11. Arados de discos - Garcia.xpg.com.br
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1. <strong>Arados</strong> <strong>de</strong> <strong>discos</strong><<strong>br</strong> />
Preparo periódico do solo – arados <strong>de</strong> <strong>discos</strong> *<<strong>br</strong> />
Os arados <strong>de</strong> <strong>discos</strong> distinguem-se das <strong>de</strong> aivecas por a lavoura ser efetuada por <strong>discos</strong> <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
movimento <strong>de</strong> rotação provocado pelo atrito <strong>de</strong> rolamento <strong>com</strong> o solo.<<strong>br</strong> />
Consi<strong>de</strong>rando o perfil do disco e o seu movimento <strong>de</strong> rotação, o trabalho efetuado por este<<strong>br</strong> />
implemento distingue-se do realizado pelo arado <strong>de</strong> aivecas por:<<strong>br</strong> />
- a leiva ter uma forma côncava, em vez <strong>de</strong> retangular <strong>com</strong> o fundo horizontal,<<strong>br</strong> />
diminuindo-se assim a <strong>com</strong>pactação do fundo do rego;<<strong>br</strong> />
- o disco corta rodando o que lhe permite penetrar facilmente nas terras <strong>com</strong> restolho, mas<<strong>br</strong> />
o reviramento da leiva é muitas vezes in<strong>com</strong>pleto ficando os restos das culturas,<<strong>br</strong> />
estrumes e plantas invasoras mal enterradas;<<strong>br</strong> />
- o <strong>de</strong>storroamento da terra é superior ao resultante das lavouras <strong>com</strong> o arado <strong>de</strong> aivecas;<<strong>br</strong> />
- o <strong>de</strong>sgaste reparte-se por todo o disco permitindo a sua utilização mesmo quando<<strong>br</strong> />
bastante gasto;<<strong>br</strong> />
- transpor <strong>com</strong> maior facilida<strong>de</strong> os obstáculos.<<strong>br</strong> />
Figura 1 – Arado <strong>de</strong> <strong>discos</strong> montado fixo.<<strong>br</strong> />
Figura 2 – Arado <strong>de</strong> <strong>discos</strong> montado reversível.<<strong>br</strong> />
* EAG 03305 – Mecanização Agrícola<<strong>br</strong> />
Ricardo Ferreira <strong>Garcia</strong> – LEAG – UENF – garcia@uenf.<strong>br</strong>
1.1. Constituição dos arados <strong>de</strong> <strong>discos</strong><<strong>br</strong> />
Os arados <strong>de</strong> <strong>discos</strong> apresentam <strong>com</strong>o principais peças ativas os <strong>discos</strong> que têm uma forma<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> calote esférica e bordos em bisel. A posição <strong>de</strong>stes é <strong>de</strong>finida pelos ângulos que o plano que<<strong>br</strong> />
contém o bordo do disco faz <strong>com</strong> a direção <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento (ângulo <strong>de</strong> ataque ou <strong>de</strong> corte) e <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
vertical (ângulo <strong>de</strong> inclinação ou <strong>de</strong> incidência). A variação <strong>de</strong>stes ângulos é efetuada ao nível dos<<strong>br</strong> />
órgãos <strong>de</strong> regulagem.<<strong>br</strong> />
Figura 3 – Principais <strong>com</strong>ponentes <strong>de</strong> um arado <strong>de</strong> dois <strong>discos</strong> reversíveis.<<strong>br</strong> />
1 - Tirante <strong>de</strong> <strong>com</strong>ando do leme; 2 - 3º ponto <strong>de</strong> engate; 3 - Alavanca <strong>de</strong> reversão;<<strong>br</strong> />
4 - Leme da roda guia; 5 - Batente <strong>de</strong> regulação do ângulo <strong>de</strong> ataque; 6 - Munhão;<<strong>br</strong> />
7 - Raspa<strong>de</strong>ira; 8 - Quadro; 9 - Roda guia; 10 - Discos; 11 - Espera <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso.<<strong>br</strong> />
Os <strong>discos</strong>, que têm um orifício central pelo qual se encaixam num prato porta-<strong>discos</strong>, estão<<strong>br</strong> />
fixos neste por parafusos, são caracterizados por vários parâmetros nomeadamente o seu diâmetro,<<strong>br</strong> />
espessura e flecha.<<strong>br</strong> />
Os <strong>discos</strong> giram assim solidariamente <strong>com</strong> o prato so<strong>br</strong>e rolamentos cônicos, que encaixam<<strong>br</strong> />
nos cubos que estão montados nas extremida<strong>de</strong>s inferiores das torres, que ligam aqueles elementos<<strong>br</strong> />
ao quadro.<<strong>br</strong> />
Estes implementos possuem raspa<strong>de</strong>iras que impe<strong>de</strong>m a a<strong>de</strong>rência da terra à superfície<<strong>br</strong> />
côncava dos <strong>discos</strong>, diminuindo-se assim o risco <strong>de</strong> aglomeramento e reduzindo o atrito ajudando<<strong>br</strong> />
no reviramento da leiva. As raspa<strong>de</strong>iras, quando os <strong>discos</strong> são simétricos, são reversíveis.
