das antigas casas de<br />
diversão. O “Cabaret <strong>do</strong>s Insensatos” inicia-se <strong>do</strong> la<strong>do</strong> de fora da casa, com a apresentação <strong>do</strong> Monsier, <strong>do</strong>no <strong>do</strong><br />
Cabaret, chaman<strong>do</strong> o público para participar <strong>do</strong> evento. Entretanto o anfitrião é enferniza<strong>do</strong> por um menino que<br />
quer entrar a qualquer custo no cabaret. Por insistência, o menino consegue driblar o Monsieur e abre as portas<br />
para a plateia entrar no espetáculo. Uma vez lá dentro, os especta<strong>do</strong>res assistem de forma itinerante e simultânea.<br />
Após um primeiro e inquieto contato com o livro “Da Sedução - Poemas Eróticos de Bertolt Brecht”, a Cia. de Teatro<br />
Stultífera Navis motivou-se a compor “Cabaret <strong>do</strong>s Insensatos” que também apresenta em sua dramaturgia alguns<br />
textos de Jean Genet.<br />
Trajetória<br />
A Cia. de Teatro Stultífera Navis, que <strong>do</strong> latim<br />
significa “Nau <strong>do</strong>s Insensatos”, há 10 anos vem<br />
desenvolven<strong>do</strong> projetos culturais em Sergipe<br />
encabeça<strong>do</strong>s pelo seu funda<strong>do</strong>r e diretor<br />
Lindemberg Monteiro. Desde 30 de setembro<br />
de 2002, a companhia realiza o projeto Rua da<br />
Cultura que acontece todas as segundas-feiras.<br />
Um espaço declaradamente democrático onde o<br />
artista é livre para expor sua obra e o público é<br />
livre de taxas para ter acesso à cultura sergipana.<br />
Em 2006, o Ministério da Cultura escolheu a Rua<br />
da Cultura como Ponto de Cultura.<br />
Oficinas, workshops e palestras são ofereci<strong>do</strong>s na<br />
sede da Stultífera Navis - a Casa Rua da Cultura -<br />
onde seus atores desenvolvem um treinamento de<br />
vinte horas semanais de aperfeiçoamento corporal<br />
envolven<strong>do</strong> dança, ginástica acrobática e técnicas<br />
circenses, além <strong>do</strong> trabalho de técnicas vocais<br />
e linguagens teatrais, englobadas no Projeto<br />
Acesso, o qual oferece oficinas de teatro e circo<br />
para jovens e adultos. Além disso, acontecem<br />
na Casa as temporadas de teatro, iniciadas em<br />
2009 com o Projeto Repertório que tinha como<br />
intuito permanecer com espetáculos da Cia. em<br />
temporada. Logo após, veio o Projeto Temporada<br />
com durações de três meses, abrangen<strong>do</strong> outros<br />
espetáculos de outros grupos teatrais em Sergipe.<br />
texto e direção Lindemberg Monteiro / elenco Anne<br />
Samara Torres, Kassem, Raiany Rodriguez, Stefaní<br />
Cornélio, Stephane Sousa, Tatá Lima e Tom Myers /<br />
fotos Aimée Resende<br />
45
Fotos: Tácio Golvea<br />
FOLCLORE NA CABAÇA<br />
grupo boca de cena<br />
Gênero: teatro de rua<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 50 minutos<br />
46<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
No espetáculo “Folclore na Cabaça”, o Grupo Boca<br />
de Cena faz uma saudação ao folclore sergipano,<br />
retiran<strong>do</strong> de sua cabaça figuras, crenças, costumes e<br />
danças peculiares ao mo<strong>do</strong> de ser sergipano. Na arena,<br />
danças folclóricas sergipanas são apresentadas, a<br />
exemplo <strong>do</strong> Reisa<strong>do</strong>, Samba de pareia, São Gonçalo,<br />
Parafuso, além de histórias como o boi de fita, a mulasem-cabeça<br />
e o fogo corre<strong>do</strong>r. Na representação,<br />
além desses elementos, o espetáculo conta com uma<br />
formosa bandinha musical formada pelos próprios<br />
andarilhos, que traz uma sonoridade singular ao mo<strong>do</strong><br />
da trupe e uma trilha diversificada e divertida, tornan<strong>do</strong><br />
a apresentação suave e ao mesmo tempo enérgica,<br />
através <strong>do</strong>s vários instrumentos utiliza<strong>do</strong>s.<br />
direção, cenário, produção geral Rogério Alves (com<br />
supervisão de direção de Tetê Nahas) / elenco Felipe<br />
Mascarello, Jonathan Rodrigues, Leandro handel,<br />
Lidhiane Lima, Luiz Antônio, Patrícia Brunet e Rogério<br />
Alves / figurino Patrícia Brunet / fotografia Tárcio Gouveia<br />
/ texto Grupo Teatral Boca de Cena / preparação musical<br />
Bruno Kelvernek / trilha sonora Cancioneiro popular /<br />
realização Grupo Boca de Cena<br />
Trajetória<br />
O Grupo Boca de Cena, forma<strong>do</strong> atualmente por<br />
estudantes <strong>do</strong> curso de Teatro, da UFS - Universidade<br />
Federal de Sergipe, foi fruto <strong>do</strong> Projeto Artístico e<br />
Social, “Ponto de Cultura Nosso Palco é a Rua” realiza<strong>do</strong><br />
pelo Grupo Imbuaça-SE, no ano de 2005. Esses alunos/<br />
atores se agrupam com o intuito de repassar tu<strong>do</strong> que<br />
aprenderam e compreenderam através <strong>do</strong> teatro de<br />
rua, o qual permitiu que se herdasse uma inquietação<br />
referente ao desgaste e ao desrespeito frente à<br />
cultura popular de Sergipe. O Grupo vem atuan<strong>do</strong><br />
na comunidade onde está inseri<strong>do</strong> - Bairro Jardim<br />
Centenário (Aracaju-SE) e imediações, desenvolven<strong>do</strong><br />
atividades socioculturais, tais como: teatro, danças<br />
folclóricas, capoeira, borda<strong>do</strong>, break, etc. Atualmente<br />
o grupo é “Ponto de Cultura”, passa por um perío<strong>do</strong> de<br />
incorporação e de reconstruções, em que experimenta<br />
novas formas de fazer e criar teatro, com o objetivo de<br />
redescobrir possibilidades na pesquisa de linguagens.<br />
ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA,<br />
TANTO BATE ATÉ qUE FURA<br />
ponto de cultura boca de cena na rua –<br />
núcleo de atores/aprendizes boca de cena<br />
Sinopse<br />
Gênero: teatro de rua<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 40 minutos<br />
O Espetáculo surge a partir de<br />
experimentos oriun<strong>do</strong>s das oficinas<br />
de artes integradas <strong>do</strong> Ponto de<br />
Cultura “Boca de Cena na Rua”, ten<strong>do</strong><br />
como partida o texto “Água mole em<br />
pedra dura, tanto bate até que fura”<br />
de Raimun<strong>do</strong> Venâncio. Trata-se de<br />
um texto interativo sobre o folclore<br />
brasileiro, dan<strong>do</strong> um destaque para<br />
o folclore sergipano, com trava –<br />
línguas, adivinhações, medicina<br />
popular, literatura de cordel, danças e<br />
folgue<strong>do</strong>s.<br />
coordena<strong>do</strong>r geral <strong>do</strong> projeto Rogério<br />
Alves / coordena<strong>do</strong>ra pedagógica<br />
das atividades Patrícia Brunett /<br />
instrutores das oficinas de artes<br />
integradas Jonathan Rodrigues<br />
e Felipe Mascarello / apoio<br />
pedagógico Lidhiane Lima e Luiz<br />
Antônio / texto Raimun<strong>do</strong> Venâncio<br />
47
Fotos: Janaína Vasconcelos e Raiane Souza<br />
AS AVENTURAS DE UMA<br />
VIÚVA ALUCINADA<br />
grupo mamulengo de cheiroso<br />
Gênero: teatro de bonecos<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 45 minutos<br />
48<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
O espetáculo conta a estória de uma viúva que,<br />
ten<strong>do</strong> perdi<strong>do</strong> seu mari<strong>do</strong>, encontra-se com<br />
dificuldade de criar seus três filhos. Recorre ao<br />
compadre Cheiroso, que promete ajudá-la, dan<strong>do</strong><br />
emprego com interesse em conquistá-la. Nesse<br />
ínterim, surgem vários pretendentes, entre eles o<br />
Diabo, que, no decorrer da trama, leva a Viúva e<br />
o filho para o Inferno. Cheiroso enfrenta o Diabo,<br />
vence a batalha e traz de volta os <strong>do</strong>is. Toda a<br />
dramaturgia é floreada com muita música, dança e<br />
sátiras <strong>do</strong> nosso cotidiano.<br />
texto Januário Oliveira / direção Augusto Barreto /<br />
elenco Ananda Dória, Augusto Barreto e Rinal<strong>do</strong><br />
Macha<strong>do</strong> / músicos Betinho Caixa D´água, Glauber<br />
e Rocha Mary Barreto / figurino Augusto Barreto<br />
e Marlene Barreto / técnico de luz e som Everal<strong>do</strong><br />
O ano de 1978 foi marca<strong>do</strong>, na história cultural<br />
de Sergipe, pela criação <strong>do</strong> grupo Mamulengo de<br />
Cheiroso. Comprometi<strong>do</strong> com a cultura popular,<br />
envereda pela pesquisa, montan<strong>do</strong> textos<br />
dedica<strong>do</strong>s à valorização das danças e folgue<strong>do</strong>s,<br />
<strong>do</strong>s contos recolhi<strong>do</strong>s da oralidade, linguagem <strong>do</strong><br />
povo, reforçan<strong>do</strong>, assim, a identidade sergipana.<br />
Durante seus anos de vida, apuraram técnicas,<br />
estilo, linguagem, o que lhes permitiu participar<br />
de encontros, festivais nacionais e internacionais,<br />
oficinas de arte, repassan<strong>do</strong> conhecimento às<br />
novas gerações de bonequeiros. Agora, no auge<br />
da maturidade, torna-se Ponto de Cultura, crian<strong>do</strong><br />
o espaço cultural Mamulengo de Cheiroso, onde,<br />
além de espetáculos, oferece oficinas, estimula<br />
a pesquisa e se prepara para fundar o museu de<br />
Teatro de Bonecos.<br />
Batista de Andrade / contrarregra Eluar Melo Trajetória<br />
49
Fotos: Raiany Rodrigues<br />
OS IMPREVISíVEIS<br />
grupo êxtase<br />
Gênero: comédia<br />
Classificação etária: 12 anos<br />
Duração: 50 minutos<br />
50<br />
SERGIPE<br />
elenco Anlayse de Sá, Bruno Kelvernek, Ravi Aynore e<br />
Sandy Soares / direção de improvisação Bruno Kelvernek e<br />
Ravi Aynore / iluminação Denys Leão<br />
Trajetória<br />
Sinopse<br />
Espetáculo de improviso <strong>do</strong> Grupo Êxtase,<br />
inspira<strong>do</strong> no programa britânico “Who’s<br />
lines is it away?”, basea<strong>do</strong> unicamente no<br />
improviso sem ensaios, o que caracteriza<br />
um <strong>do</strong>s detalhes mais surpreendentes para<br />
quem assiste a ele. A plateia pede e os<br />
atores fazem na hora, simples assim!<br />
Funda<strong>do</strong> em agosto de 2003, deu início aos seus trabalhos em palco em dezembro <strong>do</strong> mesmo ano com<br />
o espetáculo “A chegada de Lampião no Inferno”. Em 2004 estreou o espetáculo “Julieu e Romieta <strong>do</strong><br />
Agreste”, vence<strong>do</strong>r de quatro estatuetas no Prêmio Cenym 2009 (melhor texto adapta<strong>do</strong> – Bruno Kelvernek,<br />
melhor atriz – Cinthia Santana, melhor ator coadjuvante – Marcel Santiago e melhor grupo – Êxtase). Em<br />
2007 estreou o espetáculo “Os Picaretas”, com sucesso de crítica e público, fican<strong>do</strong> em cartaz até agosto<br />
de 2008. Em 2008, estreou o espetáculo infantil “O mun<strong>do</strong> de Leo”, apresenta<strong>do</strong> em escolas da capital e<br />
interior de Sergipe. Em 2010, o Grupo Êxtase em parceria com a RD Produções monta o espetáculo “Os<br />
3 Porquinhos e o Lobo Gripa<strong>do</strong>”. Ainda em 2010, o Êxtase monta o espetáculo “Os Imprevisíveis”. Em 2012<br />
estreou o espetáculo “O Causo das Promessas” escrito, dirigi<strong>do</strong> e musica<strong>do</strong> por Bruno Kelvernek, indica<strong>do</strong><br />
a 9 categorias no prêmio CIT (cerimônia Julho de 2012). Ainda em 2012, estreou o monólogo “A Injustiçada”<br />
de autoria de Bruno Kelvernek e direção de Cinthia Santana. Em toda a sua história, o Grupo Êxtase vem<br />
