Murilo Benicio e Maria Padilha em UM BONDE - Judicial Care
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um<br />
bonde<br />
chamado
de<br />
tennessee<br />
williams<br />
direção<br />
eduardo<br />
wotzik<br />
com<br />
maria<br />
padilha<br />
murilo<br />
benício<br />
letícia<br />
isnard<br />
orã<br />
figueiredo<br />
e grande<br />
elenco e<br />
músicos<br />
cenografia<br />
daniela<br />
thomas<br />
figurinos<br />
marcelo<br />
pies<br />
produção<br />
cena dois<br />
produção<br />
executiva<br />
fábrica<br />
teatral<br />
um<br />
bonde<br />
chamado
Tennessee<br />
Williams 1911-1983<br />
A vida de Tennessee Williams poderia ter sido escri-<br />
ta como uma de suas peças. Nascido <strong>em</strong> Columbus,<br />
Mississippi, sua infância foi marcada por uma doença<br />
que paralizou suas pernas por dois anos. Neste período<br />
sua mãe deu-lhe uma máquina de escrever e o estimu-<br />
lou a escrever. A doença salvou-o da atenção abusiva de<br />
seu pai, Cornelius, que poupou-o, preferindo espancar<br />
seu irmão, Dakin.<br />
Williams era muito chegado a sua irmã, uma esguia<br />
beleza sulista diagnosticada como esquizofrênica ainda<br />
b<strong>em</strong> jov<strong>em</strong> e trancafiada <strong>em</strong> um hospício, onde sofreu<br />
uma cirurgia de lobotomia pré-frontal que r<strong>em</strong>oveu parte<br />
do seu cérebro e a deixou incapacitada pelo resto da<br />
vida.<br />
Essa vida familiar fragmentada provou ser um terreno<br />
fértil para a inspiração de Tenessee Williams: uma ope-<br />
ração de lobotomia é descrita <strong>em</strong> Suddenly, last summer<br />
e a personag<strong>em</strong> Laura Wingfield <strong>em</strong> The glass menage-<br />
rie é sabidamente baseada <strong>em</strong> sua própria mãe.<br />
Apesar do sucesso de crítica e público de seus traba-<br />
lhos e da brilhante adaptação de suas peças Um bonde<br />
chamado Desejo e Gata <strong>em</strong> teto de zinco quente para o<br />
cin<strong>em</strong>a, Tenesse Williams morreu só, <strong>em</strong> um quarto de<br />
hotel, drogado e alcoolizado – engasgado com a tampi-<br />
nha de um frasco de colírio.
Capa da primeira edição de<br />
Um bonde chamado Desejo.<br />
Escrita <strong>em</strong> 1947, a peça ganhou<br />
o prêmio Pullitzer <strong>em</strong> 1948.<br />
sinopse<br />
Um bonde chamado Desejo, do dramaturgo Tennessee Williams, tornou-se um clássi-<br />
co entre os clássicos do teatro americano ao narrar a decadência de Blanche Dubois,<br />
que se refugia na casa da irmã Stella para fugir do passado e sucumbe ao presente<br />
vulgar de seu cunhado Stanley.<br />
Estrelado <strong>em</strong> 1947 por Marlon Brando e Jessica Tandy na Broadway, dirigido por Elia<br />
Kazan, o texto ganharia notoriedade mundial no cin<strong>em</strong>a, quatro anos depois, quando<br />
o mesmo Kazan dirigiu a adaptação cin<strong>em</strong>atográfica com Brando e Vivian Leigh nos<br />
papéis principais.<br />
Apesar do clima de tensão deixado após os anos de luta na Segunda Guerra Mun-<br />
dial, a Broadway dos anos 1940 não atendia às expectativas de uma sociedade<br />
que mudava a passos rápidos e era dominada por musicais de comédia e releituras<br />
dos clássicos gregos, de William Shakespeare e Bernard Shaw. Quando a peça de<br />
Tennessee Williams estreou foi um choque – os americanos ansiavam por uma obra<br />
que traduzisse um drama ao mesmo t<strong>em</strong>po social, pessoal, psicológico e tratasse de<br />
personagens tentando reconstruir a vida no pós-guerra.<br />
O espetáculo começa com a sulista decadente Blanche Dubois chegando a New<br />
Orleans para visitar a irmã grávida, Stella, e o cunhado, Stanley Kowalski – para<br />
isso, ela precisa pegar o bonde chamado Desejo (Desire, rua de New Orleans). Pela<br />
primeira vez uma peça continha sexualidade <strong>em</strong> cada um dos diálogos, <strong>em</strong> cada olhar<br />
ou jogo de cena, <strong>em</strong> cada personag<strong>em</strong> encerrado <strong>em</strong> um apartamento do tamanho<br />
de suas perspectivas.