Figura 4 – Representação <strong>de</strong> um disco e seus elementos <strong>de</strong> suporte.<<strong>br</strong> />
1 - Torre; 2 - Parafuso; 3 - Anilha <strong>de</strong> mola; 4 - Porca; 6 - Porca sextavada;<<strong>br</strong> />
7 - Prato do disco; 8 - Rolamento; 9 - Anilha <strong>de</strong> feltro; 10 - Cubo;<<strong>br</strong> />
11 - Resguardo do cubo; 12 - Rolamento; 13 - Tampa do cubo.<<strong>br</strong> />
1.2. Principais regulagens dos arados <strong>de</strong> <strong>discos</strong><<strong>br</strong> />
Antes <strong>de</strong> se proce<strong>de</strong>r às regulagens do arado é necessário efetuar algumas regulagens do<<strong>br</strong> />
trator em relação ao arado, nomeadamente:<<strong>br</strong> />
- bitola do trator;<<strong>br</strong> />
- <strong>com</strong>primento dos pendurais do sistema <strong>de</strong> levantamento hidráulico;<<strong>br</strong> />
- <strong>com</strong>primento dos estabilizadores;<<strong>br</strong> />
- nivelamento longitudinal<<strong>br</strong> />
- nivelamento transversal.<<strong>br</strong> />
A bitola do trator <strong>de</strong>ve ser tal que, na posição <strong>de</strong> trabalho, a borda do primeiro disco e o<<strong>br</strong> />
flanco interno do pneu traseiro estejam no mesmo plano longitudinal.<<strong>br</strong> />
A regulagem do <strong>com</strong>primento dos pendurais e dos estabilizadores <strong>de</strong>ve ser feita <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />
objetivo <strong>de</strong> centralizar o arado atrás do trator.<<strong>br</strong> />
O nivelamento longitudinal <strong>de</strong>ve ser feito <strong>de</strong> modo que os <strong>discos</strong> trabalhem todas à mesma<<strong>br</strong> />
profundida<strong>de</strong> no solo. Deste modo, tanto o primeiro disco quanto o último <strong>de</strong>ve estar a uma mesma<<strong>br</strong> />
profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho. Esta regulagem é feita atuando-se no <strong>com</strong>primento do terceiro ponto.<<strong>br</strong> />
O nivelamento transversal <strong>de</strong>ve ser feito <strong>com</strong> o mesmo objetivo do nivelamento longitudinal<<strong>br</strong> />
e é realizado atuando-se nas manivelas que regulam a altura do primeiro e segundo ponto do levante<<strong>br</strong> />
hidráulico.<<strong>br</strong> />
Figura 5 – Nivelamento longitudinal e transversal – os <strong>discos</strong> tocam o solo juntos.
Depois <strong>de</strong> montado, e efetuadas as regulagens anteriores, <strong>de</strong>ve-se proce<strong>de</strong>r à regulagem do<<strong>br</strong> />
equipamento <strong>de</strong> forma a obter-se, em trabalho, um equilí<strong>br</strong>io perfeito entre a força <strong>de</strong> tração do<<strong>br</strong> />
trator e a resistência que o solo oferece ao contato <strong>com</strong> as peças ativas, peças <strong>de</strong> suporte e órgãos<<strong>br</strong> />
acessórios. Em igualda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> condições, a resistência à progressão do equipamento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do seu<<strong>br</strong> />
peso, tipo <strong>de</strong> implemento e da natureza e estado do solo.<<strong>br</strong> />
Depois <strong>de</strong> efetuadas as regulagens do arado relativamente ao trator, <strong>de</strong>vem-se efetuar as<<strong>br</strong> />
seguintes regulagens:<<strong>br</strong> />
- profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho;<<strong>br</strong> />
- ângulo <strong>de</strong> inclinação;<<strong>br</strong> />
- ângulo <strong>de</strong> ataque;<<strong>br</strong> />
- largura <strong>de</strong> trabalho;<<strong>br</strong> />
- roda guia<<strong>br</strong> />
A profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> principalmente dos ângulos que o rebordo do disco faz<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> a vertical, ângulo <strong>de</strong> inclinação, e <strong>com</strong> a direção <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento do trator, ângulo <strong>de</strong> ataque.<<strong>br</strong> />
Aumentando o ângulo <strong>de</strong> inclinação, diminui-se a profundida<strong>de</strong>, aumenta a força <strong>de</strong> tração<<strong>br</strong> />
necessária e melhora-se o reviramento do solo.<<strong>br</strong> />