trabalhan<strong>do</strong> com empresas com esquetes teatrais falan<strong>do</strong> sobre segurança no trabalho, prevenção de<br />
acidentes e forman<strong>do</strong> plateias em todas as áreas.<br />
51
Fotos: Paulo Ricar<strong>do</strong><br />
MORCEGOS<br />
grupo teatral artemanhas<br />
Gênero: drama<br />
Classificação etária: 126 anos<br />
Duração: 35 minutos<br />
52<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
”Morcegos” conta a história de uma mulher que<br />
se isola em um quarto e de lá faz as queixas<br />
da vida, <strong>do</strong> amor, <strong>do</strong> carinho, da traição, <strong>do</strong><br />
aban<strong>do</strong>no, da liberdade, em uma encenação<br />
moderna e performática, que vai transforman<strong>do</strong><br />
a personagem em uma “coisa”, um resto humano,<br />
uma mistura de gente e objetos, com seus<br />
morcegos e seus dejetos, em uma simbiose<br />
perfeita, indesejada por qualquer ser humano<br />
e inaceitável para qualquer ser que entenda<br />
a necessidade de lutar pelo que acredita e de<br />
nunca se deixar vencer pelas dificuldades naturais<br />
da vida. Apesar da história de decadência, o<br />
espetáculo tem uma linguagem plástica e lúdica e<br />
uma trilha sonora expressiva que fascina a to<strong>do</strong>s.<br />
elenco Dane Modesto / direção, figurino, cenário,<br />
maquiagem e sonoplastia Luiz Carlos Dussantus / luz<br />
Dussantus e Lidiane Nobre / fotos Paulo Ricar<strong>do</strong><br />
Trajetória<br />
O grupo Artemanhas é forma<strong>do</strong> por ex-atores da<br />
Cia. Estanciana de Artes Cênicas e por atores da<br />
Cia. Risocínico, ambos de Estância/SE. A primeira<br />
montagem <strong>do</strong> grupo foi “Teatro de Cordel”, com<br />
textos da literatura de Cordel (O Matuto com o<br />
Balaio de Maxixe e A Filha que bateu na mãe e<br />
virou Cachorra), no estilo de Teatro de Rua, que<br />
foi apresenta<strong>do</strong> na sede e em diversos povoa<strong>do</strong>s<br />
de Estância. Em sua trajetória, conta também<br />
com a montagem da peça caipira, “O Fogo das<br />
Espadas Comen<strong>do</strong> na Bananeiras”. “Morcegos”<br />
estreou em setembro de 2011, no I Festival de<br />
Monólogos de Laranjeiras, sen<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> para<br />
quase todas as categorias. Recebeu os prêmios<br />
de Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor<br />
Texto, Melhor Direção e Melhor Espetáculo. Em<br />
junho de 2012, a peça foi classificada para o<br />
Festival de Teatro de Paranavaí/PR, onde se<br />
apresentou no teatro da Fundação Cultural, no<br />
dia 04 de junho, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> indicada como Melhor<br />
Espetáculo pelo Júri Popular.<br />
53
Fotos: Francisco Alvazira<br />
PALhAÇO MÁGICO<br />
cia. o mínimo de teatro e circo<br />
Gênero: circo - teatro<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 45 minutos<br />
54<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
“Palhaço Mágico” é o primeiro espetáculo de<br />
Robert David Mendez Clark (mais conheci<strong>do</strong><br />
como Colores) um espetáculo singular dentre<br />
os trabalhos da companhia, principalmente pela<br />
atuação <strong>do</strong> palhaço mágico completamente<br />
sozinho, sustenta<strong>do</strong> por um “elenco” de objetos de<br />
cena, basea<strong>do</strong> na exploração e estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> jogo<br />
clássico <strong>do</strong>s velhos palhaços que buscam o riso<br />
nos moldes da tradição cômica, formula<strong>do</strong> a partir<br />
de técnicas <strong>do</strong> uso exato <strong>do</strong> tempo cômico e a<br />
improvisação. Um mágico atrapalha<strong>do</strong> apresenta<br />
uma variedade de mágicas, gagues e números<br />
circenses em que a plateia é constantemente<br />
convidada a participar. Para finalizar essa<br />
montagem no ano 2011, o artista buscou na<br />
vivência com o palhaço Gazeta – representante da<br />
família Gomes de artistas circenses <strong>do</strong> Circo Atari<br />
na cidade de Aracaju – a prática que precisava<br />
para atingir a cumplicidade com o público e a<br />
costura <strong>do</strong>s números de variedades circenses,<br />
receben<strong>do</strong>, também, a valiosa colaboração de<br />
Rafael Barreiros <strong>do</strong> Circo da Trindade – PE. Neste<br />
mix de mágicas cômicas, malabares, equilíbrios,<br />
acrobacias, reprises e paródias apresentadas<br />
dentro de um mini-circo com cortina de palco e<br />
picadeiro, buscam um novo significa<strong>do</strong> para o<br />
espaço público introduzin<strong>do</strong> a plateia dentro <strong>do</strong><br />
universo <strong>do</strong>s circos populares.<br />
Direção, roteiro, figurino e maquiagem Cia. O<br />
Mínimo / orientação artística e treinamento Rafael<br />
Barreiros / elenco Robert David Mendéz Clark /<br />
cenografia Roberto Farias / foto Francisco Alvariz<br />
Trajetória<br />
A Companhia O Mínimo surge como sen<strong>do</strong> um resquício de um projeto muito maior, compreendi<strong>do</strong> pela<br />
“Caravana Arco-íris/Caravana Cultura Viva”, Pontão de Cultura itinerante <strong>do</strong> Ministério da Cultura <strong>do</strong> Brasil. Na<br />
caravana, Robert David Mendez Clark ministrou cursos, oficinas e realizou apresentações de teatro e circo, em<br />
pontos de cultura de nove esta<strong>do</strong>s brasileiros, com diversas faixas etárias, realidades sociais e étnicas, 2005 –<br />
2007. Em sua passagem por Sergipe, Robert, integrante da caravana, enxerga no Esta<strong>do</strong>, um potencial eleva<strong>do</strong><br />
para se aprimorar e pesquisar os valores e produtos culturais existentes na região. Em 2007, a companhia surge<br />
no esta<strong>do</strong> de Sergipe com essa proposta, de se tornar presente dentro da comunidade, ten<strong>do</strong> como principal<br />
objetivo investigar a cultura popular através da arte circense e teatro, propician<strong>do</strong> uma maior inclusão social<br />
<strong>do</strong>s habitantes. Além disso, contribui como ferramenta pedagógica no desenvolvimento não só infanto-juvenil<br />
como também na formação cidadã da população. O foco principal da companhia é o estu<strong>do</strong> da cultura popular<br />
através <strong>do</strong> Clown (Palhaço) como elemento que fomenta e agrega as mais variadas formas de atividade, seja<br />
na área de entretenimento, seja na área da saúde, educação, entre outros.<br />
55
Fotos: Aquiles Castro, Sandro Américo e Vitor Larrire<br />
MONÓLOGOS DESAGRADÁVEIS<br />
– qUATRO MULhERES, qUATRO<br />
CRIMES, qUATRO DESTINOS<br />
cia. kaza da imaginação<br />
Gênero: drama psicológico<br />
Classificação etária: 16 anos<br />
Duração: 60 minutos<br />
56<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
quatro mulheres estão num tribunal<br />
para serem julgadas por crimes de<br />
assassinato que, embora distintos,<br />
foram cometi<strong>do</strong>s pelo mesmo<br />
motivo aparente: o ódio e o amor.<br />
Aqui quem vai julgá-las é a plateia,<br />
que representará o júri popular, e<br />
cada uma delas fará a sua própria<br />
defesa perante o júri (a plateia).<br />
Com uma visão <strong>do</strong>s acontecimentos<br />
completamente fora <strong>do</strong>s padrões<br />
da justiça, engessada, as mulheres<br />
tentam convencer o júri de que nem<br />
sempre quem comete um delito é<br />
culpa<strong>do</strong> perante as circunstâncias<br />
<strong>do</strong> crime que cometeu. E, assim, as<br />
mulheres vão tentan<strong>do</strong> a to<strong>do</strong> custo<br />
ser absolvidas, transforman<strong>do</strong> o fim<br />
<strong>do</strong> espetáculo numa grande incógnita,<br />
pois são imprevisíveis as sentenças<br />
que a plateia a elas irá imputar em<br />
relação aos crimes cometi<strong>do</strong>s por cada<br />
uma delas.<br />
Autor, cenografia, encenação<br />
Raimun<strong>do</strong> Venâncio / elenco<br />
Júlia Caianara, Natália Simões,<br />
Polly França e Sâmara Gardênia /<br />
figurino e maquiagem João Araújo /<br />
preparação corpo e voz Tânia Maria<br />
/ trilha sonora original Rinal<strong>do</strong> Lima<br />
/ fotografia Aquiles Castro, Sandro<br />
Américo e Vitor Larrire / maquiagem,<br />
direção de produção Inês Reis /<br />
designer gráfico Everton Marinho<br />
e Vitor Larrire /produção Kaza da<br />
Imaginação<br />
Trajetória<br />
A Cia. Teatral Kaza da Imaginação tem em sua trajetória o<br />
compromisso cultural e artístico na publicização da produção<br />
sergipana, especialmente no que concerne ao fazer teatral e,<br />
atualmente, ao fazer musical. há mais de 25 anos de atuação<br />
desde a sua fundação, já esteve à frente na produção de diversos<br />
e expressivos seguimentos da arte em Sergipe, especificamente<br />
em Aracaju, onde promoveu e patrocinou exposições plásticas,<br />
espetáculos de dança, shows musicais e produções de CD.<br />
Como exemplo, temos a exposição Metálicos, <strong>do</strong> artista plástico<br />
Antônio Cruz; da Cia. Gente que Dança; <strong>do</strong>s cantores Célia<br />
Gil, Mingo Santana, Tânia Maria, respectivamente, além <strong>do</strong>s<br />
espetáculos teatrais “O Arquiteto e o Impera<strong>do</strong>r da Assíria”,<br />
produção da ASPAC; “Será que o Monstro Vem?”, realiza<strong>do</strong> pela<br />
Secretaria de Ação Social da Prefeitura de Aracaju; “Romeu<br />
e Julieta”, <strong>do</strong> Grupo Oiteiros, da cidade de Gararu-SE, dentre<br />
outros. Além disso, desenvolve em seus projetos temas da<br />
atualidade de cunho educativo, priman<strong>do</strong> sempre pela qualidade<br />
dessas produções para empresas públicas e privadas. Em<br />
referência às suas próprias criações cênicas, constam, com<br />
amplo destaque, a trilogia popular “Água Mole em Pedra Dura,<br />
Tanto Bate Até que Fura”, de autoria de Raimun<strong>do</strong> Venâncio,<br />
duas vezes premiada no IX Festival Nordestino de Teatro de<br />
Guaramiranga-CE, em cartaz há mais de 15 anos, com uma<br />
média de público de aproximadamente 100.000 (cem) mil<br />
especta<strong>do</strong>res; “Do Vaza-Barris à Pedra Furada Ou a história de<br />
Amor <strong>do</strong> índio Serigy” - que se reporta às lendas de Sergipe, e<br />
“Ah, Se Esse Brinque<strong>do</strong> Ainda Fosse Meu”, que conta a história<br />
<strong>do</strong>s brinque<strong>do</strong>s e brincadeiras populares. Na trilogia, o autor<br />
busca evidenciar a cultura <strong>do</strong> território, além <strong>do</strong> seu propósito<br />
de servir como mais uma ferramenta na conquista contínua pela<br />
arte e cultura popular. O espetáculo “Monólogos Desagradáveis”<br />
vem como uma proposta inova<strong>do</strong>ra da companhia de ter como<br />
público apenas mulheres. Com temas instigantes e controversos<br />
das relações convencionais - tão cotidianamente expostos na<br />
sociedade, os “monólogos” se apresentam em situações tão<br />
ousadas e incômodas quanto perversas e atraentes para quem<br />
nelas se reconhece. Aqui as personagens se desconstroem e<br />
se reconstroem a to<strong>do</strong> momento, evidencian<strong>do</strong> os me<strong>do</strong>s e as<br />
angústias como fatalidades humanas, muitas vezes inevitáveis.<br />