Na minúscula residência, os egos lutam por espaço, <strong>em</strong> um jogo de poder entre os<br />
cunhados. Stanley tenta intimidar Blanche e mostrar qu<strong>em</strong> manda ali, enquanto ela<br />
não se submete e revida tentando, de brincadeira, seduzir o cunhado. Mas Stanley<br />
descobrirá no passado de Blanche Dubois máculas indissolúveis – ela viu o marido<br />
suicidar-se por ter sido flagrado com outro hom<strong>em</strong>, perdeu as propriedades da família<br />
<strong>em</strong> uma hipoteca, foi acusada de ter seduzido um aluno quando professora e até se<br />
prostituiu <strong>em</strong> um hotel de quinta categoria. O próprio Stanley não é um hom<strong>em</strong> dos<br />
mais sutis – é violento, luta por seu espaço contra a cunhada invasora e acabará<br />
violentando-a.<br />
Stella, apesar de ter um papel secundário na disputa entre a irmã e o marido, será<br />
o el<strong>em</strong>ento determinante para a compreensão da peça e do ideário de Tennessee<br />
Williams. Ao aceitar e até legitimar o domínio e o abuso do marido, ela corrobora o<br />
conceito moralista da união familiar contra el<strong>em</strong>entos desafortunados e imorais.<br />
Um bonde chamado Desejo foi produzida para ser uma peça de tirar o fôlego e se<br />
transformou <strong>em</strong> uma obra que, para alguns críticos, é perfeita, completa, viva. “S<strong>em</strong>-<br />
pre dependi da bondade de estranhos”, diria Blanche, já no fim da peça, arr<strong>em</strong>atando<br />
a sensação de desconsolo que dominara o enredo, como uma “moral” reconstruída,<br />
sintetizada na última cena: quando Blanche vai <strong>em</strong>bora, Stella soluça ao segurar seu<br />
bebê, e Stanley procura a abertura de sua blusa com os dedos.<br />
Selo com<strong>em</strong>orativo <strong>em</strong> homenag<strong>em</strong> ao livro<br />
Um bonde chamado Desejo.<br />
o verdadeiro bonde chamado Desejo<br />
O bonde foi denominado assim por ser este o nome de uma rua no 9º distrito de Nova<br />
Orleans: Rua Desejo. A linha Desejo operou de 1920 a 1948, no auge da utilização de<br />
bondes na cidade. O itinerário ‘descia’ a rua Bourbon atravessando o Bairro Francês<br />
(French Quarter) até a Rua Desejo no bairro Baywater e retornava à Rua Canal (Canal<br />
Street). Este era o itinerário que Blanche fazia na peça: “Eles me disseram pra tomar<br />
um bonde chamado Desejo, depois pegar um chamado C<strong>em</strong>itério, percorrer seis quar-<br />
teirões e saltar na estação Campos Elíseos!”, um itinerário alegórico que se utiliza de<br />
um jogo de palavras com os nomes das ruas de Nova Orleans.
