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considerações sobre o carste da região de cordisburgo, minas ...

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Geomorfologia<br />

A <strong>região</strong> <strong>de</strong> estudo é limita<strong>da</strong> a leste pelo Rio <strong>da</strong>s Velhas e a oeste pelo divisor <strong>de</strong><br />

águas do Rio <strong>da</strong>s Velhas e do Rio Paraopeba. Ao sul, até Sete Lagoas, a <strong>região</strong> é limita<strong>da</strong><br />

por um relevo monoclinal em função <strong>da</strong>s diferentes faces <strong>de</strong> erosão diferencial. Nas<br />

partes mais altas <strong>da</strong> Serra <strong>de</strong> Santa Helena ocorrem mármores, indicativos <strong>de</strong> alto grau<br />

<strong>de</strong> metamorfismo. Ao norte, tem-se o prolongamento <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s cársticas <strong>de</strong><br />

Cordisburgo, com índices altimétricos <strong>de</strong>crescentes.<br />

A geomorfologia do Planalto <strong>de</strong> Cordisburgo inicialmente apresenta três<br />

compartimentos distintos que, do mais elevado ao mais baixo, apresentam maciços<br />

alongados, afloramentos, cavernas, dolinas, lagoas temporárias e poljes.<br />

No geral, <strong>de</strong>vido à litologia e à erosão diferencial, o relevo <strong>da</strong> <strong>região</strong> apresenta-se<br />

na forma <strong>de</strong> colinas suavemente arredon<strong>da</strong><strong>da</strong>s forma<strong>da</strong>s <strong>sobre</strong> as ardósias, folhelhos e<br />

filitos interrompi<strong>da</strong>s por afloramentos calcários (IGA, 1983).<br />

O IGA (1983) i<strong>de</strong>ntificou três compartimentos, ou uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s principais, a partir <strong>da</strong><br />

forma, altitu<strong>de</strong> e <strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. O primeiro compartimento (Figuras 8 e 9), a oeste, <strong>de</strong>staca-<br />

se pela presença dos maciços, ou serras, <strong>de</strong>senvolvidos <strong>sobre</strong> o terreno carbonático.<br />

Correspon<strong>de</strong> ao compartimento mais elevado e <strong>de</strong> maiores índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong> (entre<br />

12 a 45%), on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>stacam as Serras do Barreirão, do Funil, do Maquiné, do Palmital<br />

(ponto mais elevado do município – 1.055 m) e a Serra <strong>da</strong> Onça.<br />

Nos locais on<strong>de</strong> o calcário aflora, predominam as escarpas abruptas e a existência<br />

<strong>de</strong> cavernas com projeção horizontal varia<strong>da</strong>. Entre os afloramentos há predominância<br />

<strong>de</strong> relevo ondulado com ravinamentos acentuados e algumas <strong>de</strong>pressões.<br />

O segundo compartimento (Figura 10) ocorre na <strong>região</strong> leste do município<br />

caracteriza<strong>da</strong> por chapa<strong>da</strong>s tabuliformes com vertentes bastante erodi<strong>da</strong>s pela <strong>de</strong>nsa<br />

drenagem fluvial. Seus topos são geralmente largos e pouco convexos com médias<br />

altimétricas menores que a <strong>região</strong> oeste. As vertentes possuem inclinações baixas;<br />

predominam classes <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong> em torno <strong>de</strong> 0 a 12%. A <strong>região</strong> apresenta a menor<br />

cota altimétrica (580m) próxima à várzea do rio <strong>da</strong>s Velhas (IGA, 1983).<br />

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