57
Fotos: Italo Cristovão<br />
PARTICULAR<br />
cubos cia. de dança<br />
Gênero: dança<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 50 minutos<br />
58<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
“Particular” é a forma particular de observar o<br />
mun<strong>do</strong> e traduzi-lo em gestos, códigos. O corpo<br />
passa a decodificar os movimentos e trejeitos,<br />
exercen<strong>do</strong> o processo de desapego e entrega<br />
ao outro corpo. Durante a entrega, o movimento<br />
deixa de pertencer ao corpo cria<strong>do</strong>r e passa<br />
também a ser propriedade <strong>do</strong> corpo que recebeu<br />
a informação. Este corpo receptor por sua vez<br />
contribui com as suas particularidades dan<strong>do</strong><br />
outras significâncias e conceitos ao gesto,<br />
passan<strong>do</strong> a ser universal. Este trabalho estreou<br />
em outubro de 2011 e são trechos <strong>do</strong> espetáculo<br />
“Particular”. Ao longo de suas apresentações o<br />
público contribui com escritas que são colocadas<br />
dentro de uma caixa de recordações que é levada<br />
para cada lugar apresenta<strong>do</strong>.<br />
direção geral Ro<strong>do</strong>lpho Sandes / cria<strong>do</strong>res –<br />
intérpretes Julia Delmondes, Ro<strong>do</strong>lpho Sandes e<br />
Viviane Gonzaga / trilha sonora Gabriel Vianna /<br />
iluminação e imagens Alan Adi / figurino Isabele<br />
Ribeiro / fotografia Italo Cristovão e Mirna Garcia<br />
Trajetória<br />
Em março de 2007, Ro<strong>do</strong>lpho Sandes, juntamente<br />
com mais alguns bailarinos, começou a questionar<br />
o que se fazia de dança na capital sergipana. Foi<br />
nesse encontro que surgiu a Cubos Companhia de<br />
Dança. Os bailarinos Ezequias Carvalho, Isabele<br />
Ribeiro, Joubert Azeve<strong>do</strong>, Julia Delmondes, July Ellen<br />
Lázaro, Neyla Noia e Ro<strong>do</strong>lpho Sandes fundaram<br />
a Cubos Companhia de Dança em 17 de Março de<br />
2007 e estrearam o espetáculo “As quatro estações<br />
de um ser” no dia 26 de Abril, na I Semana Sergipana<br />
de Dança, em programa duplo com a NS Cia. de<br />
Dança. Após a estreia, a CUBOS não parou mais de<br />
trabalhar. Fez apresentações em diversos festivais<br />
no Esta<strong>do</strong>, e foi convidada a estrear seu espetáculo<br />
“Multipleto” no 5º Fórum de Dança de São José <strong>do</strong><br />
Rio Preto (SP). Dentro desse processo evolutivo nas<br />
criações da Cubos Companhia de Dança, foi sen<strong>do</strong><br />
desenvolvi<strong>do</strong> o espetáculo “Particular”, no qual foram<br />
escolhi<strong>do</strong>s fragmentos da pesquisa para compor<br />
o trabalho “Particular – Fragmentos Diários” que<br />
consistem em trechos <strong>do</strong> espetáculo, apresenta<strong>do</strong><br />
em espaços alternativos, onde a companhia possa<br />
dialogar sobre a obra com o público presente. Com<br />
essa troca de informações entre bailarinos e público,<br />
a obra foi toman<strong>do</strong> corpo, amplian<strong>do</strong> seu gestual,<br />
reconfiguran<strong>do</strong> o espetáculo maior “Particular”.<br />
59
Fotos: Moema Costa<br />
FÁBRICA DE ALEGRIA<br />
trupe brinque<strong>do</strong>lê<br />
Gênero: musical infantil<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 60 minutos<br />
60<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
Fábrica de Alegria é composto por quatorze<br />
quadros que abordam temas diversos, focan<strong>do</strong><br />
valores como tolerância, ética, respeito ao outro<br />
e à natureza, trazen<strong>do</strong> à reflexão ideias de<br />
sustentabilidade, organização, higiene pessoal,<br />
alimentação saudável, família, cultura da paz.<br />
Outra grande tônica <strong>do</strong> espetáculo é o resgate de<br />
elementos <strong>do</strong> folclore brasileiro: cantigas de roda e<br />
capoeira são exibidas de forma divertida, através<br />
de recursos diversos, como teatro de fantoches e<br />
contação de história. O incentivo à leitura também<br />
tem presença marcante. O repertório de músicas<br />
e textos é, em sua grande maioria, autoral, à<br />
exceção apenas das obras de <strong>do</strong>mínio público, e<br />
as músicas são executadas, em sua totalidade, ao<br />
vivo.<br />
Textos, figurino Trupe Brinque<strong>do</strong>lê / direção de arte,<br />
trilha sonora, cenário, roteiro Celda Fontes / direção<br />
musical humberto Barretto / fotografia Moema Costa<br />
/ iluminação Sérgio Robson / montagem Mendes Sá<br />
/ elenco Celda Fontes, Luciana Lima, Luis Carlos<br />
Santos, Nelson Neto e Sany Fontes / banda violões,<br />
cavaco e guitarra humberto Barretto, baixo Kelvin<br />
Jenisson, percussão Luis Carlos Santos, tecla<strong>do</strong> e<br />
sanfona Celda Fontes e Nelson Neto / pandeiros<br />
Luciana Lima e Sany Fontes<br />
O grupo começou suas atividades em<br />
julho de 1991 e nesse percurso ao longo<br />
<strong>do</strong>s anos passou por várias formações<br />
que contribuíram para a diversidade <strong>do</strong>s<br />
trabalhos coreográficos e o surgimento<br />
de vários bailarinos em nosso esta<strong>do</strong>,<br />
oriun<strong>do</strong> <strong>do</strong> Corpo Municipal de Danças<br />
Populares – PMA cria<strong>do</strong> pela ex –<br />
Secretária de Cultura e jornalista Lânia<br />
Conde Duarte. hoje, de forma autônoma,<br />
aparece no cenário artístico com um<br />
novo olhar. Criou, em 1993, amostras e<br />
festivais de danças a partir da visão de<br />
grupo independente, convidan<strong>do</strong> outros<br />
grupos de danças de bairros e escolas<br />
públicas a participarem dessas amostras<br />
e festivais, estabelecen<strong>do</strong> assim, um<br />
diálogo entre grupo e comunidade.<br />
Nessa trajetória conquistou alguns<br />
prêmios como Troféu Festmar Icaju em<br />
1991, Troféu Mérito Cultural/ Funcaju<br />
em 1995 e 97, Destaque Impressa<br />
em 1996 – Prêmio Estímulo Funarte<br />
em 1998 – Ação Solidária em 2000<br />
– Máscaras da Unificação em 2007...<br />
Esses trabalhos renderam força para<br />
dar prosseguimento às suas ações na<br />
comunidade, ten<strong>do</strong> a consciência da<br />
necessidade de renovação <strong>do</strong>s seus<br />
quadros a cada tempo, como fluxo vital<br />
da existência humana. É integrante <strong>do</strong><br />
Fórum Nacional de Performance Negra<br />
(teatro e dança), ao qual responde<br />
através <strong>do</strong> seu núcleo de pesquisas em<br />
dança afro- brasileira paralelo também<br />
ao estu<strong>do</strong> da dança contemporânea.<br />
É um grupo dinâmico que traz em sua<br />
autonomia um estilo de fazer a dança,<br />
expressan<strong>do</strong>-se diante <strong>do</strong> vasto cenário<br />
artístico brasileiro. Atualmente, o grupo<br />
atua com um novo quadro de bailarinas<br />
que se reveza, trocan<strong>do</strong> experiências<br />
com outros bailarinos mais experientes<br />
em nosso esta<strong>do</strong>. Nesse mais recente<br />
trabalho prestam a sua homenagem aos<br />
que já trilharam e aos que ainda muito<br />
contribuem com a jornada de trabalho.<br />
Trajetória<br />
61
Fotos: Fabiana Costa<br />
CORPO DE LÁ NEM O<br />
OUTRO NEM O MESMO<br />
coletivo arco-reflexo<br />
Gênero: dança contemporânea<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 35 minutos<br />
62<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
O espetáculo consta de cinco quadros. Abordam<br />
os processos vivencia<strong>do</strong>s no corpo como<br />
resulta<strong>do</strong> da configuração da sua própria forma<br />
e memória. Corpo em constante contaminação/<br />
troca com o ambiente e tu<strong>do</strong> que nele permeia,<br />
crian<strong>do</strong> sobre essas condições o resultante<br />
corpo contemporâneo, no qual, através dele,<br />
tu<strong>do</strong> se constrói e se torna corpo=corporeidade.<br />
Tais reflexões partem da teoria Corpomídia,<br />
desenvolvidas por helena Katz e Christine<br />
Greiner, Professoras Doutoras no núcleo Artes<br />
<strong>do</strong> Corpo-PUC, São Paulo e <strong>do</strong> núcleo de Dança<br />
da UFBA. Teorias que desabam as permanentes<br />
analogias <strong>do</strong> Corpo Máquina ou <strong>do</strong> Corpo X<br />
Mente, (herança Cartesiana) tão especulada<br />
desde a modernidade até hoje. Aqui está a dança,<br />
para pensar, questionar a condição <strong>do</strong> homem e a<br />
sua própria história.<br />
direção coreográfica e direção artística Paula<br />
Barreto / bailarina e colabora<strong>do</strong>ra Izabella Santos<br />
/ bailarinas Isa Barreto e Vanessa Carraro /<br />
iluminação Sérgio Robson / contrarregra Denver<br />
Paraizo / vídeo Elial<strong>do</strong> da Silva Galdino / direção<br />
sonora Dj Kaska e Paula Barreto / trilha sonora<br />
Estive Reich<br />
Trajetória<br />
Coletivo Arco-reflexo foi idealiza<strong>do</strong> e<br />
consolida<strong>do</strong> em Aracaju em 2011, por<br />
Paula Barreto, Graduada em Artes<br />
(Espanha) e Especialista em Dança<br />
pela UFBA com longa trajetória artística<br />
em Madri onde participa desde 2002<br />
de inúmeros festivais, espetáculos e<br />
cursos de dança em diferentes lugares.<br />
Retornan<strong>do</strong> a Sergipe, tem como<br />
objetivo ativar a sua produção artística,<br />
formatan<strong>do</strong> a ideia de um coletivo de<br />
dança contemporânea que, através da<br />
intervenção espontânea de diferentes<br />
artistas e colabora<strong>do</strong>res independentes,<br />
e de mo<strong>do</strong> circular, criariam espaços<br />
de discussões levan<strong>do</strong> a cena esses<br />
processos, cujo principal intuito integrar<br />
diferentes linguagens à disposição da<br />
comunicação <strong>do</strong> corpo e da pesquisa<br />
através da dança e <strong>do</strong> movimento.<br />
Procura explorar diferentes mo<strong>do</strong>s de<br />
mobilização e intervenção, para fazer<br />
falar, calar, experimentar... Direcionan<strong>do</strong><br />
o olhar artístico para pensar o “corpo<br />
em questão” dentro <strong>do</strong> marco da nossa<br />
contemporaneidade, levan<strong>do</strong> a um lugar<br />
de reflexão o público que contempla<br />
a obra. O coletivo está volta<strong>do</strong> aos<br />
processos colaborativos em dança e<br />
às possíveis vias de comunicação da<br />
mesma, através de outros formatos<br />
artísticos como o teatro, a literatura,<br />
a música, a pintura, a escultura,<br />
performance ou happenings entre<br />
outras mídias.<br />
63
Fotos: Divulgação<br />
BALDROCA<br />
associação teatral joana gajuru<br />
Gênero: teatro de rua<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 55 minutos<br />
64<br />
ALAGOAS<br />
Sinopse<br />
Baldroca, que se passa em uma pequena cidade<br />
<strong>do</strong> interior, conta a saga de Mané Fulô contra o<br />
valentão <strong>do</strong> lugar, Targino. Preste a casar com<br />
Maria das Dores, Mané tem seu casamento<br />
ameaça<strong>do</strong> pelo valentão. Sem saída, ele é<br />
obriga<strong>do</strong> a enfrentá-lo. Músicas, cantos e danças<br />
são utiliza<strong>do</strong>s na peça como retrato <strong>do</strong> rico<br />
universo <strong>do</strong> misticismo brasileiro.<br />
