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UU FF RR GG SS - Einsteen 10

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UFRGS<br />

07 Portugal. Nós, gritando, contra os acordos MEC/Usaid,<br />

08 contra o imperialismo americano que nos sufoca, não<br />

09 aceitando ser ainda uma colônia dos Estados Unidos...<br />

<strong>10</strong> Lá, em 1789, eles se indignavam contra a miséria em<br />

11 que o povo vivia, nas ricas terras de Minas, onde o ouro e<br />

12 os diamantes abundavam e eram inteira e imediatamen-<br />

13 te mandados pra Portugal. Nada por lá ficava...Como<br />

14 nós ainda víamos e vivíamos em 1968. Não com pedras<br />

15 preciosas, mas com os minérios... nossa riqueza indo<br />

16 embora. Nosso povo vivendo e morrendo na maior misé-<br />

17 ria. Ainda...<br />

ABRAMOVICH, F. As voltas do meu coração. São Paulo: Atual,<br />

s. d. (adapt.).<br />

Partindo-se da comparação, no texto, entre a Inconfidência<br />

Mineira e a manifestação contra o Regime Militar, instaurado no<br />

Brasil em 1964, é correto afirmar que:<br />

A) os conflitos que marcaram ambas as épocas, de correntes<br />

dos interesses políticos tanto do gover no república no de Minas<br />

Gerais, quanto aqueles dos militares brasileiros, são<br />

concretizados no texto pelo uso recorrente de termos como "lá"<br />

e "ainda";<br />

B) a luta árdua e sofrida em prol da liberda de do povo<br />

escravo – a qual era a mejada não só pelos Inconfidentes, no<br />

século XVII, mas também pelos brasileiros que se opunham ao<br />

Governo Militar, em 1968 –, é recuperada, no texto, através das<br />

formas nominais "gritando" (l.7), "vivendo" e "mor rendo" (l.16);<br />

C) as similaridades entre os acontecimentos históricos referidos<br />

no texto são estruturadas por meio de recursos lingüísticos,<br />

como o emprego do advérbio "lá" (l. 05, l.<strong>10</strong> e l.13), o uso de<br />

expressões como "lutavam pela independência" (l.5-6), dos<br />

termos "nós, gritando, contra [...] o imperialismo americano"<br />

(l.7-8), do nexo "como" (l.14), entre outros recursos;<br />

D) a expressão "ser colônia de", presente duas vezes no texto<br />

(l.06 e l.09) evidencia o caráter conformista dos mineiros e<br />

paulistas, que, através de jornais e revistas – em ambos os<br />

períodos –, relatavam abertamente as torturas, prisões e mortes<br />

levadas a cabo pelos governantes;<br />

E) a desesperança do povo brasileiro, em virtude do jugo<br />

imposto pelos países do Velho Mundo – explicitados no texto,<br />

é metaforicamente representada pela expressão "nos sa riqueza<br />

indo embora" (l.15-16).<br />

12<br />

HISTÓRIA<br />

Gabarito: E<br />

Comentário do(a) professor(a):<br />

O processo histórico que levou o Brasil a se tornar um<br />

país politicamente independente tinha como objetivo<br />

romper com a dominação colonial.<br />

(UFRGS) - – 2004<br />

Questão-28<br />

Com relação ao Regime Militar brasileiro, relacione as<br />

características políticas e econômicas de cada governo,<br />

expressas no bloco inferior, com o respectivo presidente,<br />

constante no bloco superior:<br />

1 – Emílio Médici<br />

2 – João Figueiredo<br />

3 – Ernesto Geisel<br />

4 – Castelo Branco<br />

5 – Costa e Silva<br />

( ) alinhamento com os EUA e recessão econômica<br />

( ) crise econômica e abertura política<br />

( ) repressão política e "milagre econômico"<br />

( ) divergência com os EUA e projetos estratégicos<br />

A seqüência correta de preenchimento dos parênteses,<br />

de cima para baixo, é:<br />

A) 4 – 2 – 3 – 1. B) 4 – 2 – 1 – 3.<br />

C) 3 – 2 – 4 – 1. D) 5 – 4 – 1 – 3.<br />

E) 3 – 1 – 5 – 2.<br />

Gabarito: B<br />

Comentário do(a) professor(a):<br />

No governo do presidente Castelo Branco, o capital estrangeiro<br />

foi<br />

especialmente favorecido pelas novas leis referentes à remessa<br />

de lucros para o exterior e pela política de contenção salarial<br />

praticada pelo governo.<br />

No governo de João Figueiredo, a crise que afetava o país<br />

gerava o desemprego e a queda do poder aquisitivo dos<br />

salários, comprometidos pela inflação. O presidente continuou<br />

com o processo de abertura. O governo de Emílio Médici foi o<br />

período mais duro da Ditadura Militar, com o silenciamento total<br />

das oposições.<br />

No governo de Ernesto Geisel, aumentavam a dívida externa e<br />

a inflação, mas mesmo assim o governo manteve a expansão<br />

econômica e os grandes projetos, como a construção da<br />

hidrelétrica de Itaipu e o Proálcool.

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