Estuário do rio Douro – Aspectos hidrodinâmicos - Instituto ...
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locais diferentes <strong>–</strong> conten<strong>do</strong> a composição espectral que se entender <strong>–</strong>, tentan<strong>do</strong><br />
perceber como se faz a propagação da corrente de maré ou da corrente fluvial.<br />
Se for possível atribuir ao forçamento pela maré uma parte suficientemente<br />
grande da variabilidade da velocidade longitudinal pode tentar-se explicar o seu sinal<br />
com análise harmónica. Isto permitiria estimar o perfil vertical <strong>do</strong> resíduo da velocidade<br />
por subtracção ao sinal original e calcular a variação das amplitudes e das fases relativas<br />
da corrente, estudan<strong>do</strong> a forma como se faz a propagação <strong>do</strong> seu sinal para o inte<strong>rio</strong>r <strong>do</strong><br />
estuá<strong>rio</strong>. O mesmo tipo de estu<strong>do</strong> pode ser feito para os outros parâmetros.<br />
Caso não seja possível admitir que a variabilidade está essencialmente associada à<br />
maré <strong>–</strong> como acontece para to<strong>do</strong>s os parâmetros hidrológicos e velocidade longitudinal<br />
medi<strong>do</strong>s a montante de Avintes <strong>–</strong> é necessá<strong>rio</strong> encontrar uma forma de remover esse<br />
resíduo antes de modelar o sinal com análise harmónica <strong>–</strong> a manipulação da sua<br />
composição espectral é uma hipótese.<br />
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