cartazes do<br />
filme <strong>em</strong><br />
diversos<br />
idiomas
um bonde<br />
chamado desejo<br />
o filme<br />
Título original: A streetcar named Desire<br />
Ano/País/Duração: 1951 / EUA / 125min<br />
Direção: Elia Kazan<br />
Produção: Charles K. Feldman<br />
Roteiro: Oscar Saul<br />
Fotografia: Harry Stradling Jr.<br />
Música: Alex North<br />
Elia Kazan que dirigiu a versão cin<strong>em</strong>atográfica <strong>em</strong> 1951, chamou Marlon Brando e<br />
Vivien Leigh para os papéis principais.<br />
O filme (que no Brasil se chamou Uma rua chamada Pecado) conquistou os Oscars de<br />
melhor atriz (Vivien Leigh), melhor ator coadjuvante (Karl Malden), melhor atriz coad-<br />
juvante (Kim Hunter), e direção de arte <strong>em</strong> preto e branco.<br />
Foi também indicado para os prêmios de melhor filme, diretor, ator, roteiro, fotografia,<br />
música, figurino e som.
1947 – 1949<br />
A primeira montag<strong>em</strong> de Um bonde chamado Desejo estreou na Broadway, no teatro<br />
Ethel Barrymore, <strong>em</strong> 3 de dez<strong>em</strong>bro de 1947 e a t<strong>em</strong>porada estendeu-se por 2 anos<br />
encerrando-se <strong>em</strong> 17 de dez<strong>em</strong>bro de 1949. A produção foi dirigida por Elia Kazan e<br />
estrelada por Marlon Brando, Jessica Tandy, Karl Maden e Kim Hunter. A estreia <strong>em</strong> Londres deu-se <strong>em</strong> 1949, com direção de<br />
um bonde<br />
chamado desejo<br />
montagens internacionais<br />
Laurence Olivier e estrelada por Vivien Leigh no papel<br />
de Blanche e Bonar Colleano como Kowalski.
1956<br />
1953<br />
A primeira montag<strong>em</strong><br />
de Um bonde chamado<br />
Desejo com um elenco<br />
negro foi apresentada<br />
pela Summer Theatre Co.<br />
na Lincoln University, <strong>em</strong><br />
Missouri, EUA.<br />
A atriz Tallulah Bankhead, para qu<strong>em</strong> – segundo Tenessee Williams – o papel de<br />
Blanche foi escrito, estreou <strong>em</strong> 1956 no Coconut Grove Playhouse, <strong>em</strong> Miami, sob a<br />
direção de Herbert Machiz.<br />
1973<br />
O primeiro revival na Broadway de Um bonde... aconteceu <strong>em</strong> 1973, no teatro Vivian<br />
Beaumont com um elenco formado por Ros<strong>em</strong>ary Harris, James Farentino e Patricia<br />
Conolly.<br />
1988<br />
Na primavera de 1988, um segundo revival da peça aconteceu no teatro Circle in the<br />
Square estrelada por Aidan Quinn, Blythe Danner e Frances McDormand.<br />
1992<br />
Uma montag<strong>em</strong> muito aclamada estrelada por Alec<br />
Baldwin e Jessica Lange estreou no mesmo teatro que<br />
a produção original de 1947 – o Teatro Ethel Barrymore.<br />
A montag<strong>em</strong> de 92 teve uma recepção tão b<strong>em</strong> positiva<br />
que foi filmada para a televisão.<br />
1997<br />
Em 1997, <strong>em</strong> Nova Orleans, no Pequeno Teatro do Vieux<br />
Carré, foi realizada a montag<strong>em</strong> da 50º aniversário da<br />
peça estrelada por Michael Arata e Shelly Poncy.<br />
2005<br />
A montag<strong>em</strong> de 2005, na Broadway, foi dirigida por<br />
Edward Hall , produzida pela Cia. de Teatro The<br />
Roundabout e estrelada por John Reilly, Amy Ryan e<br />
Natasha Richardson.<br />
2009<br />
Em janeiro de 2009, uma produção afro-americana<br />
estreou na Universidade de Pace, dirigida por Steven<br />
McCasland e estrelada Lisa Lamothe, Stephon O’Neal<br />
Pettway e Jasmine Clayton.
