prótese total do joelho – a história da arte: revisão bibliográfica
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A Prótese Total <strong>do</strong> Joelho: A História <strong>da</strong> Arte <strong>–</strong> Revisão Bibliográfica<br />
la<strong>do</strong> e <strong>da</strong> frente para trás e quan<strong>do</strong> observa<strong>da</strong> quer lateral, quer medialmente<br />
aparenta uma forma espiral. A forma como o s côndilos se tornam<br />
progressivamente rasos, à medi<strong>da</strong> que são observa<strong>do</strong>s <strong>da</strong> frente para trás, é<br />
um factor de importância singular no mecanismo <strong>da</strong> articulação. A superfície<br />
rotuliana é dividi<strong>da</strong> por uma ranhura pronuncia<strong>da</strong> numa p<strong>arte</strong> média menor e<br />
numa zona lateral maior e mais proeminente. A superfície articular, na rótula, é<br />
geralmente oval e é dividi<strong>da</strong> numa grande área lateral e numa menor área<br />
medial por uma aparente aresta vertical, mesmo no osso mole.<br />
A cobertura cartilaginosa revela uma outra subdivisão <strong>da</strong>s superfícies;<br />
em ca<strong>da</strong> la<strong>do</strong> <strong>da</strong> aresta vertical, existem duas arestas esbati<strong>da</strong>s e transversais<br />
que separam três facetas em ca<strong>da</strong> la<strong>do</strong>; uma outra aresta vertical esbati<strong>da</strong><br />
delimita uma face medial perpendicular, adjacente à fronteira medial <strong>da</strong><br />
superfície articular. Em flexão agu<strong>da</strong>, a face medial repousa na face crescente<br />
no côndilo medial <strong>do</strong> fémur; a restante face encaixa em sucessão de cima para<br />
baixo com a superfície rótular <strong>do</strong> fémur, à medi<strong>da</strong> que a articulação se move<br />
em extensão <strong>total</strong>. Na posição vertical, quan<strong>do</strong> os <strong>do</strong>is calcanhares estão<br />
juntos, ca<strong>da</strong> fémur está direcciona<strong>do</strong> para baixo e mediamente num ângulo de<br />
aproxima<strong>da</strong>mente 10 graus com o plano médio.<br />
A tíbia é praticamente vertical, os <strong>do</strong>is ossos encontram-se num ângulo<br />
defini<strong>do</strong> na articulação <strong>do</strong> <strong>joelho</strong>. Os músculos quadríceps femorais assumem<br />
o alinhamento <strong>do</strong> fémur, mas o ligamento <strong>da</strong> rótula, tal como a tíbia, é vertical.<br />
Por esta razão a rótula tende a deslocar-se, lateralmente, durante extensões<br />
força<strong>da</strong>s na articulação <strong>do</strong> <strong>joelho</strong>. Esta situação é evita<strong>da</strong>, em p<strong>arte</strong>, pela<br />
proeminente superfície lateral rotuliana <strong>do</strong> fémur, e também pela acção <strong>da</strong><br />
Pedro Miguel Gonçalves Oliveira e Silva<br />
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