Estuário do rio Douro – Aspectos hidrodinâmicos - Instituto ...
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comodidade de utilização desta interface e facilidade de processamento poste<strong>rio</strong>r, os<br />
perfis verticais de velocidade e de amplitude de eco foram exporta<strong>do</strong>s para formato<br />
electrónico também na forma de matrizes regulares.<br />
A altura da coluna de água é variável no tempo e, consequentemente, o número de<br />
níveis resolvi<strong>do</strong>s também, o que me obrigou a a<strong>do</strong>ptar o crité<strong>rio</strong> de referenciar a<br />
velocidade a partir <strong>do</strong> nível mais baixo <strong>–</strong> cuja distância ao fun<strong>do</strong> é fixa <strong>–</strong> definin<strong>do</strong><br />
como nível máximo aquele que está, em qualquer instante <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de observação,<br />
posiciona<strong>do</strong> dentro de água <strong>–</strong> para o que utilizei as séries de amplitude de eco. Assim,<br />
deixa de poder ser resolvida a camada supe<strong>rio</strong>r da coluna, numa espessura que pode ser<br />
igual à amplitude de maré para o perío<strong>do</strong> considera<strong>do</strong>. Na baixa-mar da maré viva será<br />
praticamente nula, enquanto que é máxima na preia-mar da maré viva. Por sua vez os<br />
registos ADCP de parâmetros sem distribuição vertical foram transferi<strong>do</strong>s, sem<br />
qualquer restrição, para ficheiros electrónicos, na forma de vectores.<br />
2.2.3 <strong>–</strong> LOCAIS DE OBSERVAÇÃO<br />
A configuração da observação previu a instalação de correntómetros junto à foz,<br />
no baixo estuá<strong>rio</strong>; junto à Ponte Dona Maria, no médio estuá<strong>rio</strong>; junto à povoação de<br />
Avintes e junto à barragem de Crestuma, no alto estuá<strong>rio</strong>. Designarei estes locais por<br />
Cantareira, Ponte Dona Maria, Avintes e Crestuma, respectivamente.<br />
Os locais observa<strong>do</strong>s distam da foz, respectivamente: 2 km; 8 km; 15 km; e<br />
21 km. Usarei também o termo foz para me referir à Cantareira <strong>–</strong> pela proximidade<br />
deste local com a extremidade <strong>do</strong> estuá<strong>rio</strong> e por comodidade em situar a distribuição<br />
espacial <strong>do</strong>s equipamentos. As suas profundidades médias registaram<br />
aproximadamente: 7,60 m e 7,80 m, na Cantareira, em 2005 e 2006, respectivamente;<br />
26,9 m, na Ponte Dona Maria, em 2005; 10,4 m e 10,0 m, em Avintes, em 2005 e 2006,<br />
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