18.04.2013 Views

Estuário do rio Douro – Aspectos hidrodinâmicos - Instituto ...

Estuário do rio Douro – Aspectos hidrodinâmicos - Instituto ...

Estuário do rio Douro – Aspectos hidrodinâmicos - Instituto ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

jusante, coerente com a solução proposta pelos autores <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> antecedente (1) que<br />

previa um perfil de salinidade bastante homogéneo em regime de caudal intenso.<br />

O perío<strong>do</strong> de marés mortas parece ter o papel de trazer o valor <strong>do</strong> resíduo para<br />

próximo de zero, na foz (figura 3.38) <strong>–</strong> o que revela o seu efeito indutor de<br />

estratificação. Por sua vez, o caudal regista<strong>do</strong> nos perío<strong>do</strong>s de marés mortas de 2006<br />

parece não ter si<strong>do</strong> suficiente para quebrar uma possível estratificação em Avintes<br />

(figura 3.40) <strong>–</strong> o que resulta num resíduo mais pequeno associa<strong>do</strong> a um aumento de<br />

caudal fluvial, no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> canal; enquanto que o efeito <strong>do</strong> regime de marés vivas<br />

parece ser o de originar um resíduo mais próximo de zero quan<strong>do</strong> o caudal é infe<strong>rio</strong>r.<br />

4.4 <strong>–</strong> A SITUAÇÃO DA PONTE DONA MARIA<br />

O estu<strong>do</strong> da modulação exercida pelo regime de maré revelou resulta<strong>do</strong>s<br />

anómalos na Ponte Dona Maria: quer na temperatura (figura 3.36); quer no perfil<br />

vertical de velocidade (figura 3.39), em que se verifica mesmo um padrão inverti<strong>do</strong><br />

relativamente ao que se passa nos outros locais estuda<strong>do</strong>s (perfis de velocidade na<br />

Cantareira e em Crestuma, em 2005). Por outro la<strong>do</strong>, a velocidade longitudinal é muito<br />

baixa nos perío<strong>do</strong>s de marés mortas, em toda a coluna (figura 3.11); e a variabilidade<br />

dentro <strong>do</strong> fundão é também muito reduzida <strong>–</strong> com a particularidade de que a quarto-<br />

-diurna é quase tão importante como a semi-diurna (figura 3.33). Tu<strong>do</strong> isto poderá ser<br />

consequência <strong>do</strong> posicionamento <strong>do</strong> equipamento dentro <strong>do</strong> fundão (figura 2.3) <strong>–</strong> quase<br />

28 m de profundidade média na campanha de 2005.<br />

Reservo interpretações mais conclusivas sobre a situação da dinâmica na Ponte<br />

para um estu<strong>do</strong> mais detalha<strong>do</strong> sobre a forma como a topografia particular da zona<br />

108

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!