direção Lin<strong>do</strong>lfo Amaral / dramaturgia, letras das<br />
canções Abides de Oliveira / assistência de direção<br />
Eris Maximiano e Waneska Pimentel / elenco Abides<br />
de Olivera, Jorge Adriani, Reginal<strong>do</strong> Meneses,<br />
Vittor Rodrigues, Ivana Iza, Paula Gomes e Ticiane<br />
Simões / figurinos Felipe querette e Marcondes<br />
Lima / cenário Eris Maximiano e Marcelo Peres<br />
/ maquiagem Eris Maximiano e Marcelo Peres /<br />
bonecos Aquiles Escobar / direção musical Tércio<br />
Smith / Abides de Oliveira / músico Denis Leite /<br />
preparação vocal Sabrina Pimentel / preparação<br />
corporal Glauber Xavier e Nani Moreno / produção<br />
Eris Maximiano / realização Associação Teatral<br />
Joana Gajuru<br />
Trajetória<br />
A Associação Teatral Joana Gajuru é o primeiro<br />
grupo de teatro de rua de Alagoas. Seu nome é<br />
uma homenagem à primeira mestra de Guerreiro,<br />
folgue<strong>do</strong> de Alagoas, Maria Joana da Conceição,<br />
a Joana Gajuru. Nesses 17 anos de existência,<br />
o Joana Gajuru tornou-se referência no teatro<br />
de rua em Alagoas, acumulan<strong>do</strong> prêmios e<br />
reconhecimento por seu trabalho em âmbito local<br />
e nacional. Em suas montagens, o grupo preza<br />
pelo uso <strong>do</strong>s elementos da cultura popular de<br />
Alagoas e Nordeste e pela pesquisa, sempre<br />
direcionada ao trabalho a ser monta<strong>do</strong>.<br />
65
Fotos: Paloma Augusta<br />
D`UM<br />
essência grupo de dança<br />
Gênero: dança contemporânea<br />
Classificação etária: 12 anos<br />
Duração: 25 minutos<br />
66<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
O espetáculo “D’um” é basea<strong>do</strong> numa concepção<br />
gestáltica <strong>do</strong> homem e <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> filosofias<br />
de fun<strong>do</strong> como o humanismo, o existencialismo<br />
e a teoria holística. O trabalho põe em cena<br />
o trânsite da vida entre as dualidades –<br />
inevitavelmente complementares - da existência.<br />
A concepção coreográfica se concretiza no corpo<br />
na perspectiva de falar <strong>do</strong> homem e <strong>do</strong> mun<strong>do</strong><br />
como micro e macrocosmos, com a diversidade<br />
de forças que transcendem as dicotomias, e se<br />
traduzem nos conflitos e multiplicidades que<br />
carregam. Falar da complexidade, da inteireza,<br />
da unidade intrínseca e inevitável, falar de um<br />
universo, de um mun<strong>do</strong> e de um homem plenos,<br />
de uma totalidade viva, de um lugar comum:<br />
D’um...<br />
direção geral e concepção Izabella Santos /<br />
direção artística Nauã Vieira / coreografia Izabella<br />
Santos, Luciana Nunes e Nauã Vieira / bailarinasintérpretes<br />
Izabella Santos, Luciana Nunes e<br />
Nauã Vieira / assessoria de marketing e fotografia<br />
Paloma Augusta / designer gráfico Alan Souza /<br />
cenário (concepção – Nauã Vieira), (confecção<br />
– Denver Paraizo) / figurino (concepção – O<br />
Grupo), (confecção – Nide Ateliê de Alta Costura)<br />
/ iluminação Sérgio Robson / trilha sonora Grupo<br />
Uakti / respiração O grupo / edição musical Alex<br />
Sant’Anna / colaboração Diane Veloso, DJ Kaska e<br />
Thiago Marques / fotos Paloma Augusta<br />
Trajetória<br />
O Essência Grupo de Dança é uma extensão<br />
de continuidade <strong>do</strong> Rosa Negra Grupo de<br />
Dança, consolida<strong>do</strong> no esta<strong>do</strong> de Sergipe<br />
com trabalhos como “Gesto”, produzi<strong>do</strong> no<br />
ano 2010 e “Canto pra Ela”, <strong>do</strong> ano de 2011.<br />
O primeiro teve passagens pelos palcos<br />
sergipanos na IV Semana Sergipana de<br />
Dança, na I Virada Cultural de Aracaju e<br />
na abertura de eventos como o Colóquio<br />
Internacional de Educação realiza<strong>do</strong> na<br />
Universidade Federal de Sergipe, o Colóquio<br />
“Dança e Teatro na Cidade”, também da<br />
UFS, o Congresso de Educação Física<br />
da Universidade Tiradentes e a Semana<br />
de Extensão Científica dessa mesma<br />
instituição. Em 2011, o grupo produziu o<br />
espetáculo “Canto pra Ela”, participan<strong>do</strong> da<br />
V Semana Sergipana de Dança, <strong>do</strong> Projeto<br />
“Temporadas” da Casa Rua da Cultura, da<br />
Mostra Sesc de Artes Cênicas e <strong>do</strong> II Festival<br />
de Artes de Tobias Barreto. Com a saída de<br />
algumas integrantes, o Rosa Negra teve suas<br />
atividades encerradas em outubro de 2011,<br />
momento a partir <strong>do</strong> qual três das bailarinas<br />
deram formação ao Essência Grupo de<br />
Dança, produzin<strong>do</strong> seu primeiro espetáculo<br />
com o novo nome, estreante na VI Semana<br />
Sergipana de Dança (2012).<br />
67
Fotos: Fabiana Costa<br />
IMAGENS<br />
cia. dançart<br />
Gênero: dança contemporânea<br />
Classificação etária: livres<br />
Duração: 35 minutos<br />
68<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
O espetáculo começa seu processo de criação<br />
centra<strong>do</strong> em relatos, práticas, ideias e linguagens<br />
próprias <strong>do</strong> povo brasileiro. Ao expor sua intenção<br />
na cena, o artista-intérprete investiga a dança<br />
contemporânea e suas experiências a partir das<br />
realidades em nosso convívio social. Em cena o<br />
bailarino, o intérprete – o expecta<strong>do</strong>r – o corpo e<br />
os reflexos de uma construção e desconstrução,<br />
onde criam e recriam, sob uma perspectiva<br />
de reconstrução, um perfil de expressões e<br />
movimentos que dão origem às imagens. E<br />
é nesse caminho que percebemos como a<br />
diversidade está tão presente em nosso meio:<br />
culturas diferentes, diálogos e percepções, que<br />
variam a cada tempo e a cada movimento, num<br />
fascinante universo de corpos e imagens que se<br />
processam no mun<strong>do</strong>.<br />
direção artística e concepção Cleanis Silva<br />
/ criação coreográfica Cleanis Silva, Ingrid<br />
Guimarães, Jaila Carole, Nice Santos e Rita de<br />
Cássia / cenografia O Grupo / iluminação henrique<br />
/ maquinista Gilvam / figurino Cia Dançart /<br />
maquiagem Conceição Almeida / trilha sonora<br />
Leo Gandelman – Danilo Tomic – Corciolli – Yanni<br />
– quarteto em Cy – Costa e Guem / bailarinas<br />
intérpretes Carla Roberta, Cleanis Silva, Cristiane<br />
<strong>do</strong>s Anjos, Ingrid Guimarães, Jaila Carole, Nice<br />
Santos, Micheli Pereira e Rita de Cássia<br />
Trajetória<br />
O grupo começou suas atividades em julho<br />
de 1991 e nesse percurso, ao longo <strong>do</strong>s anos,<br />
passou por várias formações que contribuíram<br />
para a diversidade <strong>do</strong>s trabalhos coreográficos<br />
e o surgimento de vários bailarinos em nosso<br />
esta<strong>do</strong>, oriun<strong>do</strong> <strong>do</strong> Corpo Municipal de Danças<br />
Populares – PMA cria<strong>do</strong> pela ex – Secretária<br />
de Cultura e jornalista Lânia Conde Duarte.<br />
hoje, de forma autônoma, aparece no cenário<br />
artístico com um novo olhar. Criou, em 1993,<br />
amostras e festivais de danças a partir da visão<br />
de grupo independente, convidan<strong>do</strong> outros<br />
grupos de danças de bairros e escolas públicas<br />
a participarem dessas amostras e festivais,<br />
estabelecen<strong>do</strong> assim, um diálogo entre grupo e<br />
comunidade. Nessa trajetória conquistou alguns<br />
prêmios: Troféu Festmar Icaju em 1991, Troféu<br />
Mérito Cultural/ Funcaju em 1995 e 97, Destaque<br />
Impressa em 1996 – Prêmio Estímulo Funarte em<br />
1998 – Ação Solidária em 2000 – Máscaras da<br />
Unificação em 2007... Esses trabalhos renderam<br />
força para dar prosseguimento às suas ações na<br />
comunidade, ten<strong>do</strong> a consciência da necessidade<br />
de renovação <strong>do</strong>s seus quadros a cada tempo,<br />
como fluxo vital da existência humana.É integrante<br />
<strong>do</strong> Fórum Nacional de Performance Negra (teatro<br />
e dança), ao qual responde através <strong>do</strong> seu núcleo<br />
de pesquisas em dança afro- brasileira paralelo<br />
também ao estu<strong>do</strong> da dança contemporânea. É<br />
um grupo dinâmico que traz em sua autonomia<br />
um estilo de fazer a dança, expressan<strong>do</strong>-se diante<br />
<strong>do</strong> vasto cenário artístico brasileiro. Atualmente,<br />
o grupo atua com um novo quadro de bailarinas<br />
que se reveza, trocan<strong>do</strong> experiências com outros<br />
bailarinos mais experientes em nosso esta<strong>do</strong>.<br />
Nesse mais recente trabalho prestam a sua<br />
homenagem aos que já trilharam e aos que ainda<br />
muito contribuem com a jornada de trabalho.<br />
69
Fotos: Paulo Socha<br />
hISTÓRIA DE TODOS OS DIAS<br />
cia. miramun<strong>do</strong> produções culturais<br />
Gênero: teatro<br />
Classificação etária: 14 anos<br />
Duração: 50 minutos<br />
70<br />
MARANHÃO<br />
Sinopse<br />
“história de To<strong>do</strong>s os Dias” é um espetáculo<br />
que prima pela simplicidade grotowiskiana.<br />
Busca a máxima teatralidade esquecida pelos<br />
aparatos tecnológicos <strong>do</strong> nosso século. O palco<br />
quase sem elementos cenográficos. O público<br />
e o ator. É assim que o espetáculo acontece. O<br />
corpo, a voz e o jogo de contar e mostrar conduz<br />
a encenação. A luz, assim como os poucos<br />
adereços e a sonoplastia, estão a serviço da<br />
visceralidade corpórea deste ator/performer.<br />
“história de To<strong>do</strong>s os Dias” é um texto narrativo<br />
que aborda temas como a tortura, a violência<br />
e a opressão social. O texto é trabalha<strong>do</strong> como<br />
ponto de partida para o exercício espetacular <strong>do</strong>s<br />
atores, que são co-autores no desenvolver <strong>do</strong><br />
espetáculo. A encenação rompe as convenções<br />
buscan<strong>do</strong>, além da personagem, o performer, o<br />
ator como “personagem” de sua própria estória<br />
de vida. Crianças brincam velhas brincadeiras,<br />
cantam, riem e exercitam a autoridade e poder<br />
característico da idade. Do lúdico ao grotesco,<br />
da brincadeira à violência, a vida se transmuta,<br />
assim como os atores que se travestem das<br />
personagens, relatan<strong>do</strong> histórias dramáticas de<br />
um cotidiano cruel.<br />
Trajetória<br />
A Cia. MiraMun<strong>do</strong> Produções culturais surge<br />
em 2010, formada por um coletivo de artistas<br />
profissionais, entre atores, diretores, cantores,<br />
arte educa<strong>do</strong>res, acrobatas, palhaços e<br />
pesquisa<strong>do</strong>res de teatro. Em seus primeiros<br />
trabalhos a Companhia MiraMun<strong>do</strong> traz a<br />
proposta de pesquisar a cena no espaço<br />
aberto, investigan<strong>do</strong>, a partir das técnicas<br />
<strong>do</strong> teatro de rua, a ocupação, atuação e<br />
intervenção na cena urbana.<br />
produção Cia. MiraMun<strong>do</strong> Produções Culturais<br />
/ texto, figurinos, adereços e direção Michelle<br />
Cabral / elenco Fátima di Franco, heriverto<br />
Nunes e Ricar<strong>do</strong> Torres / assistente de<br />
direção e prepara<strong>do</strong>r corporal Luciano Araújo<br />
/ iluminação e operação de luz Nina Araújo /<br />
caracterização Marcelo Andriotti / sonoplastia<br />
Alan Fonseca / contrarregra Diana Mattos /<br />
