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considerações sobre o carste da região de cordisburgo, minas ...

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cavernas po<strong>de</strong>m ser classifica<strong>da</strong>s em categorias <strong>de</strong> uso <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> seu valor e<br />

importância científica. Assim, po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s cavernas fecha<strong>da</strong>s à visitação,<br />

cavernas <strong>de</strong> referência científica, cavernas <strong>de</strong> acesso limitado, cavernas <strong>de</strong> acesso<br />

espeleológico, cavernas <strong>de</strong> aventura e cavernas <strong>de</strong> acesso público.<br />

Somando-se a esse comportamento, a exploração turística <strong>de</strong>ve sempre buscar<br />

soluções ambientalmente corretas que permitam o uso <strong>da</strong>s cavernas. A introdução <strong>de</strong><br />

programas <strong>de</strong> educação ambiental é importante tanto na conservação <strong>de</strong> cavernas, como<br />

para evitar sua associação às i<strong>de</strong>ias relativas à len<strong>da</strong>s ou mitos negativos.<br />

Em 2005, o Decreto Estadual nº 44120 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005, criou o<br />

Monumento Natural Estadual Peter Lund. Tal Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Conservação (UC) objetiva<br />

proteger e conservar o sítio histórico-científico Gruta <strong>de</strong> Maquiné, sua flora e sua fauna.<br />

Em seu Art. 3º, fica <strong>de</strong>clara<strong>da</strong> como área <strong>de</strong> preservação permanente para proteger os<br />

ecossistemas locais, especialmente a vegetação, a área do entorno do Monumento<br />

Natural Estadual Peter Lund, zona <strong>de</strong> amortecimento a ser <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> pelo Instituto<br />

Estadual <strong>de</strong> Florestas - IEF, quando <strong>da</strong> elaboração do plano <strong>de</strong> manejo <strong>de</strong>sta uni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> conservação do grupo <strong>de</strong> proteção integral.<br />

O Mapa Exploratório <strong>de</strong> Fenômenos Cársticos<br />

Para a elaboração do mapa <strong>de</strong> fenômenos cársticos (Figura 34) foi utilizado um<br />

mosaico georreferenciado <strong>de</strong> imagens em escala 1:25.000 do GoogleEarth. Sobre a<br />

imagem, as feições cársticas mais significativas foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s e digitaliza<strong>da</strong>s com<br />

base nas informações levanta<strong>da</strong>s em trabalhos <strong>de</strong> laboratório e campo.<br />

No mapa <strong>de</strong> fenômenos cársticos, as litologias acima do embasamento granito-<br />

gnaisse são assinala<strong>da</strong>s em cinza no fundo do mapa. O contorno <strong>da</strong>s feições cársticas é<br />

assinalado no mapa em vermelho. Fluxos hídricos superficiais, perenes e temporários<br />

são assinalados em azul, tanto para rios, como para lagoas. Estruturas antrópicas como<br />

açu<strong>de</strong>s e cacimbas também foram assinalados em azul.<br />

Em relação aos fluxos subterrâneos conhecidos ou prováveis, estes são marcados<br />

em ver<strong>de</strong>. Sumidouros e ressurgências foram representados em vermelho e, <strong>de</strong>vido à<br />

escala, apresentam-se como pontos no mapa. Os lineamentos estruturais inferidos são<br />

assinalados em preto, e correspon<strong>de</strong>m às direções SW-NE e SE-NW, correspon<strong>de</strong>ntes a<br />

estrutura <strong>da</strong> Superfície Sul Americana.<br />

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