O aumento do ângulo <strong>de</strong> ataque conduz a uma maior profundida<strong>de</strong> e largura <strong>de</strong> trabalho.<<strong>br</strong> />
Na prática, para se fazer uma leiva bem revirada, os <strong>discos</strong> <strong>de</strong>vem-se regular para a maior<<strong>br</strong> />
inclinação <strong>com</strong>patível <strong>com</strong> uma boa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> penetração.<<strong>br</strong> />
O ângulo vertical po<strong>de</strong> ser alterado normalmente entre 15 o a 25 o e tem influência na<<strong>br</strong> />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> penetração do disco no solo e o <strong>de</strong>storroamento. Quando se aumenta o ângulo<<strong>br</strong> />
vertical, diminui-se a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> penetração. Deve-se respeitar o limite <strong>de</strong> 25 o <strong>com</strong>o inclinação<<strong>br</strong> />
máxima, pois a partir <strong>de</strong>sse limite po<strong>de</strong> ocorrer que sua face posterior toque o solo, impedindo a<<strong>br</strong> />
penetração.<<strong>br</strong> />
15 o<<strong>br</strong> />
Figura 6 – Variação do ângulo vertical dos <strong>discos</strong> – mínimo (15 o ) e máximo (25 o ).<<strong>br</strong> />
O ângulo horizontal po<strong>de</strong> ser alterando normalmente entre 45 o a 60 o . A alteração do ângulo<<strong>br</strong> />
horizontal faz <strong>com</strong> que se altere a faixa <strong>de</strong> terra cortada pelo disco, sendo que quanto menor for o<<strong>br</strong> />
ângulo, menor será a largura da faixa. O ângulo horizontal também interfere na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
penetração do arado. Aumentado o ângulo horizontal, aumenta-se a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> penetração do<<strong>br</strong> />
arado. Também neste caso, <strong>de</strong>vem-se respeitar os ângulos limites.<<strong>br</strong> />
45 o<<strong>br</strong> />
Figura 7 – Variação do ângulo horizontal dos <strong>discos</strong> – mínimo (45 o ) e máximo (60 o ).<<strong>br</strong> />
25 o<<strong>br</strong> />
60 o
Essas duas regulagens são feitas ajustando-se a posição do disco na coluna do arado, em<<strong>br</strong> />
posições pre<strong>de</strong>finidas, através <strong>de</strong> encaixes fixados por parafusos e porcas. No entanto, encontram-se<<strong>br</strong> />
arados fa<strong>br</strong>icados sem esses pontos <strong>de</strong> regulagens, não sendo possível sua realização.<<strong>br</strong> />
A largura <strong>de</strong> trabalho varia <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados valores na razão direta do ângulo<<strong>br</strong> />
horizontal dos <strong>discos</strong> e profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho.<<strong>br</strong> />
Para a roda guia ou roda estabilizadora, a inclinação <strong>de</strong>ve ser contrária à dos <strong>discos</strong>, para,<<strong>br</strong> />
por pressão no sulco traseiro, anular a reação lateral do solo nos <strong>discos</strong>, mantendo-se assim a<<strong>br</strong> />
estabilida<strong>de</strong> do arado em trabalho. Nesta situação em terreno plano e horizontal, o trator <strong>de</strong>ve<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>slocar-se em linha reta sem ser necessário atuar no volante.<<strong>br</strong> />
Figura 8 – Representação <strong>de</strong> uma roda guia<<strong>br</strong> />
1 - Fuso <strong>com</strong> manivela; 2 - Tirante <strong>de</strong> <strong>com</strong>ando do leme; 3 - Leme;<<strong>br</strong> />
4 - Mola amortecedora; 5 - Forqueta <strong>de</strong> afinação da altura;<<strong>br</strong> />
6 - Cavilhão do garfo da roda; 7 - Eixo da roda; 8 - Disco da roda.<<strong>br</strong> />
Esta roda, que tem uma mola que lhe permite a<strong>com</strong>panhar as irregularida<strong>de</strong>s do terreno,<<strong>br</strong> />
po<strong>de</strong> ser regulada em altura, relativamente ao quadro, e em inclinação, relativamente à direção <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>slocamento. A primeira regulagem, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho, é efetuada ao nível<<strong>br</strong> />
da forquilha <strong>de</strong> afinação <strong>de</strong>vendo a roda exercer certa pressão no solo, <strong>de</strong> forma a garantir a<<strong>br</strong> />
