O percurso heroico de Dorothy - Fafibe
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picadinho, “Os corvos lançaram-se em formação cerrada sobre <strong>Dorothy</strong> e os<br />
companheiros. A menina teve medo, mas o Espantalho procurou tranquilizá-la. [...]”<br />
(BAUM, 1900, p. 76).<br />
Num ato <strong>de</strong> bravura o Espantalho torceu o pescoço dos corvos que se<br />
aproximavam. “Eram quarenta corvos e, assim, o Espantalho torceu quarenta<br />
pescoços e acabou erguendo uma gran<strong>de</strong> pilha <strong>de</strong> corpos. E os teimosos amigos<br />
recomeçaram a jornada.” (BAUM, 1900, p.76).<br />
Furiosa e insistente a bruxa mandou os Pisca-Piscas para liquidar o grupo.<br />
Desta vez era o leão que interviria pelo grupo; com um rugido estrondoso, o Leão<br />
espantou todos que <strong>de</strong>pressa recuaram para o castelo. Ainda mais raivosa a bruxa<br />
arrancava seus cabelos.<br />
Mas as dificulda<strong>de</strong>s e batalhas que o grupo enfrenta estão longe <strong>de</strong> acabar. A<br />
bruxa sempre disposta a colocar obstáculos não cessa enquanto não ver o grupo<br />
liquidado e convoca os Macacos Voadores.<br />
— Or<strong>de</strong>no que <strong>de</strong>struam os estranhos que invadiram o meu território,<br />
menos o Leão. Quero a fera viva para ser o meu cavalo.<br />
— Suas or<strong>de</strong>ns serão obe<strong>de</strong>cidas.<br />
Todos os macacos levantaram então vôo com enorme algazarra na<br />
direção <strong>de</strong> <strong>Dorothy</strong> e dos companheiros. (BAUM, 1900, p.78-70).<br />
Quando os Macacos Voadores vem à proteção <strong>de</strong> sua benfeitora a bruxa boa<br />
do norte em <strong>Dorothy</strong> ficam impossibilitados <strong>de</strong> fazerem mal a ela, não encontrando<br />
outro meio <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m levar <strong>Dorothy</strong> até o castelo da bruxa malvada e essa saberia o<br />
que fazer.<br />
Ao dar com os sapatinhos <strong>de</strong> prata, começou a tremer <strong>de</strong> medo:<br />
conhecendo muito bem o encanto dos mesmos, quis, <strong>de</strong> início, fugir<br />
para longe, mas, olhando melhor a menina, compreen<strong>de</strong>u que, na<br />
sua candi<strong>de</strong>z, <strong>Dorothy</strong> não tinha noção do po<strong>de</strong>r extraordinário que<br />
lhe conferiam os Sapatos <strong>de</strong> Prata.(BAUM, 1900, p. 80-81).<br />
Como não havia modo para <strong>de</strong>struir <strong>Dorothy</strong>, a bruxa malvada resolveu fazer<br />
<strong>de</strong> <strong>Dorothy</strong> sua escrava trabalhando incansavelmente no castelo, a fim <strong>de</strong> roubar-lhe<br />
os sapatos mágicos colocando obstáculos e vigiando a menina, esperando uma<br />
brecha para se apo<strong>de</strong>rar dos sapatos.<br />
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