fotografia e filmagem Paulo Sosha<br />
palco2012_miolo.indd 6 palco2012_miolo.indd 6<br />
03/04/12 14:52<br />
71
PALITA NO TRAPÉZIO<br />
cia. miramun<strong>do</strong> produções culturais<br />
Gênero: circo<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 40 minutos<br />
72<br />
Fotos: Evandro Costa e Paulo Socha<br />
Sinopse<br />
“Palita no Trapézio”, é um<br />
espetáculo que busca, na<br />
investigação <strong>do</strong> potencial<br />
cômico <strong>do</strong> trapézio e da<br />
técnica de acrobacia, a<br />
comicidade da palhaça.<br />
Partin<strong>do</strong> da irreverência<br />
e <strong>do</strong>s erros próprios <strong>do</strong><br />
palhaço, a perfeição<br />
e o risco, elementos<br />
característicos da acrobacia<br />
no trapézio, darão lugar às<br />
ações ineficazes da palhaça,<br />
suas tentativas frustradas,<br />
seus me<strong>do</strong>s e sua alegria.<br />
A palhaça Palita Presepada<br />
está sem trabalho e sem<br />
ter onde <strong>do</strong>rmir, aquela<br />
vaga de trapezista no<br />
circo é sua única chance.<br />
Desesperada para entrar no<br />
circo <strong>do</strong> grande trapezista<br />
Jack Jones, Palita desafia<br />
o trapézio, que, <strong>do</strong> alto de<br />
sua superioridade, ignora-a<br />
sereno. Palita no Trapézio<br />
é um espetáculo que vai<br />
buscar, na comicidade e na<br />
acrobacia, a união perfeita<br />
para encantar e divertir<br />
crianças de todas as idades!<br />
produção Cia. MiraMun<strong>do</strong> Produções Culturais / concepção e pesquisa de comicidade Michelle Cabral /<br />
treinamento acrobático Irê Amaro / roteiro Irê Amaro e Michelle Cabral / palhaça palita Michelle Cabral / trapezista<br />
Jack Jones Ricar<strong>do</strong> Torres / iluminação Wagner heineck / sonoplastia Alan Fonseca / operação de som Diana<br />
Mattos / operação de luz Nina Araújo / figurino e boneca Ana Paula Brasil / maquiagem Marcelo Andriotti<br />
73
Fotos: Lúcio Telles<br />
MALA SEM ALMA<br />
coletivo teatro de mala<br />
Gênero: drama<br />
Classificação etária: 14 anos<br />
Duração: 60 minutos<br />
74<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
O espetáculo “Mala Sem Alma”, resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> primeiro<br />
semestre <strong>do</strong> “Curso de Formação de Atores EnCena-<br />
Sesc/Turma 2011”, aborda direitos humanos de crianças e<br />
a<strong>do</strong>lescentes. Em cena, atores dão vida a uma dramaturgia<br />
rica em música, sons, poesia, signos, símbolos e reflexões<br />
sobre direitos humanos. Os três contos intitula<strong>do</strong>s “A mulher<br />
à frente da carroça“, “Serenata” e “Os ciganos” tratam<br />
respectivamente das situações vulneráveis ao trabalho<br />
infantil, da violência sexual contra crianças e a<strong>do</strong>lescentes<br />
e da violência <strong>do</strong>méstica da qual muitas crianças são<br />
vítimas. As estórias são retiradas das “malas” desses<br />
homens, mulheres e crianças que foram leva<strong>do</strong>s pela <strong>do</strong>r<br />
a um lugar onde “a vida é sonho para quem nunca sonhou”.<br />
Malas que representam suas almas, de onde afloram<br />
as estórias de vida dessas personagens. Em cada mala<br />
aberta uma realidade deixada para trás, revivida em cena<br />
de forma comovente, contrapon<strong>do</strong> o realismo <strong>do</strong>s dramas<br />
sociais com a simbologia poética das imagens. Nessa<br />
atmosfera, sonho e realidade projetam esses indivíduos<br />
para um espaço ausente, uma estação sem começo ou<br />
fim, um quase pesadelo partilha<strong>do</strong> por muitos: vida e sonho<br />
transporta<strong>do</strong>s numa mala pequena e difícil de carregar.<br />
Texto, músicas, concepção e direção Ewertton Nunes<br />
/ arranjos e trilha instrumental Leomir Silva / elenco<br />
Allan Menezes, Anuska Pinheiro, Caroline Lima, Daniela<br />
Vasconcelos, Diogo Teles, Fernanda Myrelle, Gilzanira<br />
Bastos, João Paulo Andrade, Johnatan Rezende, Luanda<br />
Ribeiro, Michele Santana, RonisonRamonyz, Solimões<br />
Feitosa, Thiago Carvalho / fotografias Camila Monteiro,<br />
Danival Falcão,ItaloCristovão e Lúcio Telles.<br />
O Coletivo Teatro de Mala teve o seu nascimento<br />
no Curso de Formação de Atores <strong>do</strong> <strong>SESC</strong>/SE,<br />
com o objetivo de construir espetáculos a partir das<br />
bagagens individuais e coletivas. A proposta é diluir<br />
as diversas linguagens cênicas e construir produtos<br />
artísticos com foco no essencial: o trabalho <strong>do</strong> ator<br />
e o mínimo de recursos cênicos. Assim, o Coletivo<br />
busca realizar um teatro compacto, nômade e<br />
universal. “Mala Sem Alma”é o primeiro espetáculo <strong>do</strong><br />
Coletivo Teatro de Mala, sucesso de público e crítica.<br />
Trajetória<br />
75
Fotos: Dayane Men<strong>do</strong>nça Lima<br />
INVERNO<br />
cia. kínesis<br />
Gênero: dança contemporânea<br />
Classificação etária: 12 anos<br />
Duração: 50 minutos<br />
76<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
O espetáculo aborda cenicamente aspectos<br />
psicológicos e artísticos <strong>do</strong>s mitos de Deméter<br />
∕ Perséfone, deusas da mitologia grega, e está<br />
dividi<strong>do</strong> em <strong>do</strong>is Atos, mostran<strong>do</strong>, em termos mais<br />
amplos, as mudanças psicológicas <strong>do</strong>s mitos de<br />
Perséfone e Deméter, os quais estão uni<strong>do</strong>s por<br />
um profun<strong>do</strong> elo de maternidade. O espetáculo<br />
tem como trilha sonora As quatro Estações, de<br />
Antônio Vivaldi, fazen<strong>do</strong> referência às mudanças<br />
míticas das estações <strong>do</strong> ano – Primavera, Verão,<br />
Outono e Inverno.<br />
direção geral Carolina Naturesa / gerência artística<br />
Ricar<strong>do</strong> Xavier / concepção e criação coreográfica<br />
Carolina Naturesa / colaboração coreográfica<br />
Bailarinas / gerência artística Ricar<strong>do</strong> Xavier /<br />
figurino (criação) Ricar<strong>do</strong> Montalvão / bailarinas<br />
Aline <strong>do</strong> Nascimento, Brenda Katherine Chagas,<br />
Carolina Naturesa, Kamila Sousa, Laís Dantas,<br />
Natiane Dantas, Polyana Vieira / iluminação<br />
(criação) Talita Calixto / maquiagem Kamila Sousa<br />
/ acessório Laís Dantas / trilha sonora As quatro<br />
Estações, de Antonio Vivaldi<br />
Trajetória<br />
A Cia. Kínesis, companhia aracajuana de<br />
dança contemporânea, foi pensada como<br />
ideia artística em 2010, ten<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong><br />
algumas atividades em 2011, recomeçan<strong>do</strong>,<br />
porém, definitivamente a criar em 2012.<br />
Como identificação conceitual, tomamos<br />
como base o conceito sobre Kínesis que nos<br />
dá a professora e filósofa Marilena Chauí.<br />
Segun<strong>do</strong> Marilena, em seu livro Introdução à<br />
Filosofia, Kínesis significa “Movimento; ação<br />
de mover ou de mover-se; mudança; agitação<br />
da alma; movimento da dança; movimentos<br />
da alma. O verbo kinéo significa mover,<br />
agitar, revolver, pôr em movimento, deslocar,<br />
mudar de lugar, perturbar, empurrar, excitar,<br />
estimular, mudar, modificar, alterar. A palavra<br />
em grego indica toda modalidade de alteração<br />
ou de mudança: mudança de qualidade, de<br />
quantidade, de lugar, de tempo, de ânimo. É<br />
o devir como nascimento, desenvolvimento<br />
e perecimento de um ser e todas as<br />
mudanças sofridas por ele ou causadas<br />
por ele. A locomoção é um tipo de kínesis,<br />
mas não é to<strong>do</strong> o movimento. Envelhecer,<br />
rejuvenescer, amarelecer, diminuir, aumentar,<br />
alegrar-se, entristecer-se etc., são kínesis<br />
(movimentos)”. A partir desses conceitos é<br />
que a diretora Carolina Naturesa pretende<br />
desenvolver uma linguagem em que se tenha<br />
a ideia e a ação unidas em cena. Ou seja:<br />
discurso e corpo como algo uno, conciso e<br />
coerente, crian<strong>do</strong>, discutin<strong>do</strong> e produzin<strong>do</strong><br />
dança contemporânea e retroalimentan<strong>do</strong> a<br />
produção artística nessa área artística.<br />
77
Fotos: Sérgio Robson<br />
A FARSA DOS OPOSTOS<br />
grupo imbuaça<br />
Gênero: farsa<br />
Classificação etária: livre (teatro de rua)<br />
Duração: 80 minutos<br />
78<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
Era uma vez um poeta! E<br />
o poeta, numa tarde bonita<br />
assim como essa, inspira<strong>do</strong><br />
pelo desfile da humanidade<br />
que via da sua janela,<br />
resolveu contar uma história!<br />
hoje, gentis senhores e<br />
graciosas senhoras, jovens<br />
em flor e crianças turbulentas,<br />
vocês vão ver os contrastes<br />
da vida como ela é: o azul e o<br />
encarna<strong>do</strong>, o <strong>do</strong>ce e o aze<strong>do</strong>,<br />
o bon<strong>do</strong>so e o malva<strong>do</strong>,<br />
a virtude e a safadeza, a<br />
alegria e a tristeza, o insosso<br />
e o salga<strong>do</strong>, o emprega<strong>do</strong><br />
e o patrão, o esperto e o<br />
bestalhão. É nesse mun<strong>do</strong><br />
de contrastes que o poeta<br />
popular entra em cena e<br />
luta para sobreviver através<br />
da produção de sua arte: o<br />
folheto de cordel.<br />
texto Clotilde Tavares - a<br />
partir <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong> Grupo<br />
Imbuaça / direção geral João<br />
Marcelino / preparação corporal<br />
Carla Martins / figurinos João<br />
Marcelino / execução Adjânia<br />
e João Marcelino / adereços<br />
João Marcelino / execução<br />
Iradilson Bispo e João Marcelino<br />
/ maquiagem João Marcelino<br />
/ execução Grupo Imbuaça<br />
/ bonecos Mamulengo de<br />
Cheiroso / execução <strong>do</strong>s figurinos<br />
Maurelina / elenco Iradilson Bispo,<br />
Isabel Santos, Jonhatan Santos,<br />
Késsia Mércia, Lin<strong>do</strong>lfo Amaral,<br />
Luciano Lima, Manoel Cerqueira,<br />
Rose Moura e Talita Calixto /<br />
contrarregra e operação da trilha<br />
sonora Rogers Nascimento /<br />
operação de som Fábio Santos<br />
/ música tema Joésia Ramos /<br />
produção Imbuaça Produções<br />
Artísticas / coordenação de<br />
produção Lin<strong>do</strong>lfo Amaral<br />
Trajetória<br />
O Grupo Imbuaça (nome que<br />
homenageia o embola<strong>do</strong>r Mané<br />
Imbuaça) foi funda<strong>do</strong> na cidade<br />
de Aracaju/SE, em 28 de agosto<br />
de 1977, com o objetivo de montar<br />
espetáculos de rua inspira<strong>do</strong>s<br />
na cultura popular. Ao longo <strong>do</strong>s<br />
seus 33 anos de atividades,<br />
montou 24 espetáculos, viajou por<br />
quase to<strong>do</strong> o Brasil e por países<br />
como Portugal, Equa<strong>do</strong>r, Cuba e<br />
México. Mantém uma sede onde<br />
desenvolve ações como o Projeto<br />
Mané Preto, oficinas de teatro e<br />
apresentações de espetáculos. É<br />
também Ponto de Cultura Digital.<br />
palco2012_miolo.indd 6 palco2012_miolo.indd 6<br />
03/04/12 14:52<br />
79
Fotos: Paulo Sérios Lacerda e Márcio Garcez<br />
A INCRíVEL VIAGEM<br />
PELO CORPO hUMANO<br />
grupo raízes<br />
Gênero: infantil<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 50 minutos<br />
80<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