2009<br />
A produção da Cia. de Teatro de Sidney, Australia,<br />
estreou <strong>em</strong> 5 de set<strong>em</strong>bro de 2009 com Cate<br />
Blanchett no papel de Blanche e direção de Liv Ullmann.<br />
Foi co-estrelada por Joel Edgerton, Robin McLeavy e<br />
Tim Richards.<br />
De julho a outubro de 2009, Rachel Weiss e Ruth<br />
Wilson estrelaram uma montag<strong>em</strong> muito b<strong>em</strong> sucedida<br />
de Um bonde... no West End londrino dirigida por Rob<br />
Ashford.
eduardo wotzik<br />
diretor<br />
Patrimônio Cultural da Humanidade, Um bonde chamado Desejo v<strong>em</strong> sendo desvelada<br />
por atores e diretores, artistas do mundo inteiro. Juntar-me à lista desses que traba-<br />
lharão incansavelmente <strong>em</strong> busca de levantar ao espectador cont<strong>em</strong>porâneo suas<br />
dúvidas é motivo de honra.<br />
Um bonde chamado Desejo é das melhores peças que o Teatro pode oferecer àqueles<br />
que o faz<strong>em</strong> e ainda mais ao público tão carente de grandezas que o espelh<strong>em</strong>.<br />
Eu e <strong>Maria</strong> <strong>Padilha</strong> nos conhec<strong>em</strong>os e nos acompanhamos há anos mas nunca traba-<br />
lhamos juntos. Há anos namoramos esse encontro que agora se concretiza. Considero<br />
a mais consistente atriz brasileira e me arrisco a dizer que talvez no mundo não se<br />
encontre atriz e produtora com a categoria e importância de seu currículo. Uma atriz<br />
que já passou por Happy end, Circulo de giz, Antonio e Cleópatra, As you like, O merca-<br />
dor de Veneza, A t<strong>em</strong>pestade, As três irmãs, Lulu, O despertar da primavera, A falecida,<br />
entre tantas outras obras, no Brasil, sabe o que é bom.<br />
E agora – amparados por esses artistas maravilhosos que assinam esse projeto –<br />
vamos adicionar a seu currículo maravilhoso Um bonde chamado Desejo: um Tennes-<br />
see Williams com todo o calor de um subúrbio qualquer onde os homens se espr<strong>em</strong><strong>em</strong>.<br />
De estilo despojado, que prima pela secura dramática,<br />
Eduardo Wotzik é um dos diretores cariocas represen-<br />
tativos a partir dos anos 1990.<br />
Inicia sua formação de ator como integrante do Grupo<br />
Tapa, onde durante dez anos (1979-1989) atuou como<br />
ator, produtor, coordenador e depois diretor.<br />
Atualmente é m<strong>em</strong>bro do Conselho Consultor do Centro<br />
Coreográfico do Rio de Janeiro e do Conselho de Cul-<br />
tura da Casa de Cultura Laura Alvim.<br />
Com histórico respeitado de autores como Sófocles,<br />
Albee, Lorca, Tolstoi, Molière, Clarice Lispector, Nelson<br />
Rodrigues, Maeterlinck, Millor Fernandes, Eurípedes,<br />
Peter Weiss, Noel Coward, Abadie Faria Rosa, entre<br />
outros, Wotzik marcou a cena brasileira com diversas<br />
montagens, a começar por A geração trianon, Bonitinha,<br />
mas ordinária, Um equilíbrio delicado, Sonata Kreutzer,<br />
Tróia, Escola de mulheres, Só in cena. Recent<strong>em</strong>ente,<br />
uma releitura impactante de O interrogatório, uma sur-<br />
preendente encenação que traz uma reciclag<strong>em</strong> à cena<br />
com seu Estilhaços, o belíssimo Breve encontro e, por<br />
último, Édipo rei.
