Anticristo - Ministério Grão de Trigo
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ANTICRISTO<br />
fim <strong>de</strong>sta era e sobre a segunda vinda <strong>de</strong> Jesus, ele fala sobre o problema do aparecimento<br />
dos céticos.<br />
Ele se dirige àqueles que ao final <strong>de</strong>sta era se <strong>de</strong>pararão com muitos "escarnecedores...nos<br />
últimos dias", que dirão: "On<strong>de</strong> está a promessa da sua vinda?" (2 Pe 3:3,4). Ele afirma que<br />
essas pessoas "<strong>de</strong>liberadamente esquecem" <strong>de</strong> como Deus julgou a terra antes e <strong>de</strong> como<br />
Ele o fará novamente (2 Pe 3:5-7).<br />
Assim, ele adverte aos seus leitores a não se esquecerem <strong>de</strong> uma coisa. Há um fato<br />
importante sobre esse assunto, o qual ele enfaticamente pe<strong>de</strong> que eles não se esqueçam, e<br />
este é: "...que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos como um dia" (2 Pe 3:8).<br />
Aqui, Pedro os está lembrando do tempo <strong>de</strong> Deus. É algo que o Senhor revelou a ele, e<br />
sobre o que ele adverte aos seus leitores (e a nós) a se lembrarem.<br />
Muitos parecem supor que Pedro está simplesmente fazendo poesia aqui. Eles<br />
imaginam que ele está meramente dizendo algo como: "Oh, vai ser um tempo longo!";<br />
"Quem sabe quão longo?"; ou, "Nunca se sabe"... "Não se po<strong>de</strong> prever Deus"... "Ele está tão<br />
à nossa frente!" Mas, será isso, <strong>de</strong> fato, que Pedro está tão ansioso <strong>de</strong> que lembremos? Será<br />
essa a sua resposta ungida para todos os céticos? O que ele realmente preten<strong>de</strong> comunicar<br />
é algo assim tão vago e incerto?<br />
O que aconteceria se tomássemos as palavras <strong>de</strong> Pedro literalmente? E se ele estiver nos<br />
fornecendo uma equação literal? Teríamos, então, uma fórmula divina, inspirada e simples,<br />
para o fim dos tempos. A fórmula seria: um dia = mil anos.<br />
Se aplicássemos essa fórmula aos seis dias da criação e ao sétimo dia <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso,<br />
chegaríamos à seguinte idéia: <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início, Deus planejou a terra para existir 6.000 anos<br />
mais os 1.000 (do Milênio). Isso totalizaria 7.000 anos, ou sete "dias".<br />
Aplicar essa fórmula <strong>de</strong>ssa forma não é esten<strong>de</strong>r as escrituras além do seu contexto. Pedro<br />
está falando aqui sobre "o início da criação" (vs. 4), sobre os céus e a terra que foram criados<br />
e sobre o futuro julgamento e o fim do mundo. Portanto, é muito lógico aplicar-se a fórmula<br />
<strong>de</strong>ssa maneira. Se assim for, nós esperaríamos o retorno <strong>de</strong> Cristo acontecer cerca <strong>de</strong> 6.000<br />
anos <strong>de</strong>pois da criação <strong>de</strong> Adão. De acordo com vários estudiosos da cronologia bíblica,<br />
nós estamos bem próximos <strong>de</strong>ssa data agora. Muitos irmãos entendidos têm traçado o<br />
cordão tênue das datas ao longo da Bíblia. Eles fazem o cálculo <strong>de</strong> suas conclusões, tendo<br />
como base as ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> indivíduos, os reinados <strong>de</strong> reis e outros números indicados nas<br />
escrituras. Embora pareça que nem sequer dois <strong>de</strong>les concor<strong>de</strong>m entre si, todos chegaram à<br />
mesma conclusão, aproximadamente.<br />
A conclusão é: que da criação <strong>de</strong> Adão e Eva até a aliança com Abraão, cerca <strong>de</strong> 2.000<br />
anos se passaram; <strong>de</strong> Abraão a Cristo, também cerca <strong>de</strong> 2.000; <strong>de</strong> Cristo até hoje, cerca <strong>de</strong><br />
2.000. Esse último número é <strong>de</strong> fácil compreensão. Nós po<strong>de</strong>mos simplesmente olhar um<br />
calendário mo<strong>de</strong>rno e perceber que cerca <strong>de</strong> 2.000 anos se passaram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascimento <strong>de</strong><br />
Cristo.<br />
Portanto, a fórmula <strong>de</strong> Pedro funciona assim como nós supomos. Des<strong>de</strong> os seis dias da<br />
criação até hoje, mais ou menos 6.000 anos se passaram. Portanto, nós <strong>de</strong>vemos estar<br />
esperando o fim dos tempos a qualquer momento. Entretanto, nós <strong>de</strong>vemos nos<br />
lembrar <strong>de</strong> que essas datas não são exatas.<br />
Estudiosos <strong>de</strong>batem, por exemplo, sobre a data precisa do nascimento <strong>de</strong> Jesus. Os<br />
cálculos <strong>de</strong> alguns estudiosos da cronologia do Velho Testamento também diferem uns<br />
dos outros em cerca <strong>de</strong> 85 anos. Assim, po<strong>de</strong>mos apenas concluir que estamos agora a cerca<br />
<strong>de</strong> 6.000 anos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início.<br />
Outro fator que po<strong>de</strong>ríamos consi<strong>de</strong>rar é que a crucifi-cação <strong>de</strong> Cristo foi uma data<br />
muito mais central na história mundial do que o Seu nascimento. Portanto, se contássemos<br />
os 2.000 anos a partir da cruz (que teve lugar aproximadamente entre 27 e 33 A.D.), e não a<br />
partir da manjedoura, então não <strong>de</strong>veríamos esperar o retorno <strong>de</strong> Jesus antes do período<br />
David W Dyer – WWW.GRAODETRIGO.COM<br />
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