Rafael é um menino que sonha ter viaja<strong>do</strong> com o seu<br />
foguete de brinque<strong>do</strong> pelo imenso universo e ter chega<strong>do</strong><br />
ao maravilhoso e fascinante Planeta <strong>do</strong> Corpo humano. Lá,<br />
ele conhece o Guarda Antivírus, os Pulmões, o Coração,<br />
o Estômago e até mesmo o Cérebro, descobrin<strong>do</strong>, assim,<br />
a importância de cada órgão e a suas funções. Toda a<br />
linguagem cênica propõe uma interatividade em que público<br />
e personagens estão sempre se esbarran<strong>do</strong> entre o sonho<br />
e a realidade.<br />
texto Jorge Lins/ músicas Tonho Baixinho /<br />
coreografias Paulo Sérgio Lacerda / elenco<br />
Leandro handel Sandy Soares e Lucas Andrade/<br />
figurinos e adereços Grupo Raízes<br />
/ produção executiva Késsia Maratá / direção<br />
geral Jorge Lins<br />
Trajetória<br />
Cria<strong>do</strong> em 1973, por um grupo de universitários de Sergipe, o grupo desenvolve um trabalho ininterrupto de<br />
formação de plateias em quase toda a região nordeste. Do núcleo funda<strong>do</strong>r <strong>do</strong> grupo (Luiz Eduar<strong>do</strong> Oliva,<br />
Jorge Lins, henrique Souza, Sônia Golob, Rosângela Corbal, Adilson Silva, Jorge quebrão), apenas Jorge Lins<br />
continua tentan<strong>do</strong> desenhar uma trajetória e construir histórias a partir <strong>do</strong> teatro. Foram mais de 100 montagens<br />
(a maioria para o público infantil). O grupo, hoje, trabalha Teatro-Empresa, Arte-Educação, Teatro Livre, mantém<br />
o “Oficinas <strong>do</strong> Ator” (projeto de descoberta de novos talentos e aprimoramento <strong>do</strong> elenco) e ensaia a criação de<br />
polos de produção cultural pelo interior de Sergipe e esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Nordeste.Entre as suas principais montagens,<br />
destacam-se: “Os Reis da Floresta de Cimento” (que foi publica<strong>do</strong> em livro com prefácio de Ignácio de Loyola<br />
Brandão), “A Cigarra e as Formigas” (único texto teatral infantil que sofreu censura durante o Regime Militar), “A<br />
Lua Lilás”, “O Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Arco-íris”, “A Menina que queria Voar”, “quem Roubou o Iôiô <strong>do</strong> Rei?”, “A Chegada de<br />
Lampião no Inferno”, “Barba Azul, o Pirata”, “A<strong>do</strong>ráveis Bichinhos”, “Jogos & brinque<strong>do</strong>s populares”, “Tistu, o menino<br />
<strong>do</strong> de<strong>do</strong> verde”, “A bela e a fera”, “Os Três Mosqueteiros”, “O reizinho da fome”, “Cordel Brasil”, “O Dia em que Zico<br />
virou Santo”, “O Mágico Barquinho de Papel”, “A Onça Pintada”, “Chapeuzinho Amarelo”, “A Arca de Noé” e “O índio<br />
<strong>do</strong>s Olhos Mágicos”. Em 2012 estreou os espetáculos “O Anjo Safa<strong>do</strong>” e “Che, A história de um Guerrilheiro”.<br />
81
Fotos: Bob Menezes<br />
UM GRITO DE LIBERDADE:<br />
A CABANA DO PAI ThOMAZ<br />
grupo históriaencena<br />
Gênero: drama épico<br />
Classificação etária: 12 anos<br />
Duração: 1h<br />
82<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
Em cartaz desde 2009, o espetáculo é uma<br />
readaptação da obra Sociedade Liberta<strong>do</strong>ra: A<br />
Cabana <strong>do</strong> Pai Thomaz, de Maria Nely. Pai Veio<br />
é uma espécie de preto-velho trazi<strong>do</strong> por orixás,<br />
chama<strong>do</strong> ao nosso mun<strong>do</strong> para contar a saga <strong>do</strong><br />
sergipano Chico Alves em favor da libertação <strong>do</strong>s<br />
escravos. Impulsiona<strong>do</strong> sempre pelo seu senso<br />
de justiça, ele convence a sociedade escravocrata<br />
de que “to<strong>do</strong>s os homens nascem livres”. Dentro<br />
desse contexto, surgirão histórias de vidas como<br />
o da escrava Rosalina, Dr. Jorge Felipe, o escravo<br />
Bené, o Barão Josué, a escrava Porcina e Dr.<br />
Gonçalo, acompanhadas de história de racismo,<br />
religião, amor, resistência, morte e libertação.<br />
direção Ivo Adnil / texto Li Nunes / figurino Elis<br />
Santana / direção musical Bel Nunes e Beto<br />
Nunes / iluminação Jonas / elenco Allan Jonnes,<br />
Clênio Leite, Edén Brísio, Elis Santana, Gabriel<br />
Antônio (ator mirim), Li Nunes, Nigroh horgin<br />
e Tom/ músicos Bel Nunes, Beto Nunes, Lídia<br />
Menezes, Pum e Railson Silva / Dançarinos:<br />
Alan Ayran, Gê Nunes e Thiago D`ogum /<br />
fotografia Bob Menezes / Produção: Criação Artes<br />
Integradas.<br />
Trajetória<br />
Criada em 2006 por um grupo de atores e<br />
historia<strong>do</strong>res, a Cia. tem como objetivo fazer a<br />
junção da arte teatral e o ofício de historia<strong>do</strong>r,<br />
dramatizan<strong>do</strong> contextos da história e cultura<br />
sergipana trabalhan<strong>do</strong> na construção <strong>do</strong> homem<br />
sergipano e sua sergipanidade. Sua criação<br />
resultou no projeto “Dos Palcos Vou Contar a<br />
história de Sergipe” em que a Companhia conta<br />
com profissionais das artes cênicas de to<strong>do</strong><br />
segmento.<br />
Em seis anos de existência, montou os<br />
espetáculos: “Um Grito de Liberdade: A Cabana<br />
<strong>do</strong> Pai Thomaz” , “Folclorian<strong>do</strong> na Terra <strong>do</strong><br />
Caju” e “Na Praia,1855”, soman<strong>do</strong> um público<br />
de mais de sete mil pessoas, entre crianças,<br />
a<strong>do</strong>lescentes e adultos.<br />
83
Fotos: Stephane de Paula<br />
SORRIA, FLOR DO DIA!<br />
cia. risos e lágrimas<br />
Gênero: livre<br />
Classificação etária: 08 anos<br />
Duração: 50 minutos<br />
84<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
Sorria, Flor <strong>do</strong> dia!” conta à história de uma<br />
família circense que tem como pai o palhaço<br />
Colchonete, que vive tentan<strong>do</strong> fazer um número<br />
magnifico, mas nunca consegue. É uma pessoa<br />
triste, deprimida e mal humorada. Vive o tempo<br />
to<strong>do</strong> pensan<strong>do</strong> no trabalho, esquecen<strong>do</strong>-se de<br />
que tem uma família para cuidar e dar atenção. A<br />
mulher Marivalda e os filhos Pitomba e Florisbela<br />
fazem de tu<strong>do</strong> para ajudar o pai a voltar a sorrir.<br />
Finalmente um belo dia Florisbela consegue<br />
fazer o pai sorrir, crian<strong>do</strong> para ele um número<br />
magnífico.<br />
A Cia. de Teatro Risos e Lágrimas vem<br />
desenvolven<strong>do</strong> projetos de suma importância<br />
nas empresas com o objetivo de levar<br />
informações importantes nas áreas de saúde,<br />
meio ambiente, segurança e comportamento. A<br />
Cia. Risos e Lágrimas atua desde o ano 2001<br />
e vem desenvolven<strong>do</strong> um trabalho de teatro<br />
didático em diversos contextos com o intuito<br />
de demonstrar como o teatro se transforma<br />
na maneira mais atrativa, e acima de tu<strong>do</strong><br />
perspicaz, de comunicação e informação.<br />
Através <strong>do</strong> espetáculo, o público assimila a<br />
importância <strong>do</strong> tema apresenta<strong>do</strong>.<br />
direção Guil Costa / elenco Bruno Kelvernek,<br />
César Leite, Rosana Costa e Rose Ribeiro<br />
dramaturgia Gênesis Rocha / produção:<br />
Stephane de Paula Trajetória<br />
85
Fotos: Divulgação<br />
AS MULhERES NORDESTINAS<br />
cia. de dança mana chica<br />
Gênero: dança contemporânea<br />
Classificação etária: livre<br />
Duração: 30 minutos<br />
86<br />
SERGIPE<br />
Sinopse<br />
O espetáculo vem retratar a história, a garra,<br />
a luta, o sofrimento, a disposição e a alegria<br />
das mulheres nordestinas, que, em meio às<br />
dificuldades encontradas ao final de sua jornada<br />
de trabalho árduo, ainda têm um belo sorriso<br />
para nos dar. O espetáculo não só retrata as<br />
dificuldades das mulheres, mas mostra também<br />
um pouco da beleza, da alegria nordestina e<br />
da realidade <strong>do</strong> dia das mulheres guerreiras,<br />
que, em meio à sua <strong>do</strong>r, trazem no coração<br />
uma cantiga, um verso, uma prosa, esconden<strong>do</strong><br />
com sua beleza e alegria as necessidades que<br />
enfrentam em meio à fome. São guerreiras e fiéis<br />
às suas origens, e os amores que demonstram<br />
por sua terra as fazem perecer diante das<br />
dificuldades. Então, através <strong>do</strong> contemporâneo e<br />
da musicalidade nordestina, vamos transmitir em<br />
nosso espetáculo a emoção, a força e o objetivo<br />
que alimentam as Mulheres Nordestinas em meio<br />
à religiosidade.<br />
direção artística Mirella Monteiro /<br />
coordenação Maria Carla <strong>do</strong>s Santos<br />
RITMOS<br />
grupo de dança street crase<br />
Sinopse<br />
Foi funda<strong>do</strong>, em caráter de experiência, em<br />
17 de março 2007 e está caminhan<strong>do</strong> para<br />
o 4º (quarto) ano. O grupo transformouse<br />
em um projeto social de vida para os<br />
a<strong>do</strong>lescentes que viviam sem atividades<br />
culturais que os atraíssem ou despertassem<br />
o seu desenvolvimento. Trouxe consigo<br />
princípios fundamentais como o respeito<br />
ao próximo, a responsabilidade, amizade,<br />
educação e escolarização, objetivan<strong>do</strong><br />
afastar os jovens de atividades que<br />
prejudicam o pleno desenvolver da<br />
a<strong>do</strong>lescência e juventude. A CIA MANA<br />
ChICA iniciou com 5 alunos e em seu ápice<br />
chegou a 31. Atualmente o grupo contém 15<br />
integrantes participan<strong>do</strong> ativamente.<br />
Trajetória<br />
Esse espetáculo vem mostran<strong>do</strong> as variedades e ritmos que podemos<br />
executar através da dança moderna contemporânea e dance. Mostra<br />
as superações e limites de nosso corpo, através de movimentos som<br />
e vários ritmos que a musica nos propõe. Através desse espetáculo,<br />
queremos passar ao público uma mensagem: a dança nos motiva e nos<br />
dá força de superação, rompe qualquer barreira e nos torna capazes de<br />
superar nossa timidez ou qualquer inibição, levantan<strong>do</strong> nossa autoestima<br />
e tornan<strong>do</strong> um projeto social de vida para alguns <strong>do</strong>s a<strong>do</strong>lescentes.<br />
direção artística José Carlos e Mirella Monteiro /<br />
coordenação Maria Carla <strong>do</strong>s Santos<br />
87
88<br />
BRINCANDO COM ARTE<br />
Fotos: Maria Odília<br />
Com o objetivo de proporcionar experiências<br />
de reflexão, fantasia, entretenimento, recreação<br />
e desenvolvimento físico, o Serviço Social<br />
<strong>do</strong> Comércio – <strong>SESC</strong> promove o Projeto<br />
Brincan<strong>do</strong> com Arte que envolve crianças<br />
de 09 a 15 anos. Para o desenvolvimento <strong>do</strong><br />
trabalho são monta<strong>do</strong>s espaços de movimento,<br />
entretenimento, criação, faz-de-conta e<br />
equilíbrio.<br />
No espaço Movimento a ênfase é para as<br />
atividades esportivas, de psicomotricidade e de<br />
exploração espacial. Os jogos são vivencia<strong>do</strong>s<br />
de forma lúdica, conjuga<strong>do</strong> com as suas<br />
regras. Na área destinada ao Entretenimento<br />
são vivenciadas atividades recreativas, com o<br />
foco para o resgate das brincadeiras populares<br />
como tamanco japonês, amarelinha, perna de<br />
pau, bambolê, pião, <strong>do</strong>minó gigante, corrida<br />
