O percurso heroico de Dorothy - Fafibe
O percurso heroico de Dorothy - Fafibe
O percurso heroico de Dorothy - Fafibe
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Desatados da carreta, os camundongos dispersaram-se pela relva,<br />
cada um para sua casa. A Rainha dos Pequenos Roedores foi a<br />
última a partir, avisando:<br />
— Se precisarem novamente <strong>de</strong> nós, é só chamar. A<strong>de</strong>us!<br />
— A<strong>de</strong>us! — respon<strong>de</strong>ram todos. (BAUM, 1900, p.56).<br />
Retomaram a jornada, pisando com prazer a relva ver<strong>de</strong> e macia, e<br />
não <strong>de</strong>moraram a achar o caminho da Cida<strong>de</strong> das Esmeraldas. O<br />
calçamento agora era perfeito, a paisagem alegre, e gran<strong>de</strong> o<br />
sentimento <strong>de</strong> alívio que dominava os viajantes. (BAUM, 1900, p.57).<br />
O grupo cada vez mais se tornava esperançoso, pois no céu já podia se ver o<br />
reflexo esver<strong>de</strong>ado que reluzia do Reino <strong>de</strong> Oz. Após atravessar a muralha ver<strong>de</strong><br />
que ficava entorno da Cida<strong>de</strong>, no final da estrada <strong>de</strong> tijolos amarelos avistava-se um<br />
enorme portão cravejados <strong>de</strong> esmeraldas o brilho era tão intenso que ofuscava os<br />
viajantes. Ao tocar a campainha o enorme portão se abriu dando entrada a um salão<br />
reluzente repleto <strong>de</strong> esmeraldas, recebidos por vários anões que tinham uma cor<br />
esver<strong>de</strong>ada igual a da Cida<strong>de</strong>. “O recepcionista perguntou-lhes o que vinham fazer<br />
na Cida<strong>de</strong> das Esmeraldas.<br />
— Estamos procurando o Gran<strong>de</strong> Oz — respon<strong>de</strong>u <strong>Dorothy</strong>.” ( BAUM, 1900, p. 62).<br />
Com muito custo o grupo conseguiu a<strong>de</strong>ntrar no palácio e obter uma<br />
audiência com o Gran<strong>de</strong> Mágico <strong>de</strong> OZ, entrando numa gran<strong>de</strong> sala <strong>Dorothy</strong> ficou<br />
encantada com a magnificência da sala do trono, on<strong>de</strong> tudo era ver<strong>de</strong> com pedras<br />
<strong>de</strong> esmeraldas e ao centro ostentava-se um gran<strong>de</strong> trono <strong>de</strong> mármore ver<strong>de</strong>, sem<br />
<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> notar <strong>Dorothy</strong> observou em cima do trono uma cabeça enorme.<br />
A cabeça moveu-se lentamente e tomou uma expressão severa <strong>de</strong><br />
exame. A boca mexeu-se e <strong>Dorothy</strong> ouviu uma voz que dizia:<br />
— Sou Oz, o Gran<strong>de</strong>! O Terrível! Quem é você?<br />
A voz assustadora era digna da Cabeça mais que gigantesca. A<br />
menina criou coragem e respon<strong>de</strong>u:<br />
— Sou <strong>Dorothy</strong>, a Pequena! A Boazinha! Quero ajuda. (BAUM, 1900,<br />
p. 68).<br />
Olhando fixamente a menina o Mágico olhou para os sapatos da menina<br />
perguntando on<strong>de</strong> ela havia conseguindo, “— Eram da malvada Bruxa do Leste.<br />
Fiquei com eles <strong>de</strong>pois que a minha casa caiu em cima <strong>de</strong>la.” (BAUM, 1900, p.68).<br />
Por fim Oz perguntou o que eles <strong>de</strong>sejavam <strong>de</strong>le, sem volta, <strong>Dorothy</strong> começou a<br />
explicar o que havia acontecido e que seu maior <strong>de</strong>sejo era voltar para o Kansas<br />
28