Os Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz - Fraternidade ...
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Novos Passos<br />
Novos regimes não podem ser estabelecidos a curto prazo; requerem séculos de preparação, pois a<br />
Terra deve condicionar-se <strong>à</strong> posição estelar para que possa receber seus habitantes. Para se ter uma<br />
idéia do que será nossa Terra, e de como estarão constituídos seus moradores, convém considerar<br />
a carreira evolutiva segui<strong>da</strong> pela humani<strong>da</strong>de e, conseqüentemente, a Terra em que vivemos, pois<br />
assim teremos a conjuntura do que nos reserva o futuro.<br />
Mas é preciso que a humani<strong>da</strong>de suplique pelo dia <strong>da</strong> redenção, quando as duas correntes<br />
confluam nos Reinos dos Céus e, para o bem de todos, reine o Amor Cristão. Terá ela, então, o<br />
dual ofício de rei e sacerdote, segundo a Ordem de Melquisedec.<br />
<strong>Os</strong> ensinamentos bíblicos e ocultistas, ou herméticos, coincidem ao afirmar que houve tempo em<br />
que as trevas planavam sobre o abismo do espaço, onde se ia acumulando a matéria que<br />
constituiria o futuro planeta Terra, e que esta matéria era posta em movimento pelas Hierarquias<br />
Divinas.<br />
A esta etapa seguiu-se um período de luminosi<strong>da</strong>de, quando a densa cama<strong>da</strong> de matéria converteuse<br />
em neblina ígnea. Depois, o frio do espaço e o calor do planeta em formação engendraram uma<br />
atmosfera de vapor imediata ao incandescente globo.<br />
Quando essa atmosfera condensou-se suficientemente, caiu em forma de chuva sobre o ígneo<br />
globo, para reevaporar-se e voltar a cair uma infini<strong>da</strong>de de vezes, até que a repeti<strong>da</strong> ebulição <strong>da</strong>s<br />
águas formou uma crosta ao redor do globo incandescente.<br />
Aparece então, por primeira vez, o homem, sobre as ilhas de crosta que flutuavam num mar de<br />
fogo, etéreo, com um corpo físico muito diferente do que hoje possuímos.<br />
Durante a etapa que se segue, a crosta terrestre adquiriu a consistência necessária para cobrir o<br />
núcleo ígneo. A humani<strong>da</strong>de passou a viver, então, nos vales <strong>da</strong> Terra, rodea<strong>da</strong> por uma neblina<br />
tão densa que sua respiração se efetuava por meio de brânquias, como as dos peixes e as que ain<strong>da</strong><br />
se observam no embrião humano.<br />
Quando começaram a condensar-se as névoas <strong>da</strong> Atlânti<strong>da</strong>, em alguns desses nossos antepassados<br />
despontaram embrionários pulmões, e eles passaram a estabelecer-se nas terras altas, anos antes<br />
que seus companheiros.<br />
Por conseguinte, tiveram que peregrinar pelo deserto enquanto a terra prometi<strong>da</strong>, tal como hoje a<br />
conhecemos, surgia <strong>da</strong> tênue névoa, ao mesmo tempo em que o desenvolvimento de pulmões lhes<br />
permitia viver sob condições atmosféricas semelhante <strong>à</strong>s atuais.<br />
Duas novas raças apareceram nos vales <strong>da</strong> Terra, uma vez desapareci<strong>da</strong> a precursora. Ocorreu,<br />
então, uma contínua série de dilúvios, quando o Sol, por precessão dos equinócios, entrou no<br />
Signo de Câncer, milênios atrás.<br />
Vemos, assim, as mu<strong>da</strong>nças de constituição e de ambiente necessárias para que a humani<strong>da</strong>de<br />
possa entrar em uma Nova I<strong>da</strong>de, que não são mais que uma variação de condições que permita <strong>à</strong><br />
maioria acomo<strong>da</strong>r-se <strong>à</strong>s novas condições, ain<strong>da</strong> que a transformação possa parecer repentina ao<br />
homem que se preparou inconscientemente.<br />
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