de saco, quebra cabeça, xadrez gigante, furão,<br />
carrinho de rolimã, cabo de guerra, futebol de<br />
botão e totó.<br />
Já no espaço Criação, são realizadas<br />
atividades onde o imaginário e a criatividade<br />
são colocadas em ação através das oficinas,<br />
permitin<strong>do</strong> que a criança construa seus<br />
brinque<strong>do</strong>s com materiais recicláveis, numa<br />
relação de respeito e cuida<strong>do</strong> com o meio<br />
ambiente. São realizadas também oficinas<br />
de instrumentos musicais, argila, recorte,<br />
colagem, bonecos, bibolquê, latafone, vaie-vem,<br />
peteca, cata-vento, pipas, dentre<br />
outras. No Faz-de-Conta acontece o resgate<br />
das histórias e contos infantis através da<br />
contação de histórias, construção de história<br />
em quadrinhos, espaço da leitura, oficinas de<br />
pintura, confecção de bonecos.<br />
No espaço Equilíbrio a ideia é realizar<br />
atividades com práticas que beneficiam as<br />
pessoas como um to<strong>do</strong>, harmonizan<strong>do</strong> e<br />
integran<strong>do</strong> a mente e o corpo, a respiração e<br />
o movimento, com o objetivo de aumentar a<br />
atenção e a concentração mental, a conquista<br />
da serenidade e o equilíbrio das emoções.<br />
MÚSICA EM PAUTA<br />
Orquestra Vale <strong>do</strong> Cotinguiba<br />
Desde sua formação, a Orquestra Vale <strong>do</strong> Cotinguiba propõe-se a ser um<br />
projeto de natureza educacional, cultural e de desenvolvimento social,<br />
proporcionan<strong>do</strong> aos a<strong>do</strong>lescentes e jovens de Nossa Senhora <strong>do</strong> Socorro o<br />
ensino da música e o exercício da sociabilidade.<br />
Numa parceria <strong>do</strong> Serviço Social <strong>do</strong> Comércio com a Cerâmica Escurial e a<br />
Universidade Federal de Sergipe, esta Orquestra de jovens aprendizes conta<br />
hoje em dia com os principais músicos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> exercen<strong>do</strong> a função de<br />
professores e chefes de naipe de cada um <strong>do</strong>s instrumentos de corda: violinos,<br />
violas, violoncelos e contrabaixos.<br />
O projeto Música em Pauta tem como objetivo a circulação da Orquestra Vale<br />
<strong>do</strong> Cotinguiba no Esta<strong>do</strong>, em apresentações gratuitas em locais de fácil acesso<br />
à população. É através <strong>do</strong> desempenho em cada apresentação que os alunos<br />
sedimentam o que foi aprendi<strong>do</strong>, levan<strong>do</strong> em conta os aspectos artísticos das<br />
peças, a relação com o maestro e os públicos diversos.<br />
A participação <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> nesse projeto se reverte numa importante ferramenta<br />
de ação, formação e difusão, já que o público da OVC é forma<strong>do</strong> por filhos<br />
de associa<strong>do</strong>s <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> e membros da comunidade assistida pela unidade<br />
Socorro, trazen<strong>do</strong> para a instituição uma respeitável credencial sociocultural,<br />
geran<strong>do</strong> assim o reconhecimento da importância <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> para a história de<br />
Nossa Senhora <strong>do</strong> Socorro e de Sergipe.<br />
Foto: Maria Odília<br />
89
ShOW MUSICAL “MÚSICA EM CENA”<br />
Tânia Maria<br />
Sinopse<br />
É eterna a discussão sobre que arte veio primeiro: se a<br />
música ou o teatro. O fato é que a partir desse encontro se<br />
percebeu que uma se confluía excepcionalmente com a outra,<br />
a ponto de haver um vazio quan<strong>do</strong> uma das duas não se faz<br />
presente. Essa realidade é tão pulsante que a “música” está<br />
cada vez mais interligada ao teatro, sen<strong>do</strong> criada para ele,<br />
preenchen<strong>do</strong> contornos cada vez maiores para compor as<br />
diversas dramaturgias. Assim surgiu a ideia de fazer um show<br />
musical pauta<strong>do</strong> no repertório feito para a “peça teatral”, como<br />
uma homenagem mais que significativa à arte dramática, unin<strong>do</strong><br />
num só tempo a melodia, a poesia e a interpretação. Em um<br />
show com esse foco, a cantora e atriz Tânia Maria mais uma<br />
vez abre espaço para a ousadia na realização <strong>do</strong> show “Música<br />
em Cena”, onde prima unir as duas linguagens que <strong>do</strong>mina,<br />
através <strong>do</strong>s seus vinte e três anos de experiência e permanente<br />
aprendiza<strong>do</strong> e dedicação a ambas as artes: o teatro e a música.<br />
No show, a cantora e atriz também se vale <strong>do</strong> tempo em que se<br />
dedicou à dança, além das habilidades adquiridas na ginástica<br />
artística, para incrementar ainda mais o espetáculo musical,<br />
com a finalidade de aproximar as expressões dan<strong>do</strong> ênfase<br />
à plasticidade. No repertório constam composições de Chico<br />
Buarque de hollanda, Ique Gomes, Ivan Lins, Joésia Ramos,<br />
Patrícia Polayne, além de outros nomes de artistas músicos<br />
que escreveram canções para específicas montagens cênicas,<br />
ou também como se servin<strong>do</strong> dessa inspiração: a arte milenar<br />
musical, para escrever suas belas canções.<br />
Foto: Deborah Finocchiaro<br />
Artista em Sergipe, há vinte e três anos, atuan<strong>do</strong> na música e no teatro, iniciou seus primeiros passos na<br />
arte musical aos sete anos de idade, apresentan<strong>do</strong>-se em eventos escolares e no bairro onde morava para<br />
expressivas plateias, em que interpretava sucessos ouvi<strong>do</strong>s nas rádios e na televisão. Profissionalmente sua<br />
carreira desponta aos vinte anos, participan<strong>do</strong> de festivais de música, em Aracaju, os quais lhe renderam<br />
o status de revelação musical e prêmio de melhor intérprete, respectivamente. Por se destacar pela voz<br />
singular e potencial dramático, é posteriormente convidada a participar de musicais infantis, além de gravar<br />
trilhas sonoras para teatro e jingles publicitários. Fez turnês pelo nordeste e sudeste <strong>do</strong> Brasil, com teatro<br />
e música. Gravou músicas em coletânea, como a canção “Brincar de Amar”, apontada em pesquisa como a<br />
música sergipana mais executada nas rádios locais, e “quase”, melodia composta pela intérprete, musicista,<br />
compositora e parceira musical Lina Sousa, integrante <strong>do</strong> grupo musical Moendas, que, na década de 1960,<br />
trabalhou ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s músicos e compositores Vinícius de Moraes e Toquinho em shows realiza<strong>do</strong>s dentro e<br />
fora <strong>do</strong> Brasil. Em 1992, ao ser vista pela produção <strong>do</strong> cantor paulistano Guilherme Arantes, em um <strong>do</strong>s seus<br />
shows, recebeu <strong>do</strong> ilustre cantor o convite para acompanhá-lo em sua turnê pelo Japão, o que não aconteceu<br />
devi<strong>do</strong> à insegurança e timidez. Bem mais amadurecida e segura lança, em março de 2011, seu primeiro CD,<br />
autoral, intitula<strong>do</strong> “Tamanho não é <strong>do</strong>cumento”, produzi<strong>do</strong> e dirigi<strong>do</strong> pelo renoma<strong>do</strong> diretor teatral e musical,<br />
Raimun<strong>do</strong> Venâncio, dentro da programação <strong>do</strong> Festival Sergipano de Teatro, além de ter conta<strong>do</strong> com a<br />
participação de músicos experientes no nosso cenário musical, especialmente em estúdio, como Melqui<br />
Sedeck e Thiago Costa.<br />
90<br />
interpretação Tânia Maria / tecla<strong>do</strong> e<br />
direção musical Rinal<strong>do</strong> Lima / guitarra<br />
David Felipe / contrabaixo Rival<strong>do</strong> Júnior /<br />
bateria Paulinho Mateus / direção artística<br />
Raimun<strong>do</strong> Venâncio / figurino e maquiagem<br />
João Araujo / produção Raimun<strong>do</strong> Venâncio<br />
e Tânia Maria<br />
Trajetória<br />
BANDA DOS CORAÇÕES PARTIDOS<br />
Fotos: Snapic Fotografias e Marcelinho hora<br />
Trajetória<br />
Sinopse<br />
Dia a dia, muito trabalho, correria, cansaço e nada, nada,<br />
nada de resolver as pequenas coisas que se amontoam,<br />
dessas que entram à porta fazen<strong>do</strong> frio, quan<strong>do</strong> nem você<br />
está pra se ouvir. Então silêncio... A Banda <strong>do</strong>s Corações<br />
Parti<strong>do</strong>s canta como que tentan<strong>do</strong> arrumar a casa, ou<br />
mesmo para desajustá-la depois de um belo pileque no<br />
bar ou durante, mas, definitivamente, sempre destravan<strong>do</strong><br />
alguma coisa lá dentro. A Banda <strong>do</strong>s Corações Parti<strong>do</strong>s<br />
surgiu em 2006, contan<strong>do</strong> com as cordas elétricas de<br />
Abraão Gonzaga, as teclas de Leo Airplane, o choro de<br />
Aragão, as escalas em fá de Plástico Júnior e os rufos de<br />
Josimar. Suas referências estão mergulhadas nos balcões<br />
e na quase nostalgia de uma bossa-fossa maisiana, de<br />
um bolero bevenidiano, de uma morna cesariana, de um<br />
samba encartola<strong>do</strong>, que se completam e ganham corpo<br />
nos ecos cortantes da interpretação melodramática de<br />
Diane Veloso. Dos pequenos exageros aos grandes<br />
detalhes, a performance da banda utiliza-se de atos<br />
cênicos e interpretações viscerais dentro de um repertório<br />
próprio, lançan<strong>do</strong> mão e aventuran<strong>do</strong>-se em ruas estreitas<br />
e escuras, por meio de uma estética em formação,<br />
contu<strong>do</strong>, bem definida. É um som com nós e laços,<br />
devidamente aperta<strong>do</strong>s, para segurar pequenos corações<br />
descompassa<strong>do</strong>s pelo dia a dia.<br />
A Banda <strong>do</strong>s Corações Parti<strong>do</strong>s surgiu em 2006, fazen<strong>do</strong> apresentações informais para amigos na casa de<br />
seus componentes. A partir dessas apresentações casuais, apareceu o convite para realizar sua primeira<br />
apresentação aberta que ocorreu no dia 27 de março de 2007, na Rua da Cultura, Dia <strong>do</strong> Teatro. Logo<br />
em seu primeiro ano de existência, foi convidada pela banda NaurÊa para fazer uma apresentação em<br />
conjunto na praia de Copacabana, no evento <strong>do</strong>s Jogos Pan-americanos em 2007, no Rio de Janeiro, para<br />
um público estima<strong>do</strong> de 2 mil pessoas. Ainda em 2007, fez parte <strong>do</strong> projeto “Poesia na Praça”, promovi<strong>do</strong><br />
pela Prefeitura Municipal de Aracaju. Depois disso passou a apresentar seu show de repertório próprio em<br />
bares da cidade de Aracaju como o Capitão Cook, Teimonde, a livraria Poyeses e em espaços culturais<br />
como o Cultart e Rua da Cultura. Em 2008, participou <strong>do</strong> projeto “Freguesia”, promovi<strong>do</strong> pela Prefeitura<br />
Municipal de Aracaju e <strong>do</strong> projeto “Invasão”, organiza<strong>do</strong> por alunos de Artes da Universidade Federal de<br />
Sergipe. Em 2009 a banda foi convidada a participar <strong>do</strong> especial “Acústico”, programa desenvolvi<strong>do</strong> pela<br />
Rádio e TV Aperipê, e também foi selecionada para o projeto Conexão Vivo Off Feira, dentre mais de 800<br />
