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Anticristo - Ministério Grão de Trigo

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ANTICRISTO<br />

Médio, que o <strong>Anticristo</strong> e as suas <strong>de</strong>z nações virão. Talvez fosse proveitoso para todos os<br />

leitores tomarem algum tempo e reverem como era o Império Otomano. Estou aqui<br />

citando partes da website: ww w.wsu.edu:8080/~<strong>de</strong>e/OTTOMAN/<br />

OTTOMAN1. HTM<br />

"Os Otomanos são uma das maiores e mais po<strong>de</strong>rosas civilizações do período mo<strong>de</strong>rno. O império que<br />

eles construíram foi o maior e mais influente dos impérios muçulmanos do período mo<strong>de</strong>rno, e a<br />

cultura e expansão militar <strong>de</strong>les atravessou a Europa. Des<strong>de</strong> a sua expansão na Espanha, no século<br />

<strong>de</strong>zoito, o Islã parece não ter cogitado estabelecer uma presença européia como ele o fez nos séculos<br />

<strong>de</strong>zesseis e <strong>de</strong>zessete.<br />

Como naquela expansão anterior, os Otomanos estabeleceram um império sobre o território europeu<br />

e estabeleceram tradições e cultura islâmicas que perduram até os dias atuais. Os mulçumanos na<br />

Bósnia são os últimos <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes da presença do império Otomano na Europa.<br />

O império Otomano perdurou até o século vinte. Enquanto historiadores gostam <strong>de</strong> falar a<br />

respeito <strong>de</strong> impérios em termos <strong>de</strong> crescimento e <strong>de</strong>clínio, os Otomanos eram uma força a ser<br />

reconhecida, militar e culturalmente, até a <strong>de</strong>rrocada do império nas primeiras décadas <strong>de</strong>ste século.<br />

Começaremos com a maior figura da história Otomana, o Sultão Suleyman, que construiu, a<br />

partir das conquistas do pai, uma gran<strong>de</strong> cida<strong>de</strong>, uma máquina militar, um império e uma cultura.<br />

Os Otomanos se levantaram das partes obscuras da Anatólia, no oeste da Turquia. Esses turcos<br />

oci<strong>de</strong>ntais eram chamados <strong>de</strong> "Os Oghuz". Alguns <strong>de</strong>les eram guerreiros da fé islãmica cumprindo a<br />

jihad, ou "batalha santa", afim <strong>de</strong> espalhar a fé entre os infiéis hostis.<br />

Em 1402, os Otomanos mudaram a sua capital para Edirne, na Europa, on<strong>de</strong> eles ameaçaram<br />

Constantinopla. A cida<strong>de</strong> parecia <strong>de</strong>safiar a gran<strong>de</strong> expansão do Islã. Não importa quanto território<br />

caísse diante dos mulçumanos, Constantinopla resistia cada cerco e cada invasão. Os<br />

Otomanos queriam quebrar este ciclo. A captura <strong>de</strong> Constantinopla não apenas representaria um<br />

po<strong>de</strong>roso símbolo do po<strong>de</strong>r Otomano, mas também a cida<strong>de</strong> faria <strong>de</strong>les os mestres do comércio do<br />

oriente ao oci<strong>de</strong>nte. Em 1453, o sultão Mehmed (1451-1481), também chamado “O Conquistador”,<br />

finalmente tomou este último remanescente bizantino e renomeou-o, Istambul. Daquele<br />

ponto em diante, a capital da Europa Otomana permaneceria fixa em Istambul, e, sob a proteção dos<br />

sultões Otomanos, tornar-se-ia uma das mais ricas e cultas cida<strong>de</strong>s dos primórdios do mundo<br />

mo<strong>de</strong>rno. O império Ottomano teve o seu início. Ele se expandiu gran<strong>de</strong>mente sob o sultão Selim I<br />

(1512-1520), mas foi sob o filho <strong>de</strong>ste, o sultão Suleyman (1520-1566), chamado “O Legislador”, na<br />

história islâmica, e “O Magnificente”, na Europa, que o império alcançaria sua maior expansão sobre<br />

a Ásia e a Europa.<br />

Esse império foi dividido <strong>de</strong>pois da Primeira Guerra Mundial. Os Otomanos se aliaram<br />

aos alemães e foram <strong>de</strong>rrotados. Então, as suas possessões foram divididas entre várias<br />

nações européias. Muitas divisas territoriais foram re<strong>de</strong>senhadas. Essa conquista e<br />

subjugação do mundo islâmico aos po<strong>de</strong>res europeus, após centenas <strong>de</strong> anos <strong>de</strong> prosperida<strong>de</strong><br />

e dominação, é a origem <strong>de</strong> muito do ódio contra o oci<strong>de</strong>nte, que se percebe entre os<br />

mulçumanos ainda hoje.<br />

Uma gran<strong>de</strong> esperança para muitos mulçumanos é que o império e a cultura <strong>de</strong>les<br />

serão algum dia restaurados à sua antiga proeminência e grandiosida<strong>de</strong>. É digno <strong>de</strong> nota,<br />

no artigo acima, como eles se sentem orgulhosos, <strong>de</strong> forma especial, quando o Islã<br />

conquista e estabelece raiz na Europa.<br />

Veja bem, esse império foi realmente "diferente" <strong>de</strong> todos os outros. Os lí<strong>de</strong>res, e mesmo<br />

os cidadãos, estavam tentando provar algo. Eles estavam tentando estabelecer um império<br />

religioso e <strong>de</strong>monstrar que a socieda<strong>de</strong> religiosa <strong>de</strong>les era superior em cada aspecto -<br />

cultural, militar, econômica e politicamente - à daqueles contra a qual eles lutavam.<br />

David W Dyer – WWW.GRAODETRIGO.COM<br />

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