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prótese total do joelho – a história da arte: revisão bibliográfica

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A Prótese Total <strong>do</strong> Joelho: A História <strong>da</strong> Arte <strong>–</strong> Revisão Bibliográfica<br />

luxação lateral rotuliana existentes na ICLH.<br />

Walker, Ranawat e Insall contribuíram com duas <strong>prótese</strong>s, a unicondilar<br />

e a bicondilar, que possuía uma pequena ponte a ligar os <strong>do</strong>is componentes<br />

condilares femorais. Em 1974 introduziram a primeira <strong>prótese</strong> Total Condilar.<br />

Esta <strong>prótese</strong> continha muitas <strong>da</strong>s ideias de Freeman, tais como o sacrifício <strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>is ligamentos cruza<strong>do</strong>s, executan<strong>do</strong> cortes de ângulo recto no osso e crian<strong>do</strong><br />

espaços iguais e paralelos em flexão e extensão. Consistiu em <strong>da</strong>r forma<br />

anatómica aos côndilos femorais, em criar uma falange rotulo-femoral e em<br />

estabelecer um componente rotuliano de polietileno, distinguin<strong>do</strong>-se <strong>da</strong><br />

primeira <strong>prótese</strong> implanta<strong>da</strong> por Insall em Fevereiro de 1974, que possuía uma<br />

pega coloca<strong>da</strong> na p<strong>arte</strong> central <strong>do</strong> componente tibial. Antes de Walker deixar o<br />

Hospital for Special Surgery (HSS) em Julho 1976, desenvolveram-se as<br />

<strong>prótese</strong>s Condilares totais II e III.<br />

Os anos setenta foram um perío<strong>do</strong> de experiências e, mesmo após o<br />

início <strong>da</strong> utilização <strong>da</strong> <strong>prótese</strong> Condilar Total, a <strong>prótese</strong> Bicondilar continua a<br />

desenvolver-se. A evolução <strong>da</strong> <strong>prótese</strong> bicondilar foi denomina<strong>da</strong> birotuliana,<br />

que era tricompartimental. A pequena ponte <strong>da</strong> <strong>prótese</strong> bicondilar expandiu-se<br />

para dentro <strong>da</strong> falange rotuliano e foi-lhe adiciona<strong>do</strong> um apoio. Permitia a<br />

existência de uma ou duas p<strong>arte</strong>s no componente tibial, com o entalhe para o<br />

ligamento cruza<strong>do</strong> posterior e uma pega central tibial para melhorar a fixação<br />

tibial. Ranawat usou estas <strong>prótese</strong>s, de 1974 a 1976, e relatou os resulta<strong>do</strong>s na<br />

Academia Americana em 1978. Esta foi descontinua<strong>da</strong> já que houve<br />

dificul<strong>da</strong>des em implantar esta <strong>prótese</strong> preservan<strong>do</strong> o ligamento cruza<strong>do</strong><br />

posterior, existia, também uma maior incidência de <strong>revisão</strong> e a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s<br />

Pedro Miguel Gonçalves Oliveira e Silva<br />

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