grupos de to<strong>do</strong> o Brasil, para realizar uma apresentação no Armazém 14 em Recife, durante a Feira Música<br />
Brasil, além de fazer parte da coletânea Sergipe’s Finest produzi<strong>do</strong> pelo selo Disco de Barro para a Feira<br />
Música Brasil. Tocou também na Rua da Cultura em comemoração ao dia Internacinal da Mulher em 2010.<br />
Em 2012 foi selecionada para participar <strong>do</strong> Projeto Verão 2012, na Rua da Cultura, e ainda este ano lançará<br />
seu primeiro CD já em fase de finalização.<br />
91
PROGRAMAÇãO<br />
Mostra Sesc de Artes Cênicas 2012<br />
DIA 13 DE OuTubRO (SábADO)<br />
19h – Lançamento da programação<br />
20h – Espetáculo “quan<strong>do</strong> a Luz Apaga...” com a Cia.<br />
Contempodança/SE | Teatro Atheneu<br />
DIA 14 DE OuTubRO (DOMINGO)<br />
08h às 12h e das 14h às 18h – Oficina “Dramaturgia e<br />
construção da cena” | Ministrante: Rodrigo Bolzan e Patrícia<br />
Kamis | Companhia Brasileira de Teatro/PR | <strong>SESC</strong> Centro<br />
11h – Espetáculo “Folclore na Cabaça” com o Grupo Boca de<br />
Cena/SE | Sesc Socorro<br />
19h30 – Espetáculo “O Amor de Clotilde por um Certo Leandro<br />
Dantas” com a Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE | Teatro Atheneu<br />
21h - Espetáculo “Cabaré <strong>do</strong>s Insensatos” com a Cia. Stultífera<br />
Navis/SE | Casa Rua da Cultura<br />
DIA 15 DE OuTubRO (SEGuNDA-fEIRA)<br />
13h às 17h - Oficina “Mímica corporal dramática: a precisão e<br />
a comunicação <strong>do</strong> movimento cênico” | Ministrante: Jorge de<br />
Paula | Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE | <strong>SESC</strong> Centro<br />
17h – Espetáculo “A Farsa <strong>do</strong>s Opostos” com o Grupo Imbuaça/<br />
SE | Praça Fausto Car<strong>do</strong>so<br />
20h – Show Musical “Música em Cena” com Tânia Maria/SE |<br />
Rua da Cultura<br />
DIA 16 DE OuTubRO (TERçA-fEIRA)<br />
10h e 14h – Espetáculo “Sambalelê” com a Cia. Arte em Ação/<br />
SE | Comunidade Mosqueiro<br />
12h – Apresentação musical com o Coral Nova Vida/SE | <strong>SESC</strong><br />
Centro<br />
14h – Espetáculo “Fábrica de Alegria” com o Grupo<br />
Brinque<strong>do</strong>lê/SE | Comunidade Coqueiral<br />
17h – Espetáculo “A Menina Miúda” com o Grupo A Tua Lona/<br />
SE | Praça Fausto Car<strong>do</strong>so<br />
20h – Espetáculo “Oxigênio” com a Companhia Brasileira de<br />
Teatro/PR | Teatro Atheneu<br />
21h - Espetáculo “Monólogos Desagradáveis – quatro<br />
Mulheres, quatro Crimes, quatro Destinos” com a Kaza da<br />
Imaginação/SE | Centro de Criatividade<br />
DIA 17 DE OuTubRO (QuARTA-fEIRA)<br />
08h às 12h – Projeto Dramaturgia Leituras em Cena – Oficina<br />
de Análise de Texto e Técnicas de Leitura Encenada com<br />
Claudio Simões/BA | <strong>SESC</strong> Centro<br />
10h e 14h – Espetáculo “Palhaço Mágico” com a Cia. O Mínimo<br />
de Teatro e Circo/SE | Comunidade Santa Maria<br />
13h às 17h - Oficina “Mímica Corporal Dramática: a precisão<br />
e a comunicação <strong>do</strong> movimento cênico” | Ministrante: Jorge de<br />
Paula | Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE | <strong>SESC</strong> Centro<br />
14h – Espetáculo “As Aventuras de Rosinha e o Bruxo <strong>do</strong> Nariz<br />
Vermelho” com a Eitcha Cia. de Teatro/SE | Pontal da Ilha –<br />
92<br />
Barra <strong>do</strong>s Coqueiros<br />
16h30min – Samba de Pareia com o Grupo Nova Vida/SE | Praça<br />
Fausto Car<strong>do</strong>so<br />
17h – Espetáculo “A Megera Domada” com o Grupo Raízes<br />
Nordestinas/Poço Re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>/SE | Praça Fausto Car<strong>do</strong>so<br />
20h – Espetáculo “Imagens” com a Cia. Dançart/SE | Casa Rua da<br />
Cultura<br />
21h – Espetáculo “Invólucro” com Isa Barreto/SE | Casa Rua da<br />
Cultura<br />
Intercâmbio entre a Companhia Brasileira de Teatro/PR e a Cia.<br />
Stultífera Navis/SE | Casa Rua da Cultura<br />
DIA 18 DE OuTubRO (QuINTA-fEIRA)<br />
08h às 12h – Projeto Dramaturgia Leituras em Cena – Oficina de<br />
Análise de Texto e Técnicas de Leitura Encenada com Claudio<br />
Simões/BA | <strong>SESC</strong> Centro<br />
10h e 14h – Espetáculo “Uma Viagem ao Fantástico Mun<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
Saber” com a Cia. Uaau!/SE | Comunidade Agamenon Magalhães<br />
17h – Espetáculo “Palita no Trapézio” com a Cia MiraMun<strong>do</strong>/MA |<br />
Praça Fausto Car<strong>do</strong>so<br />
20h – Espetáculo “Um Grito de Liberdade: A Cabana <strong>do</strong> Pai<br />
Thomaz” com a Companhia de Teatro históriaEncena/SE | Casa<br />
Rua da Cultura<br />
21h - Espetáculo “Inverno” com a Cia. Kinesis /SE | Casa Rua da<br />
Cultura<br />
Intercâmbio entre a Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE e o Grupo A Tua<br />
Lona/SE | <strong>SESC</strong> Centro<br />
DIA 19 DE OuTubRO (SExTA-fEIRA)<br />
08h às 12h – Projeto Dramaturgia Leituras em Cena – Oficina de<br />
Análise de Texto e Técnicas de Leitura Encenada com Claudio<br />
Simões/BA | <strong>SESC</strong> Centro<br />
10h – Espetáculo “Sorria, Flor <strong>do</strong> Dia!” com a Companhia Risos &<br />
Lágrimas/SE | Comunidade Barra <strong>do</strong>s Coqueiros<br />
14h – Espetáculo “Caixa de Brinque<strong>do</strong>” com o Grupo Cigari/SE |<br />
Comunidade Barra <strong>do</strong>s Coqueiros<br />
17h – Espetáculo “Baldroca” com o Grupo Joana Gajuru/AL | Praça<br />
Fausto Car<strong>do</strong>so<br />
20h – Espetáculo “história de To<strong>do</strong>s os Dias” com a Cia.<br />
MiraMun<strong>do</strong>/MA | Casa Rua da Cultura<br />
20h45 – Apresentação musical com a Orquestra Vale <strong>do</strong><br />
Cotinguiba/SE | Igreja <strong>do</strong>s Capuchinhos | Projeto Música em Pauta<br />
DIA 20 DE OuTubRO (SábADO)<br />
15h – Projeto Brincan<strong>do</strong> com Arte | Praça Jessé Pinto Freire<br />
17h – Espetáculo “Baldroca” com o Grupo Joana Gajuru/AL | Praça<br />
da Matriz | São Cristóvão<br />
18h – Espetáculo “Um Príncipe Chama<strong>do</strong> Exupéry” com a Cia.<br />
Mútua/SC | Colégio Arquidiocesano<br />
20h – Espetáculo “Itanhy – A Morte Antes da Alma” com hunald<br />
Produções/SE | Casa Rua da Cultura<br />
DIA 21 DE OuTubRO (DOMINGO)<br />
17h – Espetáculo “A Incrível Viagem pelo Corpo humano” com o Grupo<br />
Raízes/SE | Casa Rua da Cultura<br />
17h - Espetáculo “A Viúva Alucinada” com o Grupo Mamulengo <strong>do</strong> Cheiroso/<br />
SE | Praça Tobias Barreto<br />
19h30min – Espetáculo “Brigite Confidencial” com Walmyr Sandes<br />
Produções/SE | Casa Rua da Cultura<br />
20h30min – Espetáculo “Morcegos” com o Grupo Teatral Artemanhas/<br />
Estância/SE | Casa Rua da Cultura<br />
DIA 22 DE OuTubRO (SEGuNDA-fEIRA)<br />
08h às 12h e das 14h às 18h – Oficina “Sensibilização para as formas<br />
animadas” | Ministrante: Guilherme Peixoto | Cia. Mútua/SC | <strong>SESC</strong> Centro<br />
17h30 – Espetáculo “Ritmos” com o Grupo de Dança Street Crase/São<br />
Cristóvão/SE | Rua <strong>do</strong> Turista<br />
19h – Espetáculo “Os Imprevisíveis” com o Grupo Êxtase de Teatro/SE |<br />
Casa Rua da Cultura<br />
DIA 23 DE OuTubRO (TERçA-fEIRA)<br />
12h – Espetáculo “As Mulheres Nordestinas” com a Cia. de Dança Mana<br />
Chica/São Cristóvão/SE | <strong>SESC</strong> Centro.<br />
20h – Espetáculo “Vila Tarsila“ com a Cia. Druw/SP | Teatro Atheneu<br />
Intercâmbio entre a Cia. Mútua/SC e o Grupo Mamulengo de Cheiroso/SE |<br />
Sede <strong>do</strong> Grupo Mamulengo de Cheiroso<br />
DIA 24 DE OuTubRO (QuARTA-fEIRA)<br />
17h – Espetáculo “Água Mole em Pedra Dura, Tanto Bate até que Fura” com<br />
o Núcleo de atores/aprendizes <strong>do</strong> Grupo Boca de Cena | Comunidade Bugio<br />
19h – Dramaturgias: Leituras em Cena com o Grupo A Tua Lona/SE | Casa<br />
Rua da Cultura<br />
20h – Espetáculo “Particular” com a Cubos Cia. de Dança/SE | Teatro<br />
Atheneu<br />
21h – Espetáculo “Pela Janela” com o Grupo Caixa Cênica/SE | Casa Rua<br />
da Cultura<br />
22h - Espetáculo “Duas histórias de Amor” com o Grupo Caixa Cênica/SE |<br />
Casa Rua da Cultura<br />
DIA 25 DE OuTubRO (QuINTA-fEIRA)<br />
19h – Dramaturgias: Leituras em Cena com a Cia. Usina de Teatro/SE |<br />
Casa Rua da Cultura<br />
19h – Espetáculo “Mala Sem Alma” com o Coletivo Teatro de Mala/SE |<br />
Tobias Barreto<br />
20h - Espetáculo “Corpo de Lá Nem o Outro Nem o Mesmo” com o Coletivo<br />
Arco-Reflexo/SE | Teatro Atheneu<br />
20h30min – Espetáculo “D’Um” com o Grupo Essência/SE | Teatro Atheneu<br />
22h - Banquete <strong>do</strong> Grupo Caixa Cênica com a Banda <strong>do</strong>s Corações<br />
Parti<strong>do</strong>s e DJ Kaska/ SE | Casa Rua da Cultura<br />
Intercâmbio entre a Cia Druw/SP e a Cubos Cia. de Dança/SE | Centro<br />
Cubos de Cultura e Artes<br />
DIA 26 DE OuTubRO (SExTA-fEIRA)<br />
19h – Abertura da exposição “Sinais” <strong>do</strong> artista plástico Elias Santos |<br />
Galeria de Arte <strong>do</strong> <strong>SESC</strong> Centro<br />
19h30 – Performance cênica com o Grupo Caixa Cênica/SE | <strong>SESC</strong> Centro<br />
20h – Apresentação musical com Alex Sant’Anna/SE | <strong>SESC</strong> Centro<br />
Apoio Cultural<br />
93
ENDEREÇOS<br />
<strong>SESC</strong> CENTRO<br />
RUA DOM JOSÉ ThOMAZ, 235, BAIRRO SãO JOSÉ, ARACAJU-SE<br />
<strong>SESC</strong> SOCORRO<br />
AV. PERIMETRAL B, 250, CONJUNTO MARCOS FREIRE II,<br />
NOSSA SENhORA DO SOCORRO-SE<br />
CASA RuA DA CuLTuRA<br />
PRAÇA CAMERINO, 210, CENTRO, ARACAJU-SE<br />
PRAçA fAuSTO CARDOSO<br />
PRAÇA FAUSTO CARDOSO, S/N, CENTRO, ARACAJU-SE<br />
PRAçA DA MATRIZ<br />
PRAÇA DA MATRIZ, S/N, CENTRO, TOBIAS BARRETO-SE<br />
TEATRO ATHENEu |<br />
RUA VILA CRISTINA, S/N, BAIRRO SãO JOSÉ, ARACAJU-SE<br />
RuA DA CuLTuRA<br />
AV. OTONIEL DÓRIA, S/N, MERCADO ThALES FERRAZ, CENTRO,<br />
ARACAJU-SE<br />
RuA DO TuRISTA<br />
RUA LARANJEIRAS Nº 307, CENTRO, ARACAJU-SE<br />
CENTRO DE CRIATIVIDADE<br />
PRAÇA SATURNINO DE BRITO, S/N, BAIRRO GETÚLIO VARGAS,<br />
ARACAJU-SE<br />
COLÉGIO ARQuIDIOCESANO<br />
RUA DOM JOSÉ ThOMAZ, Nº 194, BAIRRO SãO JOSÉ, ARACAJU-SE<br />
PRAçA JESSÉ PINTO fREIRE<br />
PRAÇA JESSÉ PINTO FREIRE, S/N, BAIRRO GRAGERU, ARACAJU-SE<br />
94<br />
PRAçA TObIAS bARRETO<br />
PRAÇA TOBIAS BARRETO, S/N BAIRRO SãO JOSÉ,<br />
ARACAJU-SE<br />
COMuNIDADE MOSQuEIRO |<br />
PARÓqUIA NOSSA SENhORA DA CONCEIÇãO<br />
RODOVIA DOS NÁUFRAGOS, S/N MOSqUEIRO<br />
ARACAJU-SE<br />
AGAMENON MAGALHÃES |<br />
PARÓqUIA SAGRADO CORAÇãO DE JESUS<br />
RUA MATO GROSSO, S/N BAIRRO JOSÉ CONRADO<br />
DE ARAÚJO ARACAJU-SE<br />
bARRA DOS COQuEIROS | AÇãO SOCIAL DA<br />
PARÓqUIA DE BARRA DOS COqUEIROS. RUA<br />
“q”, CONJUNTO PRISCO VIANA, S/N, BARRA DOS<br />
COqUEIROS-SE<br />
PONTAL DA ILHA<br />
RODOVIA ESTADUAL CÉSAR FRANCO, S/N, ILhA<br />
DE SANTA LUZIA-SE<br />
PRAçA DA IGREJA MATRIZ<br />
CENTRO, SãO CRISTÓVãO-SE<br />
IGREJA DOS CAPuCHINHOS<br />
RUA BOLíVIA S/N BAIRRO AMÉRICA ARACAJU-SE<br />
COMuNIDADE buGIO<br />
PRAÇA VER. OSVALDO MENDONÇA, S/N, CONJ.<br />
BUGIO, ARACAJU-SE<br />
COMuNIDADE SANTA MARIA<br />
CENTRO PASTORAL PADRE LEMPER<br />
RUA 32, Nº 70 BAIRRO SANTA MARIA ARACAJU/SE<br />
POVOADO GAMELEIRA |<br />
RODOVIA DOS NÁUFRAGOS, KM 11, Nº 10897,<br />
BAIRRO MOSqUEIRO, ARACAJU-SE<br />
COMuNIDADE COQuEIRAL<br />
AV. EUCLIDES FIGUEIREDO, S/N, BAIRRO<br />
COqUEIRAL, ARACAJU-SE
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