<strong>Maria</strong> <strong>Padilha</strong> começou a carreira <strong>em</strong> 1979, quando juntou-se a um grupo de jovens<br />
amigos, entre eles Paulo Reis e Miguel Falabella, e formaram o grupo Pessoal do Des-<br />
pertar, onde produziram os espetáculos O despertar da primavera, Happy end (1980),<br />
A t<strong>em</strong>pestade (1982) e O círculo de giz caucasiano (1983), último espetáculo do grupo.<br />
Sob a direção de Aderbal Freire-Filho, integrou o elenco de As you like it. Em 1986,<br />
atuou <strong>em</strong> Amor por Anexins, direção de Luis Antônio Corrêa. Em 1987, produziu e<br />
atuou <strong>em</strong> Lúcia McCartney; <strong>em</strong> 1989, realizou Lulu, de Frank Wedekind. Seguiram-se<br />
La Ronde (1991), direção de Ulisses Cruz; No coração do Brasil (1992), texto e direção<br />
de Miguel Falabella; e A Falecida (1994), direção de Gabriel Villela.<br />
Em 1996, atuou <strong>em</strong> O mercador de Veneza, com direção de Amir Haddad. Em 1999,<br />
As três irmãs, com direção de Enrique Diaz. No mesmo ano, assumiu a direção artís-<br />
tica do Teatro Glória. Em 2001, esteve ao lado de Pedro Cardoso <strong>em</strong> Mão na luva, de<br />
Oduvaldo Vianna Filho. Em 2006, subiu aos palcos <strong>em</strong> Antônio e Cleópatra onde, além<br />
de protagonista, também foi a realizadora e idealizadora do projeto. Recent<strong>em</strong>ente,<br />
esteve <strong>em</strong> Cordélia Brasil, de Antônio Bivar e <strong>em</strong> A escola do escândalo, ao lado de<br />
Ney Latorraca, <strong>em</strong> mais uma direção de Miguel Falabella. Em sua carreira teatral,<br />
acumula prêmios Sharp, Shell, SATED e Mamb<strong>em</strong>be.<br />
No cin<strong>em</strong>a, destacou-se, entre outros trabalhos, <strong>em</strong> Sábado (1994), de Ugo Giorgetti,<br />
Os matadores (1997), primeiro longa-metrag<strong>em</strong> de Beto Brant, Saens Peña – estação<br />
final, de Vinícius Reis, e <strong>em</strong> No país do desejo, de Paulo Caldas, que será lançado <strong>em</strong><br />
2013, onde conquistou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cin<strong>em</strong>a do Maranhão.<br />
Na televisão, t<strong>em</strong> se destacado <strong>em</strong> novelas como O dono do mundo, O cravo e a rosa,<br />
Anjo mau e Mulheres Apaixonadas. Atualmente, está na novela Lado a lado. Participou<br />
também de importantes minisséries como Anos rebeldes, Cinquentinha e O quinto dos<br />
infernos.<br />
maria padilha<br />
blanche dubois
Estreou na televisão <strong>em</strong> 1993, com a novela Fera ferida. Em 1995 esteve no elenco<br />
do filme O monge e a filha do carrasco. Nesse mesmo ano, atuou como o antagonista<br />
Juca Cipó do r<strong>em</strong>ake de Irmãos Corag<strong>em</strong>. No ano seguinte, protagonizou Vira-lata ao<br />
lado de Andrea Beltrão, Humberto Martins e Marcello Novaes.<br />
Em 1997 interpretou o bandido Toninho do longa Os matadores. Ainda nesse ano, vi-<br />
veu Léo <strong>em</strong> Por amor, personag<strong>em</strong> de destaque no grande sucesso de Manoel Carlos.<br />
Em 1998 protagonizou a novela Meu b<strong>em</strong> querer.<br />
Em 2000 atuou no filme Woman on top, onde fez par romântico com a atriz espa-<br />
nhola Penélope Cruz. Na TV, viveu o antagonista central de Esplendor. Depois, prota-<br />
gonizou o grande sucesso de Glória Perez, O Clone. Nessa novela, consagrou-se na<br />
teledramaturgia brasileira ao interpretar quatro personagens, destacando diferenças<br />
