prótese total do joelho – a história da arte: revisão bibliográfica
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A Prótese Total <strong>do</strong> Joelho: A História <strong>da</strong> Arte <strong>–</strong> Revisão Bibliográfica<br />
Os problemas associa<strong>do</strong>s a estas tentativas de reconstrução <strong>da</strong>s<br />
articulações com teci<strong>do</strong>s moles resultavam, sobretu<strong>do</strong>, de infecções e de<br />
anquiloses. Consequetemente, os cirurgiões começaram a investigação <strong>do</strong> uso<br />
de novos materiais, incluin<strong>do</strong> o plástico e o metal. O Vitallium (a marca<br />
registra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Howmedica para o Crómio-Cobalto) foi usa<strong>do</strong>, inicialmente, por<br />
Venables e Stuck em 1938. Possuía excelentes proprie<strong>da</strong>des de resistência ao<br />
desgaste e não sofria corrosão. Esta inovação permitiu a passagem à era pós<br />
1938 nas <strong>prótese</strong>s metálicas, levan<strong>do</strong>, ao esmorecimento <strong>da</strong> artroplastia<br />
interposicional.<br />
No início <strong>do</strong>s anos quarenta, os cirurgiões começaram a relatar o<br />
sucesso <strong>do</strong> uso <strong>da</strong>s <strong>prótese</strong>s em Vitallium, em situações de artroplastias totais<br />
<strong>da</strong> anca. Willis Campbell 19 e Smith-Petersen 20 aplicaram este conceito ao<br />
<strong>joelho</strong> e empregaram placas de Vitallium numa artroplastia de interposição. A<br />
<strong>prótese</strong> de Smith-Petersen revestiu, realmente, o fémur distal e foi a percursora<br />
<strong>da</strong> hemi-artroplastia distal <strong>do</strong> fémur.<br />
Este foi o início <strong>do</strong> uso <strong>do</strong>s biomateriais, deixan<strong>do</strong> a comuni<strong>da</strong>de<br />
ortopédica seduzi<strong>da</strong> pelos mesmos, no entanto, os estu<strong>do</strong>s, sobre o desgaste<br />
destes, eram poucos e não começaram até à era <strong>da</strong> artoplastia moderna <strong>da</strong><br />
anca, nos anos setenta.<br />
Pedro Miguel Gonçalves Oliveira e Silva<br />
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