estabilida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />
A variação da inclinação é obtida pela alteração da posição do tirante <strong>de</strong> <strong>com</strong>ando do leme<<strong>br</strong> />
para um furo mais interior ou exterior, conforme o aumento ou diminuição do ângulo <strong>de</strong> ataque.<<strong>br</strong> />
1.3. Principais diferenças entre os arados <strong>de</strong> <strong>discos</strong> e <strong>de</strong> aivecas<<strong>br</strong> />
Nos arados <strong>de</strong> aivecas o trabalho <strong>de</strong> corte é efetuado por uma relha e uma sega, sofrendo a<<strong>br</strong> />
leiva certo reviramento, ou seja, um movimento <strong>de</strong> rotação imprimido pela superfície curva da<<strong>br</strong> />
aiveca.<<strong>br</strong> />
Nos arados <strong>de</strong> <strong>discos</strong> a leiva vai subindo <strong>de</strong>vido ao ângulo <strong>de</strong> inclinação e ao movimento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
rotação do disco, mas o reviramento é in<strong>com</strong>pleto, ficando aquela mais fragmentada.<<strong>br</strong> />
Nos arados <strong>de</strong> aivecas a superfície do solo fica mais irregular e na <strong>de</strong> <strong>discos</strong> mais contínua.<<strong>br</strong> />
Este arado faz um trabalho semelhante à <strong>de</strong> aivecas quando estas são cilíndricas e se trabalha a<<strong>br</strong> />
gran<strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />
Nos arados <strong>de</strong> aivecas o atrito <strong>com</strong> o solo é <strong>de</strong> escorregamento e nas <strong>de</strong> <strong>discos</strong> <strong>de</strong> rolamento,<<strong>br</strong> />
portanto menor.<<strong>br</strong> />
A penetração no solo dos arados <strong>de</strong> <strong>discos</strong> <strong>de</strong>ve-se principalmente ao seu peso e nas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
aivecas aos ângulos <strong>de</strong> regulagem.
Assim, os dois tipos <strong>de</strong> trabalho diferem especialmente em relação ao grau <strong>de</strong> fragmentação<<strong>br</strong> />
e reviramento da leiva, sendo o arado <strong>de</strong> aivecas re<strong>com</strong>endado para realização <strong>de</strong> lavouras menos<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>storroadas, que diminuem os riscos <strong>de</strong> erosão, e lavouras invertidas, para, por exemplo,<<strong>br</strong> />
enterramento <strong>de</strong> estrumes ou restolhos.<<strong>br</strong> />
Tendo os arados <strong>de</strong> <strong>discos</strong> <strong>com</strong>o peças ativas <strong>discos</strong>, em que o atrito é <strong>de</strong> rolamento, pensouse<<strong>br</strong> />
que seriam menos exigentes em força <strong>de</strong> tração do que as <strong>de</strong> aivecas, em que o atrito é <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
escorregamento, o que acabou por não se verificar, pois foi necessário aumentar a sua massa para<<strong>br</strong> />
que os <strong>discos</strong> se enterrassem no solo, o que aumentou a força <strong>de</strong> tração necessária tornando-a<<strong>br</strong> />
praticamente igual à dos arados <strong>de</strong> aivecas.<<strong>br</strong> />
Relativamente à utilização <strong>de</strong>stes dois tipos <strong>de</strong> arados po<strong>de</strong>-se afirmar que as <strong>de</strong> aivecas são<<strong>br</strong> />
mais polivalentes e mais baratas, havendo, no entanto, <strong>de</strong>terminadas situações em que se <strong>de</strong>vem<<strong>br</strong> />
utilizar os arados <strong>de</strong> <strong>discos</strong>, <strong>com</strong>o, por exemplo:<<strong>br</strong> />
- em terrenos <strong>com</strong> afloramentos rochosos, raízes grossas e outros obstáculos, ou em terras<<strong>br</strong> />
a<strong>br</strong>asivas;<<strong>br</strong> />
- em solos que a<strong>de</strong>rem fortemente às superfícies metálicas, os arados <strong>de</strong> <strong>discos</strong>, <strong>de</strong>vido às<<strong>br</strong> />
raspa<strong>de</strong>iras, aglomeram menos;<<strong>br</strong> />
- em solos secos, em que se pretenda uma lavoura muito fragmentada, para se proce<strong>de</strong>r<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>pois à sementeira;<<strong>br</strong> />
- para incorporação <strong>de</strong> restolhos <strong>de</strong>nsos e altos, estrumes, etc.