perceptíveis entre eles com sua interpretação: na primeira fase, os irmãos gêmeos<br />
idênticos Lucas e Diogo, jovens, e na segunda fase, Lucas mais velho e o clone de<br />
Lucas, Léo.<br />
Em 2002 foi pr<strong>em</strong>iado pela sua atuação no filme O hom<strong>em</strong> do ano. Posteriormente,<br />
viveu os protagonistas das novelas Chocolate com pimenta, América e Pé na jaca.<br />
Também esteve presente por três anos consecutivos no especial de fim de ano Os<br />
amadores.<br />
Em 2004 participou do longa internacional Paid. Em 2008 deu vida ao ambicioso vilão<br />
Dodi de A favorita, o que lhe rendeu dois prêmios de melhor ator. Em 2009 esteve <strong>em</strong><br />
cartaz na série policial Força-tarefa, transmitida pela Globo, <strong>em</strong> que viveu o tenente<br />
Wilson. Em 2010 e 2011 interpretou Ariclenes <strong>em</strong> Ti-ti-ti.<br />
Em 2012 atuou na novela Avenida Brasil, onde interpretava um dos protagonistas da<br />
trama, o jogador de futebol Tufão.<br />
murilo benício<br />
stanley kowalsky
orã figueiredo<br />
mitch<br />
Formado <strong>em</strong> 1987 pela Casa das Artes de Laranjeiras, estreou no teatro profissional<br />
com Os melhores anos de nossas vidas, de Domingos de Oliveira. Fez espetáculos<br />
infantis e atuou, <strong>em</strong> 1989, <strong>em</strong> A geração Trianon, de Anamaria Nunes, dirigido por<br />
Eduardo Wotzik. No mesmo ano fez O pássaro azul, de Maurice Maeterlinck, e <strong>em</strong><br />
A mulher carioca aos 22 anos, sob a direção de Aderbal Freire Filho, com qu<strong>em</strong> voltou<br />
a atuar nos espetáculos O tiro que mudou a história (1991), Tiradentes, inconfidência<br />
no Rio (1992), Instruções de uso (1994), e No verão de 1996… (1996).<br />
Em 1994, fez Minha alma é imortal, direção de Jefferson Miranda; Othelo, de William<br />
Shakespeare, dirigido por Marcos Voguel, e As guerreiras do amor, de Domingos de<br />
Oliveira. Atuou <strong>em</strong> A Torre de Babel, de Fernando Arrabal, direção de Gabriel Villela<br />
(1995), e <strong>em</strong> O doente imaginário, de Molière, direção de Moacyr Góes (1996). Em<br />
1997, atuou <strong>em</strong> Divinas palavras, de Ramón Del Valle-Inclán, e <strong>em</strong> O cavalo do cão, de<br />
Clara Góes, ambos dirigidos por Moacyr Góes. No mesmo ano, atuou <strong>em</strong> Uiva e voci-<br />
fera, de Hamilton Vaz Pereira. Em 1998, participou de Omelete, de José Roberto Torero.<br />
Em 1999, atuou com o diretor Moacir Chaves <strong>em</strong> As desgraças de uma criança, de<br />
Martins Pena, e <strong>em</strong> Bugiaria; atuou ainda <strong>em</strong> Bispo Jesus do Rosário - A Via Sacra<br />
dos Contrários, de Clara Góes, com o encenador Moacyr Góes. Em 2000, atuou <strong>em</strong><br />
A megera domada, direção de Mauro Mendonça Filho e, <strong>em</strong> 2001, está <strong>em</strong> Todo<br />
mundo t<strong>em</strong> probl<strong>em</strong>as sexuais, de Domingos de Oliveira e Alberto Goldin. No ano se-<br />
guinte, fez Por mares nunca dantes, de Geraldo Carneiro, novamente <strong>em</strong> parceria com<br />
o diretor Moacir Chaves, e Eu e meu guarda-chuva, de Hugo Possolo e Branco Mello.<br />
Recebeu Prêmio Shell de melhor ator por O que diz Molero (2003), de Aderbal Freire-<br />
Filho. Em 2006, dirigiu Cora Coralina - coração encarnado, eleito pelo jornal O Globo<br />
como um dos dez melhores espetáculos do ano. Atualmente excursiona com o pre-<br />
miado espetáculo Deus da carnificina, dirigido por Emilio de Mello.
Conquistou como bailarina vários prêmios de danças <strong>em</strong><br />
festivais nacionais e internacionais.<br />
Em 1998, formou-se <strong>em</strong> Ciências Sociais pela PUC<br />
do Rio de Janeiro, e fez mestrado <strong>em</strong> Sociologia com<br />
concentração <strong>em</strong> Antropologia pelo programa de pós-<br />
graduação <strong>em</strong> Sociologia e Antropologia do Instituto de<br />
Filosofia e Ciências Socias da Universidade Federal do<br />
Rio de Janeiro.<br />
Integrante do grupo teatral Os Desequilibrados desde<br />
2001, participou dos espetáculos e deu oficinas de tra-<br />
balho corporal no circuito do Palco Giratório.<br />
Na televisão, Letícia tornou-se conhecida do grande pú-<br />
blico ao atuar no seriado Minha nada mole vida. Logo<br />
após, <strong>em</strong>endou vários trabalhos como <strong>em</strong> Beleza pura,<br />
A grande família, Afinal, o que quer<strong>em</strong> as mulheres?,<br />
Força tarefa, Separação?!, Junto & misturado, As brasi-<br />
leiras. Seu papel de maior destaque foi <strong>em</strong> Avenida Brasil.<br />
letícia isnard<br />
stella
o mercador<br />
de veneza<br />
1996<br />
cena dois produções<br />
algumas montagens<br />
cordélia brasil<br />
2008
as três irmãs<br />
1998<br />
antonio e cleópatra<br />
2006
fábrica teatral<br />
algumas produções<br />
V<strong>em</strong> durante anos levando ao público espetáculos de excelente nível cultural. Seus<br />
fundadores, os produtores José Luiz Coutinho e Wagner Pacheco, já produziram<br />
vários espetáculos de sucesso.<br />
Seus últimos trabalhos foram: A loba de Ray Ban, com Christiane Torloni; A escola<br />
do escândalo, sob a direção de Miguel Falabella; Marlene Dietrich sob a direção de<br />
William Pereira, entre outros.<br />
O nome do patrocinador aparecerá apresentando o espetáculo:<br />
_na fachada do teatro;<br />
_<strong>em</strong> fita de áudio antes do início de cada sessão;<br />
_nos convites;<br />
_nos anúncios de jornais;<br />
_no programa do espetáculo;<br />
_<strong>em</strong> display no hal do teatro.<br />
O elenco e o diretor citarão o nome do patrocinador <strong>em</strong> entrevistas<br />
de TV (ao vivo).<br />
O patrocinador terá direito a uma cota de convites para a estreia<br />
e t<strong>em</strong>porada do espetáculo.<br />
O patrocinador terá direito a uma sessão fechada exclusiva do<br />
espetáculo.<br />
contrapartidas<br />
este projeto está aprovado pela<br />
Lei de Incentivo do Governo Federal<br />
- Rouanet